sexta-feira, 31 de outubro de 2014




BIGORNA PATROCINA O FUTURO?

Da passagem do ponta-de-lança Walter pelo FC Porto restarão poucas saudades face à sua inconsistência e o facto de ter ficado mais conhecido pelo Dragão pelo excesso de peso do que propriamente pela capacidade goleadora. Como tal, desde há várias épocas que o atacante vem sendo sucessivamente emprestado, como voltou a suceder há alguns meses com destino ao Fluminense até ao início do ano de 2016.

No entanto, embora esteja envolvido na disputa pelos lugares que dão acesso à Copa Libertadores é sabido que o clube do Rio de Janeiro não atravessa um folgado período em termos financeiros, pelo que muito dificilmente apresentará capacidade para pagar os 2 milhões de euros acordados com os dragões pela cedência do brasileiro que assim sendo muito provavelmente ficará no Fluminense assim que a mesma termine.

De qualquer forma, antes de pensar no destino que Walter terá dentro de um ano, o FC Porto preocupa-se com o pagamento deste empréstimo que poderá levar a equipa carioca a envolver dois jovens oriundos das suas camadas jovens, sendo que os azuis-e-brancos terão optado de imediato por dois nomes, Robert e Kenedy, de 18 anos, que no entanto não entram nestes planos do Flu pelo facto de serem já opções para a equipa e por essa razão valeram mais do que essa verba.

Deve assinalar-se que de facto os dois jovens consistem em duas evidentes promessas do futebol brasileiro, dois avançados que em pouco tempo dividirão as despesas do ataque carioca, sendo que Kenedy para já tem merecido uma maior quantidade de oportunidades.

Retirando Robert e Kenedy da equação, nem por isso se esgotam as possibilidades de potencial futuro entre a juventude do Flu, uma das equipas melhor apetrechadas nas suas equipas jovens no presente no Brasil. Para possível interesse dos dragões podem destacar-se mais quatro atletas, sendo que três deles já trabalham diariamente com a primeira equipa do emblema do Rio:

Gerson - será nesta altura a maior promessa dos escalões de formação do Fluminense, sendo que com apenas 17 anos este médio ofensivo, um puro camisola 10, terá muito próxima a sua estreia enquanto profissional depois de se ter tornado o mais jovem jogador da corrente geração da selecção brasileira de sub-20.

Douglas - também com 17 anos, conta-se neste momento como o único nesta lista a não trabalhar ainda de forma regular com a equipa principal, o que não significa que não possua também muita qualidade na sua acção enquanto médio centro talhado para a transição. De qualquer forma, entre todos seria aquele que claramente necessitaria de um período de evolução nos Juniores dos dragões.

Marlon - tal como Kenedy e Robert, o defesa central de 19 anos que pode também desempenhar as funções de médio mais recuado já efectuou a sua estreia na primeira equipa não só no Brasileirão como na Copa Sudamericana com prestações que colocam já o AC Milan como um dos interessados pelos seus serviços - é esperada a sua participação no próximo Mundial sub-20.

Marcos Felipe - com apenas 18 anos, poderá preparar-se para ser o substituto do veterano Diego Cavalieri, sendo tido como um dos guarda-redes de maior potencial no futebol brasileiro, como atesta o facto de ser já o titular das selecções do Brasil em sub-19 e sub-20.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014




Num competitivo e emocionante derby concelhio o Sacavenense fez jus à vantagem referente ao factor casa vencendo o Loures por 3-2, regressando assim às vitorias para uma ultrapassagem ao seu adversário na tabela classificativa da Série G.

Campo do SG Sacavenense - Sacavém


SACAVENENSE
Paulinho
Diogo Oliveira
Diogo Martins
Duque (c)
Beto Baptista
Luís Vaz
(Nuno Barreto, int)
Daniel Gregg
Ivo Miranda
Leo Mofreita
Pedro Augusto
(Pedro Beirão, 88)
Adilson Cabral
(Cláudio Sanches, 66)
Treinador: Luís Silva

LOURES
Hugo Cardoso
Caipiro ©
Sandro Silva
Vasco Coelho
Vítor Sanches
André Cardoso
Carlos Saavedra
Samarra
(André Oliveira, 71)
Pauleta
(Gonçalo Gregório, 74)
Tiago Santos
(Igor Sani, 65)
Anderson Costa
Treinador: José Viriato

Arbitragem: Fábio António Pilo - Leiria
Disciplina: cartão amarelo para Sandro Silva (6), Luís Vaz (18), Tiago Santos (19), Anderson Costa (26), Diogo Oliveira (75), Ivo Miranda (75) e Pedro Augusto (87)
Marcadores: 1-0 por Ivo Miranda (6, pen); 2-0 por Daniel Gregg (8), 2-1 por Tiago Santos (12) ; 2-2 por André Oliveira (80, pen) e 3-2 por Leo Mofreita (84)

quarta-feira, 29 de outubro de 2014




A UEFA Youth League, no que diz respeito aos Juniores, em Portugal não é representada pelo campeão em título que não disputa essa prova visto que o Sporting de Braga não foi sequer capaz de se qualificar para as competições europeias ao nível sénior.

