quarta-feira, 30 de abril de 2014




NÃO ESQUECER AS ALTERNATIVAS

Principais dúvidas em relação à convocatória de Portugal para o Mundial prendem-se nas alternativas

Semana após semana fica mais próximo o dia no qual todas as dúvidas se dissipam e o seleccionador nacional Paulo Bento dá a conhecer a lista dos 23 conquistadores que representarão Portugal no Mundial 2014, sabendo-se que existe já uma espinha dorsal da qual o técnico nacional não abdicará nem por um segundo.

No entanto, a convocatória está longe de estar fechada. Prova disso mesmo foi a última chamada para o encontro particular frente aos Camarões, no qual “ganhámos a uma selecção que embora venha de fora da Europa se encontra habituada aos modelos de jogo que aqui se praticam,” como indicou o comentador televisivo Ribeiro Cristóvão.

Convocatória final poderá mesmo apresentar algumas surpresas.

Nesse encontro, várias surpresas e nomes pouco conhecidos do público puderam demonstrar que a Selecção Nacional, mesmo contra as expectativas, poderá mesmo contar com o seu contributo, sendo um destes elementos o goleador Edinho, sobre quem “não há nenhum erro da minha parte, pese a imodéstia, nem do Paulo Bento em relação a ele”, uma opinião manifestada pelo técnico com o qual deu início a esta época, Jesualdo Ferreira.

Para além daqueles que tiveram a sua oportunidade ante os Camarões, outros aguardam com legítimas esperanças pela chamada, encontrando-se Ricardo Quaresma no topo dessa lista, tendo o extremo ouvido da própria boca de Bento que “em relação ao Quaresma e qualquer outro que não esteja entre os 23 isso não quer dizer que estejam na convocatória final.”

Nomes pouco reconhecidos do público como Edinho ou Duda ainda alimentarão as suas esperanças

Não persistem dúvidas – muitos internacionais portugueses alimentam a esperança, mesmo aqueles que terão hipóteses mais remotas, como quem sabe Duda, que “passou 95 por cento da sua carreira em Espanha e com algum sucesso,” como identificou o jornalista Paulo Sérgio.

Apesar dos 33 anos, Duda poderia quem sabe representar uma possibilidade interessante como alternativa tendo em conta a competição que possui no Málaga e a polivalência que lhe permite evoluir como extremo esquerdo, lateral esquerdo e ainda como interior no centro do terreno. Como este caso, muitos mais anseiam em silêncio contrariar as expectativas. Apenas interessa que Portugal saia beneficiado.

Texto: Rafael Batista Reis
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quinta-feira, 24 de abril de 2014




MAIS FUTEBOL, MENOS PROTESTOS.


A cerca de um mês do final da época, espera-se que as desavenças com ela terminem.


O ano de 2014, pelo menos na sua primeira metade, acaba por constituir um ano positivo para o futebol português, desde logo por ser ano de Mundial, por uma vez mais proporcionar uma boa carreira internacional para os clubes portugueses, em especial o Benfica no seu percurso na Liga Europa, ainda pelo facto de a Federação Portuguesa de Futebol se encontrar em ano de centenário, assim como pela honra de nesta época Lisboa receber as finais da Liga dos Campeões masculina e feminina.


No entanto, nem tudo é ‘azul e cor-de-rosa’ no futebol nacional ainda que o presidente da FPF, Fernando Gomes, destaque que “trabalhamos em conjunto num momento histórico do nosso futebol” acrescentando ainda que “para a FPF e para mim enquanto presidente estar presente na cerimónia de entrega dos troféus da Liga dos Campeões é uma honra.”

Fora este excelente momento da FPF, outros problemas se abateram nos últimos meses, em especial a ‘cruzada’ motivada pelo Sporting contra várias frentes, sendo que boa parte delas se encontraram na sua alçada, devendo ressalvar-se que “significa que o Sporting entrará em conflito com alguém, arbitral também, e isso está no âmbito da Federação,” como analisou o especialista em Direito Desportivo João Diogo.

Mesmo quem no início da época optava por não criticar se juntou às vozes de protesto.

“Se o Sporting avançar para a queixa às instâncias do futebol internacional certamente cairá no ridículo”, considerou mesmo o comentador Bruno Prata numa opinião que se explica pelo exagero em que os leões a dada altura caíram para tornar ainda mais viva a sua voz.

Este estilo exacerbado foi mesmo alvo de crítica por parte dos adversários, tendo mesmo sido afirmado que “no início da época Leonardo Jardim dizia que não comentava arbitragens, no início da época contra o Rio Ave dizia ‘jogámos pouco’,” uma memória do vice-presidente do Benfica, Rui Gomes da Silva, levada a lume antes da acusação de que posteriormente os leões passaram a centrar as suas atenções em questões extrafutebol. 

