sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015




Há poucas horas terminou aquele que foi um dos grandes desafios da época para o Sporting, pois enfrentou aquela que neste momento será uma das melhores equipas presentes na Liga Europa pela força do seu onze titular no qual se encontra um goleador que muito se tem vindo a apreciar e que desde a sua passagem pelo Heerenveen se assume como um ponta-de-lança de referência, Bas Dost, que se revelou decisivo ao apontar os dois golos que separaram as duas equipas nesta eliminatória.

O Wolfsburg torna-se mais perigoso ainda por ter um banco à altura, no qual entre eles se encontra um jovem sobre o qual muito orgulha o facto de ter já concedido uma pequena entrevista ao NOVA ACADEMIA DE TALENTOS e pessoalmente ter sido o primeiro jornalista português a vaticinar-lhe talento e a manter uma conversação numa altura em que tinha apenas 17 anos e ninguém o conhecia, como Maximilian Arnold, que alinhou em ambos os encontros como suplente utilizado.

Sem se poder prever o que se iria passar, muitos vaticinariam que, dado o poderio demonstrado pelo clube alemão, um empate já seria um excelente resultado muito embora significasse a eliminação dos verde-e-brancos, o que acabou mesmo por acontecer com um nulo que o conjunto português procurou evitar mas sempre esbarrando na segurança do Wolfsburg.

Bem resguardado na sua defensiva e ainda melhor defendido com um guarda-redes como Diego Benaglio, o emblema germânico não sofreu um único golo nos dois encontros disputados ante o Sporting. Após o leão, segue-se o Inter no que será um dos encontros-cartaz dos oitavos-de-final da Liga Europa.

Texto: Rafael Batista Reis
Imagem: Cortesia UEFA

Decorreu este fim-de-semana na localidade do Catujal, sita no concelho de Loures, o Torneio José António Marques na modalidade de Ginástica Acrobática, sob a égide da Federação Portuguesa da Ginástica e organizado pelo Acromix Camarate Clube para os mais diversos escalões, prova que ficou marcada pelo domínio colectivo do histórico Ginásio Clube Português, que venceu sete das 17 categorias em competição.

Entre os vencedores, na vertente feminina encontram-se Joana Moreira e Rita Ferreira (Acro Clube da Maia/Pares Juvenis), Beatriz Gomes e Margarida Canavilhas (Ginásio Clube Português/Pares Juniores), Beatriz Ferreira e Catarina Martins (Sociedade Euterpe Alhandrense/Pares Elite Júnior).

No que concerne aos grupos saíram vitoriosas Francisca Almeida, Matilde Moura e Raquel Ferreira (Ginásio Clube Português/Juvenis), Catarina Oliveira, Inês Santos e Maria Manso (Sociedade Euterpe Alhandrense/Juniores), Ana Mendes, Carolina Dias e Michelle Silva (Ginásio Clube Português/Elite Júnior), e ainda Beatriz Gueifão, Margarida Fernandes e Raquel Martins (Ginásio Clube Português/Seniores).

Quanto à secção masculina, esta teve como vencedores Henrique Branco e Tomás Filipe (Grupo Dramático e Sportivo de Cascais/Pares Juvenis),Ivo Gabadinho e Ruben Inácio (Pares Seniores/Gimnofaro Ginásio Clube), Pedro Melo e Rafael Branco (Grupo Dramático e Sportivo de Cascais/Pares Masculinos Elite Sénior).

Dentro dos grupos, perfilam-se como vencedores Henrique Pinheiro, Henrique Silva, João Pereira e Miguel Silva (Acro Clube da Maia/Juvenis), assim como Diogo Rodrigues, Filipe Miranda, Francisco Carrapato e Pedro Costa (Clube Parque das Nações/Elite Sénior).

Por fim, no que diz respeito aos pares mistos, venceram as respectivas categorias Maria Silva e Pedro Malato (Ginásio Clube Português/Pares Juvenis), Beatriz Figueiredo e Bruno Pereira (Ginásio Clube Português/Pares Juniores), Margarida Malato e Tomás Malato (Ginásio Clube Português/Elite Júnior), Beatriz Côdeas e Pedro Calheiros (Académica de Coimbra/Pares Seniores), e finalmente Bruno Tavares e Liana Asseiceiro (Sociedade Euterpe Alhandrense/Pares Elite Sénior).

Texto: Rafael Batista Reis
Imagens: Sérgio Mateus

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015





O Mistério Boubacar

Sobre esta 'febre' sobre Boubacar Djaló e o interesse de uma série de grandes equipas internacionais nos seus serviços, existe um factor que ainda escapa aos especialistas do futebol de formação nacional e que fará com que alguém tenha de reconhecer um erro crasso de julgamento.

Das duas, uma: ou o Sporting, que ainda não ofereceu contrato profissional a uma 'pérola' e corre o risco de perdê-la sem custos, estará a cometer um erro capital, ou em alternativa os ditos interessados estarão a ver virtudes excessivas ao perseguirem um jogador que o leão considera tão banal a ponto de ainda não o ter segurado com um contrato a poucos meses da sua entrada no futebol profissional.

Isto, claro está, a não ser que, à imagem de José Correia, seja o jogador a recusar-se a assinar, o que manifestamente não parece o caso, pois caso contrário teria sido tal como o referido Turbo, impedido de frequentar os trabalhos da equipa até consumar a sua saída.

No que a meu caso pessoal diz respeito, sinto um maior conforto visto que conheço o jogador nas suas épocas passadas e a sua cedência ao Sacavenense na época passada enquanto juvenil e na verdade trata-se de um médio defensivo com potencial que ainda assim não deve ser comparado a qualquer jogador, muito menos a Paul Pogba pela enorme qualidade que possui… e por tratar-se também de um jovem.

De qualquer forma, segundo recentemente se pôde ouvir da boca do próprio jogador, a saída não se encontrará nos seus planos, ainda que cause alguma estranheza o facto de nem sequer ter sido convocado na estreia da equipa perante o Gil Vicente.

No entanto, não deve ser esquecido o facto de ainda se encontrar a cumprir o seu primeiro ano como júnior, pelo que terá ainda muito espaço para melhorar e a isso não será inerente o facto de estar a ser disputado por (pelo menos) três empresários que reclamam ligação exclusiva ao atleta.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015



Para dar início à Fase Final do Nacional de Juniores deu-se imediatamente lugar à primeira surpresa, com o Sporting a ser derrotado em casa no encontro ante o Gil Vicente, que deixou mostras de ter uma excelente geração em mãos e acima de tudo que o apuramento para esta fase não se tratou de obra do acaso.