Ciente de que a sua política de aposta em jogadores jovens vem trazendo bons resultados cuja epítome terá mesmo sido a conquista do Campeonato Nacional de Juniores, o Sporting de Braga continua a seguir esse percurso, garantindo desta feita o concurso de jogadores habituados a esse tipo de exigência, com destaque para Fonseca Biai, atacante natural da Guiné-Bissau que pode cumprir as posições de extremo e ponta-de-lança, e o médio João Gamboa.

Ambos foram recrutados ao Benfica e numa primeira instância reforçarão os sub-19 arsenalistas. Inicialmente apontado como aposta no plantel de Juniores do clube da águia depois de ter completado a temporada transacta ao serviço da equipa sub-17, pela qual acabou por não ser utilizado após ter chegado no mercado de Inverno, Fonseca Rocha Biai optou por aceitar o convite dos Guerreiros do Minho quando detinha também propostas de emblemas internacionais.

Braga procura difícil tarefa de revalidar título de Juniores com reforços ex-Benfica

O atacante deu assim continuidade à carreira num projecto ambicioso logo após não ter permanecido nos quadros benfiquistas. Já no caso do centrocampista, chega ao Minho depois de ter evoluído no Campeonato Nacional de Seniores ao serviço do Varzim, onde se encontrava emprestado pelo Benfica.

Desta forma o Sp. Braga conseguiu reforçar-se e o Benfica arrumou a sua ‘casa’, mas até este momento os resultados estão longe do conseguido na época passada, sendo que na anterior jornada os bracarenses foram mesmo derrotados pelo vizinho e grande rival V. Guimarães.

terça-feira, 28 de outubro de 2014




Operário – fazer ainda mais, mas com menos

A poucas semanas do início do Campeonato Nacional de Seniores a Série H era vista como uma das mais interessantes em função do equilíbrio entre as equipas que dela fazem parte, entre elas o Operário, conjunto em destaque por na época passada quase ter surpreendido e nesta época procurar fazer o mesmo… mas com menos argumentos financeiros.

Ainda que a FPF tenha correspondido aos anseios das equipas oriundas dos Açores em colocá-las nas Séries a Sul do País, as enormes despesas, aliadas ao menor fulgor financeiro do clube da Lagoa, levaram a que este tenha empreendido algumas dispensas, entre eles observadores e conselheiros, e à construção do plantel com um orçamento inferior em 30% em relação à última temporada.

Todavia, a intenção da equipa açoriana passa por melhorar a classificação alcançada na época passada, o que permitiria atingir a Série Sul de Subida, motivo pelo qual procedeu à contratação de 12 reforços: os defesas Jorginho, Bruno Ribeiro, Ângelo Rego, Nelo e Aires, os médios Manu, Besugo e Leleco e os avançados Hélder Arruda, Xexé, Dinis Simão e Tigana Quebé.

Ao contrário do que se poderia esperar, as mudanças foram até positivas, com a equipa açoriana a realizar uma temporada de qualidade na qual se encontra ainda a disputar a Taça de Portugal quando já não são tantas assim as equipas em prova oriundas do Campeonato Nacional de Seniores, competição na qual lidera a Série H em igualdade pontual com outro representante dos Açores, o Angrense.


segunda-feira, 27 de outubro de 2014




Como um dos treinadores mais experientes da Segunda Liga e líder de um dos clubes que se candidata aos primeiros postos dessa classificação, assim como se mantém em actividade também na Taça de Portugal, Luís Norton de Matos acredita deter todas as condições para levar o Desportivo de Chaves a bom porto.

Junto da imprensa nacional, Norton de Matos respondeu em exclusivo a questões deixadas pelo NOVA ACADEMIA DE TALENTOS. Actualmente em bom plano com uma vitória fora de portas, o treinador analisava uma fase de menor fulgor da turma flaviense numa competição que desde cedo tem tido bastantes focos de interesse.

Na mais recente visita a Lisboa, o Desportivo de Chaves empatou com o Oriental. Qual é a sua opinião sobre esse jogo?

