FERNANDO
E MAIS DEZ.
Momento actual do FC Porto torna ainda mais evidente a importância de Fernando.
Por
entre várias decisões tomadas pela SAD do FC Porto que hoje são criticadas
pelos adeptos azuis-e-brancos, uma delas não merece sequer contestação, como
sucede com a opção pela continuidade de Fernando
nos seus quadros, promovendo-se inclusivamente a sua renovação contratual face
à proximidade do final do seu vínculo.
O antigo treinador adjunto do FC Porto, Carlos
Azenha, terá mesmo avançado com a comparação mais hiperbólica mas ainda
assim mais interessante envolvendo o nome do Polvo luso-brasileiro ao ter
afirmado que “se o FC Porto tivesse vendido o Fernando teria sido como o Real Madrid
ter vendido o Cristiano Ronaldo.”
Trinco portista não deve ser minimamente responsabilizado pelo actual
cenário de crise.
Salvas as devidas diferenças, o paralelismo entre Fernando e Ronaldo acaba por
não ser descabido, uma vez que ambos pontificam nesta altura como as grandes
figuras dos respectivos clubes, como começa a tornar-se evidente ao passar de
cada prestação colectiva do FC Porto, vislumbrando-se mesmo que se cada elemento
do onze titular dos dragões tivesse a sua qualidade e atitude colectiva,
dificilmente o tricampeão nacional se encontraria na actual situação de crise.
A importância de Fernando deve ser enaltecida numa fase em que os defesas
centrais dos dragões têm mesmo vindo a comprometer, começando mesmo a pedir uma
‘terapia de choque’ que poderá inclusivamente vir a passar pela chamada de
alternativas como Maicon e Diego Reyes à titularidade nessa zona do terreno.
Qualidades de Josué parecem as mais
indicadas para juntar a Fernando na intermediária portista.
Na posição ‘6’ na qual tanto acrescenta qualidade aos azuis-e-brancos, o
centrocampista tem estado vários furos acima na intermediária, necessitando da
companhia de elementos que possam acompanhá-lo para um FC Porto mais
consistente, o que torna neste momento aconselhável a junção da sua capacidade
física e defensiva a um jogador aguerrido e batalhador como se pode encontrar
no português Josué.
Aliar Josué a Fernando
representaria a vantagem de criar para o FC Porto a possibilidade de passar de
forma quase instantânea para uma diferente estratégia, habilitando a equipa
para um puro 4x3x3 e ainda para um duplo pivot que tornaria possível levar a
cabo uma mudança que começa a parecer uma necessidade, a aposta num talento
irreverente como Juan Quintero. Para que tal aconteça é necessário um Polvo, e
este está mesmo a cumprir com a sua parte.
Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.
https://www.facebook.com/novacademiadetalentos
Sem comentários:
Enviar um comentário