sexta-feira, 30 de outubro de 2015


Alverca recebe He

Apesar da forte presença do contingente chinês no plantel do Loures, nem todos esses elementos vêm encontrando espaço no plantel às ordens de António Pereira, o que faz com que a saída para clubes a actuar em regiões próximas seja a solução para alguns desses jogadores como é o caso de Yaqi He, jovem avançado de 20 anos que ainda não havia somado qualquer minuto no Campeonato de Portugal.
Assim, o atacante chinês abandona o clube a título definitivo, mas devidamente sinalizado, com destino ao histórico Alverca, que num passado não muito distante disputou a Primeira Liga e onde terá a possibilidade de jogar a divisão imediatamente abaixo daquele em que o Loures se encontra incluído, a Pró-Nacional da AF Lisboa, para nela jogar com regularidade e realizar exibições que conduzam ao seu regresso ao clube já na próxima época.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015




Gadi roda na B

A criação de uma equipa B começa já a dar os seus frutos para o Atlético, isto apesar de a regulamentação obrigar a que a equipa tivesse começado na última divisão disponível, mais concretamente na II Divisão da AF Lisboa, um escalão inferior que não retira a mínima utilidade a este segundo escalão dos alcantarenses que vem sendo utilizado para a progressão de vários elementos do plantel principal que ainda aguardam a sua oportunidade.

Assim, apesar de invulgar, a prática de se dar azo à utilização de futebolistas profissionais na última divisão da AF Lisboa será para manter com o reforço Chris Gadi a constituir o principal exemplo; no primeiro encontro da segunda equipa enquanto visitado no relvado principal da Tapadinha, o avançado francês de 23 anos defrontou o Catujalense pelo Atlético B enquanto titular depois de apenas ter alinhado 55 minutos na eliminação na Taça de Portugal aos pés do Trofense.

Neste momento, coloca-se até como mais provável a sua presença do atacante que no seu currículo conta já com a conquista de uma Taça da Liga francesa neste tipo de encontros, tendo por exemplo alinhado em Rio de Mouro na última semana ao serviço dos B ao invés de integrar a convocatória para defrontar o Sporting B nessa mesma tarde.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015





Sacavém pronto para líderes

Ao receber este fim-de-semana o clube de Sintra que lidera a Série G, o 1º Dezembro, pode dizer-se que o Sacavenense possui a sua defesa completamente apetrechada para um encontro altamente complicado mas que a equipa rubronegra terá de vencer para evitar que os seus rivais directos aumentem distâncias nos lugares de fuga à despromoção.

Após um sempre importante regresso às vitórias após dois desaires consecutivos, o Sacavenense teve há duas jornadas um teste de fogo ao visitar o terreno do na altura líder Sintrense, encontro exigente no qual teve como boa notícia o facto de ter toda a sua defesa completa e à disposição do treinador Luís Morais.

Tal como nessa altura, o técnico da turma de Sacavém pode apresentar Luís Maurício como titular na lateral esquerda depois de o ter utilizado na segunda parte na derrota em casa perante o também favorito à subida Casa Pia, oferecendo assim uma alternativa ao seu concorrente Bebé que assumiu o lugar nos últimos encontros a partir da última vez em que o esquerdino que terminou a época passada ao serviço do Fátima fez parte das opções.

Na derrota caseira frente ao Loures, o único encontro que havia disputado em termos oficiais, Bebé passou a deter o lugar de titular na lateral esquerda, e nesta época até ao momento não mais se conheceu outro elemento nessa posição.

Agora, com Maurício totalmente recuperado, a luta intensifica-se e com isso poderá beneficiar a turma de Sacavém que possui assim a possibilidade de apresentar a defesa mais consistente para um rival que tem assombrado os sectores defensivos de todos os outros conjuntos desta Série G.




Derlis desejava seguir Cardozo na primeira equipa… do Benfica

As declarações de Derlis González ao jornal Record num momento em que ainda esperava uma oportunidade no Benfica ainda orientado por Jorge Jesus deixavam expressa a sua ambição que passava claramente por conseguir atingir o nível de sucesso do compatriota Oscar Cardozo depois de cumprir outra meta que passava por passar a jogar na equipa principal do Benfica.

Atacante esperava convencer as águias de que se tratava de um valor acrescido para a equipa

No caso de não ter a oportunidade de jogar na equipa principal do Benfica, o atacante admitia a saída temporária para competir com maior regularidade, um cenário que poderia colocar Derlis Gonzalez em foco durante mais tempo e que lhe permitiria convencer os encarnados a apostar em definitivo nas suas capacidades para em seguida tentar seguir o exemplo do seu companheiro Oscar Cardozo.

Derlis revelava ainda que um dos seus ídolos é o também ex-Benfica Pablo Aimar

Na altura, Derlis revelou que “o que mais quero é ter o sucesso de Cardozo no Benfica.” O paraguaio que dentro de algumas semanas deverá regressar à Luz foi ainda descrevendo que o argentino consiste em “outra das minhas referências, pois é um grande jogador, quando era pequeno via-o na televisão e agora por vezes até me treino com ele,” esperando voltar a estar com o criativo em campo.

