sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014




MEIO-CAMPO NECESSITA DE TRABALHO.

FC Porto eliminou o Eintracht Frankfurt, mas continua a patentear fragilidades.

Apesar de todas as críticas e contrariedades, certo é que o FC Porto concretizou o objectivo que se fixava e passava pelo apuramento para a fase seguinte da Liga Europa, o que sucedeu após o empate a três bolas no terreno do, admita-se, mais modesto Eintracht Frankfurt.

Mesmo com a conquista do apuramento na Alemanha, que não restem dúvidas que para que os dragões possam regressar às vitórias, batendo dessa forma o Vitória de Guimarães no D. Afonso Henriques, será necessário fazer mais do que o realizado em território germânico. Fora o poder financeiro e os quase 50 mil espectadores presentes, em poucos aspectos o Eintracht será mais intenso e perigoso do que os vitorianos.

Pese o apuramento europeu, o meio-campo do FC Porto voltou a demonstrar que necessita de trabalho urgente.

Saltou novamente à vista de todos – resta saber se também de Paulo Fonseca – que o meio-campo dos dragões continua a necessitar de uma outra alma, mais rasgo para além das virtudes que já possui e que se encontram em exclusivo nas qualidades de Fernando.

Para além do Polvo, para já o marasmo é completo. Como declarou há algumas semanas o técnico Oceano Cruz num programa televisivo da especialidade, “este meio-campo do FC Porto tem de aprender o seu funcionamento e a optimizar os seus movimentos.”

Melhorias na intermediária poderão passar pelo regresso de Steven Defour.

Continua a faltar dinâmica e alguma elegância, e como justificadamente afirma Oceano, os dragões ainda terão de saber como optimizar os movimentos da sua intermediária, razão pela qual em Guimarães deverá regressar à equipa o belga Steven Defour.

Para além de Defour, que oferecerá maior equilíbrio táctico a um sector que chegou a viver alguma anarquia em Frankfurt, e não parecendo neste momento Juan Quintero representar uma opção válida para o treinador, a política deverá passar pelo reforço na intensidade de jogo, uma faceta que se encontra em Josué, que assim terá ao seu alcance o retorno à titularidade e desta forma formará o meio-campo mais habilitado para as necessidades imediatas dos azuis-e-brancos.

Texto: Rafael Batista Reis.
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014



FERNANDO E MAIS DEZ.

Momento actual do FC Porto torna ainda mais evidente a importância de Fernando.

Por entre várias decisões tomadas pela SAD do FC Porto que hoje são criticadas pelos adeptos azuis-e-brancos, uma delas não merece sequer contestação, como sucede com a opção pela continuidade de Fernando nos seus quadros, promovendo-se inclusivamente a sua renovação contratual face à proximidade do final do seu vínculo.

O antigo treinador adjunto do FC Porto, Carlos Azenha, terá mesmo avançado com a comparação mais hiperbólica mas ainda assim mais interessante envolvendo o nome do Polvo luso-brasileiro ao ter afirmado que “se o FC Porto tivesse vendido o Fernando teria sido como o Real Madrid ter vendido o Cristiano Ronaldo.”

Trinco portista não deve ser minimamente responsabilizado pelo actual cenário de crise.

Salvas as devidas diferenças, o paralelismo entre Fernando e Ronaldo acaba por não ser descabido, uma vez que ambos pontificam nesta altura como as grandes figuras dos respectivos clubes, como começa a tornar-se evidente ao passar de cada prestação colectiva do FC Porto, vislumbrando-se mesmo que se cada elemento do onze titular dos dragões tivesse a sua qualidade e atitude colectiva, dificilmente o tricampeão nacional se encontraria na actual situação de crise.

A importância de Fernando deve ser enaltecida numa fase em que os defesas centrais dos dragões têm mesmo vindo a comprometer, começando mesmo a pedir uma ‘terapia de choque’ que poderá inclusivamente vir a passar pela chamada de alternativas como Maicon e Diego Reyes à titularidade nessa zona do terreno.

Qualidades de Josué parecem as mais indicadas para juntar a Fernando na intermediária portista.