Nandinho Santos – Treinador do Gil Vicente

Foi um jogo atípico com vento muito forte a prejudicar a qualidade do jogo, na 1ª parte existiu maior domínio nosso a favor do vento com o Sporting a conseguir sair duas, três vezes em transições rápidas e a criar algumas dificuldades, ainda assim a melhor oportunidade foi nossa. Na 2ª parte, contra o vento, entrámos melhor e desperdiçámos uma clara oportunidade com o Jonathan isolado a rematar à figura do guarda-redes mas alguns minutos volvidos essa situação repetiu-se mas ele não desperdiçou.

A partir do golo o Sporting ficou mais intranquilo e apesar do domínio não teve nenhuma oportunidade de golo, foi uma vitória justa da nossa parte, aquela que melhor se adaptou às condições e circunstâncias climatéricas.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015




Claques e gangues, ideias que devem ser separadas

Qualquer apreciador regular de futebol já terá sido convidado por mais do que uma vez para assistir aos encontros de variados clubes junto das claques de cada um, e a resposta mais natural é a de que recuse sempre.

Acéfalos que utilizam tarjas a celebrar a morte de uma pessoa, acéfalos que mandam outras pessoas morrer e acompanhar Eusébio, acéfalos que atiram petardos contra pessoas inocentes, acéfalos que incendeiam estádios e acéfalos que utilizam a imagem de pessoas, incluindo-as até em cânticos de mau gosto, deviam ser banidos de vez do futebol.

Será difícil que a legalização das claques venha a oferecer alguma solução definitiva pelo que defender o oposto, a erradicação das mesmas, sejam elas do FC Porto, Benfica, Sporting ou de qualquer clube distrital a partir do momento em que os seus comportamentos sejam de facto vergonhosos. Este tipo de claque não faz falta nenhuma ao futebol.

Esta será uma temática a discutir visto que existem exemplos contrários, os de claques respeitadoras e que contribuem com bom ambiente nos estádios como as de clubes que militam na Segunda Liga como Beira-Mar, Oriental, Tondela e outros, clubes que em todos os seus jogos em casa se fazem representar e não contribuem para o clima de intimidação .

Deve acreditar-se que estes sejam bons exemplo tal como os restantes adeptos dos clubes que mesmo sendo muito fervorosos no apoio ao clube não extravasam os limites e não deixam de manifestar o seu apreço pela equipa que preferem.

Felizmente para o futebol que dentro de emblemas de menor dimensão os comportamentos diferem em geral dos das claques relativas aos grandes, que são miseráveis a todos os níveis. E assim uma ideia bonita de apoio se estraga por causa desse tipo de energúmenos.

domingo, 22 de fevereiro de 2015





Nacional de Juniores: Benfica 1-1 Nacional

Figura – Alfa Semedo – Benfica

Muito auspiciosa a estreia oficial do jovem médio encarnado recrutado há poucas semanas na Guiné Bissau junto da Academia Fidjus di Bideras, tendo sido em boa hora lançado para incutir maior acutilância ofensiva, criando algumas situações de remate e assegurando a conquista de um ponto nos instantes finais da partida com um cabeceamento bem colocado.

Declarações

João Tralhão – treinador do Benfica

Apesar de a equipa não ter sido feliz no resultado registado ao intervalo por não ter tido critério, nenhum dos jogadores baixou os braços perante as adversidades colocadas por um adversário difícil que em vantagem procurou que não houvesse jogo, cada adversário é livre de empregar a sua estratégia mas foi o que sucedeu, e bateram-se até ao fim do encontro, chegando a um golo que já era merecido pelas oportunidades que antes não concretizámos.

José Pedro Jacinto – treinador do Nacional

Na primeira parte deveríamos estar a ganhar por 2-0 no mínimo face às oportunidades que tivemos isolados perante o guarda-redes adversário. Desta forma teríamos matado o jogo. Na segunda parte tentámos matar o jogo em contra-ataque, mas com o desenrolar do jogo e chegando ao seu término soubemos ficar com a bola em zonas intermédias do terreno mantendo a posse de bola e procurando situações de finalização mais concretas em posse de bola.

O Benfica limitou-se a criar situações de perigo apenas em situações de bola parada. Mostrámos durante todo o jogo porque estamos entre as melhores equipas de Portugal e que temos excelentes executantes que merecem oportunidades noutros patamares assim como um juvenil que joga constantemente nos juniores (NDR: Nuno Alírio) e não tem oportunidade de representar as cores da seleção nacional.

sábado, 21 de fevereiro de 2015




Futebol para homens? Não, para quem sabe

Quanto mais o tempo passa, mais parece de lamentar a gritante falta de qualidade e de isenção dos comentadores televisivos da nossa praça, algo que é sistematicamente visível mas que tem provavelmente vindo a ter o seu expoente máximo na análise aos encontros da Primeira Liga na qual figuram os três grandes.

Há muito que esta tese, infelizmente, deve ser defendida, e será também com pena que se atenta que para já apenas a Sport Tv já o percebeu ao deixar para trás vários analistas com ‘vícios’ e opiniões pouco fundamentadas para passar a juntar duas mulheres ao seu programa 'Resultado Final' - uma vez mais se verifica que nos tempos mais recentes grande parte das conclusões acertadas sobre esses mesmos jogos têm sido tiradas por ‘meninas‘.

O que dizer dessa tendência presente? Apenas que é de saudar, e várias destas especialistas no feminino nem sequer trabalham como jornalistas ou detinham passado enquanto comentadoras desportivas, uma ’lufada de ar fresco’ que não é necessariamente positiva apenas num aspecto - acentua mais ainda a falta de competência de muita gente no masculino que envergonha a nossa TV. Prova de que o análise desportiva não é feita de género, mas sim de competência.



Para seguir - Júnior Ferreira (GD Estoril-Praia)

“Para além da entrega ao treino que o caracteriza, primando pela exigência máxima no que respeita à intensidade imposta a cada exercício, quer sempre sentir que a superação e a gestão de sofrimento, pouco ou nada o incomoda, por ter nascido guarda-redes, atributos que o caracterizam dada a força interior que provém do seu empenho e humildade na vontade de querer melhorar treino após treino, transportando todo o espírito vencedor para o jogo.”

“Tendo sido o primeiro responsável pelo departamento de guarda-redes da AF Lisboa /selecionar guarda-redes, ao longo do centenário, fazia um acompanhamento específico ao jovem Junior Ferreira no CF "Os Belenenses", decidindo convocá-lo para os torneios Lopes da Silva. A partir daí e tendo em conta a conquista do troféu sem golos sofridos, nunca antes alcançado em toda a história da AF Lisboa, continuei a acompanhá-lo na sua evolução como jovem atleta e ser humano.”

“Pelo seu excelente empenho, entrega, competência, determinação e paixão pela posição decidi convidá-lo para participar na Copa Catalunya 2013, em Barcelona, representando uma equipa Americana, PFC Academy, tendo sido nomeado o melhor Guarda-Redes do torneio, trazendo o troféu para casa comigo como treinador de guarda-redes“.