Hoje, anos depois, tudo mudou. Estranhamente, Jesus nunca apostou no paraguaio, que acabou por sair por empréstimo para depois rumar ao Basileia, emblema no qual cumpriu uma espectacular época passada na qual se estreou na Liga dos Campeões como uma das figuras da equipa suíça, ajudando-a a apurar-se para os oitavos-de-final da competição - feito que o Benfica não foi capaz de conseguir na época passada, com o jovem paraguaio a ter marcado ao FC Porto nessa mesma fase.

Com tudo isso, Derlis valorizou-se na ordem dos vários milhões de euros, transferindo-se para o Dínamo de Kiev, onde volta a encontrar… o FC Porto depois de ter tido a oportunidade de surpreender com o seu Paraguai na Copa América, selecção na qual ultrapassou um dos ídolos, Oscar Cardozo, conquistando com mérito a titularidade na ala direita ou na frente consoante as necessidades da equipa guarani. Só não deu mesmo para competir na companhia de Aimar…

segunda-feira, 26 de outubro de 2015




Mateus aposta de (e para) recuperação

Actual último classificado da Série H do CNS, o Pinhalnovense necessita urgentemente de vencer de forma a abandonar a complicada situação classificativa em que se encontra, o que tornava absolutamente instrumentais as vitórias nos últimos Sábados e Domingos perante equipas desde o Cova da Piedade, actual líder, ou o Louletano, penúltimo classificado, mas em ambos os casos a equipa não conseguiu evitar a derrota.

Em comum, esses dois encontros têm em comum o facto de técnico Paulinho manter a aposta em Mateus Fonseca. Formado no Sporting, o criativo de 22 anos parece ter acertado na escolha ao ‘baixar’ a este escalão para voltar a ser feliz nos relvados depois de na época passada ter ultrapassado uma lesão grave que o afastou durante praticamente toda a temporada passada ao serviço do Trofense na Segunda Liga.

Apesar da má carreira em termos desportivos, com sucessivos maus resultados, Mateus vem assumindo agora em Pinhal Novo um papel de grande importância ao ter conquistado a titularidade nos últimos encontros, uma situação que deverá manter-se nas jornadas que se avizinham.

Com efeito, o Pinhalnovense esperaria neste momento contabilizar bem mais do que os curtos três pontos nas sete jornadas já realizadas no CNS. Para pôr cobro a uma série já longa de desaires, o conjunto do Pinhal Novo apostará na qualidade técnica de Mateus Fonseca.

O jovem jogador ao ter cumprido toda a sua formação no Sporting poderá ajudar este emblema a reencontrar-se com resultados mais risonhos dado que em termos pessoais tem encontrado uma verdadeira ‘segunda vida’ ao jogar como avançado móvel, mais adiantado no terreno do que havia conhecido em toda a sua carreira, podendo mesmo fixar-se em definitivo na posição no futuro.

domingo, 25 de outubro de 2015





RAFAEL REIS - Historicamente, o cargo de tesoureiro é tido como um dos mais importantes numa Associação. Muitos consideram-no mais fulcral por vezes do que o próprio Presidente. Foi essa responsabilidade que te levou a aceitar o repto?
SÉRGIO PEGO - É um cargo de grande responsabilidade, mas, nem foi por ai que decidi aceitar o desafio, penso que na altura fui mais levado por não conseguir perceber qual a dificuldade das anteriores direcções em apresentar contas aos sócios e então quis perceber o que se passava e não havia melhor forma de o fazer senão assumir o cargo.

RAFAEL REIS - Como encontraste a tesouraria do clube em termos financeiros e como está o clube neste momento?
SÉRGIO PEGO - Existem 3 momentos distintos, a nossa direcção antes de tomar posse colocou á anterior e á assembleia geral uma condição que era, para tomar posse tinham de nos apresentar as dividas. Houve essa apresentação que foi a primeira fase em que basicamente de divida foi-nos apresentada a da AFL- Associação de Futebol de Lisboa, que são uns milhares de Euros e tudo o resto não eram dividas mas sim despesas correntes que ainda não estavam vencidas, como quota anual da INATEL, mensalidade de uma viatura e pouco mais.

Entretanto achámos que tínhamos condições e decidimos tomar posse, depois da tomada de posse acontece aquilo a que defino como segunda fase,que é o aparecimento de mais umas quantas dividas, ás finanças,á policia e outras situações apesar de não serem facturas para pagar o podemos considerar, falta de equipamentos, etc. Numa terceira fase, que é a actual é que temos controlada a situação das dívidas, ainda não pagámos tudo, mas caso não existam surpresas actualmente o clube está controlado a nivel financeiro.

RAFAEL REIS - Um ponto importante que referiste é a questão da dívida à AF Lisboa. Em que ponto está essa situação e qual é a posição do clube nesse tema?
SÉRGIO PEGO - A divida á AFL está a ser paga mensalmente com o dinheiro do Protocolo da Junta de Freguesia, esperamos até final deste ano ter pago as inscrições da época 2015/2016 para a partir de Janeiro começar a preparar a próxima época desportiva. Neste momento já temos algum crédito por parte da AFL no que toca a inscrições, pois estamos a pagar dentro dos tempos previstos e já pagamos mais 1250 Euros do que estava previsto até ao momento.

RAFAEL REIS - Quais são as principais fontes de receita no clube? São neste momento suficientes para suportar as necessidades actuais do clube?
SÉRGIO PEGO - Actualmente o clube tem uma fonte de receita fixa que é a comparticipação do bar, não existe mais nada de fixo, depois há os donativos que são uma receita considerada extra. Os sócios estão a começar a regressar aos poucos e temos vindo a receber uma pequena verba em quotas mensalmente.