Ora bem, esse jogo foi marcado por uma grande atitude da equipa do Oriental, um campo muito difícil no qual tivemos dificuldades certas por termos de adaptar-nos á agressividade no bom sentido do Oriental e ao vento na primeira parte e também o estado do relvado. Depois, foi um jogo de luta e raça, muito trabalho, não foi bem jogado, mas conquistar um ponto da forma como aconteceu acho que é positivo.

Pensa que o Chaves enquanto candidato deve valer mais? Até essa altura faltava à equipa ‘dar um ar de sua graça’ por estar recheada de excelentes valores…

O Manchester United também devia jogar mais do que aquilo que joga, o Mónaco também. Isto no futebol não é Playstation, as pessoas quando pensam têm de ver o copo meio vazio ou meio cheio, quem vir o copo meio vazio tem um raciocínio desses, quem vir o meio cheio verá que em dez jogos perdemos um que infelizmente nos deixou muitas marcas físicas e sobretudo psíquicas num jogo em que ficou claramente provado um erro gravíssmo de arbitragem.

Isso penalizou-nos de uma maneira forte e não somos máquinas, as pessoas não são máquinas, não conseguimos reagir como queríamos mas não se pode apontar nada aos jogadores e à sua atitude num jogo em que há um futebol muito directo e uma equipa bem constituída fisicamente - a equipa do Oriental empatou com o Benfica B, por exemplo, e eliminou o Farense da Taça de Portugal.

Quem não conheça a Segunda Liga faz juízos de valor que não se podem ter porque cada jogo é um jogo e uma equipa que está muito bem perde 7-0, há uma equipa que ganha em nossa casa e depois perde em casa, o factor casa por vezes é importante, noutras não e cada jogo tem uma História diferente e é certo que a equipa do Chaves podia ter jogado mais mas é preciso adaptar-se às condições e muitas vezes não o conseguimos fazer nas que nos foram criadas.

No caso do Oriental, o adversário obviamente não tem culpa e fez tudo para jogar e ganhar na base da raça, vontade e saber que o favoritismo era nosso, muitas vezes temos de ter capacidade para saber sofrer e pontuar fora é sempre bom desde que não se percam pontos em casa e nesta edição finalizámos sete jogos em 21 dias, a seguir um pequeno interregno no qual se procura recomeçar o ciclo seguinte.

É uma média boa para atingir os objectivos mas mesmo assim estou de acordo com as queixas com as nossas exibições mas nem sempre se consegue jogar bem e para jogar muito bem num campo daqueles arriscamo-nos a perder.

Estivemos perto de marcar em muitos momentos e para contrariar esse futebol directo perante uma equipa composta por todos os jogadores com mais de 1,80 metros tivemos problemas e de adaptar-nos nesse sentido. Por isso, esse ponto, independentemente de se ter jogado bem ou mal, é bem conseguido e faz-nos falta.

Nesse jogo em concreto o Chaves não rematou por uma única vez de forma enquadrada à baliza do Oriental, e o seu guarda-redes Mota poderia ter sido um espectador…

É verdade, mas isso foi mérito da equipa do Oriental, não podemos em 14 jogos marcar em todos eles seguidos e tivemos dois seguidos em que não marcámos. Ainda no encontro anterior tivemos mais oportunidades de golo feito que o adversário e perdemos 3-0, uma mentira completa no que diz respeito a construção de jogo ofensivo. Em Marvila nenhum dos alas funcionou e fora de casa quando isso acontece é muito difícil conseguir-se criar golos.

Foi um ponto para uma equipa que em termos ofensivos foi nula mas não por falta de jogadores ofensivos, houve mérito da equipa do Oriental mas o Chaves não teve arte e engenho para construir as jogadas de perigo que costuma, foi inocente nesse aspecto, queria lá chegar mas não conseguiu e contra factos não há argumentos.

Foi um jogo pobre do ponto de vista ofensivo e isso foi bastante mau mas em termos defensivos a equipa lutou bastante e foi também eficaz, portanto vamos obviamente tirar ilações desse jogo que veio manchar em termos exibicionais aquilo que é a nossa eficácia e tudo aquilo que vínhamos fazendo nos seis, sete jogos anteriores.

De qualquer forma, como lhe disse não somos máquinas e mesmo estando precavidos para o adversário e essa agressividade de jogo não conseguimos, portanto há aí demérito nosso mas também mérito para o adversário.

Tendo em conta o trabalho que o Oriental conseguiu fazer, considera que o seu amigo pessoal João Barbosa possui qualidade e competência para manter a sua equipa na Segunda Liga?

