domingo, 25 de outubro de 2015





RAFAEL REIS - Historicamente, o cargo de tesoureiro é tido como um dos mais importantes numa Associação. Muitos consideram-no mais fulcral por vezes do que o próprio Presidente. Foi essa responsabilidade que te levou a aceitar o repto?
SÉRGIO PEGO - É um cargo de grande responsabilidade, mas, nem foi por ai que decidi aceitar o desafio, penso que na altura fui mais levado por não conseguir perceber qual a dificuldade das anteriores direcções em apresentar contas aos sócios e então quis perceber o que se passava e não havia melhor forma de o fazer senão assumir o cargo.

RAFAEL REIS - Como encontraste a tesouraria do clube em termos financeiros e como está o clube neste momento?
SÉRGIO PEGO - Existem 3 momentos distintos, a nossa direcção antes de tomar posse colocou á anterior e á assembleia geral uma condição que era, para tomar posse tinham de nos apresentar as dividas. Houve essa apresentação que foi a primeira fase em que basicamente de divida foi-nos apresentada a da AFL- Associação de Futebol de Lisboa, que são uns milhares de Euros e tudo o resto não eram dividas mas sim despesas correntes que ainda não estavam vencidas, como quota anual da INATEL, mensalidade de uma viatura e pouco mais.

Entretanto achámos que tínhamos condições e decidimos tomar posse, depois da tomada de posse acontece aquilo a que defino como segunda fase,que é o aparecimento de mais umas quantas dividas, ás finanças,á policia e outras situações apesar de não serem facturas para pagar o podemos considerar, falta de equipamentos, etc. Numa terceira fase, que é a actual é que temos controlada a situação das dívidas, ainda não pagámos tudo, mas caso não existam surpresas actualmente o clube está controlado a nivel financeiro.

RAFAEL REIS - Um ponto importante que referiste é a questão da dívida à AF Lisboa. Em que ponto está essa situação e qual é a posição do clube nesse tema?
SÉRGIO PEGO - A divida á AFL está a ser paga mensalmente com o dinheiro do Protocolo da Junta de Freguesia, esperamos até final deste ano ter pago as inscrições da época 2015/2016 para a partir de Janeiro começar a preparar a próxima época desportiva. Neste momento já temos algum crédito por parte da AFL no que toca a inscrições, pois estamos a pagar dentro dos tempos previstos e já pagamos mais 1250 Euros do que estava previsto até ao momento.

RAFAEL REIS - Quais são as principais fontes de receita no clube? São neste momento suficientes para suportar as necessidades actuais do clube?
SÉRGIO PEGO - Actualmente o clube tem uma fonte de receita fixa que é a comparticipação do bar, não existe mais nada de fixo, depois há os donativos que são uma receita considerada extra. Os sócios estão a começar a regressar aos poucos e temos vindo a receber uma pequena verba em quotas mensalmente.

Como é sabido o futebol movimenta um volume de despesa considerável mensalmente e as receitas basicamente são para cobrir as despesas mensais. Não havendo os donativos será impossível gerar receita para cobrir inscrições, etc.

RAFAEL REIS - Face a isso, achas que o aumento de filiados ao clube é hoje uma obrigação? Achas que os valores de quotização se adequam à actualidade, até porque um eventual aumento poderia vir a ter um efeito contraproducente? Qual a tua visão sobre tudo isso?
SÉRGIO PEGO - O aumento de filiados é uma obrigação e não o é por causa do Euro mensal que os sócios pagam de quotas, esta direcção está a pensar a longo prazo e uma instituição como a Catujalense em tudo o que possa vir a concorrer em termos de subsídios, patrocínios, etc, gira em torno do número de associados.

É diferente estar a apresentar uma candidatura para uma instituição com 60 sócios do que para 3 ou 4 mil, nós se nos apresentarmos como uma instituição que tem 120 atletas a praticar futebol gratuitamente, 3 mil sócios efectivos, que fazemos X eventos por ano, que temos várias modalidades,muitas portas se iram abrir.

O valor da quotização é calculado perante o nível de aproveitamento que o sócio pode retirar da instituição, no caso da Catujalense actualmente está elevado, porque as pessoas estão a pagar 1 Euro por mês para poder comer e beber qualquer coisa no bar do campo e ver jogos de futebol distrital.