Como é sabido o futebol movimenta um volume de despesa considerável mensalmente e as receitas basicamente são para cobrir as despesas mensais. Não havendo os donativos será impossível gerar receita para cobrir inscrições, etc.

RAFAEL REIS - Face a isso, achas que o aumento de filiados ao clube é hoje uma obrigação? Achas que os valores de quotização se adequam à actualidade, até porque um eventual aumento poderia vir a ter um efeito contraproducente? Qual a tua visão sobre tudo isso?
SÉRGIO PEGO - O aumento de filiados é uma obrigação e não o é por causa do Euro mensal que os sócios pagam de quotas, esta direcção está a pensar a longo prazo e uma instituição como a Catujalense em tudo o que possa vir a concorrer em termos de subsídios, patrocínios, etc, gira em torno do número de associados.

É diferente estar a apresentar uma candidatura para uma instituição com 60 sócios do que para 3 ou 4 mil, nós se nos apresentarmos como uma instituição que tem 120 atletas a praticar futebol gratuitamente, 3 mil sócios efectivos, que fazemos X eventos por ano, que temos várias modalidades,muitas portas se iram abrir.

O valor da quotização é calculado perante o nível de aproveitamento que o sócio pode retirar da instituição, no caso da Catujalense actualmente está elevado, porque as pessoas estão a pagar 1 Euro por mês para poder comer e beber qualquer coisa no bar do campo e ver jogos de futebol distrital.

Não temos uma sede onde os sócios se podem reunir, etc, os sócios da Catujalense não têm qualquer regalia em sê-lo, apenas o descargo de consciência de ajudar uma instituição cinquentenária que já deu muito à população local mas há cerca de 3 meses atrás era uma instituição que durante 7 meses dava aos sócios futebol amador.

A actual direcção está focada em resolver um grande problema que é a criação de uma base de dados actualizada, com os dados dos sócios que não existe. Tínhamos um patrocínio apalavrado para iniciarmos a actualização da numeração de sócios e a entrega de cartões a todos os sócios, existem sócios há anos a aguardar o cartão.

Infelizmente o patrocínio tarda em chegar para o fabrico dos cartões, então estamos a pensar em alternativas e provavelmente vamos avançar para a compra de uma máquina de impressão de cartões já para o mês que vem assim que terminarmos o pagamento de uma das viaturas. Quero aproveitar e desde já apelar a todos quantos queiram publicitar a sua empresa nos nossos cartões de sócios estamos receptivos a propostas.

RAFAEL REIS - Falou-se há algum tempo de problemas relacionados com eventuais dívidas do clube para com sócios e antigos dirigentes que dizem ter feito empréstimos ao clube. Confirmas essa situação? De que forma pretendes resolver esse problema?
SÉRGIO PEGO - Sim, foram-nos dadas a conhecer pelos próprios "lesados" as situações, uma delas são 500€ em pão a uma pastelaria local, que é a clara falta de pagamento a um fornecedor de um produto por falta de dinheiro, a outra situação é mais complexa, o anterior tesoureiro reclama uma verba de 4000€ referente a um empréstimo que fez ao clube.

Pessoalmente acredito que ela tenha existido, mas como vou eu explicar em Assembleia Geral o pagamento de uma verba de 4000€ de um empréstimo que nunca foi aprovado em Assembleia? Eu pedi ao Tesoureiro que reclama a verba para me fazer um arquivo onde explique a entrada do dinheiro e as saídas, mas não existe um registo, existem facturas que em lado nenhum prova a proveniência do dinheiro, não tenho nada para apresentar em Assembleia para apreciação dos sócios?

Não posso pagar nada sem a sua aprovação, e para os sócios o que foi feito foi uma doação. Mesmo provada a entrada do dinheiro, que volto a referir que acredito que entrou, tem de ser explicado o que aconteceu ao dinheiro que entrou no clube. A anterior direcção entrou com uma dívida de cerca de 2 mil € e saiu com mais de 5 mil de dívidas. Há muita coisa mal explicada, vamos ter de aguardar se aparece algo em concreto.

Queremos pagar tudo a toda a gente, mas tem de haver provas concretas e quando são os elementos da direcção que saiu a reclamar dinheiro, terá de ser explicado em que foi gasto o que entrou e não foi pouco. De momento estamos focados em pagar as nossas despesas e devagar pagar as dívidas provadas com documentos de entidades oficiais.

RAFAEL REIS - Em relação às contas correntes do clube, em que ponto se encontra o pagamento das carrinhas que servem de transporte à equipa? E quanto aos selos que lhes correspondem?
SÉRGIO PEGO - No mês de Novembro termina a prestação que está em vigor e ficam as duas pagas, mas as carrinhas estão em mau estado, não sei quanto mais tempo se vão aguentar. Em relação aos selos estão 2 em atraso segundo as informações que temos, um deles de 2011 e outro já deste ano que deveria ter sido pago em Março, não foi pago um valor de cerca 40 Euros agora temos perto de 200 Euros de cada um para pagar.

Estamos a pensar na próxima semana ir pedir o pagamento faseado ás finanças, estamos pendentes de conciliar um horário de 2 dirigentes para se deslocarem ás finanças, todos trabalhamos e torna-se complicado tratar de assuntos do clube em horários laborais.