Conheço o Oriental, o João Barbosa e o seu trabalho, há um facto que para mim é extremamente positivo e que revela a inteligência das pessoas que é terem um treinador há três anos, o que dá estabilidade ao processo de jogo, garanto-lhe que se estivesse três anos na mesma equipa também teria uma equipa mais construída e sólida em termos de processos de jogo, o facto dessa equipa ter subido e estar a fazer um bom Campeonato não me surpreende.

Aliás, a equipa do Oriental tem um bom comportamento em casa e lá empatou a zero com o Benfica B, ganhou ao Beira-Mar… é uma equipa como qualquer outra nesta Segunda Liga, e qualquer equipa nesta prova consegue ganhar ao último ou ao primeiro de forma inesperada. Quem conhece este Campeonato sabe-o e por isso é que lhe digo isto, depende da forma como se entra no jogo e se marca um golo ou não se marca, de muitos factores.

Portanto, acho que o Oriental com este treinador e a paciência que tem sido revelada na construção nestes últimos três anos de uma equipa com esta estabilidade tem tudo para poder ficar na Segunda Liga e confirmar esse objectivo.

Tem um campo no qual há poucas facilidades para as equipas que vêm aqui jogar e sobretudo quando uma equipa que é considerada favorita e está acima na tabela classificativa e tem outras ambições obviamente que sabemos que esta equipa faz ’das tripas coração’ em cada jogo e é capaz de ter mais dificuldades a jogar perante um Atlético do que contra um Chaves ou um União da Madeira, equipa que vem com um estatuto que obriga os jogadores a ter uma motivação extra.

Achei que a equipa tinha muitos processos trabalhados, nas bolas paradas é uma equipa que pode fazer mal, aliás o último lance do jogo contra nós era algo para o qual estávamos precavidos porque o Oriental fá-lo muitas vezes mas felizmente que o nosso guarda-redes fez uma grande defesa, e isso revela que há trabalho e uma grande competência e é salutar ver-se isso, uma equipa que trabalha o jogo todo.

No processo de construção de jogo, entrada dos laterais, na lateral direita o Tiago Rosa faz falta porque é um jogador importante em termos ofensivos, e vê-se que há dedo do treinador por trás. Enfim, não vou estar a fazer votos por ninguém no futebol porque isto é uma luta para todos mas acho que o Oriental tem tudo para se poder manter.

Olhando para a ficha de jogo percebe-se que vários jogadores do Desp. Chaves já haviam sido orientados por si anteriormente no Benfica B ou na sua estada em África, assim como outros clubes. Acha esse aspecto determinante para a sua etapa em Chaves?

Pode ter sido importante para a construção do plantel, acho que houve um conjunto de circunstâncias que contribuiu para que isso acontecesse, há nomeadamente dois jogadores, o Luciano e o João Mário, que começaram comigo em África e todos os treinadores sem excepção têm tendência para ter jogadores que conheçam bem dos pontos de vista futebolístico e humano, depois há o Raphael Guzzo que é natural de Chaves e um jogador que conheço muito bem.

Portanto, são jogadores que me trazem em termos qualitativos o que penso ser bom para a equipa, há uma coincidência talvez no facto de eu ter vindo para Chaves e eles terem vindo, se fosse outro treinador talvez não tivessem vindo estes jogadores, há uma tendência sempre que um treinador sai de uma equipa para outra de ir buscar jogadores com quem já trabalhou anteriormente porque sabe as respostas que lhe vão dar e por isso acho que é um pouco normal.

Tendo em conta o seu currículo e a própria dimensão histórica do Chaves, considera que a equipa está suficientemente apetrechada para discutir os lugares cimeiros ou até mesmo a subida?

Acho que este Campeonato tem facilmente oito, nove equipas que podem lutar pela subida, se perguntar a qualquer analista de futebol, treinador ou expert, se neste momento acreditava que o Freamunde a esta altura teria avanço sobre uma e outra equipa e que o Oliveirense chegou a estar em segundo…

Poucos acreditariam.

Portanto, as surpresas acontecem e este Campeonato é muito competitivo, é preciso muita paciência, aliás penso que esta palavra é a mais correcta, pois é tão longo que faz lembrar uma corrida de ciclismo, quando um ciclista tem uma fuga de 15 minutos e depois chega a montanha e entra em colapso, aqui o que interessa é regularidade e estabilidade no trabalho do grupo e saber para onde se vai, é evidente que o importante são as vitórias por causa dos três pontos.