“Provavelmente a solução estaria em castigar os dirigentes que proferem este tipo de declarações com castigos mais céleres, mas está tudo generalizado,” considerou e de forma bastante acertada o experiente técnico Manuel José, deixando a resposta para o fim de um País desportivo no qual se protesta demasiado e muitas vezes se joga menos do que seria exigível.

Vários foram os dirigentes a proferir declarações em tom acusatório.

Para que se tenha uma ideia de quão corrente passou a ser criticar a arbitragem e outras questões que extrapolam o futebol jogado, até mesmo o presidente do clube que haveria de se sagrar campeão nacional, o Benfica, Luís Filipe Vieira, se chegou a queixar que “à 7ª jornada já temos quatro penalties e dois golos em fora-de-jogo.”

No entanto, não foram apenas Bruno de Carvalho e seus pares, tal como Vieira, a levantar acusações demasiadamente marcadas sobre a arbitragens e o futebol jogado fora das quatro linhas, ou não tivesse há algumas semanas o comentador Rui Santos alertado para que “a grande questão era saber se a CD da FPF ia analisar as declarações de António Salvador sobre a arbitragem, algo que foi feito e na minha opinião muito bem.”

Resumindo, o excesso de pressão a partir de críticas continua a ter um peso demasiadamente grande em Portugal e a ocupar demasiadas manchetes na imprensa desportiva. Será de desejar que na próxima época o panorama seja bem diferente.

Texto: Rafael Batista Reis
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terça-feira, 22 de abril de 2014




BEM SEM TI, MAS AINDA MELHOR CONTIGO.

Embora o Real Madrid tenha respondido bem à ausência de Cristiano Ronaldo… é sempre melhor tê-lo em campo.

Passaram apenas duas semanas, mas tratando-se de quem se trata parece de facto ter sido uma eternidade. Falo da última ocasião na qual Cristiano Ronaldo pisou um relvado numa partida competitiva, e muito embora o Real Madrid tenha ‘sobrevivido’ à sua ausência, apurando-se para as meias-finais da Liga dos Campeões e conquistando mesmo a Taça do Rei, não há quem não sinta a sua ausência.

“Sempre disse que o Sporting era a melhor escola do País e que ele tinha de ir para lá,” afirmou recentemente o padrinho do craque português, longe de imaginar (ou talvez não) que seria familiar do actual Bola de Ouro e que o lançaria para um estatuto tão elevado que o faz ser aguardado dia a dia nas poucas ocasiões nas quais se encontra indisponível.

Mais do que um jogador estratosférico, CR7 deixa ainda transparecer uma genuína imagem de humildade que conheceu o seu expoente máximo no momento em que recebeu a Bola de Ouro, no qual garantiu que “aquelas lágrimas foram sinceras, fui eu mesmo, não me consegui controlar,” ao ter chorado de imediato.

“Sabemos das suas características e recorremos a elas por diversas vezes, utilizámos o Cristiano na frente contra adversários como a Rússia ou a Suécia,” recordou Paulo Bento, ciente da importância que a estrela madeirense terá na Selecção Nacional, como extremo ou até como ponta-de-lança se necessário. 

No entanto, nesta altura Cristiano Ronaldo causa também alguma preocupação junto dos apoiantes da nossa Selecção, “porque estando o Ronaldo com problemas físicos essa situação deve ser bem gerida,” como lembrou e bem o comentador Mário Fernando.

“O Ronaldo vai certamente querer ultrapassar Messi e ser o melhor marcador de sempre da Champions e quem tem a ganhar com isso é o Real Madrid,” opinou por seu turno o ex-futebolista Dani no que diz respeito à acção do melhor do Mundo em Madrid, onde vai colecionando recordes.

Para além da individualidade, o português junta-se a um ataque de alto nível e talvez não igualável na Europa, juntando-se a Gareth Bale e Karim Benzema, que exterioriza que “é muito bom poder marcar muitos golos e ajudar a equipa a vencer.”

“Em termos de valor, Cristiano Ronaldo está em vantagem em relação aos seus concorrentes, Bolt, Vettel, Farah e Nadal,” antevia o comentador Rui Pedro Braz antes da eleição dos Prémios Laureus que acabou por não presentear o craque português mas sim o piloto de Fórmula 1 Sebastien Vettel. Ainda assim, o prestígio está lá, e as saudades dos adeptos de futebol são mais do que muitas…

Texto: Rafael Batista Reis
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sexta-feira, 18 de abril de 2014




ÁRBITROS E PODER, ASPECTOS A MELHORAR.

Época desportiva em Portugal volta a ser marcada pela polémica dos seus bastidores.

Apesar de se ter assistido a vários momentos de muito bom futebol, em Portugal os casos de polémica continuam a não ser casos virgens e continuam a suceder de uma forma preocupantemente regular, não constituindo esta época infelizmente uma excepção.

