MEXER
BEM PARA O INFERNO GREGO.
Benfica regressa à Liga Europa para uma complicada deslocação ao terreno do
PAOK.
De regresso a uma competição na qual na passada temporada esteve muito perto de
garantir o regresso às conquistas europeias várias décadas após o último
sucesso, a Liga Europa, o Benfica
viaja até uma nação na qual tradicionalmente até nem se dá bem, a Grécia, para
defrontar o PAOK naquele que é apelidado de Inferno Negro.
Como tal, e como referiu há algumas semanas Rúben Amorim – “temos de dar o máximo, somos julgados todos
os dias, a grandeza do clube assim o exige,”- as águias terão de
responder de forma precisa a esses desafios, apresentando uma equipa capaz de
responder às adversidades mas também resguardada para chegar na máxima força a
mais uma jornada da Liga ZON Sagres na segunda-feira.
Enzo Perez poderia ser poupado,
mantendo-se o inspirado Amorim no onze titular.
Para que isso possa suceder, as águias deverão mexer apenas de forma cirúrgica,
começando pela defesa, na qual a única alteração deverá ser forçada,
juntando-se Jardel a Luisão no eixo de um sector composto também por Maxi
Pereira e Guilherme Siqueira nas suas laterais e ainda por Jan Oblak na defesa
das redes benfiquistas.
A questão do resguardo físico terá também de ser mantida em conta no
meio-campo, o que poderia conduzir à continuidade de Rúben Amorim na equipa
face ao seu bom momento de forma e que por outro lado permitiria a poupança do
também inspirado Enzo Perez para a
próxima ronda da Liga, juntando-se o português ao sérvio Ljubomir Fejsa no centro
do terreno, acompanhados por mais dois balcânicos, Lazar Markovic e Miralem
Sulejmani, o mais que provável substituto de Nico Gaitán.
A visita a Salónica poderá, aliás, representar uma oportunidade ao contingente
sérvio da águia, uma vez que será pelo menos previsível a poupança de Rodrigo
pela importância que tem vindo a desempenhar nas últimas partidas, o que levaria
à entrada de Filip Djuricic para a frente de ataque, a ocupar uma posição de
apoio à unidade mais ofensiva Lima. Desta forma, a condição física da equipa
continuaria a ser respeitada e, quem sabe, a eliminatória até poderá ficar
resolvida em território grego.
Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.
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