Não temos uma sede onde os sócios se podem reunir, etc, os sócios da Catujalense não têm qualquer regalia em sê-lo, apenas o descargo de consciência de ajudar uma instituição cinquentenária que já deu muito à população local mas há cerca de 3 meses atrás era uma instituição que durante 7 meses dava aos sócios futebol amador.

A actual direcção está focada em resolver um grande problema que é a criação de uma base de dados actualizada, com os dados dos sócios que não existe. Tínhamos um patrocínio apalavrado para iniciarmos a actualização da numeração de sócios e a entrega de cartões a todos os sócios, existem sócios há anos a aguardar o cartão.

Infelizmente o patrocínio tarda em chegar para o fabrico dos cartões, então estamos a pensar em alternativas e provavelmente vamos avançar para a compra de uma máquina de impressão de cartões já para o mês que vem assim que terminarmos o pagamento de uma das viaturas. Quero aproveitar e desde já apelar a todos quantos queiram publicitar a sua empresa nos nossos cartões de sócios estamos receptivos a propostas.

RAFAEL REIS - Falou-se há algum tempo de problemas relacionados com eventuais dívidas do clube para com sócios e antigos dirigentes que dizem ter feito empréstimos ao clube. Confirmas essa situação? De que forma pretendes resolver esse problema?
SÉRGIO PEGO - Sim, foram-nos dadas a conhecer pelos próprios "lesados" as situações, uma delas são 500€ em pão a uma pastelaria local, que é a clara falta de pagamento a um fornecedor de um produto por falta de dinheiro, a outra situação é mais complexa, o anterior tesoureiro reclama uma verba de 4000€ referente a um empréstimo que fez ao clube.

Pessoalmente acredito que ela tenha existido, mas como vou eu explicar em Assembleia Geral o pagamento de uma verba de 4000€ de um empréstimo que nunca foi aprovado em Assembleia? Eu pedi ao Tesoureiro que reclama a verba para me fazer um arquivo onde explique a entrada do dinheiro e as saídas, mas não existe um registo, existem facturas que em lado nenhum prova a proveniência do dinheiro, não tenho nada para apresentar em Assembleia para apreciação dos sócios?

Não posso pagar nada sem a sua aprovação, e para os sócios o que foi feito foi uma doação. Mesmo provada a entrada do dinheiro, que volto a referir que acredito que entrou, tem de ser explicado o que aconteceu ao dinheiro que entrou no clube. A anterior direcção entrou com uma dívida de cerca de 2 mil € e saiu com mais de 5 mil de dívidas. Há muita coisa mal explicada, vamos ter de aguardar se aparece algo em concreto.

Queremos pagar tudo a toda a gente, mas tem de haver provas concretas e quando são os elementos da direcção que saiu a reclamar dinheiro, terá de ser explicado em que foi gasto o que entrou e não foi pouco. De momento estamos focados em pagar as nossas despesas e devagar pagar as dívidas provadas com documentos de entidades oficiais.

RAFAEL REIS - Em relação às contas correntes do clube, em que ponto se encontra o pagamento das carrinhas que servem de transporte à equipa? E quanto aos selos que lhes correspondem?
SÉRGIO PEGO - No mês de Novembro termina a prestação que está em vigor e ficam as duas pagas, mas as carrinhas estão em mau estado, não sei quanto mais tempo se vão aguentar. Em relação aos selos estão 2 em atraso segundo as informações que temos, um deles de 2011 e outro já deste ano que deveria ter sido pago em Março, não foi pago um valor de cerca 40 Euros agora temos perto de 200 Euros de cada um para pagar.

Estamos a pensar na próxima semana ir pedir o pagamento faseado ás finanças, estamos pendentes de conciliar um horário de 2 dirigentes para se deslocarem ás finanças, todos trabalhamos e torna-se complicado tratar de assuntos do clube em horários laborais.

RAFAEL REIS - É sabido que no passado a Catujalense colocava à disposição essas mesmas carrinhas para outras instituições da localidade. Prevês que essa situação se mantenha com esta Direcção, nomeadamente através de alugueres sobre eventuais empréstimos?
SÉRGIO PEGO - Já aconteceu após a nossa tomada de posse emprestarmos uma viatura a uma instituição para transporte de crianças, actualmente está já em marcha um protocolo com a AMRT em que uma das cláusulas prevê a cedência das viaturas mediante um aviso prévio.