Prefiro ter duas vitórias e uma derrota do que três empates, da mais pontos, mas o que lhe digo é que acho que poderemos estar nas últimas dez jornadas naquele lote de equipas, neste momento ainda está tudo muito apertado e ainda vai haver lesões, castigos, Inverno, equipas com dificuldades em treinar face ao tempo e não haver campo de treino para trabalhar.

Teremos de adaptar tudo isto, castigos, lesões, e acho que temos um plantel com número em quantidade e qualidade que dará para pelo menos até Dezembro para estarmos no pelotão da frente, não interessa se em primeiro, se em terceiro, se em quinto, mas pontualmente para a qualquer altura nos agarramos à posição de cima. Muito obrigado.



domingo, 26 de outubro de 2014




Devolver a lanterna com goleada

Em Marvila dava-se lugar a um encontro importante tendo em conta que colocava em confronto os dois últimos da tabela, o Oriental, último classificado, a receber o Trofense, penúltimo, verificando-se uma entrada que poderia ter sido perfeita para a equipa da casa caso Saleiro tivesse convertido uma grande penalidade logo aos 3 minutos que foi defendida por Diogo Freire.

Nem mesmo a infelicidade ligada à saída precoce de João Pedro durante a primeira parte desestabilizou a equipa da casa, até porque Pedro Alves entrou de forma decisiva num conjunto que procurava sempre mais a baliza adversária ainda que sem perigo de monta até à meia de hora de jogo.

Nessa altura o Trofense procurou sacudir a pressão mas de imediato surgiu o primeiro golo para o Oriental, arrancado num cruzamento de Pedro Alves para um cabeceamento irrepreensível de Saleiro para o fundo das redes.

Seis minutos volvidos, a equipa de Marvila esteve perto de chegar a um merecido segundo golo num remate de Roncatto travado pelo guardião contrário, seguido de outra tentativa, desta feita de Leonel aos 43 minutos. Pouco antes do intervalo, o Trofense teria a sua melhor oportunidade em todo o encontro num remate de João Pedro que passou pouco ao lado da baliza orientalista.

Na segunda metade o Oriental controlou desde o início as operações perante um oponente que quando procurou arriscar um pouco mais voltava a ser colocado à prova num disparo de Roncatto travado com dificuldade por Diogo Freire que deu origem a um canto que resultaria no segundo golo, conseguido num pontapé de ressaca do capitão Tiago Mota.

Tudo corria bem ao clube grená, que via Miguel Paixão ampliar a vantagem três minutos após a sua entrada com uma tentativa de cruzamento a partir da direita que acabou por trair o guarda-redes contrário e valer um 3-0 que seria momentâneo, uma vez que já nos instantes finais da partida o também suplente utilizado Mauro Bastos lançou Tom.

Em velocidade o médio do Oriental desmarcou-se em relação à defensiva trofense e estabeleceu o 4-0 final que permitiu à equipa lisboeta entregar a ‘lanterna vermelha’ da Segunda Liga precisamente ao adversário que goleou.



ORIENTAL
12- Tiago Mota
26- Tiago Rosa
44- Hugo Grilo
3- Jaime Seidi
25- João Pedro
(8- Pedro Alves, 21)
7- Tiago José Mota ©
10- Valdo Alhinho
77- (Miguel Paixão, 76)
2- Tom Tavares
17- Leonel
9- Carlos Saleiro
(52- Mauro Bastos, 83)
11- Evandro Roncatto
4x3x3
Treinador: João Barbosa

TROFENSE
12- Diogo Freire
5- Papa Alassane
13- Nanissio
92- Jairo
23- Costinha
(21- Miguel Ângelo, int.)
66- Tiago ©
8- Adukor
(20- André Viana, 57)
9- Brayan Riascos
31- Hélder Sousa
4- Tiago Portuga
91- João Pedro
(79- Simãozinho, 61)
4x2x3x1
Treinador: Porfírio Amorim

Arbitragem: João Capela - Lisboa
Disciplina: cartão amarelo para Costinha (5), Jairo (13), Tiago Rosa (83), Brayan Riascos (86), Pedro Alves (89)
Marcadores: 1-0 por Carlos Saleiro (33), 2-0 por Tiago José Mota (59), 3-0 por Miguel Paixão (79) e 4-0 por Tom Tavares (90+2)

Figura: Pedro Alves

Chamado à acção a meio da primeira parte, o médio do Oriental não só não mostrou quaisquer problemas em adaptar-se á posição de lateral direito como dinamizou esse flanco durante todo o encontro, salientando-se ainda a excelência do cruzamento que permitiu a Saleiro abrir de cabeça a contagem.