“O futebol está bloqueado pelo poder da Olivedesportos,” declara de forma peremptória o comentador Rui Santos numa análise nada desfasada de uma realidade que mostra que as receitas televisivas continuam a ter mais peso do que a bilheteira e as ingerências na questão directiva e na escolha dos órgãos que a gerem continuam a suceder.

Outro problema incontornável continua também a ser a arbitragem, com destaque para alguns momentos da temporada, podendo realçar-se a pouco explicada troca de árbitro num encontro particularmente importante como o Sporting vs FC Porto, no qual a única justificação possível se prende com a conhecida presunção “vamos admitir que tendo havido um treino oficial, Olegário Benquerença se tenha magoado no mesmo,” avançada pelo ex-árbitro Paulo Paraty.

Algumas arbitragens registaram mesmo erros quase inadmissíveis.

“Apoiem-se em mim, qualquer dúvida ajudamo-nos,”
avançou o mais carismático e reconhecido árbitro português do momento, Pedro Proença, antes de um dos encontros que ajuizou, uma expressão que parece simples mas que infelizmente não parece ter sido seguida por vários dos seus companheiros de profissão – e por vezes também pelo próprio, como nesse mesmo encontro em Alvalade, no qual deixou mesmo por marcar uma grande penalidade favorável ao FC Porto.

Até mesmo os mais mediáticos e de maior renome Olegário, Proença, Carlos Xistra ou Marco Ferreira, que para contrapor a um excelente desempenho no Benfica vs Sporting acabou por cometer erros quase inadmissíveis em outros encontros como o FC Porto vs Benfica válido pela primeira mão da Taça de Portugal, no qual chegou mesmo a assinalar faltas em lances que decorreram fora do terreno de jogo.

“Uma coisa que deve dizer-se sobre o futebol é que não deve dissociar-se o futebol da TV do futebol sem imagens –“ uma realidade incontornável afiançada por Rui Santos que poderá ser utilizada em defesa dos juízes, pois estará em voga o exagero mediático que sobre estes agentes recai.

Sporting tem sido o principal queixoso até há algumas semanas.

No entanto, as críticas seguem a uma velocidade vertiginosa, tendo na sua maioria partido do Sporting, como uma opinião dada a conhecer pelo cirurgião e comentador Eduardo Barroso, que adiantou que “não me refiro nem à crítica nem à Liga, que age segundo os regulamentos, estou a falar da reacção corporativa dos árbitros sem que o Sporting tenha dito absolutamente nada.”

Ainda assim, e tal como foi referido em artigo recente publicado no NOVA ACADEMIA DE TALENTOS, desde a criação do Movimento Basta que os leões não têm tido nesse aspecto quaisquer motivos de queixa visto que as arbitragens dos seus encontros em geral têm sido limpas, como sucedeu na recente deslocação a Paços de Ferreira.

Nessa jornada o encontro “não ofereceu grandes problemas ao árbitro”, como atentou o comentador Luís Francisco. Tendo esse aspecto em linha de conta, poderá sonhar-se com um final de época com menos casos a registar.

Texto: Rafael Batista Reis.
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segunda-feira, 14 de abril de 2014



PROVÁVEIS SENSAÇÕES DA LIGA 2014/2015.

Liga ZON Sagres será alargada a 18 clubes, esperando-se emotividade.

Pode dizer-se que uma competição alargada poderá também ter emoções alargadas, devendo este ser o caso da Liga ZON Sagres na sua próxima edição que contará com 18 clubes em virtude de o Boavista ter sido chamado a regressar ao primeiro escalão, o que proporciona um maior número de encontros e acima de tudo maior espectáculo para além do poderio que se espera por parte dos habituais ‘grandes’ do futebol nacional.

Para além do quase anunciado campeão Benfica e dos seus rivais Sporting e FC Porto, alguns candidatos a sensação se perfilam entre os participantes na Liga na época que se segue, mais precisamente na sempre acesa luta pelos lugares europeus que em 2014/2015, na qual se poderá esperar um Marítimo de condições reforçadas face aos sinais muito promissores que deixou nos confrontos desta época perante equipas de maior dimensão.

Deve destacar-se o regresso do Boavista e um eventual ‘Estoril de Champions’

Entre vários jovens com potencial, nos madeirenses deve observar-se com maior atenção a época de Danilo Pereira, um médio defensivo internacional jovem por Portugal que poderá ter na próxima época o seu ano de ‘explosão’, tal como vários dos elementos que fazem parte do plantel do Estoril, que ameaça não só manter-se nas próximas épocas na Liga Europa como, quem sabe, intrometer-se na disputa por uma inédita presença na Liga dos Campeões.