RAFAEL REIS - É sabido que no passado a Catujalense colocava à disposição essas mesmas carrinhas para outras instituições da localidade. Prevês que essa situação se mantenha com esta Direcção, nomeadamente através de alugueres sobre eventuais empréstimos?
SÉRGIO PEGO - Já aconteceu após a nossa tomada de posse emprestarmos uma viatura a uma instituição para transporte de crianças, actualmente está já em marcha um protocolo com a AMRT em que uma das cláusulas prevê a cedência das viaturas mediante um aviso prévio.

Estamos cá para colaborar com todas as instituições, todas as instituições que queiram, estamos disponíveis para assinar protocolos de cooperação para todas as situações, desde realização de eventos até á utilização do pouco material de que dispomos actualmente.

RAFAEL REIS - E no que diz respeito à Confederação das Colectividades? O clube tem tudo regularizado nesta altura?
SÉRGIO PEGO - Não, são cerca de 250 Euros em divida de quotas, nós tivemos a preocupação de convocar para uma reunião o presidente da Confederação para lhe explicarmos a situação da Catujalense, o que se está aqui a passar não é nada de novo para eles e deram abertura para o pagamento mediante as nossas posses.

Nós tivemos de definir prioridades, e elas foram a AFL senão não inscrevíamos ninguém este ano, finanças, tivemos uma grande surpresa com o desfalque verificado nos equipamentos, estamos a comprar equipamentos para 4 escalões que não estava dentro do previsto.

Estamos a dar a cara a todas as instituições onde a última direcção deixou dividas e a informar que queremos regularizar tudo, mas, por outro lado a pedir que não nos exijam a nós em 3 ou 4 meses o que não aconteceu nos últimos anos, pois, essas instituições apesar da boa vontade que iam demonstrando também tem a sua quota-parte no avolumar das dividas.

RAFAEL REIS - Como avalizas a dívida às Finanças de que já falaste? Está controlada pelo clube e é facilmente ultrapassável?
SÉRGIO PEGO - Se nós formos avaliar uma divida de 400 Euros, não é um valor muito avultado, mas para uma instituição como a Catujalense é um valor que já faz mossa, porque são vários pequenos valores que quando começamos a somar já dá uma soma considerável.

Agora, se eu percebo como alguém gasta 4000 Euros a inscrever uma equipa de Seniores em 2012 ou 2013 e não paga 100 Euros porque era uma divida do mandato anterior, não percebo. Em relação ao selo deste ano é normal não ter sido pago.

Aconteceu ali o mesmo que acontece em várias empresas quando a sua administração sabe de antemão que a empresa vai pedir insolvência e no último ano não se paga nada a ninguém, e ali é a única explicação que encontro para apenas terem sido pagas aquelas despesas correntes e básicas para o funcionamento da colectividade. Voltando á tua questão, vamos pedir o pagamento faseado e se o valor em divida for o que estamos à espera em principio se for dividido em 4 vezes não haverá problemas de maior.

RAFAEL REIS - Passando às inscrições dos jogadores na AFL, neste momento todos os atletas estão inscritos e os pagamentos foram já todos concluídos?
SÉRGIO PEGO - De momento falta inscrever a equipa de Benjamins que estamos com dificuldades em arranjar atletas de 10 anos, de resto maior parte dos planteis estão inscritos e a competir faltando casos pontuais de atletas que apareceram mais tarde.

Não está tudo liquidado mas está tudo conforme o previsto porque ainda temos donativos referentes a patrocínios para entrar e contabilizando tudo de momento estamos com cerca de 400 Euros em falta, não porque não haja verba para liquidar já, mas decidimos ter algum valor em mãos para uma emergência e a AFL tem colaborado na flexibilização destes pagamentos, porque uma direcção que em 4 meses já resolveu uma divida de 5 mil Euros e já vai com cerca de mais 4 mil pagos deste ano certamente não quererá manchar a sua identidade por 400 ou 500 Euros.

RAFAEL REIS - Foi falado desde há algumas semanas que a Junta de Freguesia poderia ajudar o clube com uma compensação financeira. Isso chegou a confirmar-se? Como descreverias o relacionamento entre o clube e a Junta?
SÉRGIO PEGO - Sim, chegou. Após a tomada de posse assinámos um protocolo que já estava definido em que a Junta em vez de dar uma verba anual, passaria a dar um valor mensal a várias instituições da freguesia. Após essa situação tivemos um valor adicional de apoio à formação pois somos se não o único dos únicos clubes a não cobrar qualquer tipo de mensalidade a atletas. Infelizmente não usamos essa verba para criar novas modalidades nem eventos, esse dinheiro está a ser canalizado para a dívida à AFL.

Após a última reunião com o executivo da junta fiquei agradado com a forma como fomos recebidos e com a disponibilidade demonstrada, penso que já perceberam que somos um novo grupo, com ideias novas e não queremos ser mais uma instituição "subsidio-dependente" e estão disponíveis para ajudar no que deles depender.

RAFAEL REIS - Estiveste há algum tempo reunido, assim como o Vice-Presidente Hélio Bernardo, com o Executivo da Junta de Freguesia. Esse encontro foi proveitoso para o clube?
SÉRGIO PEGO - Foi a essa reunião que me estava a referir na forma como fomos recebidos na questão anterior. Basicamente foi uma reunião para esclarecer dúvidas em relação ao Parque Desportivo, e quero aproveitar para dizer aqui em primeira mão que vamos dar inicio a uma escolinha de Ténis no nosso Parque Desportivo, a Junta deu-nos autorização para utilização do ringue para a escolinha. Brevemente iremos iniciar a publicidade à escolinha.