Texto: Rafael Reis
Imagem: Óscar Cordeiro/Lusa

sábado, 25 de outubro de 2014



Ngola e Dju sem contratos longos

Tal como A Bola informou esta semana, o Oriental reforçou-se com dois jovens oriundos da formação do Sacavenense, o central Fernando Ngola, de 16 anos, e o extremo Benedito Dju, de 17 anos, que inicialmente actuarão pelos Juniores do clube de Marvila e poderão vir a ser úteis no futuro.

Confrontado com a informação avançada pelo jornal, um responsável pelo emblema grená confirmou a chegada dos dois jovens jogadores, negando contudo que tenham rubricado qualquer acordo profissional e ainda menos de longa duração, avançando ainda que as possíveis observações ou futuras chamadas de João Barbosa não se cingirão a apenas essa dupla mas sim aos jovens jogadores do clube que o venham a justificar no decorrer da temporada.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014




Entre as grandes promessas do futebol alemão podem descobrir-se nomes como o de Maximilian Arnold. Poucos dias antes da estreia absoluta, no dia 9 de Novembro de 2011, bem antes de suscitar o interesse de grandes clubes como o Arsenal, que lidera o rol de interessados pelo seu concurso, Arnold passou por Portugal como um perfeito desconhecido, tendo defrontado o Sporting na já extinta NextGen Series, uma partida que recordou numa pequena entrevista concedida a VAVEL.

Rafael Reis: Como descreves o encontro frente ao Sporting enquanto júnior?

Maximilian Arnold: Esse jogo contra o Sporting não foi bom para mim, principalmente na primeira parte, tivemos muitos problemas perante o jogo muito rápido do Sporting. A segunda já foi bem melhor para nós, estabelecemos o 1-1 mas o jogo voltou a mudar com o golo deles e acabámos por perder o jogo.

Rafael Reis: Pode dizer-se que a evolução que tens vindo a ter sucedeu com o mérito de provas como a NextGen?

Maximilian Arnold: Sim, penso que melhorei muito com a participação na NextGen Series, os adversários eram muito bons e tínhamos bons jogadores na nossa equipa, jogámos bem mas deveríamos ter vencido mais jogos.

Rafael Reis: O teu percurso na selecção da Alemanha também tem tido uma ascensão vertiginosa. Como o descreves até agora?

Maximilian Arnold: Tenho jogado nas selecções jovens alemãs, tive poucos jogos pelos sub-19 mas no ano anterior ao serviço dos sub-17 disputei muitos encontros, e desde então tudo me tem corrido bem, estou agradecido pelas oportunidades que tenho tido.


Viveiro de craques de Setúbal não esgotou
Época após época o Vitória de Setúbal tem vindo a ser um dos conjuntos que mais recorre aos seus escalões de formação, tendo nas últimas duas épocas lançado craques como Rúben Vezo, actualmente no Valência, Luís Elói, que esta temporada se juntou ao Sporting, ou ainda Frederico Venâncio e Kiko, que ganham espaço na equipa titular sadina.
Todavia, a formação do Vitória não se esgota nestes nomes, verificando-se que nos trabalhos da equipa principal são quatro os Juniores que vão deixando excelentes sinais dos seus predicados, curiosamente todos com passagens mais ou menos fugazes pela formação do Benfica.
Vão para já surpreendendo Domingos Paciência o criativo André Horta, irmão mais novo de Ricardo Horta e o único já seguro com contrato profissional, assim como um trio que não sendo ainda profissional ainda não se encontra inscrito na Liga de Clubes.
São os casos de Guilherme Morais, mais conhecido por Gui, um médio defensivo de origem também habilitado para jogar como defesa central que chegou ao clube no início da época proveniente do V.Guimarães, Frederico Correia, ou Fred, médio centro que pode alinhar nas posições 8 e 10 que presentemente assume as funções de capitão da equipa sub-19 vitoriana.

Um degrau acima em termos de experiência surge o versátil João Costa, que pode assumir qualquer posição no meio-campo e alas ofensivas, sendo também um reforço para esta época após ter sido recrutado aos sub-20 do Palermo, de Itália e um dos mais fortes candidatos a rubricar contrato profissional com o clube.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014



No decorrer de uma temporada atribulada para o Gil Vicente é sempre importante aferir que um dos capitães e futebolisticamente um dos jogadores mais influentes mantém bem elevada a confiança no valor da equipa, como João Vilela deixou bem claro em conversa com o NOVA ACADEMIA DE TALENTOS em contacto com a imprensa.