Tal como Marítimo e Estoril, em foco deverá também estar o retornado Boavista que embora possa vir a apresentar dificuldades pelo facto de saltar directamente desde o Campeonato Nacional de Seniores para a Liga principal terá a favor o seu estatuto de emblema histórico, o que por si só constituirá uma vantagem na hora de seduzir eventuais reforços entre os muitos que se esperam na próxima época. Conclusão: apesar das dúvidas, o futebol português possui vida para além dos grandes…

Texto: Rafael Batista Reis.
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sábado, 12 de abril de 2014




QUE BEM PREGA FREI BRUNO.


Sporting tem vindo a queixar-se das arbitragens, muitas das ocasiões sem motivos para tal.


Uma realidade que tem vindo a verificar-se nos últimos anos mas que na corrente época se tem vindo a adensar passa mesmo pelas sucessivas queixas por parte do Sporting em relação á arbitragem, um facto que até há algumas semanas se tornou mesmo prática comum para os leões.


Com o passar das semanas e dos protestos leoninos, nasceu o Movimento Basta. Curiosa e ironicamente, a partir do momento em que este movimento de adeptos e apoiantes do clube de Alvalade, as queixas do Sporting não mais sucederam, passando a estar no lado oposto, podendo encontrar-se como exemplo o Sporting vs FC Porto no qual os dragões contestaram a prestação do árbitro da partida, o credenciado Pedro Proença.



Partida frente ao FC Porto exibiu mesmo um Sporting inclusivamente beneficiado pelo juiz



“Tirando isso tudo me parece normal a não ser o facto de Pedro Proença ter almoçado em Alcochete, a não ser que não pareça estranho o árbitro da partida almoçar a tão curta distãncia da Academia dos leões,” levantou mesmo em tom acusatório o comentador Manuel Queiroz, seguido de outras palavras de conhecidos adeptos verde-e-brancos como o político Miguel Frasquilho.



Antes do encontro, o agora responsável pela AICEP considerava de forma jocosa que “o Sporting deveria ser beneficiado de forma invulgar.”Na realidade, algumas das queixas do FC Porto em relação a esse encontro terão mesmo razão de ser, começando por uma falta não assinalada sobre Jackson Martinez que resultaria na obtenção de uma grande penalidade.

Conhece-se a opinião do comentador e cantor Miguel Guedes, que adiantou que “na primeira parte há uma carga que é evidente para todos menos para quem é comentador da Sport Tv.”Na verdade, esta mudança de perspectiva contará com o mérito do presidente leonino, Bruno de Carvalho, que ao chegar mesmo ao conflito nesta delicada questão neste momento não passará indiferente aos adeptos do futebol nacional.


De qualquer forma, a acção de Bruno de Carvalho não será menos do que surpreendente pela positiva.



O comportamento do presidente sportinguista vem mesmo suscitando comentários elogiosos como os de Mário Fernando, que considera que “vamos ver o que o futuro dará, para mim este ano de Bruno de Carvalho como presidente deve ser chamado de surpreendente.”


Como resultado, e mesmo sem em algumas das situações as queixas leoninas parecerem encontrar algum sentido, certo será que o tão ansiado respeito, muito pedido pelos dirigentes em Alvalade, neste momento parece já existir – e como concluiu o conhecido comentador Rui Santos, “é preciso haver respeito pelos adversários mas primeiro é preciso haver respeito por si próprio e é o que acontece agora em Alvalade.”


Texto: Rafael Batista Reis.

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quarta-feira, 9 de abril de 2014




SURPRESAS PARA O MUNDIAL?


NIGÉRIA



Incluído no Grupo F do qual fazem também parte Argentina, Irão e a estreante Bósnia-Herzegovina, a experiente selecção africana poderá muito bem surpreender e num papel de ‘outsider’ assegurar um dos postos de apuramento para a fase seguinte, previsivelmente atrás da favorita Argentina, que com maior ou menor dificuldade deverá conquistar a primeira posição do agrupamento.



Mesmo sem contar com uma equipa repleta de estrelas como no passado, as Super Águias deverão ser lideradas pelo atacante Victor Moses, atleta contratualmente ligado ao Chelsea e cedido ao Liverpool, emblema no qual conta com uma utilização pouco frequente mas ainda assim suficiente para que possa tornar-se numa das grandes esperanças da equipa após ter considerado “emocionante, os jogadores esforçaram-se muito para não perder” na eliminatória ante a Etiópia.



Esse duplo confronto resultou no acesso da equipa ao Mundial 2014, prova na qual a equipa nigeriana poderá até dar início ao seu processo de renovação que torna provável a presença de jovens valores a ter em conta como os atacantes Nnamdi Oduamadi e Olarenwaju Kayode, que poderão desde já garantir golos ao selecionado nigeriano.



GRÉCIA



No caso da equipa grega, a sua grande mais-valia será mesmo o seu seleccionador, o português Fernando Santos, que recentemente exprimiu que vou tentar que os jogadores da Grécia façam algo inédito que seria passarem a fase de grupos.”