RAFAEL REIS - Está prevista alguma despesa extra como a compra de material desportivo? Pensas ser uma das necessidades do clube neste momento?
SÉRGIO PEGO - Não só está prevista como está já em marcha, estamos a comprar equipamentos de jogo para vários escalões, os Seniores optaram por comprar o seu próprio equipamento principal, ficando para cada atleta no final da época, mas assim dá á direcção mais alguns meses para a compra do próximo.

Quando assumimos só tínhamos o equipamento dos Benjamins e Iniciados completos. É uma das maiores necessidades do clube, felizmente várias entidades têm ajudado nesse aspecto, desde empresas a particulares, temos inclusive treinadores a comprarem material para ajudar o clube.

RAFAEL REIS - Até que ponto consideras os eventos importantes para alcançar maior liquidez? Podem esperar-se mais novidades sobe esse tema nos tempos mais próximos?
SÉRGIO PEGO - Se não queremos andar sempre a pedir donativos ás empresas locais, apesar de acharmos que devem ter esse compromisso social, se queremos que o dinheiro de quota paga pelos sócios tenha algum sentido sem ser o descargo de consciência, queremos sócios a pagar quotas porque sabem que podem aceder a eventos e a modalidades que antes não existiam, apesar de o próprio evento trazer receitas extra.

As novidades estão a ser preparadas, está a ser elaborado o caderno de actividades para o ano 2016. Entrámos muito em cima da época de inscrições que está a quebrar um pouco a dinâmica para a realização de eventos, mas não estão esquecidos, nem os eventos nem as novas modalidades.

RAFAEL REIS - Infelizmente tem havido um fenómeno de saídas de vários jogadores da formação do clube para clubes da região por terem direito a algumas regalias como melhores equipamentos e passe para o autocarro oferecido por esses clubes. A Catujalense terá condições para fazer ofertas semelhantes para evitar perder os melhores jogadores das camadas jovens?
SÉRGIO PEGO - O clube tinha pouca gente a trabalhar, as épocas têm de ser preparadas com meses de antecedência e a falta de organização leva a que os atletas procurem outras paragens, nós somos mais e estamos a ter muitas dificuldades em arrancar pois entrámos e já tudo devia estar organizado há muito tempo.

Temos tido alguns problemas que ás vezes podem levar a desentendimentos entre directores, treinadores, etc, mas que quando paramos para pensar chegamos à conclusão de que todos temos razão e só a falta de tempo está a causar tudo isto, o preparar épocas para ontem dá sempre mau resultado. Considero que mediante os prazos em que pegámos no clube e os prazos em que deveria ter sido tudo feito, estamos todos de parabéns, desde directores, coordenadores, treinadores e atletas.

As condições vão aparecer, mas desde já quero informar que esta direcção não irá esquecer a ingratidão de alguns atletas que por uma senha de passe abandonou o clube que precisava deles neste ano zero. As necessidades estão a ser identificadas, algumas por falta de verba, outras por falta de experiência da direcção, mas com calma e a ajuda de todos levaremos o barco a bom porto.

RAFAEL REIS - Existe nesta altura dinheiro para que o clube possa desenvolver outros projectos? Ou pelo contrário desaconselharias essa prática?
SÉRGIO PEGO - Actualmente não existe dinheiro para investir em projectos em que não se tenha a certeza do que irá gerar, mas existem projectos em que o clube não tem de gastar grandes verbas, o exemplo disso será a escola de Ténis em que o gestor da escola nos abordou com um bom projecto, alicerçado com a experiência dele noutras escolas que já tem em funcionamento e que nos permite novos projectos a baixo custo.

Aliás, lançamos esse repto a todos, quem tiver ideias, que aborde a direcção e em conjunto e de uma forma benéfica para todos vamos trabalhar e apresentar novas soluções á população local. Queremos projectos para miúdos, idosos, homens e mulheres.

RAFAEL REIS - Para além do cargo de Tesoureiro, desempenhas também um importante papel na Comunicação juntamente com o Filipe Silva e fora do âmbito da Direcção as minhas próprias participações. Desempenhas esse papel devido a alguma apetência por essa área? Será para continuar?
SÉRGIO PEGO - Provavelmente porque tenho algum tempo disponível durante o dia, tenho Internet no meu local de trabalho que me permite estar frequentemente disponível para trabalhar a comunicação do clube. É algo que também gosto de fazer e quero fazer-te o desafio desde já para tornarmos estas entrevistas gravadas em video para se tornar menos incómodo a quem quer acompanhar esta rubrica, um vídeo todos vemos, quando existem textos longos pensamos duas vezes (risos).

E quero também deixar-te o desafio de novas rubricas, já falamos por alto em algumas que podem ter alguma piada. Quero agradecer em nome da Direcção a tua disponibilidade e o facto de sem te pedirmos nada teres vindo até nós oferecer a tua ajuda, este tipo de atitudes faz-nos acreditar que estamos a rumar no caminho certo.

