segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015




Claques e gangues, ideias que devem ser separadas

Qualquer apreciador regular de futebol já terá sido convidado por mais do que uma vez para assistir aos encontros de variados clubes junto das claques de cada um, e a resposta mais natural é a de que recuse sempre.

Acéfalos que utilizam tarjas a celebrar a morte de uma pessoa, acéfalos que mandam outras pessoas morrer e acompanhar Eusébio, acéfalos que atiram petardos contra pessoas inocentes, acéfalos que incendeiam estádios e acéfalos que utilizam a imagem de pessoas, incluindo-as até em cânticos de mau gosto, deviam ser banidos de vez do futebol.

Será difícil que a legalização das claques venha a oferecer alguma solução definitiva pelo que defender o oposto, a erradicação das mesmas, sejam elas do FC Porto, Benfica, Sporting ou de qualquer clube distrital a partir do momento em que os seus comportamentos sejam de facto vergonhosos. Este tipo de claque não faz falta nenhuma ao futebol.

Esta será uma temática a discutir visto que existem exemplos contrários, os de claques respeitadoras e que contribuem com bom ambiente nos estádios como as de clubes que militam na Segunda Liga como Beira-Mar, Oriental, Tondela e outros, clubes que em todos os seus jogos em casa se fazem representar e não contribuem para o clima de intimidação .

Deve acreditar-se que estes sejam bons exemplo tal como os restantes adeptos dos clubes que mesmo sendo muito fervorosos no apoio ao clube não extravasam os limites e não deixam de manifestar o seu apreço pela equipa que preferem.

Felizmente para o futebol que dentro de emblemas de menor dimensão os comportamentos diferem em geral dos das claques relativas aos grandes, que são miseráveis a todos os níveis. E assim uma ideia bonita de apoio se estraga por causa desse tipo de energúmenos.

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