Para tal, o técnico terá de mesclar de forma perfeita os nomes mais experientes que têm composto a equipa e os jovens talentos que têm vindo a surgir, devendo nessa vertente destacar-se os nomes do lateral esquerdo Kostas Stafylidis e o guarda-redes Stefanos Kapino, que deverão mesmo marcar presença entre os 23 escolhidos.



Também o polivalente Andreas Bouchalakis e o atacante Dimitros Diamantakos, que apesar de ainda aguardarem a sua estreia como internacionais poderão vir a constituir uma surpresa e dessa forma marcarem presença no certame.



Texto: Rafael Batista Reis.
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sábado, 5 de abril de 2014






BRUMA AINDA A TEMPO DO MUNDIAL?

Apesar da juventude, Bruma poderá vir uma excelente opção no Mundial 2014.

Pouco tempo depois de ter sido opção para a Selecção Nacional Sub-19, cujos trabalhos decorreram através de períodos de estágio e competições oficiais, Armindo Bangna, mais conhecido por Bruma, é hoje por mérito próprio uma opção a ter em conta na Selecção A após a sua revelação desportiva ao serviço do Sporting que parece ter pela frente vários meses importantes para a sua revelação no futebol profissional ao mais alto nível.

Apenas dois anos depois de não ter estado disponível para dar continuidade à preparação do seleccionado comandado por Edgar Borges para a participação no conhecido Torneio de La Manga, em Espanha, prova na qual Portugal enfrentou a Hungria, a Suécia e a Noruega, tudo indica que o extremo disputará a mais importante competição internacional de selecções depois de ser determinante nos encontros do Sporting a contar para a NextGen Series e na época seguinte ao brilhar na Liga ao serviço da primeira equipa.

Talentoso extremo tem rubricado temporadas de acordo com as suas expectativas

Para tal, Bruma terá primeiro de restabelecer-se da grave lesão que contraiu há já alguns meses, o que tornaria possível a sua presença no Mundial tão pouco tempo passado em relação à sua passagem por outras competições internacionais ao nível da formação, chamando desde logo a atenção de grandes clubes como Inter de Milão ou Manchester City, que verão em Bruma um adversário respeitável e uma das figuras do futuro e que estarão com certeza atentos ao seu percurso no Galatasaray.

Depois de ter ajudado o leão em jogos importantes nos quais o jovem craque esteve na plenitude das suas capacidades depois de também ter ultrapassado limitações físicas que o foram afastando dos trabalhos das selecções jovens, Bruma vive agora um problema semelhante.

Bruma será uma figura esperada na equipa das Quinas e mesmo por aqueles que há muito o observam, em encontros nos quais o seu talento será muito aguardado depois de se ter notabilizado junto dos adeptos verde-e-brancos pela ‘novela’ que a sua ligação contratual implicou e na qual tudo acabou por correr pelo melhor para Bruma… até que protagonizou um conflito ainda maior para forçar a sua saída do clube.

O talentoso atleta cedo justificou ser detentor de ligação profissional no Sporting e estará à procura de novas demonstrações de elevado rendimento depois de ter brilhado em alguns encontros da ‘Champions sub-19’, nomeadamente os confrontos a eliminar, juntando-lhe uma extraordinária época passada de revelação em Portugal, que terá uma vaga reservada para a sua irreverência.

Texto: Rafael Batista Reis.
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ÁGUIA ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA

Múltiplas ‘trapalhadas’ extrafutebol da Liga não beliscam a superioridade do Benfica.

Nos anos que sucederam a corrente temporada, a tendência que procurava contrariar um desde há alguns anos apontado ‘sistema’ que estaria a reinar dentro da Liga de Clubes e que segundo os dois vizinhos e rivais de Lisboa, Benfica e Sporting, vinham nas últimas duas décadas minando a verdade desportiva em Portugal.

Com esse temor em causa, águias e leões pareciam a dada altura mostrar preocupação pela sua carreira, sendo que no caso dos encarnados tal apenas sucedeu numa fase inicial da época, altura em que a crítica proferia comentários como uma opinião dada a conhecer pelo jornalista e comentador João Gobern Sotto-Mayor, que adiantava que “o Benfica ter problemas com os árbitros no Estádio da Luz? Acontece.”

Por seu turno, no Sporting as críticas ao sector da arbitragem iam subindo de tom, com o presidente dos leões, Bruno de Carvalho, a atirar mesmo que “vou responder-lhe desta forma, o clube mais prejudicado nos últimos 30 anos é claramente o Sporting.”