Na posição ‘6’ na qual tanto acrescenta qualidade aos azuis-e-brancos, o centrocampista tem estado vários furos acima na intermediária, necessitando da companhia de elementos que possam acompanhá-lo para um FC Porto mais consistente, o que torna neste momento aconselhável a junção da sua capacidade física e defensiva a um jogador aguerrido e batalhador como se pode encontrar no português Josué.


Aliar Josué a Fernando representaria a vantagem de criar para o FC Porto a possibilidade de passar de forma quase instantânea para uma diferente estratégia, habilitando a equipa para um puro 4x3x3 e ainda para um duplo pivot que tornaria possível levar a cabo uma mudança que começa a parecer uma necessidade, a aposta num talento irreverente como Juan Quintero. Para que tal aconteça é necessário um Polvo, e este está mesmo a cumprir com a sua parte.

Texto: Rafael Batista Reis.
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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014




MATIC, OU A QUALIDADE CABE EM QUALQUER LADO.

Nemanja Matic assegurou de imediato o seu lugar na equipa do Chelsea.

Muitas vezes se fala nas questões de adaptação, em várias ocasiões limitativas para a utilização de um jogador. No entanto, mais importante do que tudo isso será a qualidade intrínseca do atleta, uma virtude que se torna ainda mais determinante que outras limitações que podem ir adiando a sua afirmação.

Um caso pródigo e revelador dessa mesma qualidade intrínseca é mesmo Nemanja Matic, que abandonou o Estádio da Luz em estado de graça, ou não tivesse, segundo o próprio, deixado o clube após a sua melhor prestação com a camisola do Benfica.

Médio passou a arrancar prestações de alto nível logo após a sua chegada.

“O meu melhor momento no Benfica foi o meu último jogo contra o FC Porto, foi há pouco e um grande jogo,” afirmou o craque sérvio que saiu para Inglaterra para de imediato ganhar o seu lugar em encontros válidos pela Premier League e a FA Cup.

Depois de um par de partidas de ambientação, eis que nos grandes momentos Matic passou a mostrar ao que vinha ao realizar um jogo de excelente nível na deslocação ao Manchester City na qual o Chelsea venceu e dessa forma se adiantou na classificação da Premier League.

A partir desse momento e até à actualidade, ninguém duvida em Stamford Bridge que os 25 milhões de euros investidos na contratação do médio foram mais do que bem entregues, tendo sido ganho um titular ao mesmo tempo que se dispensaram os serviços de Juan Mata, Kevin De Bruyne e Michael Essien.

Não existem grandes dúvidas sobre o estatuto de Matic como o grande craque sérvio da actualidade.

Com o sucesso em Londres, Matic ainda viu reforçado o seu já enorme estatuto na Sérvia, onde se encontra já livre dos problemas que mantinha com o antigo seleccionador, Sinisa Mihajlovic, que conseguia protagonizar a ‘proeza’ de não convocar aquele que na actualidade será de forma praticamente indiscutível visto como o grande nome do seu país na actualidade.

Desta forma, o médio defensivo será indiscutível para Ljubinko Drulovic, da mesma forma que o continuará a ser em Inglaterra para José Mourinho. Porque a qualidade se impõe tanto em Portugal, como na Sérvia, como em Inglaterra, ou em qualquer parte do Mundo. 

Texto: Rafael Batista Reis
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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014



QUANDO LUCHO FAZ TANTA FALTA.

Saída de Lucho Gonzalez não foi ainda devidamente colmatada pelo FC Porto.

Observando não só os resultados como também a inoperância do meio-campo do FC Porto, não constitui qualquer exagero considerar que se a saída de João Moutinho constituiu num rude golpe para o funcionamento desse sector do terreno, para já a saída de Lucho Gonzalez no mercado de Inverno parece ter sido um passo para a destruição do que tem sido ano após ano o ‘motor’ do futebol praticado pelos portistas.

A saída de Lucho será uma baixa de vulto, fazendo jus ao nome era o comandante da equipa e uma peça fundamental para Paulo Fonseca,” assim comentou o jornalista Rui Pedro Braz no que acabou por ser uma previsão confirmada com o decorrer destas últimas semanas.

Hector Herrera parece ter ganho um lugar, seja qual for a disposição táctica da equipa.

