quinta-feira, 31 de outubro de 2013




COM AUTORIDADE SE DÁ A VOLTA, CATUJAL.


Catujalense entrou com algum receio, mas conseguiu a reviravolta.


Sem ainda ter vencido no Distrital de Juvenis da AF Lisboa, o Catujalense entrava em campo com uma forte ambição de conquistar três pontos no seu reduto frente a um adversário que se esperava incómodo como a Sanjoanense, que comprovou ao que vinha ao ter saído na frente com um golo apontado ainda nos primeiros minutos para depois não ter conseguido evitar a reacção da turma do Catujal.


Pressionado pela desvantagem, o Catujalense conseguiu chegar à igualdade ainda na primeira parte, entrando depois bem na segunda parte para chegar a uma situação de vencedor que não mais voltaria a perder, o que levou a uma estreia no que toca a triunfos numa época na qual em apenas três jogos já conheceu todos os resultados possíveis.



Em virtude de ter entrado a empatar na estreia em casa perante o Colégio São João de Brito e depois ter sido goleado na até ao momento única deslocação, na qual saiu derrotado pelo Damaiense, os Juvenis do Catujalense passaram já por tudo neste início de época, pelo que o trunfo ante a Sanjoanense poderá ter sido o estímulo de que a equipa necessitava para se encontrar com os bons resultados. 



FICHA DE JOGO:

Campeonato Distrital da AF Lisboa de Juvenis- 1ª Divisão – Série 2 – 3ª Jornada.
Sociedade Recreativa Catujalense 2-1 Sport Clube Sanjoanense.
Data: 27 de Outubro de 2013.

Hora: 11h.
Local: Parque Desportivo 1º de Maio – Catujal.

Árbitros: José Rodrigues e Filipe Garcia.

SOCIEDADE RECREATIVA CATUJALENSE: 12- Daniel Macedo; 8- Cláudio; 3- Luís (Sub-Capitão); 14- Gelson; 15- Valentim Bastos (Capitão); 13- Rodrigo Serrano; 7 – Elvis; 10- João Ferreira; 9- Valdemar; 6- Leonardo e 5- Danny.
Suplentes Utilizados: 1- Gonçalo, 18- Bernardo Carvalho; 17- Natálio Varela e 4- Lucas.
Treinador: Ricardo Rodrigues.
Director: Filipe Silva.



SPORT CLUBE SANJOANENSE: 1- Alexandre Leitão; 2- Gonçalo Colaço; 3- Daniel Gordino (Sub-Capitão); 4- Bruno Fernandes; 5- Henrique Araújo; 6- Paulo Costa; 7- Diogo Rosinhas; 8- Rafael Dias (Capitão); 9- Josemar Agostinho; 10- Ruben Mourato e 11- Gonçalo Gomes. 
Suplentes Utilizados: 13- Gonçalo Madeira, 14- João Duarte e 15- Miguel Sequeira.
Treinador: Paulo Cabral
Director: Daniel Dias



Indisciplina: Gelson, Rodrigo Serrano e Natálio Varela; Miguel SequeiraResultado ao Intervalo: 1-1.

Resultado Final: 2-1.

Marcadores: Valdemar e Natálio Varela; Diogo Rosinhas.
Melhores em Campo: Valentim Bastos (SR Catujalense) e Alexandre Leitão (SC Sanjoanense).



Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R. - Isaac Ruivo





EDELINO SENTE A RESPONSABILIDADE.

Actualmente uma promessa do Sporting, Edelino espera poder ajudar a família.


Já vai longa a estada de Edelino Ié no Sporting, clube no qual se estabeleceu como um futebolista de características defensivas capaz de ambicionar um futuro risonho face à polivalência que lhe permite jogar tanto como médio defensivo como numa posição mais recuada, tanto como lateral direito como no posto de defesa central, tornando-se um elemento de grande utilidade para os próximos anos no clube verde-e-branco, motivo pelo qual chegou há poucas semanas a acordo para renovar contrato.

“Gostava muito de dar melhores condições à minha família,” confessou o jogador numa entrevista concedida ao Jornal Sporting, satisfeito por se encontrar ao serviço do clube há já seis épocas que descreve como felizes, acrescentando que “o ter saído da Guiné e ter deixado lá toda a minha família não é uma situação fácil. Quando vim, vim acompanhado pelo meu irmão mas ainda assim os primeiros tempos foram difíceis, sentíamos muitas saudades da nossa família.”

Vestir a camisola do Sporting é vista por Edelino como um privilégio.

“É natural que fique satisfeito por renovar por mais anos e também é sinónimo de que os dirigentes do Sporting reconhecem o meu trabalho e a qualidade que possuo. Agora é continuar a trabalhar para não defraudar as expectativas que depositam em mim,” avança Edelino, que quanto ao objectivo já cumprido de ser futebolista profissional o remete ao forte desejo de ajudar os seus familiares para “quem sabe um dia trazê-la para viver comigo.”