“No seguimento do acompanhamento técnico particular e específico, o Junior F. antes de ser atleta do Estoril Praia, veio a formar-se através da minha metodologia, Flytotheball, através de aulas de treino específico de guarda-redes, criado após ter saído da minha última oportunidade na I Liga.”

Passando a uma análise de atributos de gesto técnico, o experiente treinador de guarda-redes Rui de Paiva descreve que “o Junior F. está trabalhado para ser um GR de antecipação e de decisão, elevada Velocidade de execução/reação de resposta/recuperação posiconal, posicionamentos de antecipação, linguagem corporal posicional, técnica de reposição em volley apurada, adaptará com facilidade a qualquer modelo de jogo de futuro/sistema tático.

"Procura muito bem a referência e os espaços a explorar nos corredores, controlo do jogo em profundidade do adversário, quedas com projeção diagonal apuradas e técnica de corrida orientada apurada,” conclui.

No aspecto psicológico, o técnico avança como principais atributos de Júnior Ferreira “liderança, comunicativo na abordagem ao jogo visto de frente, elevada gestão de fracasso e destemido na abordagem aos cruzamentos.”

O elevado teor de elogios por parte de técnicos anteriores como é este o caso faz cair qualquer possível teoria de diferença de Júnior Ferreira, talentoso guarda-redes de 16 anos, perante quem o comanda como foi o caso de um treinador com o qual se incompatibilizou no Belenenses que curiosamente o utilizava com muita regularidade - uma excepção numa carreira a todos os títulos promissora.

O Restelo foi a ’casa’ do guarda-redes durante três épocas depois de ter deixado o Sporting, o que facilitou a troca de clubes face aos contactos existentes entre as duas equipas, o que fez com que tivessem sido os leões a colocar o atleta directamente em Belém, o que de imediato afastou a possibilidade de haverem outras opções.

Para chamar a atenção do Sporting, Júnior começou a motivar atenções ao dar início ao seu percurso com 9 anos ao serviço do Sacavenenese, sendo que na altura em que se juntou ao Sporting também chegou a treinar no Benfica, o primeiro conjunto a interessar-se pelo seu concurso e a criar essa possibilidade que não chegou a consumar-se pelo facto de o próprio jogador ter na altura preferido o Sporting.

Torna-se curioso perceber que a intenção inicial dos pais de Júnior não passava por inserir o jovem num contexto de alta competição mas sim com o intuito de ‘descarregar baterias‘. No entanto, ao fim de apenas um mês se formação em que jogava como defesa, num torneio acabou por ser chamado à baliza para ‘dar nas vistas’ a ponto de a sua equipa conquistar a prova, o que fez com que passasse a ir a treinar em semanas intercaladas na equipa de competição.

No momento em que passou a jogar oficialmente… nunca mais de lá saiu, exibindo-se numa altura ainda bem precoce como um guarda-redes que chama a atenção principalmente no presente como atenta o facto de um alegado colaborador da Gestifute ter procurado reunir-se com o pai do jogador que recusou ao fim de algumas tentativas.

Espera-se no entanto que Júnior se mantenha cotado e possa estrear-se, quem sabe, em convocatórias para Selecções Nacionais depois de ter feito parte de convocatórias e observações para a Selecção Distrital da AF Lisboa como sub-14 e sub-15, uma possibilidade que não será alheia aos responsáveis pela formação do Estoril, a equipa que representa de momento como titular no escalão de Juvenis A, que planeará segurar o atleta com um contrato de formação já no final da corrente temporada.



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015





Bastam 90 minutos para mudar estados de alma

Encontravam-se em jornada a meio da semana duas equipas com estados de espírito completamente diferentes, sendo que a equipa da casa, o Oriental, iniciava o encontro depois de três encontros consecutivos sem vencer, colocando-se perante um V. Guimarães B em excelente momento e vários resultados gordos a seu favor.

No entanto, bastam 90 minutos para tudo mudar - e foi mesmo o que aconteceu, ainda que tenha pertencido à equipa visitante a primeira ocasião de perigo num livre directo cobrado por Denis aos 6 minutos ao qual o Oriental respondeu com duas tentativas de meia distância e em seguida o golo, criado num passe longo de Hugo Grilo para Saleiro, mais lesto que o marcador Lima Pereira, desmarcando-se em seguida para picar a bola sobre Miguel Silva para abrir o marcador ao minuto 16.

Ao minuto 28 a equipa da casa quase aumentou a vantagem graças a uma inesperada parceria entre Valdo e o forte vento favorável que fez com que o livre cobrado pelo médio orientalista quase surpreendesse o guardião contrário, suscitando ainda algumas celebrações de golo nas bancadas, respondendo o Vitória na jogada seguinte protagonizada por Areias que após colocar-se em excelente posição acabou por desperdiçar a oportunidade ao atirar junto ao poste esquerdo.

Dez minutos volvidos o Oriental voltava à carga, novamente com o vento como aliado de um livre cobrado por Amorim que obrigou Miguel Silva a nova defesa atenta que se repetiria já na segunda parte, desta feita a um pontapé livre apontado por Hugo Grilo aos 51 minutos.

Cinco minutos depois, novamente num lance de bola parada, Tom atirou junto ao poste para nessa altura dar por terminados os lances de real perigo com o jogo a perder qualidade e o Oriental passar a gerir e controlar o ritmo do jogo perante um Vitória sem ideias e apenas capaz de bombear bolas para o ataque sem quaisquer efeitos até aos minutos finais, altura em que Bruno Aguiar poderia ter concretizado o 2-0 não tivesse desperdiçado a ocasião em posição privilegiada. 

Campo Eng. Carlos Salema - Lisboa

ORIENTAL
12- Mota
15- Amorim
4- Yago Fernandez
44- Hugo Grilo
25- João Pedro
7- Tiago Mota ©
2- Tom Tavares
(6- Bruno Aguiar, 71)
10- Valdo
17- Leonel
9- Carlos Saleiro
(8- Pedro Alves, 86)
23- Henrique Gomes
(11 - Evandro Roncatto, 63)
Treinador: João Barbosa
4x3x3

V. GUIMARÃES B
56- Miguel Silva
29- Alvin Arrondel
4- Lima Pereira
35- Denis
5- Luís Rocha
(17- Cláudio, 79)
42- Helinho
(41- Domingo, 59)
58- João Pedro ©
33 - João Vigário
(19- Isaac, 66)
21 - Fábio Vieira
18- Ricardo Gomes
49 - Rui Areias
Treinador: Armando Evangelista
4x2x3x1

Arbitragem: Rui Oliveira (árbitro principal), Carlos Campos e Jorge Silva (árbitros assistentes) - AF Porto
Disciplina: cartão amarelo para Yago Fernandez (5), Valdo (26), Helinho (35), Lima Pereira (51), Rui Areias (51), Fábio Vieira (67) e Leonel (90)
Marcador: Carlos Saleiro (16)

Figura - Hugo Grilo - Oriental

Intratável no centro da defesa na marcação perante os jogadores que surgiram na sua frente, casos de Vieira, Areias e Ricardo, destacou-se ao jogar em antecipação, o que permitiu várias importantes dobras, e foi ainda capaz de criar desequilíbrios ofensivos ao assinar a assistência para o golo e ter ainda obrigado o guardião contrário a uma boa defesa.