Como tal, o que deve o FC Porto fazer? Para já, estabilizar as suas melhores unidades na zona central do terreno; segundamente, deve ser pensado e colocado em prática um plano B. Começando pela acima mencionada estabilização, a mesma poderá ser feita segundo a nova ideia de Paulo Fonseca que parece mesmo ter ‘pernas para andar’ e que consiste no duplo pivot defensivo composto por Fernando na companhia do mexicano Hector Herrera.

Para juntar a Fernando e Herrera, a única opção plausível no momento para a posição 10 dentro do plantel azul-e-branco passa mesmo por Carlos Eduardo pelas características que possui. Sempre que esta disposição não corresponde, a equipa deverá estar munida de um plano secundário para que não coloque em risco as suas ambições.

Necessário plano B para aumentar a proximidade entre a intermediária e o ataque.

Esse plano passaria por uma nova alteração táctica, abandonando o triângulo invertido a meio-campo para dar lugar a um losango que apesar de manter Fernando e Herrera, desta feita com a passagem do segundo para a posição de interior direito, iria acarretar a saída de Carlos Eduardo para que a restante função de interior fosse ocupada por um futebolista mais versátil em termos de movimentação como Josué, tornando imperiosa a entrada de um futebolista de último passe para jogar nas costas do ataque.

Nesses parâmetros, quem estará mais habilitado do que Juan Quintero para desempenhar esse lugar? Bastará para tal que o colombiano possa ter mais oportunidades junto do seu técnico para alinhar na posição na qual o seu talento mais se evidencia. Concluindo: sem o tão falado plano B a época desportiva dos dragões encontra-se por um fio. Estará o treinador na disposição de jogar com a audácia?

Texto: Rafael Batista Reis.
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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014




MEXER BEM PARA O INFERNO GREGO.

Benfica regressa à Liga Europa para uma complicada deslocação ao terreno do PAOK.

De regresso a uma competição na qual na passada temporada esteve muito perto de garantir o regresso às conquistas europeias várias décadas após o último sucesso, a Liga Europa, o Benfica viaja até uma nação na qual tradicionalmente até nem se dá bem, a Grécia, para defrontar o PAOK naquele que é apelidado de Inferno Negro.

Como tal, e como referiu há algumas semanas Rúben Amorim – “temos de dar o máximo, somos julgados todos os dias, a grandeza do clube assim o exige,”- as águias terão de responder de forma precisa a esses desafios, apresentando uma equipa capaz de responder às adversidades mas também resguardada para chegar na máxima força a mais uma jornada da Liga ZON Sagres na segunda-feira.

Enzo Perez poderia ser poupado, mantendo-se o inspirado Amorim no onze titular.

Para que isso possa suceder, as águias deverão mexer apenas de forma cirúrgica, começando pela defesa, na qual a única alteração deverá ser forçada, juntando-se Jardel a Luisão no eixo de um sector composto também por Maxi Pereira e Guilherme Siqueira nas suas laterais e ainda por Jan Oblak na defesa das redes benfiquistas.

A questão do resguardo físico terá também de ser mantida em conta no meio-campo, o que poderia conduzir à continuidade de Rúben Amorim na equipa face ao seu bom momento de forma e que por outro lado permitiria a poupança do também inspirado Enzo Perez para a próxima ronda da Liga, juntando-se o português ao sérvio Ljubomir Fejsa no centro do terreno, acompanhados por mais dois balcânicos, Lazar Markovic e Miralem Sulejmani, o mais que provável substituto de Nico Gaitán.

A visita a Salónica poderá, aliás, representar uma oportunidade ao contingente sérvio da águia, uma vez que será pelo menos previsível a poupança de Rodrigo pela importância que tem vindo a desempenhar nas últimas partidas, o que levaria à entrada de Filip Djuricic para a frente de ataque, a ocupar uma posição de apoio à unidade mais ofensiva Lima. Desta forma, a condição física da equipa continuaria a ser respeitada e, quem sabe, a eliminatória até poderá ficar resolvida em território grego.

Texto: Rafael Batista Reis.
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DUAS PARTES, DUAS FACES.

Benfica entrou a empatar na Fase Final do Nacional de Juniores frente ao Leixões.