O Mister José Mota disse que a vitória sobre o Atlético para a Taça da Liga foi o início de uma nova era. Como jogadores, vocês também o sentem com esta primeira vitória?

Queremos acreditar que sim e esperamos que sim, claro que foi muito importante essa vitória para dar confiança e moral ao grupo, espero que seja o momento da viragem.

O que mudou desde a chegada do José Mota? Antes dessa vitória ainda houve uma derrota com o Sporting e um empate e essa foi mesmo a primeira vitória. Os resultados são mais condizentes com a valia do Mister?

É normal, com a mudança de treinador mudaram também algumas coisas, não somos todos iguais, mas o mais importante é o Gil continuar a fazer um bom Campeonato e cumprir os seus objectivos seja com que treinador for e espero que com este Mister as coisas corram bem.

Quais são os objectivos para a Taça da Liga, para além do Campeonato?

Na Taça da Liga felizmente já cheguei a uma final com o Gil e se assim fosse seria espectacular; vamos trabalhar jogo a jogo, falta ainda muito tempo para o próximo e depois há a fase de grupos mas temos sempre pensamento positivo para ganhar.

E na Liga, tendo em conta a classificação?

No Campeonato estamos conscientes de que as coisas não nos estão a correr bem mas acreditamos que no futebol tudo muda de um momento para o outro e vamos acreditar que daremos a volta à série de maus resultados e depois aí seguir para um bom Campeonato.

Sente a equipa confiante neste momento?

Sim, a confiança vem com as vitórias, vencendo há confiança e espero que esta se transmita nos próximos jogos e que os resultados sejam mais positivos.

A nível pessoal é um dos jogadores mais experientes da equipa. Foi formado no Benfica, tem vários anos de Primeira Liga, teve uma passagem pelo estrangeiro… Acha que essa experiência pode ser importante para levar o Gil a bom porto, a manutenção ou mesmo uma época tranquila?

Acredito que sim, eu com os outros jogadores mais experientes esperamos passar o que já sabemos aos mais novos e isso faz parte, um grupo é sempre assim e espero ser mais um para ajudar assim como os restantes colegas mais velhos para que as coisas corram bem.



Oriental pesca ex-leões em Sacavém

Apostado em permanecer na Segunda Liga, o Oriental procura fortalecer as suas bases, investindo também na juventude que poderá apoiar a equipa principal num futuro mais ou menos próximo, seguindo o exemplo de Alexandre Rita, jovem oriundo dos escalões de formação do clube.

Para esse efeito, o emblema de Marvila recrutou dois jovens reforços junto do Sacavenense, o defesa central angolano Fernando Ngola, de 16 anos, e o extremo guineense Benedito Dju, também conhecido por Benny, de 17 anos, que pode actuar sobre ambas as faixas. Em comum para além de terem chegado a partir de Sacavém, os dois atletas africanos têm também o facto de terem passado pelos escalões de formação do Sporting.

Face ao potencial que possuem, os dois jogadores serão assim como outros elementos promissores pertencentes aos quadros do clube seguidos com atenção pela equipa técnica liderada por João Barbosa, que poderá aproveitar os próximos mercados de transferências para dar lugar à inscrição destes valores de futuro para o clube.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014




Como encontro inicial da sua temporada que motivará a presença em vários torneios, grande parte deles de grande tradição, a Selecção Nacional sub-16 teve por adversário a Noruega num encontro que acabou de ser de sentido único e concluído com uma vitória por margem bastante confortável conseguida com um espírito de equipa que se espera que seja para manter nos próximos compromissos.

Quanto ao oponente nórdico, a título de curiosidade poderá claramente afirmar-se que bem necessitariam dos préstimos de um jogador que é pertencente a este escalão etário mas cujo nível está bem acima, motivo pelo qual se estreou recentemente como internacional… A, caso do cada vez mais conhecido Martin Odegaard.

Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos - Sertã
Encontro de preparação

PORTUGAL:
Diogo Costa;
Diogo Queirós ©.
Diogo Bessa,
Diogo Leite,
Diogo Dalot
(João Oliveira, 65),
Miguel Luís
(Fábio Borges, 52),
Filipe Soares
(Paulo Estrela, 58)
Florentino Luís
(Lameira, 65);
Elves Baldé
(Leonardo Chão, 58),
Leandro Tipote
(João Filipe ‘JP‘, 23')
Rafael Leão
(José ‘Zé’ Gomes, int).
Suplentes não utilizados: Valentín Pinto e Miguel Lopes.
Treinador: Filipe Ramos.