Estamos cá para colaborar com todas as instituições, todas as instituições que queiram, estamos disponíveis para assinar protocolos de cooperação para todas as situações, desde realização de eventos até á utilização do pouco material de que dispomos actualmente.

RAFAEL REIS - E no que diz respeito à Confederação das Colectividades? O clube tem tudo regularizado nesta altura?
SÉRGIO PEGO - Não, são cerca de 250 Euros em divida de quotas, nós tivemos a preocupação de convocar para uma reunião o presidente da Confederação para lhe explicarmos a situação da Catujalense, o que se está aqui a passar não é nada de novo para eles e deram abertura para o pagamento mediante as nossas posses.

Nós tivemos de definir prioridades, e elas foram a AFL senão não inscrevíamos ninguém este ano, finanças, tivemos uma grande surpresa com o desfalque verificado nos equipamentos, estamos a comprar equipamentos para 4 escalões que não estava dentro do previsto.

Estamos a dar a cara a todas as instituições onde a última direcção deixou dividas e a informar que queremos regularizar tudo, mas, por outro lado a pedir que não nos exijam a nós em 3 ou 4 meses o que não aconteceu nos últimos anos, pois, essas instituições apesar da boa vontade que iam demonstrando também tem a sua quota-parte no avolumar das dividas.

RAFAEL REIS - Como avalizas a dívida às Finanças de que já falaste? Está controlada pelo clube e é facilmente ultrapassável?
SÉRGIO PEGO - Se nós formos avaliar uma divida de 400 Euros, não é um valor muito avultado, mas para uma instituição como a Catujalense é um valor que já faz mossa, porque são vários pequenos valores que quando começamos a somar já dá uma soma considerável.

Agora, se eu percebo como alguém gasta 4000 Euros a inscrever uma equipa de Seniores em 2012 ou 2013 e não paga 100 Euros porque era uma divida do mandato anterior, não percebo. Em relação ao selo deste ano é normal não ter sido pago.

Aconteceu ali o mesmo que acontece em várias empresas quando a sua administração sabe de antemão que a empresa vai pedir insolvência e no último ano não se paga nada a ninguém, e ali é a única explicação que encontro para apenas terem sido pagas aquelas despesas correntes e básicas para o funcionamento da colectividade. Voltando á tua questão, vamos pedir o pagamento faseado e se o valor em divida for o que estamos à espera em principio se for dividido em 4 vezes não haverá problemas de maior.

RAFAEL REIS - Passando às inscrições dos jogadores na AFL, neste momento todos os atletas estão inscritos e os pagamentos foram já todos concluídos?
SÉRGIO PEGO - De momento falta inscrever a equipa de Benjamins que estamos com dificuldades em arranjar atletas de 10 anos, de resto maior parte dos planteis estão inscritos e a competir faltando casos pontuais de atletas que apareceram mais tarde.

Não está tudo liquidado mas está tudo conforme o previsto porque ainda temos donativos referentes a patrocínios para entrar e contabilizando tudo de momento estamos com cerca de 400 Euros em falta, não porque não haja verba para liquidar já, mas decidimos ter algum valor em mãos para uma emergência e a AFL tem colaborado na flexibilização destes pagamentos, porque uma direcção que em 4 meses já resolveu uma divida de 5 mil Euros e já vai com cerca de mais 4 mil pagos deste ano certamente não quererá manchar a sua identidade por 400 ou 500 Euros.

RAFAEL REIS - Foi falado desde há algumas semanas que a Junta de Freguesia poderia ajudar o clube com uma compensação financeira. Isso chegou a confirmar-se? Como descreverias o relacionamento entre o clube e a Junta?
SÉRGIO PEGO - Sim, chegou. Após a tomada de posse assinámos um protocolo que já estava definido em que a Junta em vez de dar uma verba anual, passaria a dar um valor mensal a várias instituições da freguesia. Após essa situação tivemos um valor adicional de apoio à formação pois somos se não o único dos únicos clubes a não cobrar qualquer tipo de mensalidade a atletas. Infelizmente não usamos essa verba para criar novas modalidades nem eventos, esse dinheiro está a ser canalizado para a dívida à AFL.