Para dar início à Fase Final do Nacional de Juniores após a preparação de algumas unidades da equipa na Viareggio Cup sub-20, o Benfica parecia ter pela frente um encontro apetecível em virtude de começar na sua própria casa e logo frente a um adversário de potencial mais reduzido como o Leixões.

No entanto, o favoritismo não foi tudo, acabando por proceder-se ao encontro mais surpreendente da ronda inaugural da derradeira Fase do Campeonato muito devido à prestação de uma águia de duas faces que se na primeira metade parecia embalada para uma goleada anunciada na segunda metade acabou por mostrar uma aguda permissividade, especialmente a defender, o que tornou possível uma igualdade na qual poucos acreditariam na passagem para o descanso.


FICHA DE JOGO:
Campeonato Nacional de Juniores – Fase Final – 1ª Jornada.
Sport Lisboa e Benfica 3-3 Leixões Sport Clube.
Data: 16 de Fevereiro de 2014.
Hora: 16h.
Local: Caixa Futebol Campus – Seixal.
Árbitro: Luís Reforço – Setúbal.

SPORT LISBOA E BENFICA: 1- André Ferreira; 2- Rafael ‘Rafa’ Ramos; 3- João Nunes; 4- Alexandre ‘Alex’ Alfaiate; 5- Pedro Rebocho; 6- Valdomiro Lameira ‘Estrela’; 7- Romário ‘Roma’ Baldé (16- Diogo Rocha ‘Rochinha’, 83 min.); 8- Raphael Guzzo (18- João Gomes, 92 min.); 9- Hildeberto Pereira ‘Hulk’ (17- Gonçalo Guedes,  61 min.); 10- Filipe Nascimento (Capitão) e 11- Nuno Santos.
Suplentes não Utilizados: 12- Thierry Graça; 13- Ricardo Jorge Carvalho; 14- João Sousa ‘Jota’ e 15- Filipe Ferreira.
Treinador: João Tralhão.

LEIXÕES SPORT CLUBE: 1- Nuno Pereira; 2- Jorge Silva; 3- Marcelo Pereira; 4- André Rocha; 5- Filipe Machado (Capitão); 6- Vítor Manuel; 7- Miguel Nogueira (16- Pedro Santos, 63 min.); 8- Rui André (15- Cristiano, int.); 9- Onyeka Lucky; 10- Chiquinho e 11- Francisco Costa (18- Pedro Cardoso, 76 min.).
Suplentes não Utilizados: 12- Pedro Mateus; 13- Vasco Nogueira; 14- Mário Jorge e 17- Tiago Borges.
Treinador: Manuel Monteiro.

Indisciplina: João Nunes (80 min.), Alexandre ‘Alex’ Alfaiate (91 min.) e João Gomes (93 min.); Onyeka Lucky (53 min.), Pedro Santos (65 min.) e Vítor Manuel (92 min.).
Resultado ao Intervalo: 3-0.
Resultado Final: 3-3
Marcadores: Nuno Santos (9 min.), Romário Baldé (23 min.) e Raphael Guzzo (43 min.); Filipe Machado (50 min.), Onyeka Lucky (82 min.) e Marcelo Pereira (91 min.).

Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.
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domingo, 16 de fevereiro de 2014





ROTEIRO AÇOREANO DEU GOLEADA.

FC Porto completou com uma goleada a sua deslocação aos Açores.

Para dar continuidade ao seu percurso de sucesso na Segunda Fase do Nacional de Juvenis, o FC Porto tinha agora uma longa viagem até aos Açores para defrontar um Santa Clara que procurava fazer do factor casa a principal arma para surpreender.

No entanto, tal não sucedeu, acabando o resultado por demonstrar que a visita dos dragões ao arquipélago, para além de competitiva, tornou a contemplação das paisagens ainda mais saborosa olhando ao resultado, que expressa uma espécie de ‘férias felizes’ para os dragões, que levaram a melhor por cinco golos sem resposta.

FICHA DE JOGO
Campeonato Nacional de Juvenis – Série Norte - 2ª Fase - 4ª Jornada.
Clube Desportivo Santa Clara 0-5 Futebol Clube do Porto.
Data: 16 de Fevereiro de 2014.
Hora: 12h.
Local: Estádio das Figueiras – Ponta Delgada.



