INTERMEDIÁRIA DO
CAMPEÃO PROMETE ESTABILIDADE
Mesmo com a saída de
João Moutinho, o meio-campo do FC Porto parece completamente fechado
Ainda no decorrer de uma temporada na qual conseguiu resgatar num ‘sprint final’ o título de campeão nacional ao seu arqui-rival Benfica, já o FC Porto resolvia problemas e preparava um sector nevrálgico para o seu futebol, o seu meio-campo.
Ainda no decorrer de uma temporada na qual conseguiu resgatar num ‘sprint final’ o título de campeão nacional ao seu arqui-rival Benfica, já o FC Porto resolvia problemas e preparava um sector nevrálgico para o seu futebol, o seu meio-campo.
Pouco espectacular mas muito resiliente e incisivo, o meio-campo do FC Porto continua a imperar a sua lei, o que faz com que os dragões tenham chegado ao tricampeonato, partindo agora para o desafio do tetra com o desafio extra de não contar com uma das pedras basilares da equipa, o internacional português João Moutinho.
Principal novidade na intermediária será a chegada de Diego Reyes
No entanto, ainda antes de se ter confirmado a saída do centrocampista luso tudo se preparava para colmatar essa vaga, podendo agora perceber-se pelo ‘diagrama’ da equipa que em termos defensivos se dependia do seu Polvo, Fernando, agora dependerá ainda mais uma vez que não beneficiará do apoio de Moutinho. Por outro lado, o brasileiro finalmente recebeu um concorrente para o seu lugar, ao invés da temporada que recentemente findou.
Sempre que Fernando não estava disponível, os dragões recorriam ao belga Steven Defour numa adaptação bastante suficiente, devendo na próxima época abrir espaço à progressão de uma das novidades no plantel, o mexicano Diego Reyes, que disputará também um lugar como defesa central. Quanto a Defour, poderá dedicar-se a conquistar a titularidade na sua posição mais original, mais adiantado, podendo tornar-se o sucessor de Moutinho.
No entanto, o internacional pela Bélgica continuará a não ter vida fácil, uma vez que contará com concorrência forte pelo posto, principalmente a partir de mais um mexicano que deverá também chegar ao clube, Hector Herrera, e ainda o português André Castro, que apesar de pouco utilizado se mostrou de grande utilidade sempre que foi chamado a jogo.
Não deve esquecer-se também a presença de Marat Izmaylov, um centrocampista de raiz
Sobra ainda sobra um atleta que embora tenha sido mais frequentemente utilizado como extremo se trata de um médio ofensivo de raiz, caso de Marat Izmaylov. Contas feitas, os dragões contam com nove futebolistas para três lugares, possuindo mesmo qualidade a rodos, inspiradora de confiança para a nova época, na qual se tentará a revalidação da Liga, participações superiores nas Taças e ainda uns possíveis quartos-de-final na Liga dos Campeões, metas perfeitamente alcançáveis para o plantel.
Texto: Rafael Batista Reis
Imagem: D.R.
Nova Academia de Talentos
Rafaelreis.rbr@gmail.com
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