Após a última reunião com o executivo da junta fiquei agradado com a forma como fomos recebidos e com a disponibilidade demonstrada, penso que já perceberam que somos um novo grupo, com ideias novas e não queremos ser mais uma instituição "subsidio-dependente" e estão disponíveis para ajudar no que deles depender.

RAFAEL REIS - Estiveste há algum tempo reunido, assim como o Vice-Presidente Hélio Bernardo, com o Executivo da Junta de Freguesia. Esse encontro foi proveitoso para o clube?
SÉRGIO PEGO - Foi a essa reunião que me estava a referir na forma como fomos recebidos na questão anterior. Basicamente foi uma reunião para esclarecer dúvidas em relação ao Parque Desportivo, e quero aproveitar para dizer aqui em primeira mão que vamos dar inicio a uma escolinha de Ténis no nosso Parque Desportivo, a Junta deu-nos autorização para utilização do ringue para a escolinha. Brevemente iremos iniciar a publicidade à escolinha.

RAFAEL REIS - Está prevista alguma despesa extra como a compra de material desportivo? Pensas ser uma das necessidades do clube neste momento?
SÉRGIO PEGO - Não só está prevista como está já em marcha, estamos a comprar equipamentos de jogo para vários escalões, os Seniores optaram por comprar o seu próprio equipamento principal, ficando para cada atleta no final da época, mas assim dá á direcção mais alguns meses para a compra do próximo.

Quando assumimos só tínhamos o equipamento dos Benjamins e Iniciados completos. É uma das maiores necessidades do clube, felizmente várias entidades têm ajudado nesse aspecto, desde empresas a particulares, temos inclusive treinadores a comprarem material para ajudar o clube.

RAFAEL REIS - Até que ponto consideras os eventos importantes para alcançar maior liquidez? Podem esperar-se mais novidades sobe esse tema nos tempos mais próximos?
SÉRGIO PEGO - Se não queremos andar sempre a pedir donativos ás empresas locais, apesar de acharmos que devem ter esse compromisso social, se queremos que o dinheiro de quota paga pelos sócios tenha algum sentido sem ser o descargo de consciência, queremos sócios a pagar quotas porque sabem que podem aceder a eventos e a modalidades que antes não existiam, apesar de o próprio evento trazer receitas extra.

As novidades estão a ser preparadas, está a ser elaborado o caderno de actividades para o ano 2016. Entrámos muito em cima da época de inscrições que está a quebrar um pouco a dinâmica para a realização de eventos, mas não estão esquecidos, nem os eventos nem as novas modalidades.

RAFAEL REIS - Infelizmente tem havido um fenómeno de saídas de vários jogadores da formação do clube para clubes da região por terem direito a algumas regalias como melhores equipamentos e passe para o autocarro oferecido por esses clubes. A Catujalense terá condições para fazer ofertas semelhantes para evitar perder os melhores jogadores das camadas jovens?
SÉRGIO PEGO - O clube tinha pouca gente a trabalhar, as épocas têm de ser preparadas com meses de antecedência e a falta de organização leva a que os atletas procurem outras paragens, nós somos mais e estamos a ter muitas dificuldades em arrancar pois entrámos e já tudo devia estar organizado há muito tempo.

Temos tido alguns problemas que ás vezes podem levar a desentendimentos entre directores, treinadores, etc, mas que quando paramos para pensar chegamos à conclusão de que todos temos razão e só a falta de tempo está a causar tudo isto, o preparar épocas para ontem dá sempre mau resultado. Considero que mediante os prazos em que pegámos no clube e os prazos em que deveria ter sido tudo feito, estamos todos de parabéns, desde directores, coordenadores, treinadores e atletas.

As condições vão aparecer, mas desde já quero informar que esta direcção não irá esquecer a ingratidão de alguns atletas que por uma senha de passe abandonou o clube que precisava deles neste ano zero. As necessidades estão a ser identificadas, algumas por falta de verba, outras por falta de experiência da direcção, mas com calma e a ajuda de todos levaremos o barco a bom porto.

