ILHA
PRÓPRIA PARA O COMBATE
Benfica terá de utilizar uma equipa combativa se quiser levar a melhor na
Madeira
A
poucas horas da estreia na edição desta época na Liga ZON Sagres, o Benfica
terá desde logo um teste extremamente exigente ao ter pela frente o Marítimo,
um adversário sempre complicado de transpor especialmente numa fase em que os
encarnados procuram fazer face ao que é já visto como uma infelicidade do
destino, uma explicação quase plausível para se encontrar há já oito anos sem
conseguir vencer na estreia da Liga.
Para lograr essa ‘matança’ de um já gordo ‘borrego’, o Benfica terá de utilizar
uma equipa equilibrada no seu processo defensivo, razão pela qual parece
aconselhável a aposta de Sílvio no corredor direito ao invés de Maxi Pereira,
juntando-se à bem rotinada dupla de centrais composta por Luisão e Ezequiel
Garay e ainda o habitual titular na ala esquerda, caso de Bruno Cortez, na
protecção às redes defendidas pelo também indiscutível Artur Moraes.
Vários elementos deverão intercalar as
suas posições para confundir as marcações impostas pelo Marítimo
Para acrescer ao equilíbrio defensivo, os encarnados serão obrigados a utilizar
um meio-campo de combate para fazer face a um adversário sempre raçudo como os
madeirenses, motivo pelo qual não seria de descurar a entrada do internacional português
Ruben Amorim para junto do ‘patrão’ da intermediária benfiquista, Nemanja
Matic, no centro do terreno, promovendo o adiantamento do batalhador Enzo Perez
no terreno.
Assim, Enzo seria revestido de um papel duplo de unidade pressionante no centro
mas ao mesmo tempo o detentor das funções de organização de jogo, transmitindo
uma imagem de misto entre 8 e 10, podendo também intercalar a missão de
construção com Nico Gaitán, uma unidade que poderá acrescentar criatividade
face à mobilidade que poderia fazê-lo rodar entre o centro do terreno e ambas
as alas, restando assim a escolha de outro polivalente para a outra ala.
Nessa vertente, e por poder alinhar de igual forma tanto pela direita como pela
esquerda, Ola John parece-me a escolha mais acertada, podendo intercalar o seu
posicionamento com Gaitán e assim potenciar um apoio de grande imprevisibilidade
ao elemento mais avançado da equipa, que forçosamente terá de ser o
goleador-mor do plantel na actualidade, caso do ponta-de-lança Lima. Será essa
a solução do Problema Madeirense: Equilíbrio +Combatividade + Imprevisibilidade.
Resultado final – a vitória.
Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.
Nova Academia de Talentosrafaelreis.rbr@gmail.com
Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.
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