terça-feira, 12 de abril de 2016



O Fenómeno regressa a Portugal

Se falarmos de Robbert van de Corput, poucos terão ouvido falar. Se, no entanto, nos referirmos a DJ Hardwell a situação muda completamente de figura. Tudo começou quando um jovem adolescente ‘fanático’ e inspirado pelos sons de Tiësto que escutava pela MTV com apenas 13 anos de idade se atreveu a dar-se a conhecer e desde então não mais parar até que em 2010 se deu o verdadeiro ’boom’ da sua carreira.

O auge começou a ser tocado dois anos depois quando juntamente com outros artistas ainda hoje em voga no meio da música electrónica Hardwell foi nomeado como um dos artistas a seguir na categoria MTV EDM Rookies to Watch em 2012. Estava dado o mote para que a Electrónica se tornasse moda pelo Mundo fora.

Se ao nível do futebol a Holanda está em crise (nem sequer alinhará no Euro 2016…), durante o certame o Verão europeu será dominado pelo ritmo de Hardwell e de uma legião de compatriotas que ao contrário de qualquer tipo de rivalidade dominam a música electrónica de hoje. No que respeita a Hardwell, o principal passo terá sido dado ainda em 2010 quando fundou a sua própria editora, Revealed Recordings.

‘Dono do seu próprio destino’ com apenas 22 anos, o DJ holandês surgiu como uma flecha na lista Top 100 DJ da revista DJ Mag, prémio correspondente aos Oscares, Globos de Ouro ou Bola de Ouro no mundo dos DJ’s, começando em 2011 por ocupar a 24ª posição, chegando à 6ª em 2012 para em 2013 e 2014 ‘bisar’ com o título de melhor DJ à escala mundial.

Apenas em 2015 Hardwell foi ultrapassado na lista revelada pela revista pelo duo Dimitri Vegas & Like Mike, colocando-se na 2ª posição numa votação altamente polémica e ainda hoje tida como muito pouco consensual - existem mesmo rumores de algumas ‘jogadas’ dos DJ’s vencedores como presenças pelas ruas com ’tablets’ na recolha de votos - que permitiu destronar Hardwell, um mestre em piiano, mixer e sintetizador.

A fama internacional facilmente o conduziu a colaborações com diversos artistas, maioritariamente outros DJ’s, como Chuckie, Tiesto, Nicky Romero, Showtek, W&W, Dyro, Dannic, Laidback Luke, Jason Derulo e Fatman Scoop.

Depressa United We Are se tornou o álbum mais vendido por terras holandesas e se espalhou pelo Mundo. Antes, três anos antes, vários trabalhos tornaram-se ‘epidemias musicais’ como ‘Apollo’, no qual Amba Shepherd figura como artista convidada e que surpreendeu por atingir a liderança dos tops em França e com apenas 28 anos já fez parte de um verdadeiro sem-número de colaborações com outros artistas e DJ’s.

Neste Verão, estará de regresso a Portugal, onde parece ter tomado o gosto - tem actuado pelo menos uma vez por ano no nosso País depois de se ter ‘apaixonado’ por uma MEO Arena completamente esgotada - no Festival RFM Somnii. Como sempre, valerá bem a pena acompanhar.