Quanto ao facto de ser encarado como uma das grandes promessas para o futuro do Sporting, o polivalente jogador descreve-o como uma responsabilidade positiva, acrescentando que o vestir da camisola do Sporting é por si só uma grande responsabilidade e quando nos intitulam de esperanças da formação é também sinónimo de orgulho mas não posso descurar.”

Jovem polivalente pediu também o apoio constante da massa adepta do Sporting.

“Tenho de continuar a trabalhar e a evoluir para chegar onde pretendo, que é a equipa principal do Sporting.Edelino revela que o mais complicado de ultrapassar foram as saudades, mas tive muito apoio na Academia, fiz muitos amigos e as pessoas que lá tratam de nós ajudaram-me muito,” deixando depois um repto aos adeptos do Sporting – apoiem-nos.”

Essa foi a ideia geral que o jovem nascido na Guiné-Bissau procurou deixar, tendo pedido a atenção e carinho dos adeptos verde-e-brancos “em todos os jogos que vamos disputar esta época. Estou certo de que lhes vamos dar muitas alegrias,” numa fase em que segue o seu caminho separado do seu irmão gémeo, Edgar Ié, que há duas épocas deixou os leões para assinar pelo Barcelona.

Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.





ANTECIPAÇÃO DE MAIS UMA VITÓRIA GORDA.

Benfica levou a melhor sobre o Estoril numa partida antecipada no Distrital de Iniciados.

Na continuidade do Distrital da AF Lisboa em Iniciados, Benfica e Estoril acordaram inverter o confronto entre si, adiando a terceira jornada para meados de Fevereiro e antecipando então a 18ª jornada, partida na qual as águias recebem o clube de Linha, para o último Domingo, uma manhã na qual a equipa da casa não defraudou as expectativas de quem a apontava como favorita.

Observada de forma próxima pelo treinador da equipa de Iniciados A, António Prazeres, que fez também alinhar vários atletas sub-15 nesta equipa, o Estoril não conseguiu evitar a goleada imposta por uma águia à qual até faltavam alguns elementos afastados por lesão como o criativo Diego Batista mas que foi também reforçada por dois elementos da equipa A, o defesa Fábio Remelgado e o médio Tomás Castro, um dos destaques do encontro ao ter marcado por duas vezes.

Assim, as mudanças na estrutura da equipa benfiquista não a tornaram menos talentosa e apetrechada para levar de vencida este encontro por cinco golos sem resposta, uma vez que contou com elementos em destaque como o veloz Ricardo Campos ou os goleadores Ricardo Matos e André Ricardo, que apontaram dois e um golos no encontro respectivamente.

Os jovens valores benfiquistas contribuíram para um triunfo que mantém a equipa na liderança dividida com o rival com o qual disputará o título, o Sporting, detendo ambos três vitórias no mesmo número de encontros e já a sensação de que a disputa será levada até aos últimos momentos deste Campeonato.

FICHA DE JOGO:
Campeonato Distrital de Iniciados da AF Lisboa – Divisão de Honra – 18ª Jornada.
Sport Lisboa e Benfica 5-0 Grupo Desportivo Estoril-Praia.
Data: 27 de Outubro de 2013
Hora: 11h
Local: Caixa Futebol Campus – Seixal.

SPORT LISBOA E BENFICA: Celton Biai, Fábio Remelgado, João Fonseca, Luís Carlos Pinheiro (Sub-Capitão), Alex Petrice, Miguel Nóbrega, Tiago Filipe Dantas (Capitão), Tomás Castro, Ricardo Costa Campos, Sérgio Miguel Velosa e Ricardo Manuel Matos.
Suplentes Utilizados: Nélson Baldé, Diogo Capitão Machado, Ruben Fernandes, Dylan Collard, Vicente Mateus e André Miguel Ricardo.
Treinador: Diogo Teixeira.

GRUPO DESPORTIVO ESTORIL-PRAIA: Fábio Pires, Martim Graça, Dani, Diogo, Francisco, Quaresma, Diogo Neto, Pestana, Ebanilson Viegas, Pedro Santos e João Comba.
Treinador: Luís Magalhães.

Indisciplina: Nada a registar
Marcadores: Ricardo Manuel Matos (duas vezes) Tomás Castro (duas vezes) e André Miguel Ricardo.

Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.

terça-feira, 29 de outubro de 2013




SÁBADO DE GOLEADA COM DOMINGUES.

Benfica goleou no terreno do último classificado, o Eléctrico.


Horas antes de todos os seus adversários iniciarem a sua jornada no Nacional de Juvenis, o Benfica deslocou-se a Ponte de Sor para defrontar o último classificado da Série D que até então apenas havia angariado um ponto, num encontro no qual os opostos se tocavam, o Eléctrico, para o qual partia com natural e óbvio favoritismo.

Ainda assim, ao intervalo a diferença no marcador era apenas favorável aos encarnados por um golo, o que potenciou uma maior aposta ofensiva a partir do seu banco mesmo que numericamente a equipa até se apresentasse diminuída em virtude da expulsão directa de Pedro Amaral quando as águias venciam já por 2-0.

