Extremos no Oriente
Conhecido em Portugal como um projecto pioneiro de implementação de futebolistas de nacionalidade chinesa em Portugal, colocando-os em diversos clubes nacionais para que conheçam a melhor progressão e a paulatinamente fazer com que permaneçam ao serviço das primeiras equipas desses emblemas, a Wsports Seven parece ter entrado em implosão.
Esta empresa vem estando presente no futebol semiprofissional nacional com a organização de provas como a conhecida como Liga Chinesa, que na sua primeira edição contou com dois campeonatos, um para atletas Juniores e um outro para Seniores, organizado em conjunto com a AF Setúbal, com o torneio sub-19 a ser mesmo ganho pelo Sporting com Flávio Silva, actualmente ligado ao Benfica, como melhor marcador e jogador da competição.
No ano seguinte, as definições da competição alteraram-se, passando a ser disputada essencialmente para atletas sub-21, a Future Stars Football League com o Vitória de Setúbal a conquistar a prova. Tudo isto para permitir que a equipa criada pela empresa, a Oriental Dragon, composta exclusivamente por jovens chineses orientados pelo ex-técnico das Selecções Nacionais jovens Carlos Dinis, tivesse competição, assim como todos os outros (muitos) jogadores ligados à empresa que nas últimas duas épocas foram colocados em várias equipas do na altura CNS.
Actualmente, o protocolo apenas se estende ao Pinhalnovense, ainda que com resultados desportivos muito modestos - o clube do Pinhal Novo ocupa a última posição da Série H do Campeonato de Portugal. Pior do que isso, o projecto parece estar em clara implosão face à demissão do treinador Carlos Dinis por, descreveu o próprio, “divergências e falta de profissionalismo” à qual se juntou mais uma saída, a do director geral executivo Marco de Almeida.
“Venho pelo presente informar que a partir da presente data, deixo de exercer funções em todas as empresas do Sr. Qi Chen (Wsports Seven S.A., Memorigami Lda., Clube Desportivo Pinhalnovense Futebol SAD e Oriental Dragon Football Club).
Após acordo com o administrador, decidi deixar o projecto pelo facto de não me rever na actual política de gestão. Existem padrões e valores éticos que não me permitiam continuar. Saio com a convicção de missão cumprida. Desejo que o grupo empresarial continue a trilhar o caminho do sucesso pretendido”, assim informou Mauro de Almeida de forma cordial em relação à pela empresa ao NOVA ACADEMIA DE TALENTOS.
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