RAFAEL REIS - Fazes parte de um ‘elenco’ no qual se destaca no geral a sua juventude e a variedade nas proveniências e funções, pois provêm das mais diversas áreas pessoais e profissionais. Achas que essa pode ser a grande vantagem desta Direcção?
SÉRGIO PEGO - Esta Direcção apesar do pouco tempo que houve para a formar, foi um pouco pensada por aí, não o facto de ser jovem, foi formada por elementos mais jovens devido à recusa de algumas pessoas e o que é certo é que os jovens e principalmente os que nunca tiveram qualquer ligação com a Catujalense, foram os que mais rapidamente aceitaram o desafio, casos da Carla, do Hélio, da Cátia.

Mas com o passar dos tempos quem estava mais céptico em participar tem vindo a aproximar-se e nós mais que nunca precisamos de todos. Existe gente formada em várias áreas, Psicologia, Antropologia, Gestão Desportiva entre muitas outras, aliás eu e o Presidente acho que somos os piores, temos o 9º ano e pouco mais, mas atenção fomos nós que criamos esta equipa de "idiotas" (risos).

Para terminar quero fazer uns agradecimentos que nos temos vindo a esquecer e é importante e nunca é demais, a todos os elementos da Família Catujalense, Direcção, Equipas Técnicas desde o Coordenador aos Directores de Equipas e Equipas Técnicas, aos Atletas, ao pessoal do Posto Médico, ao Nelson que tem feito um grande trabalho na lavandaria e no Parque Desportivo, a Dona Cristina no Bar tem sido incansável também.

A Dona Mila e Ermelinda nos jogos e no acompanhamento das equipas, o Sr. Alberto que proporciona em todos os jogos a publicidade e resultados que em mais nenhum campo assistimos a algo idêntico, um agradecimento especial ao Zé Manel por todo o apoio com o futebol e em tudo o que é solicitado, aos nossos Sócios que cada vez aparecem mais.

Aos nossos Patrocinadores que sem a ajuda deles nada disto existia e acima de tudo á Família de todos estes que mencionei e em especial á minha que têm suportado as nossas ausências quando seria tudo mais fácil se ficássemos em casa sossegados a olhar só pelos nossos e a assobiar para o ar no que ao apoio social diz respeito. Obrigado.

sábado, 24 de outubro de 2015




Irmãos Celestino denunciam insuficiências – Nogueirense

Infelizmente, tudo indica que as situações de profundo amadorismo continuam a suceder no Campeonato Nacional de Seniores, desta feita na AD Nogueirense, a partir de onde os brasileiros Haygnner, que já representou o Paços de Ferreira e a União de Leiria, e Guilherme Celestino, que cumpriu parte da sua formação no Sporting, irmãos que representam o clube, expuseram ao NOVA ACADEMIA DE TALENTOS as deficitárias condições nas quais afirmam ter vivido.

O mais velho dos dois irmãos, Haygnner, reconhece tratar-se de “uma situação complicada, não é fácil. Talvez isto faça com que todos parem e talvez vejam a situação em que estamos em termos de competições semiprofissionais. No meu caso sou profissional, mas por força das circunstâncias acabei por jogar num clube do CNS e a experiência não está a ser nada boa e necessitámos de ajuda. Para que vejam que no futebol nem tudo é como se pensa…”

“Infelizmente este é o nosso futebol. O Nogueirense não oferece a mínima ajuda para a alimentação dos seus jogadores, treinar sem pequeno-almoço, não ter almoço suficiente para a quantidade de jogadores que hospeda e ainda ter de treinar à noite (não foram nem uma nem duas vezes), foram várias as vezes em que saí do treino e chegava no refeitório e não encontrava nada para comer porque a comida não era suficiente para todos,” denuncia o médio brasileiro.

Haygnner acrescenta ainda que “houve vezes em que levantei e não tive sequer forças para treinar, tive de dizer ao treinador que não estava capaz de me treinar por fraqueza… prometeram coisas na hora que depois não cumpriram.”

“Um Presidente que interfere com as convocatórias antes dos jogos, é ele que escolhe os jogadores pois já o ouvi na sala dos treinadores a dar ordens! Um clube em que o Presidente fala mal do treinador, o director fala mal do Presidente e do treinador, o treinador fala mal do Presidente e assim vai… Um clube em que a falsidade corre no ar, um clube em que cada um quer derrubar o outro, no qual os empresários para eles são deuses,” assim caracteriza o atleta.

Por todos estes motivos, Haygnner e Guilherme não viram outra resolução que não tenha sido abandonar de imediato a AD Nogueirense, o que apenas não sucedeu mais cedo, conta o primeiro, devido ao facto de “se acharem no direito de não querer dar a carta, infelizmente só há uma saída para isto, o Sindicato de Jogadores, que são os que me puderam ajudar. As pessoas precisam de saber o que se passa na casa dos jogadores,”concluiu ainda antes de ver confirmada a sua saída, encontrando-se agora os dois irmãos no Brasil natal em busca de novo clube. 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015




Depois de ter protagonizado uma das surpresas da Taça de Portugal ao ter afastado o Atlético, da Segunda Liga, nas grandes penalidades, o Trofense regressou à disputa da Série B com novo encontro como visitado recebendo desta feita a AD Oliveirense, um dos encontros que vem testando o conjunto que na época passada disputava as provas profissionais e que terá agora a oportunidade de voltar a 'fazer Taça' dado o sorteio ter colocado a Académica no seu caminho na 4ª eliminatória.