Dessa forma, durante a segunda metade Renato Paiva optou pela inclusão do até então pouco utilizado Miguel Domingues, que aproveitou para mostrar serviço poucas semanas depois de ter chegado ao clube. A entrada em campo do atacante benfiquista resultou na obtenção de dois golos para a sua conta pessoal, o que a juntar aos restantes tentos apontados pela equipa na segunda metade resultou numa diferença bastante mais esclarecedora que se fixou nos 6-1 com que a partida se concluiu


FICHA DE JOGO:
Campeonato Nacional de Juvenis – Série D – 8ª Jornada.
Eléctrico Futebol Clube 1-6 Sport Lisboa e Benfica.
Data: 26 de Outubro de 2013.
Hora: 15h.
Local: Estádio Multiusos de Ponte de Sor

ELÉCTRICO FUTEBOL CLUBE: João Dias, Carlos Bagorro, João Milheiro, João Belo, Eduardo Duarte, Miguel Lopes (Capitão), Ildefonso Brazão (Sub-Capitão), Diogo Trindade, Jorge Ricardo, David Lopes e Miguel Castro
Suplentes Utilizados: Manuel Adegas, Emanuel Ramos e Filipe Pires.
Suplentes não Utilizados: João Barradas, Daniel Santos, André Campos e Carlos Serra
Treinador: João Apolinário.

SPORT LISBOA E BENFICA: Fábio Duarte, João Coelho, Ruben Dias (Capitão), Francisco Ferreira, Pedro Amaral, Pedro Rodrigues (Sub-Capitão), Renato Sanches, João Carvalho ‘Cigas’, Diogo Gonçalves ‘Diji’ , Aurélio Buta e Fábio Novo.
Suplentes Utilizados: João Rodrigo Escoval, Rui Gomes e Miguel Domingues.
Suplentes não Utilizados: João Moreira, Virgílio Pinto, Hugo Santos e Francisco Matos.
Treinador: Renato Paiva.
 
Indisciplina: Diogo Trindade (22 min.); Pedro Amaral (21 min., expulso)
Resultado ao Intervalo: 1-2.
Resultado Final: 1-6.
Marcadores: Diogo Trindade (22 min.); Renato Sanches (2 min.), Diogo Gonçalves ‘Diji’ (8 min.), Francisco Ferreira (56 min.), Rui Gomes (70 min.) e Miguel Domingues (64 e 72 mins.).

quinta-feira, 24 de outubro de 2013






ALTAIR, O NOVO PAIM?


Altair Junior tem vindo a tentar relançar a sua carreira no Videoton.



O mais importante para um jovem jogador será, como se sabe, um espaço para evoluir e crescer com naturalidade. No caso de um jovem atleta que chegou a estar nos ‘píncaros’ como grande promessa de um clube de nomeada essa escolha torna-se ainda mais importante, parecendo essa escolha não ter sido uma vez mais bem feita por parte de Altair Junior, que para já vai ficando afastado das principais lides há bastante tempo.



Essa realidade não parece indiciar nada de bom para o talento brasileiro que em idade de Iniciado era visto como a grande esperança para o futuro do Sporting e depois se foi apagando com o tempo, constatando-se pouco depois, em idade juvenil, que a sua utilização caiu abruptamente e com tendência a tornar raros os encontros nos quais foi utilizado no escalão seguinte, podendo contar-se pelos dedos os encontros que realizou pelos Juniores verde-e-brancos em duas épocas.



Carreira profissional do brasileiro tem primado pela descrição.



Lamentavelmente para o futebol nacional parece estar encontrado o próximo Fábio Paim também criado na formação do Sporting, embora este com moldes diferentes, uma vez que não se conhecem a Altair quaisquer casos de indisciplina ou pelo menos de excessos como uma vida nocturna para além do aceitável. Ainda assim, entre Paim e o jovem brasileiro podem criar-se paralelismos tais como o abuso de expectativas que em ambos os casos prejudicaram claramente o jogador.



Tal como Paim, que não encontra espaço para jogar e ainda no Domingo esteve na bancada em Loures a assistir à vitória da equipa na qual não encontra espaço para evoluir, a Oliveirense, Altair não vislumbra espaço para evoluir e contra si terão pesado as sucessivas lesões que o afectaram desde a sua última época enquanto juvenil até ao final da sua passagem pelos Juniores do Sporting, terminando aí mesmo a sua carreira no clube.



Altair não conseguiu na época passada impor-se na Hungria.



Após o leão, a carreira de Altair Junior virou a Leste, passando pelo Videoton, clube que no fim de contas… nunca representou, tendo de imediato sido cedido ao clube satélite deste emblema, a Puskas Akademia, no qual continuou sem impressionar e acabar com impressionante naturalidade dispensado, sem ter sido sequer capaz de desequilibrar na menos mediática Liga da Hungria.
Passada essa experiência… Altair desapareceu. Não surge no plantel do Videoton, nem sequer na equipa do Puskas Akademia, terá assim saído do modesto futebol húngaro pela porta pequena sem que até ao momento se lhe conheça novo clube. Estará encontrado outro exemplo de como não se gerir uma carreira. 