Declarações

João Barbosa - treinador do Oriental

Jogo muito equilibrado e justiça foi feita porque tivemos mais eficácia. Quando alteramos os jogadores não temos nenhuma substituição pré-concebida, mas sempre de acordo com o que o jogo nos está a dar, ainda assim penso que correu tudo bem nas alterações que fizemos e quando as faz o treinador quer sempre que assim corram, quem entrou fê-lo bem e para ajudar e percebeu aquilo que a equipa necessitava naquele momento. 

Armando Evangelista - treinador do V. Guimarães B

Foi um jogo contra uma equipa muito complicada que soube aproveitar da melhor forma as dimensões do seu terreno de jogo. Penso que existiram dois factores, o mérito da defesa do Oriental pela sua solidez e uma tarde menos feliz por parte dos nossos jogadores de ataque sendo que o nosso adversário, ganhando vantagem cedo, soube fechar com grande mérito a sua baliza e apesar disso nós conseguimos criar algumas ocasiões.

Texto: Rafael Batista Reis
Imagem: Cortesia Clube Oriental de Lisboa

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015




Benfica apostará nas capacidades de Bruno Gaspar

Após ter participado em 9 jogos, sem ter apontado qualquer golo, Bruno Gaspar via-se aos 18 anos na sua última temporada como júnior obrigado a travar uma época que parecia a bom ritmo ao ter-se lesionado me num encontro frente ao Casa Pia, tendo sido mesmo operado e enfrentado um processo de recuperação que evoluiu favoravelmente para um regresso à competição que decorreu já a meio da época.

A longa paragem numa fase tão importante da sua afirmação causou algum temor de que o atleta pudesse não vingar enquanto profissional, o que felizmente não aconteceu - pôde regressar ao estado de forma que o tem tornado um dos jovens atletas mais elogiados do clube da Luz mesmo não fazendo nesta altura parte do plantel principal.

Bruno Gaspar iniciou a sua carreira nos Canaviais de Évora, clube no qual começou a competir aos 8 anos, seguindo poucos anos depois para o Benfica  num percurso que apenas contou com esses dois clubes até ao momento em que vários emblemas se candidataram ao seu empréstimo neste Verão, já o jogador cumpria a sua segunda época como sénior, acabando por ser o Vitória de Guimarães a ganhar a corrida pelo projecto desportivo que oferecia.

Curiosamente, o jovem atleta chegou a ter em mãos um convite do Sporting antes de rumar aos encarnados. Bruno Miguel Boialvo Gaspar chegou ao Benfica na sua última época como Infantil, mostrando uma versatilidade que ainda hoje o torna um dos elementos de maior futuro no clube encarnado, tendo no seu período no Futebol de 7 jogado como médio direito para passar a actuar em exclusivo como extremo.

Passou apenas como Iniciado A a desempenhar também posições de lateral, tendo mesmo jogado como defesa esquerdo, lugar que continua a desempenhar com sucesso na actualidade embora não seja a sua posição primordial.

Na sua época de Juvenil B o jogador passou novamente a jogar como extremo e até como ponta-de-lança em algumas ocasiões depois de uma época antes ter competido como lateral direito toda a época, o que não sucedeu como Juvenil A, ano no qual jogou como extremo e médio interior, tendo nos Juniores passado novamente, e em definitivo, para a lateral direita, o posto no qual acabou por se fixar como profissional.

Lateral tem sido alvo de vários convites nas últimas épocas que não passaram de meras possibilidades, exceptuando o V. Guimarães

Essa será claramente a sua posição preferencial neste momento, e como lateral teve bem mais próxima uma transição de sucesso para o futebol sénior depois de já ter somado muitos encontros oficiais nos escalões de formação benfiquistas desde o seu primeiro ano como Iniciado, o que lhe valeu um acordo profissional registado na sua primeira época como júnior.

Nessa altura o lateral recebeu vários convites, tendo decorrido algumas conversas, embora não tenham passado de meras possibilidades. Em completo acordo com o seu agente, Bruno Gaspar preferiu manter-se no clube da águia, que o levou pela sua regularidade a estrear-se pela Selecção Nacional sub-19, pela qual continuou a jogar até final da sua última época como júnior antes de integrar o futebol sénior num destino que se previa que fosse a equipa B dos encarnados.

Foi mesmo a disputar a Segunda Liga que tal veio mesmo a suceder numa época na qual até jogou em grande parte adaptado, o que nem assim evitou que conquistasse interessados como o Vitória, que o levou a estrear-se na Primeira Liga, a conquistar um lugar de destaque na equipa titular e até nas contas da Selecção Nacional sub-21 para o Europeu da categoria.

A afirmação de Bruno Gaspar leva a que o clube da Cidade Berço deseje prolongar o empréstimo por mais uma época sem no entanto estar certo do sucesso nos seus intentos, pois Jorge Jesus poderá vir a equacionar incluí-lo nas contas do Benfica 2015/2016, fazendo assim concorrência a Maxi Pereira, até porque Sílvio se encontra apenas cedido e Loris Benito deverá partir, por empréstimo ou mesmo a título definitivo no final da época.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015



Euro e Mundial, o que fazer?

Há competições nas quais as diferenças são sempre evidentes e por isso haverá pouco a fazer, mas devemos evitar que a 'décalage' aumente ainda mais sob pena de a competição perder alguma 'piada'.

Esse deverá ser o caso das principais competições internacionais como o serão certamente os Europeus e Mundiais, que se encontrarão acima de qualquer outra competição continental de selecções em termos mediáticos, competitivos e acima de tudo financeiros, pelo que deverão manter-se o mais apelativas possível sob todos os sentidos. Analisemos então os dois casos em separado:

No caso do Campeonato Europeu está neste momento a incorrer-se num enorme risco - para agradar a ‘gregos e troianos’, a UEFA poderá vir a cometer um grande erro desportivo que será visível no próximo ano, altura em que a prova chegará à sua Fase Final, ao promover o aumento da participação de equipas no certame, sendo que algumas não reunirão as condições exigidas para disputar uma competição de tamanhos pergaminhos.

