segunda-feira, 29 de agosto de 2016



Jesus - investimento que (para já) resulta

Nem sequer se discute, por exemplo, o ordenado de Cristiano Ronaldo, que é pago por uma multinacional que é apenas o clube mais rico (e arriscado) do Mundo, que é o Real Madrid. Suponho que dinheiro não falte ao Real... já o caso de Jesus parece-me mais sério tendo em conta o risco pois é pago por um clube em conhecidas dificuldades financeiras, que está sediado num País com dificuldades tão grandes ou ainda maiores, auferindo mais do dobro que auferia, por exemplo, o espanhol, ex-técnico do FC Porto e agora seleccionador espanhol Julen Lopetegui…

E mais do triplo de Rui Vitória (nada pouco, de qualquer forma, diga-se), o treinador que se haveria de sagrar campeão nacional. Já quando auferia cerca de 4,5 milhões no Benfica seria alvo de discussão; agora poderá ser tido como verdadeiramente pornográfico visto que mesmo com o fanatismo que se reconhece ao futebol, com esse dinheiro o Sporting poderia melhorar ainda mais o seu plantel, pagar com maior desafogo as suas contas ou até já ter pago mais cedo o seu Pavilhão João Rocha ao invés de sobrecarregar os seus adeptos com despesas maiores.

No entanto, muitas vezes o risco compensa. Neste momento, apesar de apenas ter conquistado uma Supertaça Cândido de Oliveira e continuar a incorrer em incorrecções e exageros em conferências de antevisão, flash-interviews e conferências de análise, indiscutivelmente evoluiu no que respeita aos argumentos explanados publicamente, na gestão de divergências - se existiram, nenhuma delas parece ter prejudicado o bom funcionamento do plantel verde-e-branco.

Acima de tudo, Jorge Jesus tem o mérito de ter reaproximado a massa adepta leonina de Alvalade. Hoje, todos os adeptos do Sporting acreditam que é possível conquistar o título nacional, 15 anos depois. Maio apresentará a factura ao leão.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016




Finalmente a oportunidade de Fellipe

Há algumas épocas, Fellipe Veloso encontrava-se na formação do Sporting como um promissor ponta-de-lança que para essa posição enfrentava a concorrência de vários companheiros e curiosamente compatriotas que alimentavam o mesmo sonho.

No fim de contas, vários factores contribuíram para que nenhum deles tivesse conseguido vingar no clube enquanto seniores, nem Zé Roberto nem o próprio Fellipe que abandonou o clube verde-e-branco para dar seguimento à carreira, situação que na mesma altura decorreu com o também brasileiro Farley Rosa, não tendo tido sequer a oportunidade de ser cedido a outros clubes como outros companheiros como Filipe Chaby que se encontra já no segundo empréstimo por parte dos leões, tendo regressado ao Brasil para jogar com maior regularidade.

Jovem atacante havia regressado a Portugal para reforçar o Rio Maior, mas viu-se impedido de competir

De entre todos os jovens brasileiros que na altura se encontravam nos Juniores leoninos, apenas Wallyson Mallmann ‘sobrevive’ ligado ao clube. Quanto a Fellipe Veloso Santos, depois de ao serviço dos leões ter deixado boa imagem sobre as suas capacidades apesar de na sua maioria ter alinhado como suplente utilizado às ordens do treinador Abel Ferreira, haveria mesmo de regressar a Portugal, no entanto novamente para não jogar… desta feita pelo facto de o Rio Maior, emblema que desejava inscrevê-lo, não reuniu condições financeiras para o efeito.
 
Contas feitas, o atacante contabilizou sete meses sem competição desde a segunda viagem realizada desde o Brasil mas permaneceu inserido no grupo de trabalho desta equipa amadora, mantendo-se a trabalhar e assim para uma oportunidade que finalmente acabou por surgir. Com efeito, a espera acabou por trazer resultados para Fellipe Veloso, que trocou Rio Maior pelo Riba D’Ave, emblema que milita na Pró-Nacional da AF Porto e procurará em pouco tempo revelá-lo para escalões superiores.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016


Ribeiro chefia a formação do Oriental

Não se esgotaram na equipa principal as mudanças na estrutura do Oriental que decidiu apostar na ‘prata da casa’ para reformular o seu futebol de formação ao ter apostado na competência do jovem técnico Pedro Ribeiro que apesar de ter recebido algumas abordagens para treinar após algumas horas de reunião optou por aceitar o convite do clube ao qual já se mantinha ligado e assumir o cargo de coordenador técnico para todo o futebol de formação.

As negociações conheceram o caminho mais positivo com o clube lisboeta e o jovem treinador a terem acertado valores para que assuma as suas novas funções que não se estendem ao plantel sénior mas essencialmente ao futebol juvenil que passará a constituir uma forte aposta para o Oriental.

Oriental assegura assim a continuidade de um jovem com provas dadas ao seu serviço

“A minha função será a de reestruturar, remodelar, modelos de formação, dinamizar o departamento e criar condições para termos equipas perto dos campeonatos nacionais,” revelou Pedro Ribeiro após acertar em definitivo todos os pormenores que se encontravam pendentes, não se seduzir com as restantes abordagens que recebeu e assim escolher a continuidade no emblema de Marvila.