Texto: Rafael Batista Reis

Imagem: D.R. 





ATAQUE DE OURO, DEFESA DE LATÃO

Sector defensivo do Barcelona parece necessitar há muito de novos e mais promissores integrantes.

Para muitos a melhor equipa do Mundo, apesar de nas últimas épocas terem vindo a falhar de forma consecutiva a reconquista da Liga dos Campeões, o Barcelona parece-me neste momento longe de ser uma equipa perfeita e de ter o plantel ideal para atacar a conquista dessa competição, faltando-lhe um ponta-de-lança para cumprir o lugar de Lionel Messi ou juntar-se ao argentino sempre que os imperativos tácticos falem mais alto e, mais importante do que tudo, um defesa central de classe mundial.

Quem seria esse central? Há muito que a escolha parece estar encontrada, passando pelo nome de Thiago Silva, brasileiro cuja qualidade é inatacável. No entanto, o maior problema reside no facto de este jogador se encontrar ligado a um clube endinheirado que por essa razão não se encontra necessitado de vender, o PSG, o que faz com que devam ser observadas as alternativas existentes no mercado, sendo que uma delas, segundo o mercado, não agradou.

Para suceder a Thiago o nome de Eliaquim Mangala poderia ser o próximo a surgir na lista, o que parece não se traduzir na realidade atendendo a que as características do francês não estarão afinal habilitadas ao perfil que os ‘blaugrana’ tanto procuram, pelo que na shortlist poderão estar mais três valiosos defensores como Dejan Lovren, David Luiz ou Mats Hummels, que poderiam resolver de vez o que parece já ser um problema para os catalães.

Defesa do Barça é visivelmente limitada na quantidade dos seus efectivos

A contratação de um central parece obrigatória tendo em conta que neste momento apenas um jogador oferece garantias para o lugar, mais precisamente o internacional por Espanha Gerard Piqué, que não se encontra devidamente secundado nem sequer acompanhado na turma ‘blaugrana’ que teima em possuir o Bola de Ouro e vários possíveis candidatos a essa distinção no seu meio-campo e ataque ao mesmo tempo que vê enfraquecer a sua defesa a olhos vistos.

Começando a analisar os actuais centrais do Barça um por um, deve começar-se por aquele que desde há algumas épocas se trata de uma adaptação mas que há tanto tempo ‘tapa buracos’ que já parece ter-se resignado ao estatuto de central mediano, caso de Javier Mascherano, um jogador que ‘desenrasca’ como central mas parece claramente mais habilitado a jogar como médio defensivo, pelo que deveria concorrer com Sergio Busquets e Alex Song por um lugar.  

Bartra será a única opção de futuro… mas de qualidade duvidosa

Depois, não se deve ainda esquecer o ‘histórico’. No entanto, nos dias de hoje parece já pouco mais do que isso, um jogador muito voluntarioso, com experiência mas já no ocaso da sua carreira como Carles Puyol, que apesar da vontade não parece, também devido às graves lesões que já o apoquentaram, ser capaz de responder às exigências do Barça na posição de titular, pelo menos com a regularidade que as ambições da equipa exigem.

Para fechar o quarteto defensivo, os blaugrana apresentam Marc Bartra, jovem formado no clube e que a seu favor possui a experiência de há vários anos trabalhar com a equipa mas que por outro lado não terá sido devidamente testado nos grandes palcos, com a agravante de pouco se ter destacado quando foi chamado à acção. De outra forma seria desnecessária a adaptação de Mascherano ou os casos extremos já vividos com Busquets, Song ou até Adriano…

Resumindo e concluindo: mesmo na luta por todos os títulos, o Barça é uma equipa ‘coxa’ e curta na sua defesa, tendo por essa razão sido banalizado pelo Bayern na última Champions e provavelmente por isso daqui por uns tempos voltar a soçobrar perante este adversário ou outro desse tipo nas fases mais adiantadas da prova. A menos que se faça algo no mercado de Inverno…

Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013




Mbola ainda prova potencial

Potencial de Emmanuel Mbola não foi explorado pelo FC Porto

Passou incógnito no Dragão o talento de Emmanuel Mbola, que recentemente deixou o FC Porto depois de há duas épocas no período natalício ter sido convidado pelos dragões a juntar-se à formação do clube, que encontrou em Mbola capacidades para ser merecedor da aposta efectuada que até há pouco tempo se tratou de uma avaliação de qualidade de um valor que poderá num futuro próximo vir a ser útil a outro clube que não os portistas face à experiência internacional que se verifica nas suas já 27 internacionalizações.