Apenas os recém-chegados e a sua possível competitividade poderão ajudar a UEFA a justificar a aposta… Mais: ao aumentar-se o número de participantes de 16 para 24, a qualificação para a prova tornou-se entediante, visto que as grandes selecções não são agora obrigadas a dar o melhor de si para conseguir o apuramento em virtude de os dois primeiros postos garantirem o apuramento directo, e no caso de tal não ser possível ainda existe o recurso ao play-off.

Assim sendo, as hipóteses de existir uma surpresa são remotas e quase metade das equipas que disputam a qualificação asseguram o apuramento, o que desportivamente parece demasiado. Quanto ao Mundial, este tem apresentado um modelo sobre o qual não se têm discutido mudanças - e ainda bem, pois parece ter a dimensão indicada, com 32 participantes que agregam representantes de todos os continentes com excepção da Oceânia.

Em virtude da falta de competitividade nessa região do globo, o vencedor dessa Confederação é obrigado a disputar um play-off de apuramento, o que se por um lado dificulta sobremaneira as suas possibilidades de fazer parte de um Mundial, por outro lado certifica a sua qualidade em caso de apuramento.

Quanto à distribuição das equipas por continente, parece ajustada e como tal espera-se que a FIFA não ceda à pressão dos países compostos por ’petrodólares’ que para já se apresentam pouco representados na prova - para já o ‘cliente’ mais habitual é o Irão. Bastará já ter a certeza de que o Qatar se apurará em 2022 sem nunca antes se ter apurado para uma competição do género…  

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015




Existem hoje em dia no Estoril vários jovens talentos que dispõem de todas as condições para se tornar a próxima ‘pérola’ a ser revelada por um clube que nas últimas épocas tem sempre lançado algum jogador para patamares superiores, sabendo-se que dos estorilistas para o Sporting ou Benfica têm sido vários os valores a serem revelados.

Entre eles encontram-se Leocísio Sami, ligado ao FC Porto e actualmente emprestado ao Vitória de Guimarães, Danilo Pereira e Bernardo Lopes, ambos a alinhar no Marítimo, o primeiro como figura da primeira equipa e o segundo na equipa B, Tiago Ilori, que se encontra cedido pelo Liverpool ao Bordeaux, ou Domingos Duarte, do Sporting B.

Ainda em idade de formação existe Pedro Empis, júnior do Sporting com quem alguns dos jovens da formação do clube da Linha ainda partilharam o balneário. Todos eles estrelas emergentes do futebol nacional - quem será o próximo na ‘forja’?

domingo, 15 de fevereiro de 2015




Diferença vale liderança

Tida como uma das mais interessantes Séries de Manutenção do Campeonato Nacional de Seniores, a Série G, pelo menos a avaliar pela sua primeira jornada, não parece desapontar quem a acompanha, tendo com apenas um dia de intervalo já alternado a sua posição de líder.

Após Loures e Atlético da Malveira terem vencido os respectivos encontros e ascendido à liderança, o também vizinho Sacavenense também não enjeitou a possibilidade de atingir esse posto ao vencer em casa o aflito Pinhalnovense por 3-1, resultado que permite não só alcançar os acima referidos adversários na liderança como inclusivamente ultrapassá-los por um golo, o que permite ao conjunto de Sacavém a actual liderança da prova.

SACAVENENSE
Pedro Cunha
Hailong Li
Diogo Oliveira
Diogo Duque ©
Beto Baptista
Luís Vaz
Daniel Gregg
Ivo Miranda
(N’Dame Djaura, 81)
Adilson Cabral
(Joel Neves, 74)
Cláudio
Fábio Horta
(Pedro Augusto, int.)
Treinador: Luís Silva

PINHALNOVENSE
Tiago Jorge
Allan Pilar
Bruno Lourenço
Fábio Pala
João Oliveira
Jorge Peixoto ©
Peixinho
Bruno Severino
(José Pratas, 90)
Mohcine Hassan
Gonçalo Silva
(Bryan, 74)
Márcio Dieb
(João Correia, 60)
Treinador: Luís Sousa

Arbitragem: Paulo Terras – Leiria
Disciplina: Luís Vaz (30 e 68), Diogo Duque (77); João Oliveira (30) e Mohcine Hassan (78)
Marcadores: Mohcine Hassan (16); Daniel Gregg (22), Pedro Augusto (46) e Joel Neves (90+1)

sábado, 14 de fevereiro de 2015





Loures lidera à condição

Em partida antecipada da Série G de Manutenção do Campeonato Nacional de Seniores devido à falta de condições logísticas para que se pudesse realizar no dia de hoje devido à celebração do Carnaval em Loures, a equipa da casa recebeu e venceu o União de Montemor por 1-0 graças a um golo apontado aos 68 minutos por Tiago Santos, a melhor unidade em campo não só pelo golo que apontou mas também pelas sucessivas arrancadas pela direita e eixo do ataque.

Graças a um triunfo que justificou em pleno, o Loures ascendeu, ainda que de forma provisória, à liderança da Série, um feito que causou enorme satisfação ao técnico da equipa visitada, Tuck, que considera que “a equipa fez jus aos três pontos conquistados contra uma equipa muito boa e também muito organizada,” acrescentando que a actual posição de líder se deve “aos jogadores e à sua atitude, clarividência e qualidade de jogo.”

“Tiveram uma ambição enorme, um desempenho brutal e um empenho inexcedível e naturalmente com a intensidade conseguiram ‘desmontar’ uma equipa que tentou causar muitos problemas do primeiro ao último minuto. Merecem inteiramente,” concluiu o treinador do Loures.

Por seu turno, o timoneiro da U. Montemor, Paulo Martins, lamentou “a falta de eficácia embora soubéssemos das dificuldades que iríamos encontrar aqui num campo difícil,” perdendo assim a oportunidade de se isolar no comando da Série G ainda que numa situação possivelmente provisória.

Campeonato Nacional de Seniores - Fase de Manutenção - Série G - 1ª Jornada
Loures 1-0 U. Montemor

Campo José da Silva Faria - Loures
14 de Fevereiro de 2015
15h

LOURES
25- Hugo Cardoso
24- Gonçalo Costa
18- Yannick
2- Vasco Coelho
20- Vítor
19- Saavedra
(13- David Sousa, 87)
27- Pedro Caipiro ©
11 - Mauro Santos
7- Guti
(8- Igor Sani, 70)
23- Tiago Santos
22 - Janu
(21- Marco Neves, 78)
Suplentes não Utilizados: 1- Sandro Gomes, 6- Jade, 15- Kiko e 17- André Oliveira
Treinador: Tuck

U.MONTEMOR
1- Elói Silva
2- Ru Bento
(22 - Bruno Gambóias, 75)
21 - Ricardo Ramos
4- Juliano
55- João Monteiro ©
8- Rui Pereira
(6- Samiro Soares, 87)
24- Valdo Veiga
9- Carlos André
27- Ricardo Viegas
(20 - Bruno Mendes, 71)
14- João Jesus
7- Jair Leal
Suplente não Utilizado: 12- Prates
Treinador: Paulo Martins

Arbitragem: Sebastien van Braekel - Leiria
Disciplina: Juliano (32), Saavedra (65), Carlos André (71), Bruno Mendes (84) e Hugo Cardoso (94)
Marcador: Tiago Santos (68)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015




Não se sabe, dada a dificuldade dessa façanha, se Jorginho poderá um dia conquistar o seu espaço na equipa principal do Benfica, mas no essencial possui potencial para almejar essa complicada meta. Aliás, essa pretensão é facilmente perceptível pelo facto de ainda em idade juvenil ter já tido a oportunidade de alinhar pela equipa de Juniores, o que atesta a sua qualidade sabendo-se da qualidade e potencial desta geração sub-19.