De resto, a nova vida de Pedro Ribeiro ao serviço do Oriental foi já revelada nos endereços oficiais do clube via site Internet e no Facebook com uma apresentação oficial nos últimos duas de uma etapa que passará por conciliar o cargo com o de observador da equipa principal que já detinha nas duas épocas anteriores (ainda esta semana tirou notas ao primeiro adversário da equipa na Série G do Campeonato de Portugal, o Sintrense).

Assim, tirará o conjunto grená proveito da experiência que o treinador de apenas de 26 anos angariou por ter trabalhado nos escalões de Iniciados, Juvenis e Juniores do Belenenses, acreditando vir a recolher benefícios para o seu futuro com a aposta nos potenciais talentos dos escalões mais jovens do clube. 

segunda-feira, 8 de agosto de 2016






Amorim enfrenta longa paragem

Titular indiscutível do Oriental nas últimas três épocas - a primeira no Campeonato de Portugal e as duas últimas na Ledman LigaPro -, o lateral direito João Amorim será agora uma importante ausência na equipa lisboeta tendo em conta que contraiu uma grave lesão que o impedirá de dar o seu contributo nos próximos meses.

Não sendo conhecido o tempo determinado para a recuperação de Amorim, sabe-se por esta altura que o restabelecimento do lateral será demorado e que o atleta cumpre fisioterapia, tendo criado uma vaga que o Oriental de imediato preencheu com a contratação do chinês Dong Wang (ex-Eléctrico), que se juntou a João Oliveira, que chegou para o início dos trabalhos proveniente do Loures e se assume agora como claro candidato à titularidade.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016



Pablo Carlos - 1/3 português e a crescer em Itália

São muitos os jovens jogadores nascidos em Portugal, luso descendentes ou com nacionalidade portuguesa em estatuto de dupla nacionalidade espalhados pelo futebol europeu. Com tripla nacionalidade… não serão assim tantos e o NOVA ACADEMIA DE TALENTOS apresenta um deles: Pablo Carlos, jovem atleta que vem cumprindo carreira em Itália num clube no qual foi visto pela imprensa regional como “sem rival” após um recente bis ao Vergiatese que antecedeu o final da temporada anterior.

É ao serviço do Besnatese, emblema que ao nível sénior milita na Promozione, o sexto escalão do futebol italiano, num dos seis grupos, a Girone A, que Pablo, de 15 anos, progredirá para o escalão Allevi 2º ano, correspondente aos Juvenis A em Portugal, depois de ter concluído a época transacta na 3ª posição do seu Campeonato Regional, dando continuidade a um percurso em Itália que iniciou com apenas 11 anos de idade.

Desde a sua chegada a território transalpino o jovem ala capaz de desempenhar qualquer função por ambos os flancos, tanto pela direita como pela esquerda, desde lateral até médio ala, podendo ainda actuar no centro do terreno tem coleccionado observações provenientes de clubes bastante mais mediáticos que o conjunto que actualmente representa, casos de Brescia e Atalanta, dois históricos do futebol italiano.

Antes de partir para Itália, Pablo Carlos iniciou a sua carreira no Brasil

Antes de partir para Itália, país no qual já adquiriu nacionalidade, Pablo Guilherme Vieira Carlos deu início à sua carreira aos 7 anos no Atlântico FC de Espírito Santo no Brasil, de onde a sua família é originária e no qual militou durante três temporadas.

No entanto, o polivalente jogador nasceu em Portugal, em Lisboa, o que lhe confere o raro e acima referido estatuto de detentor de tripla nacionalidade que o poderá valorizar bastante no futuro tendo em conta que já este Verão disputará partidas e torneios fora de portas depois de na época passada ter apontado 12 golos, marca impressionante tendo em conta que nem sequer actua como avançado.

Jovem português (tripla nacionalidade) cumprirá um estágio de pré-temporada em Espanha

Ainda há duas temporadas Pablo foi chamado a cumprir testes no AC Milan, uma das referências da região da Lombardia, na qual o jogador compete e que o mantém desde então referenciado, assim como os já referidos Brescia e Atalanta e ainda outros conjuntos que já formalizaram ofertas de transferência como o Torino Club, o Arnatese, o Solbiate Arno, que procurou contar com o seu concurso pouco antes de assinar pelo Besnatese e por muito pouco foi ultrapassado nessa disputa, o Como e o Cedratese.

Todos estes pretendentes ’esbarraram’ no facto de Pablo manter um acordo anual com o seu actual clube que espera a curto prazo poder fechar um acordo como profissional de forma a rentabilizá-lo no futuro, ciente também de que nas próximas semanas estará juntamente com o plantel do seu escalão etário em Espanha, país no qual evolui o seu grande ídolo na modalidade, Cristiano Ronaldo (sem surpresa).

Será no país vizinho que o jovem futebolista cumprirá a sua pré-temporada e terá todas as condições para cativar atenções assim que terminar o seu período de férias em Portugal, país no qual nunca competiu mas que sente como verdadeiramente seu e que, quem sabe, poderá conhecê-lo melhor nos próximos anos.