Na temporada que actualmente decorre, essa luta parece manter-se, com o Benfica a manter-se, tal como há um ano, na liderança, mas desta feita com uma superioridade bem mais evidente sobre a concorrência numa prova na qual infelizmente os casos de polémica e desorganização continuam a verificar-se, sem que os mesmos coloquem em causa a maior valia demonstrada pela equipa encarnada que, diga-se, apenas terá sido verdadeiramente beneficiada na deslocação ao terreno do Belenenses.

Grande parte das críticas desta Liga se dirigem ao sector da arbitragem

Nessa partida, para além de um golo erradamente invalidado ao atacante Tiago Caeiro, levantou-se ainda um caso relacionado com a não utilização do antigo jogador das águias, Miguel Rosa, por parte da equipa do Restelo, sabendo-se que o atleta “iniciou a época como titular, depois saiu por lesão, voltou e não defrontou o Benfica,” como lembrou o comentador e antigo porta-voz Eládio Paramés.

Fora essa questão que colocou o líder na ‘berlinda’, o real problema deste Campeonato situou-se – e ainda restam algumas jornadas para disputar – uma vez mais na arbitragem e no presidente do Conselho ligado a essa vertente, Vítor Pereira, que segundo o locutor e também comentador Pedro Sousa, “não quer arranjar ‘caldinhos’.”

Em situação desportiva favorável, as águias, mais precisamente pela pessoa do seu técnico, Jorge Jesus, optaram pela defesa dos juízes, que “devem ter o apoio necessário para serem cada vez melhores e continuarem a evoluir.”

Levantaram-se inclusivamente acusações ao Benfica, que ainda assim domina a Liga no futebol jogado


Apesar da evidente mais-valia desportiva do Benfica, ainda assim os erros de arbitragem acabaram por estender-se também ao líder, podendo encontrar-se como exemplo a deslocação ao terreno do Nacional, no qual terá ficado por sancionar uma expulsão ao lateral Marçal, defendida pelo vice-presidente benfiquista Rui Gomes da Silva.

O dirigente questionou se “nesse lance ele poderia ter empurrado Rodrigo daquela maneira? Na expulsão de Fernando em Alvalade o toque foi mais forte do que este?”, o que não invalidou a que outras acusações se fossem levantando, uma delas a partir do músico e comentador Miguel Guedes, que recordou que “o Benfica emprestou dinheiro ao Vitória de Guimarães, isso não parece estranho? Quando se trata do Benfica ninguém acha estranho…”

Mesmo perante essa desconfiança, as punições da Liga de Clubes atingiram mesmo o presidente benfiquista, Luís Filipe Vieira, com um “castigo que não oferece dúvidas, está tudo dito, tudo gravado,” segundo regista o jornalista Rui Santos

Contas feitas, o Benfica acaba por estar tão ligado a motivos para queixa por possível prejuízo directo quanto a acusações de benefício por parte dos seus oponentes, pelo que a vantagem conseguida na classificação não parece minimamente afectada nem por uma nem por outra situação. Ainda assim, Liga mais transparente procura-se…

Texto: Rafael Batista Reis.
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quinta-feira, 3 de abril de 2014




JAMES CUMPRE AS EXPECTATIVAS.

Ainda James Rodriguez dava os primeiros passos na equipa do FC Porto, já o jornalista e comentador Gil Nunes o classificava como excelente. Houve dois momentos no meio -campo do FC Porto que equilibraram a equipa e que, mesmo sem fazer uma grande exibição, a levaram para a vitória: a colocação de Defour mais junto de Fernando, e a capacidade construtiva de James, mais um organizador de jogo que um ala puro” cuja contribuição valia a obtenção de três pontos para os dragões.

James sempre foi um bom finalizador. Tem um remate bastante forte, como tem sido várias vezes demonstrado na selecção sub-20 da Colômbia. É um jogador com tendência para naturalmente crescer nesse aspecto. Se evoluir ao nível do jogo aéreo, até poderá atingir marcas interessantes ao nível de golos”, como este bis desde já indicia.

Dragões beneficiaram da “versatilidade que apresenta nas alas”

“Será talvez o seu desafio mais próximo: evoluir no jogo de cabeça, pisar mais terrenos de dez, e ajustar-se a uma dinâmica ofensiva da equipa que o tem como principal organizador,”
 o que tem vindo a acentuar-se.

As exibições que produz levam a crer que “James não é um jogador de diagonal violenta, como o Hulk. É um jogador de deslocação mais pausada, de tabelinhas curtas, e de assistências. A sua principal vantagem é a versatilidade que apresenta nas alas, e nas deslocações que faz a partir daí para a posição de organizador de jogo. No fundo permite à equipa variar o seu modelo de jogo. “

“Sempre foi um traço conhecido na selecção colombiana.  Lembro-me da segunda mão da Taça de Portugal, frente ao Benfica, quando substituiu directamente Ruben Micael na posição 10. E aí deverá continuar a evoluir” rumo a uma posição de destaque no futebol internacional.