Valorizado depois de há três anos ter sido com idade juvenil a grande sensação da CAN, Emmanuel Mbola procura fortalecer as qualidades que o notabilizaram no seu país, a surpreendente Zâmbia, cujo futebol tem marcado pontos a nível internacional e contribuído para esta aposta de Janeiro por parte dos dragões, que tiveram o atleta certificado e legalmente inscrito mesmo quando esteve regulamentarmente impedido de competir em provas oficiais.

Jovem lateral é já bastante conhecido na sua nação, a Zâmbia

Essa situação concluiu-se em pouco tempo para que o prodígio zambiano de 20 anos que se encontrava contratualmente ligado ao TP Mazembe tenha tentado recuperar o seu percurso de clara ascensão que levou o jovem natural de Kitwe a conhecer uma grande notoriedade pública tendo em conta a sua idade que o torna um dos laterais esquerdos mais promissores do futebol internacional.

Ter-se-á pela frente a oportunidade perfeita de encetar o passo em frente numa carreira que já valeu a Emmanuel Mbola algumas críticas e opiniões contrárias que especularam mesmo a possibilidade de nunca vir a atingir o nível que se adivinhava pelo início de carreira que o lançou como mais-valia no futebol africano e num ápice o tornou um futebolista muito popular no seu país, ainda que o caminho percorrido por Mbola prove um crescimento a nível qualitativo na passagem entre cada clube que serviu. Não foi isso que aconteceu na Invicta, e por isso acabou por sair para o Hapoel Ra'anana.

Depois de cerca de um ano a actuar na República Democrática do Congo, Emmanuel Mbola encontrou-se a título de empréstimo no FC Porto, que teve a hipótese de planear a aquisição do seu passe e na próxima temporada colocou o jovem zambiano na sua equipa B, que pôde finalmente beneficiar a nível competitivo desta transferência atempadamente realizada pela prospecção azul-e-branca que levou o atleta a viajar para o Dragão a fim de cumprir um período experimental.

domingo, 20 de outubro de 2013






MAIS DO MESMO PARA O DRAGÃO.

FC Porto venceu o seu sétimo encontro no mesmo número de jogos no Nacional de Iniciados.

Decorre para já sem qualquer sobressalto o Nacional de Iniciados para o FC Porto, que a cada semana vai juntando mais vítimas num percurso absolutamente imaculado, colocando ele partidas em casa ou fora. De forma sistemática o resultado vem sendo o mesmo: a vitória.

Com efeito, colocava-se mais uma deslocação para os dragões, desta feita a Moreira de Cónegos para defrontar o Moreirense, um adversário confortavelmente instalado a meio da tabela mas no fim de contas também sem argumentos para discutir sequer um ponto com a turma azul-e-branca que se colocou em vantagem logo nos primeiros minutos de jogo, geriu convenientemente a liderança do marcador e acabou por dar a ‘estocada final’ sobre o Moreirense nos derradeiros minutos.

Desta forma, e com o 2-0 final, o FC Porto conseguiu arrancar a sua sétima vitória consecutiva, a sétima no mesmo número de jogos e consequente e obrigatoriamente segue numa posição de liderança destacadíssima que ao que tudo indica se deverá manter até ao final desta 1ª fase. 


De qualquer forma, fica o desafio aos próximos adversários dos dragões, que esperam conseguir o feito de pelo menos roubar pontos a uma equipa que não tem permitido a mínima veleidade a qualquer dos adversários que já teve pela frente. Resta saber até quando pode durar esta senda vitoriosa numa Série B que ameaça tornar-se um passeio para os dragões.


FICHA DE JOGO
Campeonato Nacional de Iniciados – Série B – 7ª Jornada

Moreirense Futebol Cube 0-2 Futebol Clube do Porto
Data: 13 de Outubro de 2013

Hora: 11h
Local: Campo nº2 do Moreirense Futebol Clube – Moreira de Cónegos.
Árbitro: Joaquim Pinheiro - Braga

MOREIRENSE FUTEBOL CLUBE: Macedo; Vilas, Miguel, Best (Gonçalo Moura, 56 min.), Edu, Tiago, Filipe (Salgado, 50 min.), Henrique, Valente, Pereira e Ruizinho
Treinador: Marco


FUTEBOL CLUBE DO PORTOMário Évora; Diogo Dalot (Vítor Tavares, int.), Diogo Queirós, Diogo Leite, Diogo Bessa (Nuno Vieira, int.), João Lameira, Jorge Teixeira (Leandro Teixeira, 64 min.), Diogo Fernandes (Paulo Estrela, 50 min.), Hélder Silva, Fábio Borges e João Félix (Samuel Teixeira, int)
Treinador: Albino Maçães ‘Bino’


Indisciplina: Pereira (29 min.) e Vilas (62 min.); Fábio Borges (42 min.) e Hélder Silva (67 min.)
Resultado ao Intervalo: 0-1
Resultado Final: 0-2.
 Marcadores: Jorge Teixeira (5 min.) e Hélder Silva (67 min.)



Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013






ONZE CRAQUES A TER EM ATENÇÃO.