CLUBE DESPORTIVO SANTA CLARA: Rodolfo Cardoso; João Gomes; Cláudio Djob; Diogo Andrade; Filipe Medeiros; Miguel Rodrigues; Mário Prenda, Luís Pé-Curto; Fábio Oliveira; Rodrigo Oliveira e Marlon Mota.
Treinador: Hélio Oliveira.

FUTEBOL CLUBE DO PORTO: Nico; Fernando Fonseca; Sandro Fonseca; Jorge Fernandes; David Sualehe; Ruben Neves; Bruno Costa; João Cardoso (Paulo Alves, 55 min.); José Pedro (André Mesquita, 58 min.); Moreto Cassamá e Generoso Correia (Luís Mata, 59 min.).
Treinador: José Guilherme.

Resultado ao Intervalo: 0-1.
Resultado Final: 0-5.
Marcadores: Generoso Correia (37 min.), Bruno Costa (43 e 58 mins.), Moreto Cassamá (70 min.) e Paulo Alves (77 min.).

Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.
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JOVEM ÁGUIA RODA EM VIAREGGIO.


Juniores do Benfica concluem a sua participação na Viareggio Cup 


Composta por um misto dos elementos que compõem a sua equipa de Juniores, vários reforços para o futuro e ainda vários jogadores sob observação, o Benfica disputou a Viareggio Cup, prova no escalão de sub-20 que proporcionou momentos de competitividade e que as águias concluíram com um empate e dois desaires. 


FICHA DE JOGO
Viareggio Cup –Grupo 3 – 1ª Jornada.
Associazione Sportiva Roma 0-0 Sport Lisboa e Benfica.
Árbitro: Meleleo di Casarano.



ROMA: Proietti Gaffi; Balasa (Calabresi, 90 min), Somma, Boldor, Marin; Pellegrini, Battaglia, Tibolla; Cedric (Verde, 84 min.), Trani (Ferri, 56 min.), Nemanja Radonjic (Di Mariano, 64 min.). 
Suplentes não Utilizados: Lorenzo Zonfrilli, Capradossi, Adamo, Marchegiani, Sammartino, Mazzitelli. Treinador: Alberto De Rossi.


BENFICA: Thierry Graça; Fernandes, Rony Santos, Ricardo Carvalho, Kike Pina; Estrela; Joshua Sarmento (Diogo Gonçalves, 76 min.), Filipe Nascimento, Kevin Oliveira, Gonçalo Guedes (Natanael Bongou, 61 min.); João Gomes. 
Suplentes não Utilizados: Vítor Rodrigues, Gilchrist Nguema, Jack Rissonga-Lembona, Robert Mirosavic, João Sousa.

Treinador: Pedro Valido.



Marcadores: nada a registar.


2ª Jornada

Sport Lisboa e Benfica 0-1 Corporación Deportiva Envigado Futbol Club
Arbitro: Fabrizio Lombardi di Sesto San Giovanni.



BENFICA: Thierry Graça, Isaac Fernandes, Rony Santos, Ricardo Carvalho, Kike Pina, Estrela, Joshua Sarmento (Jack Rissonga-Lembona, 30 min.), Filipe Nascimento, João Gomes, Kevin Oliveira, Gonçalo Maria (Diogo Gonçalves, 60 min.).
Suplentes não Utilizados: Vítor Rodrigues, Gilchrist Nguema, Natanael Bongou Mbourou, Robert Mirosavic, João Sousa. 
Treinador: Pedro Valido.


ENVIGADO: Santiago Lordono, Sergio Mosquera, Daniel Lordono, Jefferson Gomez, Andrés Tello, Juan Mosquera, Yony Gonzales, Cristian Arango, Nicolas Rubio (Mateo Cardona, 75 min.), Eliecer Espinoza (Ricardo Delgado, 62 min.), Diego Moreno (Zapata, 69 min.). 

Suplentes não Utilizados: Jimenez, Castillion, Franco, Jose Mosquera.
Treinador: Ramiro Ruiz.


Indisciplina: João Gomes, Gonçalo Maria e Kevin Oliveira; Cristian Arango e Andrés Tello.
Marcador: Zapata (88 min.)


3ª Jornada.
Sport Lisboa e Benfica 1-3 Associazione Sportiva Livorno Calcio.
Árbitro: Affatato di Domodossola.

