Muitos rumores, poucos negócios de Janeiro
A reabertura de mercado tem sido utilizada em especial pelos grandes clubes para preparar o futuro e não para o reforço imediato dos seus plantéis.
Até ao momento actual, a reabertura do
mercado tem sido mais propícia a rumores do que propriamente de
transferências de monta já confirmadas, pontificando neste momento como
maiores destaques os futebolistas que terminam contrato no final da
temporada e que por esse motivo se tornam atractivos para os clubes de
maior nomeada. Ou seja: mais do que os milhões já investidos, este
mercado invernal parece estar a ser visto como uma antecipação do
próximo defeso.
Um dos casos de
maior realce passa mesmo por um campeão europeu por Portugal, o defesa
central José Fonte, que ainda esta 6ª feira deixou o Southampton para um
projecto aliciante que não deverá defraudar o cumprimento do seu
objectivo de representar a Selecção Nacional num Mundial depois
de já o ter feito num Europeu - e com os resultados por todos
conhecidos. Seria assim mais um ponto alto da carreira do experiente
defensor que acabou por ser contratado a baixo custo pelo West Ham.
Bayern de Munique continua a apostar na juventude para preparar o seu futuro
Uma
das mais fortes possibilidades continua a ser o Manchester United de
José Mourinho que continua a ponderar se avança ou não por reforços,
sendo que o carismático técnico português espera num curto
espaço de tempo passar a apostar nos melhores valores oriundos da
formação do clube, processo que pretendia implementar aquando da sua
passagem pelo Chelsea e que esperará retomar assim que os
resultados coloquem o United nos postos que o técnico português procura.
Veremos se tal inviabilizará qualquer investida dos ‘red devils’ no
mercado ainda em Janeiro.
Também na
Alemanha o mercado se movimentou, também com olhos no futuro, a
principal ilação a retirar da contratação do jovem defesa Niklas Sule
pelo Bayern que nas últimas duas épocas optou por libertar
vários atletas de idade avançada - Bastien Schweinsteiger, Claudio
Pizarro, entre outros… - para prosseguir a reformulação progressiva do plantel para os próximos anos.
Fora
do contexto europeu o maior destaque, para além dos infindáveis milhões
provenientes da China, é mesmo o São Paulo agora orientado por Rogério
Ceni que se candidata a recuperar o título do Brasileirão, conquistado em 2016 pelo rival Palmeiras, e nesse intuito assegurou a contratação de Wellington Nem, avançado muito cobiçado no Velho Continente.
Em Portugal, para já, reina a cautela, com o FC Porto a liderar os negócios
Por fim, claro, Portugal, onde os três grandes muito pouco se têm movimentado para assegurar reforços de Inverno. Aliás, neste momento será maior o receio de perder valores importantes do plantel para clubes endinheirados que poderão fazer chegar propostas por vários dos principais activos de Benfica, Sporting ou FC Porto.
Neste
momento, as maiores movimentações chegam do Dragão, que já libertou
vários dos seus excedentários e ainda poderá perder o mexicano Miguel
Layún, cuja contratação foi certamente uma das melhores decisões de Julen Lopetegui enquanto treinador na Invicta e que não garante a sua continuidade no clube. Mais do que contratar, os grandes em Portugal não querem ver-se enfraquecidos...
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