sexta-feira, 17 de janeiro de 2014



FONSECA APENAS INTERROMPEU A CRUZADA.

No rescaldo da derrota na Luz, Paulo Fonseca centrou-se no optimismo.

Após a realização do clássico, para além da unanimidade sobre a melhor prestação por parte do Benfica e as críticas generalizadas ao trabalho da equipa da arbitragem, circulava também algum espanto e até admiração em relação à postura de Paulo Fonseca após a visita do FC Porto ao Estádio da Luz.

Realizado o encontro e confirmada a derrota dos azuis-e-brancos, do discurso do treinador destacava-se a sua “confiança cega” em como ainda se sagrará campeão nacional e acima de tudo que quanto a esta edição da Liga ZON Sagres “isto ainda não acabou, acredito que vamos recuperar deste atraso.”

Afinal, o ‘Intervalo’ nas críticas à arbitragem por Paulo Fonseca foi curto.

Posto isto, várias foram as declarações de apoio, incluindo da parte do conhecido adepto do Benfica João Gobern Sotto-Mayor, que no programa televisivo ‘Trio D’Ataque’ afiançou mesmo que “acho que Paulo Fonseca teve uma dignidade extraordinária, não se defendeu com arbitragens nem quaisquer outras incidências.

Com o passar dos dias, e com a realização do encontro frente ao Penafiel a contar para a Taça da Liga, a reacção do técnico, ainda assim, foi mudando, assim como as suas declarações públicas sobre a arbitragem, acabando por confessar que a ausência de palavras sobre esse tema no último Clássico foi mesmo propositada de forma a perceber que mais ninguém comentaria o assunto caso o FC Porto não proferisse qualquer comentário. Pode assim dizer-se que a pausa foi curta…

Críticas abertas aos árbitros surgem numa fase em que os dragões lutam para reaver a liderança.

Segundo Paulo Fonseca, existirá uma “pressão concertada” sobre os encontros e resultados do FC Porto com o intuito de negar ao actual tricampeão nacional a liderança da Liga, passando de silencioso a acusador numa altura em que os portistas procuram reaver esse lugar.

Com efeito, será assim de esperar que esta atitude seja para continuar, até porque será efectivamente o ‘espírito de cruzada’ que o técnico tem assumido de há alguns meses a esta parte, faltando apenas perceber quais os efeitos desportivos adjacentes a essa opção.

Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: DR.
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