BENFICA: Thierry Graça, Isaac Fernandes, Gilchrist Nguema, Ricardo Carvalho, Kike Pina, Lameira, Robert Mirosavic, Filipe Nascimento, João Gomes, Kevin Oliveira (Natanael Bongo Mborou, 56 min.), Diogo David.
Suplentes não Utilizados: Vítor Rodrigues, Rony Santos, Rissonga-Lembona, Joshua Sarmento, João Sousa, Gonçalo Maria.
Treinador: Pedro Valido.

LIVORNO: Matteo Cipriani, Stoppini, Tiritiello (Ricci, 46 min.), Gasbarro, Stampa, Simonetti, Cannataro (Borselli. 74 min.), Bartolini, Diana, Bruzzi (Frati, 60 min.), Biasci.
Suplentes não Utilizados: Panicucci, Cianci, Favilli, Giudici. Brondi, Morelli, Albamonte, Mariani, Cirelli.

Indisciplina: nada a registar.
Marcadores:
 Robert Mirosavic; Gasbarro, Stoppini e Cianci.



Texto: Rafael Batista Reis.
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014




ÁGUIA SUPERIOR E COM MUITO NICO.


Benfica levou a melhor sobre o Sporting no muito aguardado derby da 2ª Circular.


Inicialmente marcado para Domingo mas apenas realizado na noite de terça-feira, o derby da 2ª Circular revestia-se de ainda maior importância por se tratar também de uma cimeira pela liderança da Liga ZON Sagres que o Benfica acabou por dominar na plenitude, podendo mesmo ter presenteado o seu rival Sporting mais golos que os dois que acabaram por surgir no resultado final.


Para que o 2-0 favorável às águias tivesse ganho forma, a equipa da casa contou com uma exibição colectiva globalmente muito aceitável e a nível individual com o criativo Nico Gaitán em plano de destaque com uma prestação de gala e coroada com a obtenção do primeiro golo e o passe que resultou no segundo tento apontado pelos encarnados.


FICHA DE JOGO
Liga ZON Sagres – 18ª Jornada.
Sport Lisboa e Benfica 2-0 Sporting Clube de Portugal.
Data: 11 de Fevereiro de 2014.
Hora: 20h15.
Local: Estádio da Luz – Lisboa.
Equipa de Arbitragem: Marco Ferreira (árbitro principal), Sérgio Serrão e Nélson Moniz (árbitros assistentes) – Madeira e Bruno Esteves (4º árbitro).


SPORT LISBOA E BENFICA: 41 – Jan Oblak; 14- Maxi Pereira (Sub-Capitão); 4- Luisão (Capitão); 24- Ezequiel Garay; 16- Guilherme Siqueira; 5- Fejsa; 35- Enzo Perez (7- Oscar Cardozo, 85 min.); 50- Lazar Markovic; 20- Nico Gaitán; 19- Rodrigo Moreno (6- Ruben Amorim, 77 min.) e 11- Lima.

Suplentes não Utilizados: 1- Artur Moraes; 8- Miralem Sulejmani; 28- Sílvio; 30- André Gomes e 33- Jardel.
Treinador: Jorge Jesus.
Directores: Lourenço Coelho e Shéu Han.


SPORTING CLUBE DE PORTUGAL: 1- Rui Patrício (Capitão); 41- Cédric Soares, 3- Maurício; 5- Marcos Rojo; 30- Ivan Piris (10- Gerson Magrão, 71 min.); 15- Eric Dier; 23- Adrien Silva (Sub-Capitão); 8- André Martins (11 – Diego Capel, 61 min.); 17- Fredy Montero; 9- Islam Slimani (36- Carlos Mané, 80 min.) e 20- Heldon.

Suplentes não Utilizados: 22- Marcelo Boeck, 18- André Carrillo, 28- Wilson Eduardo e 36- Ruben Semedo.
Treinador: Leonardo Jardim.
Directores: Bruno de Carvalho e Augusto Inácio.



Indisciplina: Enzo Perez (16 min.), Fejsa (63 min.) e Nico Gaitán (87 min.); Marcos Rojo (79 min.), Maurício (87 min.) e Cédric Soares (90 min.).