James foi “um dos jogadores mais talentosos” do anterior FC Porto

O momento de sucesso do ataque portista das últimas épocas foi garantido face à certeza de que “James é preponderante com ou sem Hulk. São jogadores distintos - talvez a principal pecha do James resida nalguma falta de velocidade. Penso que uma equipa como o Porto nunca está refém da inspiração do jogador "x" ou do jogador "y".”

James Rodriguez identifica-se como “um jogador de nível internacional, com capacidade para jogar em qualquer equipa europeia. Contudo, é um jogador ainda em evolução: terá de se cimentar como 10, evoluir no jogo de cabeça, melhorar combatividade e capacidade de decisão e remate.”

Desta forma, o colombiano “tem talento para jogar nos melhores clubes europeus." Anos mais tarde, percebe-se que esta análise não poderia ter sido mais correcta, uma vez que brilha já no ambicioso Monaco num percurso cujo ponto alto parece ainda longe de chegar. Esperam-se agora os títulos no futebol francês.

Texto: Rafael Batista Reis.
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SALVIO PARA ENCAMINHAR A ELIMINATÓRIA.

Eduardo Salvio parece totalmente restabelecido em termos físicos.

No decorrer de uma temporada que a partir de dada altura passou a exibir um Benfica extremamente ambicioso e capaz de não só conquistar o título nacional como também de concorrer em todas as frentes nas quais se encontra inserido, o plantel encarnado mostrou estar habilitado para enfrentar cada uma dessas competições sem sequer ter de recorrer ao mercado de Inverno, até porque do departamento médico chegou o verdadeiro ‘reforço’.

Após contrair uma lesão grave no início da época, Eduardo Salvio regressou à competição para tornar a equipa ainda mais preparada e vasta em soluções, produzindo de imediato rasgados elogios da crítica, ouvindo-se a plenos pulmões que “está completamente ultrapassada a lesão de Salvio, e para o final de época do Benfica…”, uma sugestão deixada pelo antigo futebolista Dani que no momento actual parece ter já encontrada a sua resposta.

Futebol rápido e versátil do extremo deverá ser utilizado na equipa titular em Alkmaar.

O argentino parece estar hoje na plenitude das suas capacidades depois de o seu retorno ter sido gerido de forma exemplar por Jorge Jesus e seus pares, tendo o comentador Joaquim Rita recordado que “jogou 15 minutos em Salónica, 25 contra o Guimarães – Jesus está a dar-lhe quilómetros.”

Nesta fase, é sabido Salvio nunca poderá jogar muitos minutos, até porque ainda procura chegar à máxima rodagem e ainda para mais tem visto a sua posição muito bem ocupada pelos seus concorrentes. De qualquer forma, o seu futebol vertiginoso e de constante procura do golo deverá ser aproveitado pelo seu treinador em provas nas quais é requerida experiência em grandes palcos, como é o caso da Liga Europa.

Desta forma, a deslocação ao terreno do AZ Alkmaar, a contar para a primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa, deverá mesmo contar com a presença de Toto entre os titulares de uma equipa encarnada que se espera atrevida em termos atacantes de forma a deixar já esta noite bem encaminhada a eliminatória e mais próxima do alcance das águias as meias-finais da prova – quem sabe com o regresso do sul-americano aos golos.

Texto: Rafael Batista Reis.
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quarta-feira, 2 de abril de 2014






PSG – O CANDIDATO ENCOBERTO.

PSG posiciona-se junto dos grandes favoritos à conquista da Liga dos Campeões.

Para lá dos candidatos de sempre à conquista da Liga dos Campeões, casos de equipas como o campeão em título Bayern e os espanhóis Real Madrid e Barcelona, esta edição da Liga dos Campeões apresentará o que se pode chamar de candidato encoberto, o PSG, pela capacidade que se reconhece ao seu conjunto e à presença de grandes nomes com valia mais do que suficiente para arrecadar o troféu.

À cabeça, os parisienses apresentam Zlatan Ibrahimovic como figura maior, tendo o sueco feito jus ao estatuto em vários momentos da corrente edição da prova, nomeadamente na anterior ronda, os oitavos-de-final, na qual “Ibrahimovic marcou mais um golo de nível altíssimo e contribuiu para um PSG que mais do que os nomes tem agora uma grande equipa e já é capaz de ombrear com qualquer outra,” uma opinião do antigo guarda-redes Vítor Baía que reflecte o poderio do PSG.

Para além do poder financeiro, os franceses possuem uma muito respeitável formação de jovens.


“Há a vontade do Leverkusen de fazer melhor fora de casa mas 4-0 é um peso tremendo,” acrescentava ainda o antigo internacional por Portugal à entrada da segunda mão de uma eliminatória que se encontrava resolvida ao fim da primeira após uma goleada alcançada na Alemanha, mais precisamente ni terreno do Bayer Leverkusen. Estava assim apresentado o acima mencionado ‘candidato encoberto’.