RAFAEL REIS - Existe nesta altura dinheiro para que o clube possa desenvolver outros projectos? Ou pelo contrário desaconselharias essa prática?
SÉRGIO PEGO - Actualmente não existe dinheiro para investir em projectos em que não se tenha a certeza do que irá gerar, mas existem projectos em que o clube não tem de gastar grandes verbas, o exemplo disso será a escola de Ténis em que o gestor da escola nos abordou com um bom projecto, alicerçado com a experiência dele noutras escolas que já tem em funcionamento e que nos permite novos projectos a baixo custo.

Aliás, lançamos esse repto a todos, quem tiver ideias, que aborde a direcção e em conjunto e de uma forma benéfica para todos vamos trabalhar e apresentar novas soluções á população local. Queremos projectos para miúdos, idosos, homens e mulheres.

RAFAEL REIS - Para além do cargo de Tesoureiro, desempenhas também um importante papel na Comunicação juntamente com o Filipe Silva e fora do âmbito da Direcção as minhas próprias participações. Desempenhas esse papel devido a alguma apetência por essa área? Será para continuar?
SÉRGIO PEGO - Provavelmente porque tenho algum tempo disponível durante o dia, tenho Internet no meu local de trabalho que me permite estar frequentemente disponível para trabalhar a comunicação do clube. É algo que também gosto de fazer e quero fazer-te o desafio desde já para tornarmos estas entrevistas gravadas em video para se tornar menos incómodo a quem quer acompanhar esta rubrica, um vídeo todos vemos, quando existem textos longos pensamos duas vezes (risos).

E quero também deixar-te o desafio de novas rubricas, já falamos por alto em algumas que podem ter alguma piada. Quero agradecer em nome da Direcção a tua disponibilidade e o facto de sem te pedirmos nada teres vindo até nós oferecer a tua ajuda, este tipo de atitudes faz-nos acreditar que estamos a rumar no caminho certo.

RAFAEL REIS - Fazes parte de um ‘elenco’ no qual se destaca no geral a sua juventude e a variedade nas proveniências e funções, pois provêm das mais diversas áreas pessoais e profissionais. Achas que essa pode ser a grande vantagem desta Direcção?
SÉRGIO PEGO - Esta Direcção apesar do pouco tempo que houve para a formar, foi um pouco pensada por aí, não o facto de ser jovem, foi formada por elementos mais jovens devido à recusa de algumas pessoas e o que é certo é que os jovens e principalmente os que nunca tiveram qualquer ligação com a Catujalense, foram os que mais rapidamente aceitaram o desafio, casos da Carla, do Hélio, da Cátia.

Mas com o passar dos tempos quem estava mais céptico em participar tem vindo a aproximar-se e nós mais que nunca precisamos de todos. Existe gente formada em várias áreas, Psicologia, Antropologia, Gestão Desportiva entre muitas outras, aliás eu e o Presidente acho que somos os piores, temos o 9º ano e pouco mais, mas atenção fomos nós que criamos esta equipa de "idiotas" (risos).

Para terminar quero fazer uns agradecimentos que nos temos vindo a esquecer e é importante e nunca é demais, a todos os elementos da Família Catujalense, Direcção, Equipas Técnicas desde o Coordenador aos Directores de Equipas e Equipas Técnicas, aos Atletas, ao pessoal do Posto Médico, ao Nelson que tem feito um grande trabalho na lavandaria e no Parque Desportivo, a Dona Cristina no Bar tem sido incansável também.

A Dona Mila e Ermelinda nos jogos e no acompanhamento das equipas, o Sr. Alberto que proporciona em todos os jogos a publicidade e resultados que em mais nenhum campo assistimos a algo idêntico, um agradecimento especial ao Zé Manel por todo o apoio com o futebol e em tudo o que é solicitado, aos nossos Sócios que cada vez aparecem mais.

Aos nossos Patrocinadores que sem a ajuda deles nada disto existia e acima de tudo á Família de todos estes que mencionei e em especial á minha que têm suportado as nossas ausências quando seria tudo mais fácil se ficássemos em casa sossegados a olhar só pelos nossos e a assobiar para o ar no que ao apoio social diz respeito. Obrigado.

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