Resultado ao Intervalo: 1-0.
Resultado Final: 2-0.
Marcadores: Nico Gaitán (27 min.) e Enzo Perez (75 min.).
Melhores em Campo: Nico Gaitán (SL Benfica) e Rui Patrício (Sporting CP).

Texto: Rafael Batista Reis.
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FICHA DE JOGO:
Campeonato Distrital de Infantis da AF Lisboa – Série D2 – 2ª Fase- Série 1- 6ª Jornada.
Sociedade Recreativa Catujalense 5-1 União Atlético Povoense.

Data: 8 de Fevereiro de 2014.
Hora: 11h.
Local: Parque Desportivo 1º de Maio - Catujal.

SOCIEDADE RECREATIVA CATUJALENSE: 1- Diogo Nabais; 14- Pedro Miguel Tavares (Capitão); 5- Ricardo Martins ‘Ricardinho’; 19- Eugénio; 10- Paulo Guerra ‘Paulinho’; 9- Ricardo Rafael ‘Kadu’ e 8- João Filipe Almeida.
Suplentes Utilizados: 17- José Avelino, 4- Mauro Gomes, 20- José ‘Zé’ Dias; 15- Rafa Geadas e 2- Tiago Grilo.
Treinador: Adérito Tavares ‘Dedé’.



UNIÃO ATLÉTICO POVOENSE: 1- Pedro Carvalho; 4- Diogo Borbinha; 5- Diogo Ramos; 6- Gonçalo Azevedo (Capitão); 10- Nélson Lopes; 8- Leonardo Pereira ‘Leo’ e 17- Rodrigo Dias.
Suplentes Utilizados: 7- Henrique Nascimento, 3- Bruno Cotrim e 18- Rodrigo Moisés.
Treinador: Francisco Duarte.



Indisciplina: nada a registar.
Marcadores: João Filipe Almeida (duas vezes), Ricardo Rafael ‘Kadu’, Ricardo Martins ‘Ricardinho’ e Paulo Guerra ‘Paulinho’; Leonardo Pereira ‘Leo’.



DECLARAÇÕES:

Paulo Guerra ‘Paulinho’ (jogador da SR Catujalense).



“Acho que jogámos muito bem, marquei um golo e dediquei-o aos ‘senhores lá de cima’, acho que jogámos bem e em equipa e merecemos a vitória. Podia ter sido mais desnivelado, poderiam ter sido mais, tivemos um bocado de azar, o Zé falhou um remate isolado, o Kadu também falhou um de baliza aberta, mas tirando isso jogámos muito bem.



O jogo com o Loures vai ser muito difícil, acho que vai ser equilibrado, pode dar para os dois lados mas vamos esforçar-nos para ganhar. Ainda temos outros objectivos, queremos ganhar ao Loures e ainda chegar ao primeiro lugar.”



Texto: Rafael Batista Reis.
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https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gifMELHOR, MAS AINDA NÃO BASTA.


FC Porto venceu por números confortáveis, mas ainda insuficientes para justificar a liderança.


Na entrada para mais uma jornada de Liga ZON Sagres poderá dizer-se que o FC Porto vem cumprindo metade dos requisitos que rodeiam a sua temporada, dado que continua a vencer os seus jogos, como é sua obrigação, mas por outro lado continua a necessitar de uma exibição cativante que leve os seus adeptos a acreditar que a recuperação da liderança é ainda possível.

Como afirmou de uma forma bem-humorada, mas também crítica, Manuel Serrão no programa televisivo ‘Prolongamento’, “tenho a confiança cega de que vamos ganhar ao Benfica, não já neste, mas talvez nos próximos.” Atendendo às últimas prestações dos azuis-e-brancos, neste momento não parece líquido que o pudessem fazer.


Danilo e Alex Sandro parecem em clara perda.

Olhando ao onze inicial dos dragões, parece curioso como a solução imediata poderá mesmo estar numa espécie de ‘rejuvenescimento’ e noutros casos numa clara necessidade de descanso, como sucede na sua defensiva, na qual os laterais brasileiros Danilo e Alex Sandro parecem estar a ‘perder gás’ numa fase nada aconselhável. Atendendo ao facto de não possuírem substitutos directos, valeria a pena a substituição de ambos?