Para tornar esta revelação do PSG ainda mais digna de registo, pode salientar-se que a presença dos franceses entre os grandes clubes terá vindo para durar, até porque para além dos milhões investidos e para investir o clube desde há muito aposta de forma clara na sua formação que revela vários nomes de futuro, como foi possível verificar na participação dos Juniores do clube na UEFA Youth Cup, da qual foram apenas afastados pelo Real Madrid.

“Apesar de termos criado oportunidades não fomos capazes de marcar,” concluiu no rescaldo da eliminação do treinador dos sub-19 parisienses, Laurent Donadei, que no entanto terá a felicidade de perceber que aos seus comandos possui vários jovens com potencial que se juntarão a outros valores como o atacante Jean-Christophe Bahebeck, actualmente cedido ao Valenciennes, num futuro próximo junto das grandes estrelas de um clube que parece ter muito para conquistar.

Texto: Rafael Batista Reis.
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CINCO RAZÕES PARA UM ENZO DE TOPO.

É quase indiscutível a escolha de Enzo Perez como melhor jogador da Liga até ao momento.

Se a Liga ZON Sagres tivesse um pódio para os três futebolistas mais predominantes da temporada até ao momento, os três lugares seriam ocupados por jogadores a militar em clubes sediados na 2ª Circular, os dois primeiros classificados Benfica e Sporting, que para além de constituírem a maior garantia de espectáculo no campeonato nacional possuem as duas maiores revelações da prova, os leões com o médio defensivo William Carvalho e as águias com o extremo Lazar Markovic.

Acima destes dois craques, uma tarefa já de si difícil e por essa razão ainda digno de maior destaque, encontra-se Enzo Perez numa temporada de excelência no seguimento de uma época anterior na qual já havia atingido um nível bastante alto, assumindo-se na actualidade como a estrela maior de um Benfica dominador e até mesmo capaz de uma época repleta de títulos com base em cinco virtudes que podem salientar-se em relação aos demais:

Total identificação com o clube e a sua estrutura. Foi necessário esperar uma época para que tal tivesse sido alcançado, uma vez que a sua primeira época enquanto jogador encarnado foi mesmo para esquecer, tendo envolvido um regresso à Argentina que para além de precoce parecia indicador de que a exemplo de alguns jogadores adquiridos num passado recente na nação das ‘pampas’ como Gonzalo Bergessio ou Franco Jara, também aqui as águias teriam um investimento ‘em saco roto’.

Transformação muito bem conseguida enquanto jogador. À chegada ao Benfica, Enzo Perez evoluía como extremo, podendo quanto a esta posição rotular-se o argentino como um jogador pouco mais do que banal. Face à venda de Axel Witsel e ao excesso de ‘mão de obra’ para as alas, Enzo teve direito a uma oportunidade dourada que acabou por não desaproveitar, tornando-se, numa transformação pouco provável em médio centro, num jogador ainda mais determinante que o belga.

Influência táctica e características que o tornam indispensável para as águias. Ao evoluir de um extremo ‘normal’ para um médio centro ‘todo-o-terreno’, Enzo Perez transformou-se ‘apenas’ no jogador mais influente do actual Benfica pelo que acrescenta em termos tácticos ao muito ofensivo e até mesmo especial, pelo menos entre os grandes clubes europeus, 4x4x2 apresentado pelos encarnados, que têm em Enzo o elemento encarregado pela construção e transporte ofensivo pela zona central.

Conseguiu a proeza de quase ‘esquecer’ Matic. No início da época não existiam dúvidas: Nemanja Matic assumia-se como a estrela maior do Benfica, tornando-se ainda a equipa dependente de uma forma quase exclusiva da dupla composta entre o sérvio e Enzo. Com a saída do sérvio, o sul-americano conseguiu operar o que se pode chamar de proeza, assumindo quase em solitário o protagonismo ao receber o apoio de um 6, como Ljubomir Fejsa, e assim ter ‘tomado as rédeas’.

Percepção de que pode gerir a sua condição física. Para além de ter ajudado a quase esquecer Matic, a boa época de Enzo Perez assenta em grande parte nas ambições de conquista, uma vez que o Benfica mantém intactas as aspirações de conquistar quatro frentes, o que a aliar ao seu excelente momento de forma coloca mesmo o Mundial no seu horizonte, até porque pode gerir a sua condição física face à concorrência de Ruben Amorim.

Mais do que substituto, o português trata-se de uma garantia de que a máquina benfiquista continua a operar nas melhores condições, resguardando o médio de 28 anos para os momentos de maior exigência, ainda mais quando se trata hoje de um jogador maduro e muito inteligente e a atravessar a melhor fase da sua carreira.

Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.
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