Entre os muitos craques que marcarão a próxima década, onze podem desde já salientar-se

É um exercício bastante complicado, quase uma verdadeira aposta, e boa parte destas no escuro, mas é também um desafio prever quais serão os talentos do futuro entre os jovens que por agora despontam no futebol europeu e mundial. Vários poderão não conseguir atingir as expectativas geradas, outros poderão padecer de lesões e até de problemas extra-futebol, mas existem com toda a certeza jovens que desde já ficam debaixo de olho.

Alguns são já seguidos pelo comum adepto da modalidade; outros ainda aguardam pela oportunidade de integrarem o conhecimento público. Em comum: todos reúnem um enorme potencial, merecendo uma aposta mais do que pessoal, bastante concreta: 

OLIVER SCHNITZLER – Sem surpresa, aquele que para mim será o guarda-redes em idade júnior mais promissor de todo o futebol europeu teria de ser alemão, quase bastando para justificar a escolha mirar a evolução de companheiros de posição que se colocam como modelos para este jovem como Manuel Neuer, René Adler, Marc-André Ter Stegen e vários outros que em pouco tempo certamente contarão com a sua companhia na disputa das redes da selecção germânica.

BILL TUILOMA – Ainda se encontra debaixo de grande desconhecimento público, mas uma coisa parece praticamente certa: em pouco tempo se tornará num dos jogadores mais notabilizados do futebol da Oceânia, causando ainda maior sensação pelo facto de não representar a mais notabilizada selecção dessa secção geográfica (que no entanto alinha na Ásia), a Austrália, mas sim a vizinha e agora dominadora da OFC, a Nova Zelândia, que possui um lateral direito para a próxima década.

MARIAN SARR: Novamente um representante da valiosa formação alemã, que no seu caso revela aquele que será o defesa central mais promissor do futebol júnior actual, fazendo em vários aspectos recordar Raphael Varane, que em pouco tempo poderá até igualar em termos de precocidade e potencial depois de ter deixado completas certezas quanto ao seu valor na edição de há duas épocas do Europeu de sub-17 que o colocou na lista preferencial de muito boa gente…

DZHAMALDIN KHODZHANIYAZOV: Ler e escrever o nome deste do jogador será para muitos um caso sério, mas não só: também o será para os avançados que nos próximos anos procurarão ultrapassar este jogador que pode evoluir como defesa central e lateral esquerdo e há alguns meses se mostrou uma das grandes figuras da selecção da Rússia que se sagrou campeã europeia de sub-17, o que lhe abriu as portas da equipa principal do Zenit, disputando a Champions no seu primeiro ano de júnior…

ABNER – Não se estranham as informações que apontam para que este lateral esquerdo faça parte dos planos do Benfica para o futuro, uma vez consiste num jogador que antes de entrar para a sua primeira época como júnior já havia disputado um Torneio de Toulon e apenas não disputou um Mundial sub-20 por estranha incompetência da selecção do Brasil, que agora o levará ao Mundial sub-17 como uma das suas grandes figuras, senão mesmo a maior.

JOÃO PALHINHA – Depois dos vários jogadores que nas últimas épocas têm ascendido à equipa principal do Sporting, Palhinha apresenta-se como o próximo candidato a ganhar o seu espaço, tratando-se de um projecto de grande jogador que chegou ao clube verde-e-branco na última temporada para com naturalidade ganhar dimensão como um médio defensivo de elevadíssima qualidade, uma posição na qual, aliás, Portugal estará muito bem servido nos próximos anos…

TOMÁS PODSTAWSKI – Começa a fazer sentido uma mudança táctica na Selecção Nacional sub-19. O motivo? Simples – com dois médios de características mais defensivas entre os seus prováveis titulares, estranho será se esta equipa nacional não aproveitar as competências de Podstawski e Palhinha e assim alterar a disposição do seu meio-campo para um duplo pivot que, mais do que aceitável, será o melhor da Europa a nível júnior…

MARIO PUGLIESE – Poderá ser visto por aqueles que ainda não conheçam o seu potencial no Mundial sub-17 que se iniciou esta semana  e que parece estar destinado a retratar momentos de sucesso para este médio polivalente que pode evoluir pelo centro do terreno ou pela ala direita como a entrada a vencer diante da Costa do Marfim como seguimento a um Europeu sub-17 no qual se revelou uma das sensações a reter para o futuro.

MIGUEL PARRALES – Este jovem atacante representa mais do que uma boa dose de potencial; revela mais ainda, a continuidade de um projecto que agora começa a ter resultados práticos e que para já encaminha o Equador para o Mundial 2014, competição que poderá ser seguida de muitas outras até porque aos virtuosos atacantes que surpreenderam a zona de qualificação na América do Sul e inclusivamente Portugal num particular existe já em Parrales uma alternativa para os próximos anos.