Paulo Fonseca poderá a breve trecho ser obrigado ao risco de utilizar em simultâneo os quatro centrais que tem à disposição no plantel, uma vez que ao recém-chegado Abdoulaye o técnico poderia juntar Diego Reyes de forma que Maicon pudesse render sempre que necessário Danilo na direita e Eliaquim Mangala o pudesse fazer com Alex Sandro na esquerda. 


Meio-campo terá de ser controlado em absoluto pelo Polvo Fernando.

Caso não opte por medida tão radical, neste momento, e mesmo com os riscos adjacentes, as laterais portistas poderiam contar com Ricardo na direita e Mangala na esquerda. Quanto ao meio-campo, e tendo em conta as dificuldades demonstradas pela equipa em ‘agarrar’ o jogo, começa a não parecer descabido uma transição da equipa de um 4x3x3 para um inovador 4x4x2, sendo que a zona intermédia seria sempre comandada pelo trinco Fernando.


Para juntar ao Polvo, os dragões parecem ter no imediato a hora de apostar em interiores como Hector Herrera e Steven Defour, abrindo espaço para a utilização de um número 10, que passaria obrigatoriamente pelo aproveitamento das melhores qualidades de Juan Quintero, um playmaker que jogaria nas costas de Ricardo Quaresma, que poderia deambular por ambas as alas como tanto aprecia, e Jackson Martinez, que ocuparia os terrenos mais centrais. Provavelmente resultaria em Barcelos.



Texto: Rafael Batista Reis.
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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014



BRUNO SERÁ A FIGURA?

Bruno de Carvalho tem sido a figura maior de todos os clássicos que envolvem o Sporting.

Tanto nos melhores resultados como nos mais importantes desaires do Sporting a face a destacar é incessantemente o seu presidente e principal ‘escudo’, Bruno de Carvalho, que para o bem e para o mal tem representado os leões de forma apaixonada.

“Estou habituado a ver declarações dos presidentes do FC Porto e Benfica e agora do Sporting, que vai falando. Resta saber até quando,” – adiantou recentemente José Guilherme Aguiar no decorrer do programa televisivo ‘Dia Seguinte’, numa frase que poderia ser utilizada como a dúvida que neste momento estará a pairar entre aqueles que acompanham o panorama desportivo nacional, precisamente numa altura em que se aproxima mais um derby.

Presidente do Sporting tem conduzido o clube até várias guerras, várias delas ainda em aberto.

Tem sido mesmo nestas alturas que a intervenção do líder sportinguista se tornou quase obrigatória e nunca sem falhar a atenção de todos, ou não fossem as suas palavras garantia de espírito ofensivo e alguma polémica, o que desde o início da época tem colocado o Sporting em guerras várias, a maior parte delas ainda abertas.

Neste prisma divide-se a relevância de cada caso e se em todos esses episódios seria necessária a sua intervenção; se no que toca à procura da verdade desportiva a sua acção tem sido uma indiscutível lufada de ar fresco, por outro lado o seu tom ameaçador corre o risco de com o passar do tempo deixar de ser levado a sério por em várias ocasiões surgirem no seguimento de resultados menos positivos por parte dos leões.

Paira a curiosidade sobre a postura que o líder leonino adoptará no regresso à Luz.

As críticas de Bruno de Carvalho fizeram-se sentir após os empates registados pelos verde-e-brancos, mas acima de tudo atingiram uma dimensão inigualável depois de cada uma das eliminações que a equipa conheceu, nomeadamente após a realização do encontro ante o Penafiel que motivou uma queixa por parte do clube de Alvalade capaz de para já ‘congelar’ a Taça da Liga meses depois da eliminação da Taça de Portugal precisamente no terreno que irá visitar já esta jornada.

Nessa altura, o presidente sportinguista chegou mesmo a levantar críticas e acusações ao Benfica, mesmo numa fase em que os rivais lisboetas parecem institucionalmente mais próximos, o que levanta a curiosidade sobre o próximo domingo. Que Bruno de Carvalho surgirá na Luz, a versão crítica já habitual ou uma versão mais comedida? Estará essa postura dependente do resultado do encontro? Dúvidas que apenas se dissiparão no final deste fim-de-semana.

Texto: Rafael Batista Reis.
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