Ricardo Jorge Araújo, mais conhecido por Jorginho, alinha em qualquer posição no ataque, desde as alas esquerda e direita e especialmente no eixo enquanto ponta-de-lança, segundo avançado (algo que raramente acontece em função de o 4x3x3 ser o esquema habitualmente utilizado na formação benfiquista) ou até como médio criativo possui o instinto goleador.

Deve ainda acrescentar-se a inteligência na movimentação que torna possível a acima referida versatilidade que o torna digno de ainda maior realce seja no Benfica como é esperado ou em qualquer outro ambiente no qual possa vir a jogar num futuro mais ou menos distante.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015


Lanças em África - nº3

Jovem já em idade sénior, de Kofi Yeboah pode assinalar-se a sua pouco impressionante estrutura física mas compensada com muita agilidade e acima de tudo o seu dotado pé direito, alinhando como médio defensivo mas sendo também adaptável à lateral direita, entre outras posições, o que atesta a sua versatilidade - jogador inteligente, com grande visão de jogo e leitura táctica.

Chamado pela primeira vez à selecção do Gana sub-20 em Junho, conquistando de imediato um lugar como titular, o defensor ajudou a apurar a sua equipa para a Fase Final da CAN sub-20, que se disputará em Março.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015



Gilson para trazer golos

Apurado para a Fase de Subida do CNS, o Casa Pia operou uma série de alterações no seu plantel com várias saídas e entradas, tendo a mais recente aquisição chegado para o ataque com Gilson Varela da Costa, cabo-verdiano de 24 anos capaz de actuar tanto no eixo como nas alas e que vinha sendo uma das sensações da prova com seis golos apontados ao serviço da U. Montemor.

Face à qualidade reconhecida ao jogador pelos responsáveis do Casa Pia, Gilson Varela deverá constituir opção de imediato pelo que se prevê que possa entrar directamente para a equipa titular na estreia da equipa de Pina Manique na Fase decisiva que passará pela recepção ao Louletano. 



Início oficial do sonho de Odegaard

Confesso que o meu maior receio quanto à evolução de Martin Odegaard nem sequer se encontra tanto na pressão desportiva que o rodeia - basta reparar que o jovem jogador compete há algum tempo num ambiente de I Liga muito embora seja na Noruega, e na pouco mediática Tippe Ligaen ao serviço do modesto Stromsgodset, convenhamos, e ainda em idade juvenil é já internacional sub-21 pelo seu país e no Verão se estreou mesmo como internacional A apenas com 15 anos..

Ao ter escolhido entre as dezenas de propostas que certamente tinha em carteira, Odegaard optou pelo Real Madrid, que em muito boa hora planeou para o prodigioso atleta que ele pudesse ficar num ambiente de desenvolvimento ao invés de um empréstimo que o obrigaria a nova adaptação de realidades e um acompanhamento mais distante por muito bom que o clube escolhido pudesse ser e por muito próximas e dedicadas que fossem as observações.

Imediato do jovem norueguês poderia até passar pelos Juniores para competir na Youth League

Como tal, é de saudar a sua integração na segunda equipa ’merengue’, o Real Madrid Casstilla, equipa pela qual já efectuou a sua estreia frente ao Athletic de Bilbao B e na qual terá todo o espaço para aprender, errar como será natural num jovem da sua tenra idade, e desenvolver-se num espírito profissionalizado como o que encontra na II Divisão B espanhola.

De qualquer forma, e para que não perca o ’tacto’ aos grandes palcos, seria importante que continuasse a disputar os grandes torneios, pelo que não seria de descurar a sua integração nos Juniores para por exemplo disputar a UEFA Youth League, apesar de há muito alinhar entre profissionais e auferir um salário já ao alcance de poucos.

Para que se tenha uma ideia, o vencimento da coqueluche norueguesa é superior ao que é praticado com os seus companheiros de equipa B do Real quando apenas contabiliza… 16 anos. Caso a tal estreia na Liga dos Campeões para Juniores venha a acontecer, Odegaard terá o seu baptismo já na terça-feira de Carnaval frente ao português FC Porto.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015




Lamela português é guarda-redes

O extraordinário golo de letra apontado por Erik Lamela ao serviço do Tottenham tem corrido Mundo, e dias depois de ter sido apontado já conhecia seguidores, um deles português e bastante improvável especialmente pelo facto de este actuar como… guarda-redes.

O autor da proeza foi o jovem Rui Nibra, de 20 anos, que compete no Benfica de Macau há cerca de um ano, espaço temporal no qual conquistou todos os títulos possíveis nessa região autónoma chinesa tão ligada a Portugal.

Há algumas semanas, sem que ninguém o esperasse, o guardião português foi a figura da final da Bolinha, campeonato nacional de fim de Verão em Futebol de Sete que antecede a Liga profissional de Macau em futebol de onze, que se iniciou este mês, ao decidir a final disputada ante o Monte Carlo, “uma das melhores equipas de Macau” como reforça o próprio guardião em conversa com o NOVA ACADEMIA DE TALENTOS.

Este foi um adversário que a título de curiosidade o Benfica de Macau voltou a derrotar há dias pela Liga em futebol de onze… e novamente com Nibra em grande destaque. Quanto ao encontro que lançou o guarda-redes português para as luzes da fama, começou por ser complicado, recorda Nibra, “porque um dos jogadores da nossa equipa foi expulso.”

Ainda assim, o Benfica resistiu e o jogo terminou empatado a zero, seguindo para o desempate por grandes penalidades no qual o guarda-redes defendeu dois pontapés e ainda converteu um dos remates com um pontapé de letra que surpreendeu todos os presentes. Em relação a esse momento, Rui Nibra explicou que “se falhasse a minha equipa perdia, consegui empatar e a seguir defendi e o meu colega de equipa foi marcar a seguir e assim acabou com o jogo.”

“Defendi o primeiro, a seguir falhámos, eles mandaram para fora, nós falhámos outra vez, eles marcaram, eu marquei, a seguir defendi, marcámos e acabou, 2-1,” relatou o guarda-redes que espera “continuar a trabalhar para ter uma oportunidade num clube nas Ligas profissionais” em Portugal, “foi por isso que vim para a Ásia, vim atrás de um sonho porque em Portugal neste momento as coisas estão difíceis.”