JEAN-MARIE DONGOU – Numa fase em que se comenta que falta ao Barcelona um ponta-de-lança que sirva como alternativa e complemento a Lionel Messi, este jovem camaronês começa a ganhar dimensão como o mais forte candidato a esse posto nos anos que se seguem, o que seria na verdade um justo prémio para a sua lancinante ascensão dentro dos quadros da equipa catalã nos quais se distinguiu como um dos mais jovens de sempre a actuar pelo Barça B e mesmo pela primeira equipa.

SANDRO RAMIREZ – Não há fome que não dê em fartura, que o diga o Barcelona nos próximos anos, uma vez que no seguimento de vários anos nos quais a única possibilidade para o eixo ofensivo tem dado pelo nome de Messi, num futuro não muito distante o lugar de alternativa imediata ao craque argentino será disputado pelo acima mencionado Dongou e ainda por este jovem goleador que impressionou no último Europeu sub-19 ao serviço de Espanha.


Texto: Rafael Batista Reis
Imagem: D.R. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013





Djalma justifica as apostas

Escolha de Vítor Pereira por Djalma ofereceu resultados positivos no FC Porto

Principal surpresa em alguns alinhamentos titular do FC Porto campeão nacional há duas épocas, o angolano Djalma acabou por sempre rubricar exibições confiantes, inclusivamente na Luz, merecendo boas sensações por parte dos especialistas, entre eles aquele que habitualmente colabora com jornais como o NOTÍCIAS DO FUTEBOL, Gil Nunes, que opinou que Djalma é capaz de "oferecer profundidade à linha da frente, ou então movimentos interiores a partir da esquerda. “

“Mais do que isso, Djalma é um jogador que recebe bem e consegue rodar em direcção à baliza, arrastando indirectamente os colegas para zonas mais subidas à custa desse movimento,”o que se torna importante no decorrer de cada partida, agora para o Konyaspor, clube ao qual se encontra emprestado.

“Depois, é um jogador com disciplina táctica: vi-o com frequência a impedir as subidas de Maxi Pereira pelo corredor direito, ajudou decisivamente a contrariar esse ponto forte do Benfica, tirando-lhe poder a partir das arrancadas vindas dessa faixa” e assim mostrando também consistência defensiva.

Angolano poderá vir a cumprir outros papéis “a longo prazo”

Poderá assim descrever-se que “Djalma tem também duas características muito importantes: é constante e versátil. É um jogador que, sem oferecer grandes desequilíbrios individuais à equipa, consegue manter uma bitola de rendimento que faz com que o treinador saiba com o que pode contar.

“Depois, o rendimento também não vacila quando chamado à posição de lateral direito: sabe defender, sabe ocupar espaços e ao mesmo tempo dá profundidade ao flanco. Julgo que, a longo prazo, poderá pender definitivamente para lateral direito, pois tem capacidades para isso”
e assim terá pela frente a possibilidade de fechar várias posições.

“No cômputo geral, acho que o ponto forte de Djalma é a fiabilidade, é um jogador muito regular, nem todos os extremos tem de fornecer à equipa jogadas diabólicas, desequilíbrios constantes no 1x1, nem como golos em catadupa,” uma vez que se poderão oferecer outras importantes valências.

Djalma possui credenciais que o tornam candidato a levar a melhor sobre a concorrência

Djalma Campos “não é um jogador predestinado para o futebol, mas é de uma fiabilidade máxima, costumo dizer, por brincadeira, que ele é o Volkswagen do FC Porto: podemos nunca vir a ganhar nenhum rali com ele mas também não vamos substituir muitas peças, dá garantias, podemos jogar na antecipação, pois temos sempre uma perspectiva daquilo que Djalma nos vai oferecer em campo.”

Esta temporada o internacional por Angola voltou a perder na corrida com Silvestre Varela, com quem "Djalma perde em talento individual mas ganha em consistência” que muitas vezes é indispensável para a equipa. Parece expectável que “a longo prazo pode-se tornar indiscutível pois é jovem, tem margem de progressão, e pode ocupar várias posições em campo, trata-se de um jogador que ainda está a ser trabalhado, com a tranquilidade que caracteriza o dragão nesse aspecto particular.”




ENTREVISTA COM HUGO PINTO.

Por entre os vários clubes que com qualidade trabalham no futebol semi-profissional e nas divisões inferiores do nosso futebol podem encontrar-se talentos com valia para um dia mais tarde virem a dar um merecido salto, constituindo um deles o caso de Hugo Rafael Jesus Pinto, de 21 anos, que depois de passar por vários emblemas de nomeada vai evoluindo no Alcochetense.

Hugo Pinto acedeu a prestar uma entrevista ao NOVA ACADEMIA DE TALENTOS, na qual comentou vários aspectos e momentos da sua carreira como jogador, que para já apresenta um guarda-redes de elevado potencial e uma das figuras do conjunto de Alcochete.

Como tem corrido o início de época no Alcochetense? Quantos jogos já realizaste?

