sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014






https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gifMELHOR, MAS AINDA NÃO BASTA.


FC Porto venceu por números confortáveis, mas ainda insuficientes para justificar a liderança.


Na entrada para mais uma jornada de Liga ZON Sagres poderá dizer-se que o FC Porto vem cumprindo metade dos requisitos que rodeiam a sua temporada, dado que continua a vencer os seus jogos, como é sua obrigação, mas por outro lado continua a necessitar de uma exibição cativante que leve os seus adeptos a acreditar que a recuperação da liderança é ainda possível.

Como afirmou de uma forma bem-humorada, mas também crítica, Manuel Serrão no programa televisivo ‘Prolongamento’, “tenho a confiança cega de que vamos ganhar ao Benfica, não já neste, mas talvez nos próximos.” Atendendo às últimas prestações dos azuis-e-brancos, neste momento não parece líquido que o pudessem fazer.


Danilo e Alex Sandro parecem em clara perda.

Olhando ao onze inicial dos dragões, parece curioso como a solução imediata poderá mesmo estar numa espécie de ‘rejuvenescimento’ e noutros casos numa clara necessidade de descanso, como sucede na sua defensiva, na qual os laterais brasileiros Danilo e Alex Sandro parecem estar a ‘perder gás’ numa fase nada aconselhável. Atendendo ao facto de não possuírem substitutos directos, valeria a pena a substituição de ambos?


Paulo Fonseca poderá a breve trecho ser obrigado ao risco de utilizar em simultâneo os quatro centrais que tem à disposição no plantel, uma vez que ao recém-chegado Abdoulaye o técnico poderia juntar Diego Reyes de forma que Maicon pudesse render sempre que necessário Danilo na direita e Eliaquim Mangala o pudesse fazer com Alex Sandro na esquerda. 


Meio-campo terá de ser controlado em absoluto pelo Polvo Fernando.

Caso não opte por medida tão radical, neste momento, e mesmo com os riscos adjacentes, as laterais portistas poderiam contar com Ricardo na direita e Mangala na esquerda. Quanto ao meio-campo, e tendo em conta as dificuldades demonstradas pela equipa em ‘agarrar’ o jogo, começa a não parecer descabido uma transição da equipa de um 4x3x3 para um inovador 4x4x2, sendo que a zona intermédia seria sempre comandada pelo trinco Fernando.


Para juntar ao Polvo, os dragões parecem ter no imediato a hora de apostar em interiores como Hector Herrera e Steven Defour, abrindo espaço para a utilização de um número 10, que passaria obrigatoriamente pelo aproveitamento das melhores qualidades de Juan Quintero, um playmaker que jogaria nas costas de Ricardo Quaresma, que poderia deambular por ambas as alas como tanto aprecia, e Jackson Martinez, que ocuparia os terrenos mais centrais. Provavelmente resultaria em Barcelos.



Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.
https://www.facebook.com/novacademiadetalentos

Sem comentários:

Enviar um comentário