Com esse encontro com a Briosa em vista, poderão verificar-se algumas alterações na equipa titular tendo em conta o desgaste acumulado no prolongamento diante dos lisboetas e os vários encontros exigentes que o recém-nomeado Campeonato de Portugal Prio tem vindo a colocar.

Com efeito, os grandes beneficiados poderão mesmo ser aqueles que ultimamente têm sido pouco utilizados mas que agora se perfilam como hipóteses prováveis para oferecer algum descanso aos atletas que se têm perfilado como figuras da equipa.

São esses os casos do veterano Hélder Sousa, criativo que foi decisivo ao apontar o golo que conduziu a eliminatória da Taça aos penalties, ou o médio Jorge Inocêncio, duas unidades muito desgastadas pelos complicados desafios de todos os Domingos, o que abriria espaço para novidades no centro do terreno dos trofenses caso estes dois titulares venham a ser 'protegidos'. 


Um recorde. Para bater outro recorde…

Horas antes de a equipa principal do Benfica ter sido derrotada pelo Galatasaray, as mesmas equipas defrontaram-se pela UEFA Youth League por um resultado que seria diferente… bem diferente, tão diferente que terminou mesmo com um recorde que bateu um recorde que já pertencia aos encarnados e que havia sido conseguido há meras semanas com um 8-0 sobre o Astana.

Desta feita na Turquia, depois de até ter estado a perder, os encarnados arrancaram para uma prestação gloriosa que se concluiu com um inaudito 1-11 com direito a várias prestações de gala (e não de Gala) de vários dos seus elementos.

Mereceu Diogo Gonçalves, que apontou um hat-trick, a maior parte dos elogios da crítica mas também de uma forma particular se deve sublinhar a prestação do criativo João Carvalho, que para além dos dois golos marcados contribuiu ainda com duas assistências também finalizadas.


GALATASARAY
31- Mert Karaca 
3- Huseyin Ozturk
33- Yusuf Turkmen
5- Sefa Ozdemir
6- Celil Yuksel
(29- Çetin Turan, int.)
17- Dogan Davas
8- Volkan Issever
19- Batuhan Isik
23- Bugra Yetkin ©
(20- Ibrahim Demirbag, int.)
9- Kerem Çaliskan
10- Gokhan Goksu
(11 – Mohammed Yesilyert, 71)
Suplentes não Utilizados: 12- Anil Yeser, 4- Yusuf Tantan, 26- Ahmet Demir, 28- Soner Gonul
Treinador: Saffet Akyuz

BENFICA
1- André Ferreira
2- Aurélio Buta
3- Emir Azemovic
4- Francisco Ferreira ©
5- Yuri Ribeiro
(13- Jorginho Araújo, 31)
6- Guga Rodrigues
8- Renato Sanches
10- João Carvalho
7 – Hildeberto Pereira
9- Zé Gomes
(15- Jorge Pereira, 68)
11 – Diogo Gonçalves
(17 – João Filipe, 64)
Suplentes não Utilizados: 12- Fábio Duarte, 14- Alfa Esteves, 16- Logan Maritn e 18- Tiago Dias
Treinador: João Tralhão

Arbitragem: Enea Jorgji - Albânia
Disciplina: Kerem Çaliskan (65)
Marcadores: Volkan Issever (17); Diogo Gonçalves (24, 34 e 58), Zé Gomes (27, 63 e 65), Renato Sanches (33), João Carvalho (72 e 90+1), Hildeberto Pereira (76) e Francisco Ferreira (78)

quarta-feira, 21 de outubro de 2015






Dragão conhece todos os resultados

Depois de uma derrota e um empate, ao FC Porto apenas faltava uma vitória para que ficasse a conhecer todos os sabores - leia-se resultados nesta edição da UEFA Youth League, o que acabou por acontecer com naturalidade numa prestação frente ao Maccabi de Tel-Aviv que apesar de não ter contado com nenhuma exibição individual de particular destaque deixou à vista muito sentido colectivo que tem vindo a faltar nas últimas jornadas do Nacional de Juniores.

Dessa forma, e com o caminho ainda mais facilitado por ter conseguido abrir o marcador numa fase inicial da partida, os jovens azuis-e-brancos conseguiram alcançar o mesmo resultado que a equipa principal, vencendo os israelitas com um seguro 2-0.

FC PORTO
1- Diogo Costa
2- Fernando
3- Diogo Verdasca
4- Sandro Fonseca
5- David Sualehe
6- João Cardoso ©
10- Moreto Cassamá
(15- Rui Pires, 88)
7- Bruno Costa
8- Luís Mata
(18- Michael Morais, 63)
11 – Rúben Macedo
17- Madi Queta
(13- Diogo Dalot, 80)
Suplentes não Utilizados: 12- Filipe Ferreira, 14- Diogo Queirós, 9- Tony Djim e 16- Madiu Bari
Treinador: António Folha

MACCABI
1- Haviv Oyahori
16- Maksim Grechkin
5- Bar Gallili
17- Ran Vaturi
20- Amit Rosenboim
6- Dan Glazer ©
19- Gavriel Kanichowsky
10- Tomer Altman
(16- Omri Haramati. 76)
77- Amit Shapira
9- Or Dasa
(27- Mahmoud Al-Awisat, 68)
25- Lazar Durovic
(14- Dor Gallili, int.)
Suplentes não Utilizados: 22-Saar Sneh, 4- Idan Zelikovic, 8- Shay Glan e 26- Nadav Amran
Treinador: Ziv Arie

Arbitragem: Nikolaj Hanni - Suíça
Disciplina: cartão amarelo para Sandro Fonseca (33) e João Cardoso (75); Bar Gallili (35) e Ran Vaturi (84)
Marcadores: Ran Vaturi (6, pb) e João Cardoso (85, gp)




Reforço Touré faz equipa progredir



Terminou com um apreciável empate fora mas também com vários cartões a deslocação do 1º Dezembro ao reduto do Casa Pia. Pior do que isso, nessa jornada o clube de Sintra perdeu uma opção que poderia revelar-se útil para a recepção ao Coruchense no Domingo seguinte em virtude de Abou Touré ter sido expulso de forma directa já nos instantes finais do encontro que ficaram marcados por alguma confusão.