- Tem corrido bem, vim para o Alcochetense onde encontrei um grupo muito forte (jovem) e coeso, no qual dá gosto trabalhar todos os dias para conseguirmos conquistar os objectivos para esta época. Joguei 2 jogos contra o Grandolense e Olímpico do Montijo.
E na época passada, quantos encontros realizaste ao serviço do Loures?
- Realizei 18 jogos.
Voltando mais atrás, em que clube começaste a jogar e com que idade?
- Comecei a jogar com 8 anos no Atlético Clube da Arrentela, com os misters Baltazar e Calila.
Começaste a dar nas vistas enquanto Iniciado ao serviço do Corroios…

- Na altura tive um mister, (Ramalho) que treinava a equipa dos Juvenis B, e que na maior parte das vezes o Guarda Redes que ficava de fora da convocatória nos iniciados (por gestão através da rotatividade) ia jogar pelos Juvenis B’s, ainda fiz alguns jogos pelos Juvenis.
Em Juvenil passaste a ter uma experiência num ‘grande’, ao passares a jogar no Benfica. Achas que te mudaste para um clube de tamanha grandeza na altura certa?
- Sim, creio que sim, e a passagem pelo Sport Lisboa e Benfica enriqueceu-me a todos os níveis, aprendi/evolui muito como jogador, bem como pessoa, só tenho a agradecer a forma como fui recebido e a oportunidade que me deram de aprender durante o tempo que lá estive.
Para além do Benfica tiveste mais alguma proposta pelos teus serviços?
- Nesse ano não.
Ao final de duas épocas, sem teres sido utilizado com muita regularidade, regressaste ao Corroios. Existiam ofertas superiores ou foi mesmo uma escolha tua?
- Na altura a competição era muita e foi-me informado que se me mantivesse no clube iria jogar com pouca regularidade, então pedi para sair para um clube inferior de modo a que pudesse jogar com regularidade e ganhar minutos de jogo para evoluir/crescer cada vez mais. Na altura houve a proposta do Amora e do Barreirense, mas preferi voltar ao Ginásio Clube de Corroios, clube que disputava na altura o Campeonato Nacional de Juvenis.
Logo no ano seguinte deste outro ‘salto’ ao assinares pelo Belenenses. Existiam outros interessados em ti?
- Não, falei com um colega (Pedro Bizarro) para saber se podia fazer uns treinos de captação, ele falou com o mister (Rui Jorge – actual seleccionador sub – 21) e o mister aceitou, treinei e fiquei a fazer parte da equipa.
Na tua época como sub-19 chegaste mesmo a fazer parte da equipa principal. Foi este o momento mais alto da tua carreira?
- Sim, na altura fazer parte da equipa principal de um clube como o Belenenses foi algo maravilhoso, poder conviver com os jogadores profissionais, mais velhos com muita experiência que nos podem auxiliar e fazer com que cresçamos, foi deveras gratificante.
Sem espaço no Belenenses enquanto sénior transferiste-te para o Amora. Existiram outras ofertas para além desta?
- Existiram outros clubes mas mais uma vez o factor jogar com regularidade, aliado a ser próximo de casam fez com que me transferisse para o Amora.
Apenas uma época passaste a jogar pelo Sesimbra. O facto de jogar uma divisão acima pesou na tua decisão?
- Sim, na altura surgiu a hipótese de ingressar no Sesimbra e aceitei com muito gosto.
Depois do Sesimbra, passaste a representar o Loures. Esta era a melhor possibilidade que tinhas na altura para a tua carreira?
- Sim, em Dezembro surgiu a hipótese de me mudar para Loures um clube que estava a lutar pela subida de divisão, apostava forte e acabamos por conseguir subir para o Campeonato Nacional de Seniores e inclusive vencer a Taça de Lisboa.
No Loures sagraste-te campeão distrital da AF Lisboa e ajudaste a garantir a subida ao Campeonato Nacional de Seniores. Porque motivo não continuaste, o Loures não pretendeu a tua continuidade ou saíste por iniciativa própria?
- Saí pois tive propostas superiores e mais próximo de casa, onde dava para conciliar com a minha actividade laboral.
Depois de deixares o Loures foi noticiado que treinaste à experiência no Sporting B. Confirmas essa informação? Se sim, como correu?
- Sim, o Sporting comunicou ao Loures que queria que fosse fazer uma semana de treinos na Academia com a equipa B, na qual correu muito bem.
Como foi o teu percurso ao nível das Selecções jovens? Representaste alguma selecção distrital ou nacional?
- Infelizmente não tive o privilégio de representar nenhuma selecção.
Chegaste ao Alcochetense no início da época. Foi a melhor oferta que recebeste? Porquê esta escolha neste momento?
- Não, surgiram outras ofertas mas das quais não se concretizaram, e o Alcochetense entrou em contacto comigo, apresentaram o projecto do qual achei logo desde início muito aliciante e aceitei o desafio pronto a ajudar o grupo a conseguirmos obter todos os objectivos propostos.
Qual é a tua ligação ao clube, assinaste algum acordo, profissional ou amador? Até que época te encontras vinculado?

- O meu vínculo será até ao final da presente época.

Texto: Rafael Batista Reis
Imagem: D.R.