Mais do que isso, contribuir para o título do Benfica de Macau, o feito de Nibra abrilhantou mais uma conquista pessoal para o atleta e colectiva para o Benfica macaense que tem monopolizado os títulos na região. Sobre esse sucesso, Rui Nibra destaca que “assim consegui ganhar tudo o que havia em Macau, tudo na I Liga, o Campeonato de 11, a Taça, melnor guarda-redes do Campeonato e a Bolinha, que é o Campeonato de Futebol de 7 ”

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015




Ewerton… para quê?

Foi decorrendo até aos últimos dias da reabertura do mercado uma passagem tranquila pelo Sporting por essa fase, no cumprimento do que havia sido prometido por Bruno de Carvalho que ainda antes de estabelecer o blackout que terminou este fim-de-semana anunciou que os reforços de Inverno dos leões seriam os jogadores menos utilizados e os jovens a evoluir na equipa B.

Foi por isso com surpresa que de repente foi anunciado o empréstimo de Ewerton, mesmo com a concordância geral de que os leões necessitavam de um defesa central, ainda antes da saída de Maurício mas ainda mais depois da saída do brasileiro, e a surpresa aumenta de tom quando se observa a sua carreira nos últimos anos - suplente no falido Anzhi na obscura II Liga da Rússia.

Sporting possui vários centrais de nível semelhante no seu plantel, equipa B e emprestados

Atendendo aos números de Ewerton no Leste europeu, parece notório que pouco acrescenta em relação a um sector que é composto pelas esperanças portuguesas Tobias Figueiredo e Paulo Oliveira, os dois habituais titulares, e as alternativas Mouhamadou-Naby Sarr e Rami Rabia, dois jovens provenientes de ambientes bem diferentes, e até os habituais centrais da equipa B, Nuno Reis e Sambinha. Há ainda o emprestado Ruben Semedo.

Sendo certo que para além de Tobias e Oliveira nenhum dos citados nomes possui ainda capacidade para jogar num clube da exigência do Sporting (Rabia, Sarr e Nuno Reis teriam a ganhar se eventualmente alinhasse num clube a competir na Primeira Liga, Sambinha e Ruben Semedo necessitarão talvez de mais tempo na equipa B), é certo que Ewerton… também não.

Mais estranho ainda será constatar que o atleta chega a Alvalade a recuperar de lesão que, para cúmulo, é prolongada e demorará a tratar. Ainda mais grave - tudo indica que este empréstimo, à imagem do negócio de Maurício, será apenas um pró-forma que antecede uma contratação definitiva de um jogador que não terá sequer a oportunidade de se testar. Qual será então a dupla de centrais sportinguista na próxima época?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015



Terminou como começou a participação de Portugal na Copa Atlântico em sub-18 - com uma derrota. Depois de uma derrota inaugural e uma reabilitação frente à Costa Rica, a Selecção Nacional voltou a soçobrar, desta feita perante a sua vizinha Espanha - composta por vários futebolistas de enorme talento, grande parte deles muito perto do patamar do profissionalismo em clubes de nomeada de La Liga.

Portugal não foi conseguido resistir ao poderio da jovem ’armada espanhola’ apesar de até ter entrado a vencer logo ao primeiro minuto com um tento do benfiquista João Carvalho uma vez que a equipa espanhola conseguiu ainda apontar três golos e ganhar com naturalidade.


Copa Atlântico - 3ª Jornada
Local: Estadio Municipal Alfonso Silva - Las Palmas (Espanha)

PORTUGAL
Paulo Pinho
Fernando Fonseca
Denis Martins
Francisco Ferreira (C)
Yuri Ribeiro
Kiko Rodrigues
João Carvalho
(Vítor Emanuel, 77)
João Cardoso
Luis Mata
(Aurélio Buta, 53),
André Ribeiro
(Esmiraldo Silva, 64)
Diogo Gonçalves.
Treinador: Emílio Peixe

ESPANHA:
Unai Mendibil
David Carmona
Toni Latorre
Luis Muñoz
Xiker Ozerinjauregi,
Simón
Aleix (c),
Quique
Sebas
Pape Diop
Sergio Rodríguez
Treinador: Luis De La Fuente.

Disciplina: cartão amarelo a João Carvalho (31).
Marcadores: João Carvalho (1); Simón (26), Aleix (71) e Toni Latorre (80)





Quem tem assistido aos jogos desta edição da CAN compreenderá o porquê de tanta gente apreciar a competição, tendo para já entre as dezenas de jogos disputados ficado a clara convicção de que quase todos foram muito competitivos e denota-se o trabalho do futebol europeu no futebol destes jogadores africanos e em cada um dos quatro grupos que se disputaram sendo que no Grupo A se defrontaram Gabão, Guiné Equatorial, Congo e Burkina Faso, equipas muito similares.

À primeira vista, a equipa da casa, Guiné Equatorial e Congo, seriam as menos favoritas a passar; no entanto, foram mesmo estas as apuradas, sendo que os primeiros ainda se encontram em prova, tendo marcada presença nas meias-finais após um apuramento muito polémico e colectivamente imerecido.

Passando ao agrupamento B, Cabo Verde e Tunísia pareciam as equipas mais equilibradas mas ainda assim os Tubarões Azuis desiludiram em contraste com a RD Congo, uma das surpresas da competição que acabou por retirar aos cabo-verdianos a vaga de apuramento para os quartos-de-final, fase que ultrapassaram mesmo com sucesso.

Já no C tudo poderia acontecer com Argélia, Senegal, Gana, onde André Ayew se encontra em grande forma, e África do Sul, que tem vários jovens que prometem bastante. Apesar de as previsões se terem confirmado e os Bafana Bafana terem mesmo apresentado várias promessas como Mandla Masango, que apontou um golo de antologia contra o favorito Gana, acabaram mesmo por ser argelinos e ganeses os apurados.

Deste grupo saíram dois candidatos fortíssimos ao título embora apenas o Gana esteja ainda em competição, tendo ultrapassado a Guiné-Equatorial para se apurar para a final num encontro que teve de tudo, incluindo cenas dramáticas e lamentáveis.

Por fim no agrupamento D apesar do equilíbrio, pela História que possui a Costa do Marfim, com jogadores como Yaya Touré e Gervinho (que depois da expulsão mais infantil da sua carreira compensou o erro com um regresso imponente à competição) tinha a obrigação de se apurar no seu grupo.

Esse foi um feito que os Elefantes conseguiram com sucesso, logrando atingir a final, onde a espera o Gana. Aguarda-se um enorme jogo de futebol dominado pelos craques que jogam na Europa, com favoritismo repartido entre um Gana eficaz no ataque e uma Costa do Marfim de processos de jogo extremamente bem assimilados.   