Com esta suspensão ficou inviabilizada a pretensão do jovem extremo senegalês de 19 anos em recuperar a titularidade que alcançou na 2ª jornada, contabilizando um total de 90 minutos divididos por dois encontros pelo 1ºDezembro após ter chegado como reforço para esta época depois de ter cumprido a parte final da última temporada ao serviço dos Juniores do Sporting, conjunto no qual se imiscuiu entre os melhores marcadores mas acabou por não permanecer.

Extremo será uma das principais armas do 1ºDezembro no ‘jogo da liderança’

No entanto, esse retorno à titularidade ficou apenas em suspenso, pois Touré recuperou o seu posto e ainda na última ocasião, a recepção ao Eléctrico, concluída com uma vitória por 3-1, alinhou como titular, devendo manter a confiança da sua equipa técnica num aprazível derby de Sintra com o vizinho e rival Sintrense que desta feita terá como atractivo principal o facto de colocar os dois líderes da Série.

Simples: quem vencer… será o líder da classificação no final da ronda, mantendo o domínio de Sintra nesta Série pelo menos durante mais uma jornada. Jogo ideal para o africano comprovar as qualidades que o levaram à titularidade nos Juniores sportinguistas até Junho último.

terça-feira, 20 de outubro de 2015




Jovane – no aproveitar está o ganho do leão

Uma das novidades da época na equipa de Juniores do Sporting tem sido o extremo esquerdo Jovane Cabral, jovem cabo-verdiano que ainda escapa à atenção da maior parte do público mas que tem sido uma das boas surpresas do início de época dos sub-19 verde-e-brancos face a várias prestações de altíssimo nível.

As prestações de maior realce de Jovane vêm-se sucedendo, e apenas uma semana depois de um bis diante do Casa Pia o momento alto foi mesmo no Sábado passado, dia em que se revelou verdadeiramente decisivo ao oferecer praticamente em solitário uma difícil vitória no Restelo sobre o Belenenses, que semanas antes derrotou o grande rival dos leões, o Benfica, contribuindo com um golo e uma assistência para o 2-1 final. Atendendo à história do extremo de 17 anos, valeu a pena o esforço…

O FC Porto foi o primeiro clube a interessar-se e a testar o jogador, mas no fim foi o Sporting quem saiu a ganhar

Jovane Cabral chegou ainda no decorrer da época passada à Academia Sporting ainda em idade juvenil sem ter tido tempo de poder ser utilizado oficialmente na equipa sub-17 verde-e-branca, pelo que apenas se estreou oficialmente esta temporada numa equipa na qual faz ainda parte da lista dos atletas que ainda não foram convidados pela estrutura do Sporting a rubricar contrato profissional – aliás, o esquerdino não se encontra protegido por qualquer vínculo, nem mesmo de formação.

Apenas inscrito no Nacional de Juniores, Jovane parece a prova viva de que ‘no aproveitar está o ganho’, ou não tivesse chegado ao clube depois de o FC Porto não se ter convencido da sua qualidade num período de testes depois de ter sido o primeiro clube a observar as suas prestações em Cabo Verde e a convidá-lo a viajar até Portugal, país no qual o extremo haveria de fixar-se, mas na região de Lisboa ao serviço do Sporting, o clube que apoia desde criança.

A ‘nega’ que conheceu no Olival acabou por revelar-se a melhor notícia para o cabo-verdiano que veria logo depois abertas as portas do Sporting que lhe colocou novo período de testes que desta feita ultrapassou com sucesso e o lançou para esta etapa que, confessou ao NOVA ACADEMIA DE TALENTOS, “graças a Deus está a correr bem, vou dar o meu máximo, é o meu sonho, ser jogador profissional de futebol e ainda por cima no Sporting.”  

sábado, 17 de outubro de 2015



Cardoso inicia aventura em Macau

No seguimento de uma boa época em termos individuais ao serviço do Loures, o guarda-redes Hugo Cardoso foi convidado a permanecer no clube, o que acabou por não acontecer apesar de ter reconhecido valor ao projecto colocado em prática na presente época. Com efeito, o guardião deu preferência a um aliciante convite para viajar até ao Extremo Oriente, mais concretamente até Macau.

Desta forma, Hugo Cardoso, de 28 anos, deixou a Série G do CNS para jogar na Liga de Macau, onde já se encontra para se estrear ao serviço do Sporting de Macau, que tal como o seu homónimo de Lisboa deseja destronar… o Benfica, actual campeão da região chinesa que outrora foi colónia portuguesa com um plantel no qual se encontram mais seis jogadores de nacionalidade portuguesa.