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015



Benito sob constante reserva

Contratado pelo Benfica no início da época, Loris Benito começou por aproveitar a inexistência de qualquer outro elemento que consigo pudesse concorrer por um lugar como lateral esquerdo na equipa encarnada, pelo que foi o escolhido para a função durante toda a pré-temporada.

No entanto, ainda antes do mercado de transferências tudo mudou para o jovem esquerdino suíço contratado ao Zurich e uma das grandes esperanças do seu país, tendo já feito parte de convocatórias para a selecção principal da Suíça, prevendo-se que venha a tornar-se o principal concorrente de Ricardo Rodriguez, um jogador que ainda assim se encontra um patamar acima em termos competitivos e que curiosamente estará em Portugal em breve para defrontar o Sporting.

Embora Benito actue em Portugal, será claramente mais expectável que Rodriguez venha a defrontar os leões antes do seu compatriota do Benfica uma vez que têm sido raras as aparições na Primeira Liga embora seja sabido que se trata de um futebolista do agrado de Jorge Jesus pelo seu posicionamento e polivalência pois embora milite preferencialmente como lateral esquerdo Benito reúne também capacidades para jogar no lado contrário e até como central.

Ainda assim, nem sequer a polivalência tem valido ao suíço visto que no plantel do Benfica… praticamente todos os laterais reúnem essas características, desde André Almeida e Sílvio e até ao titularíssimo Maxi Pereira, sobrando apenas Eliseu como o único lateral incapaz de jogar também no flanco contrário, o que faz com que Loris Benito não passe deste momento da quarta opção para a ala esquerda defensiva dos encarnados.

Curiosamente, as suas hipóteses têm vindo a aumentar na posição de defesa central, na qual as alternativas à habitual dupla formada por Luisão e Jardel, Lisandro Lopez e César, nem sempre têm estado à disposição do treinador, o que tem tornado o jovem suíço uma importante reserva para esse posto em particular.

Apesar das dificuldades em obter o seu lugar na equipa do Benfica, não é crível que Benito venha a sair muito embora seja neste momento pretendido pelo Dínamo de Zagreb em função de provir de uma das poucas nações que ainda mantêm o seu mercado aberto, uma vez que se trata de uma aposta de futuro que levou a uma disputa com os ingleses do Tottenham pelo seu concurso e ainda possui uma oportunidade de competir ao mais alto nível.

Com a continuidade das águias na Taça da Liga, Loris Benito poderá ter nesta competição a sua oportunidade para chegar à equipa titular, resguardando os titulares Eliseu e Maxi Pereira e até o habitualmente utilizado André Almeida, tendo acesso juntamente com Sílvio ao que poderá ser uma rara ‘montra’.

Depois, e novamente pela sua polivalência, deverá estar entre os habituais 18 para cada jogo, inclusivamente o próximo ante o Sporting. Quem sabe se não será uma improvável hora para Benito aparecer?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015




Tanaka desaparece no derby?

Mais do que a sensação do início da época pelo facto de provir do mercado asiático e tentar ser o primeiro futebolista oriundo do Japão a conseguir seguir um caminho promissor no Sporting, Junya Tanaka tem nas últimas semanas que justificou a sua contratação e que se trata de uma opção a ter em conta.

Embora tenham sido raras as oportunidades como titular, Tanaka demonstrou uma grande personalidade para um jogador que vive a sua primeira estada fora do seu país, neste caso particular numa nação bastante distante e com um clima futebolístico completamente diferente em relação ao que estava habituado.

Tanaka não fez por menos: passou num ápice de uma terceira opção pouco ou nada experimentada, sem qualquer ritmo de jogo pois nem sequer beneficiou de rodagem na equipa B, a opção regular por necessidade face à ausência de Islam Slimani.

Ao invés de acusar a pressão, o japonês que deu início à sua carreira com um estatuto especial de futebolista/estudante face não só à sua juventude como ao facto de no momento se encontrar a terminar a sua licenciatura na Juntendo University na sua primeira temporada na J-League, a principal Liga do país, desde logo aproveitou para não deixar os seus créditos por mãos (pés) alheios ao oferecer a vitória sobre o Sporting de Braga pela Primeira Liga.

Desde então que o único licenciado a actuar no plantel do Sporting continuou a mostrar serviço, estando directamente ligado aos golos apontados pela equipa nos jogos seguintes através de golos e assistências, oferecendo não só a melhor alternativa como também folga e até algum afastamento de pressão para com o titular na sua posição, Fredy Montero.

No entanto, com Slimani de regresso e com o importante derby frente ao Benfica pela frente, restará saber se a deslocação ao terreno do Arouca não poderá mesmo ter sido a última oportunidade para Tanaka nos próximos tempos pois será de prever que voltará a ‘cair’ para o estatuto de terceira opção. Para já, o asiático terá de esperar para ver, e continuar a trabalhar com afinco.





domingo, 1 de fevereiro de 2015




Lanças em África - nº2 - Patson Daka - Zâmbia

Patson Daka, ainda juvenil, alimenta grandes esperanças na Zâmbia, país pelo qual não teme a concorrência que terá pela frente na CAN realizada pela CAF em sub-17 e na qual esse seleccionado estará presente liderado por Daka como ponta-de-lança, tendo o jovem já afirmado que se encontra pronto para qualquer rival que venha a ter pela frente na prova que se realizará no Niger já neste mês de Fevereiro.

Nessa altura, Patson Daka espera dar continuidade à sua ambição depois de ter adiantado que"não tememos qualquer equipa e estamos à espera do sorteio,” em declarações ao ‘Zambia Daily Mail’, depois de ter cumprido testes no Derby County, que compete no Championship, o segundo escalão de Inglaterra, e no Stoke City da Premier League, já em Dezembro último.

Ainda assim, acredita-se que um tipo de futebol como o de Portugal e a competitividade da Primeira Liga seriam o mais indicado para o jovem atacante. Como tal, espera-se que o seu percurso de evolução possa seguir no nosso País, até porque em Inglaterra não seria sequer possível garantir ao jogador uma licença de trabalho.

Como tal, se eventualmente fosse contratado por um clube inglês teria necessariamente de ser emprestado durante os próximos três anos para que cumpra os requisitos da Lei inglesa, um cenário que Daka pretende evitar.

O atacante detém já uma muito boa imagem internacional por jogar já na primeira equipa do Nchanga Rangers da Premier League da Zâmbia, onde revela a sua boa estatura e potente pé direito que se destacam entre os atributos de um ponta-de-lança moderno, veloz e composto fisicamente e forte no jogo aéreo, o que lhe permitiu apontar golos em todos os escalões jovens e tornar-se no capitão da sua selecção ao nível sub-17.