NORUEGA:
Emil Ødegaard;
Christian Borchgrevinik
Tord Salte ©.,
Arne Holter,
Anders Njøs
(Halvor Hovstad, int),
Martin Antonsen,
Brage Pedersen,
Eman Markovic
(Jens Petter Hauge, int),
Daniel Tørum
(Henrik Byklum, 49),
Abdul-Basit
(Markus Habestad, 60)
Tobias Svendsen.
Suplentes não utilizados: Julian Lund, Adrian Skinlo, Markus Habestad e Ulrik Mathisen.
Treinador: Gunnar Hale.

Arbitragem: Luís Máximo
Disciplina: nada a registar
Marcadores: Leandro Tipote (8), Florentino Luís (41), Martin Antonsen (43, pb) e José ‘Zé’ Gomes (53).



Após ter dado início à sua pré-temporada na tentativa de permanecer no plantel principal do Sporting, Wilson Eduardo acabou por ver confirmada a sua saída do clube ao qual o atacante de 24 anos se encontra ligado desde tenra idade sem no entanto ter ainda protagonizado uma aposta continuada, uma situação que poderá ocorrer neste seu novo rumo que o encaminha para a Liga da Croácia.

Depois de ter sido moderadamente utilizado por Leonardo Jardim na época passada, Wilson não entra desta feita nos planos do novo técnico Marco Silva, o que corresponde aos anseios do Dínamo de Zagreb, que conseguiu o empréstimo do atleta e deu inclusivamente a conhecer uma reacção pública, referindo-se que "estamos muito felizes por ter concluído esta negociação e confiantes de que Wilson irá ajudar-nos a atingir os nossos objetivos. “

Elevada concorrência obrigou o atacante a abandonar o clube por empréstimo
“É um jogador de muita qualidade, rápido e objetivo, que pode jogar em várias posições do ataque", foi esta a declaração de Zoran Mamic, antigo futebolista e actual director desportivo do Dínamo, junto do diário nacional A Bola, ao qual manifestou a sua satisfação por poder contar com um atleta que curiosamente vinha até dando boa conta de si no início de temporada com três golos apontados nas três partidas disputadas pelos leões.

Pese embora o excelente início de época individual, o atacante acaba por não encontrar espaço de manobra face à presença de vários jogadores para o eixo e alas atacantes, casos dos confirmados Fredy Montero, Carlos Mané, André Carrillo ou Diego Capel, sem contar com o grande reforço leonino para a nova temporada, Nani.

Ao ter sido confirmado por empréstimo ao emblema croata, Wilson Eduardo chegou mesmo a alimentar a esperança de disputar a Liga dos Campeões, juntando-se a um Dínamo bem português cujo plantel conta já com os lusos Ivo Pinto, Paulo Machado, Gonçalo Santos, Eduardo e Rúben Lima, uma franquia já respeitável do grupo de trabalho do clube sediado em Zagreb.

Sem que os croatas tivessem conseguido a entrada na Champions, resta agora conseguir a melhor participação possível na Liga Europa, prova na qual Wilson tem sido peça fundamental, razão essa pela qual integrou mesmo a primeira pré-convocatória de Fernando Santos na Selecção Nacional e deverá alinhar como titular já nesta quinta-feira na complicada visita ao terreno do Red Bull Salzburgo.

terça-feira, 21 de outubro de 2014




Líder na Zona Sul do Nacional de Juniores, o Benfica viajou até ao Restelo para defrontar uma das boas equipas da competições e uma das candidatas a assegurar um dos lugares na Fase Final do Campeonato, o Belenenses, que prometia oferecer dificuldades, o que acaba sempre por ser de saudar tendo em conta que este Campeonato acaba por muitas vezes apresentar-se pouco competitivo e como tal abaixo das dificuldades que as promessas de outros países encontram nesta mesma faixa etária..

Ainda assim, talvez as águias não esperassem tantas dificuldades, deparando-se com um Belém que liderou o marcador até aos últimos segundos e que revelou que o seu guardião, Fábio Duarte, atleta em idade juvenil cedido precisamente pelos encarnados, poderá em breve estar de regresso para discutir com André Ferreira um lugar pelas redes da equipa sub-19 benfiquista que pela primeira vez não conquistou a vitória, evitando a derrota num esforço final.

Campeonato Nacional de Juniores - Zona Sul - 11ª Jornada
Campo Major Baptista da Silva - Restelo

BELENENSES
Fábio Duarte
Rúben Sousa
Rodrigo Dias
Diogo Santana
Adélcio Varela
David Lourenço
Renato Gonçalves
Nuno Januário
Sebastião Castela
Tiago Alves
Miguel Morais
Treinador: José Sousa

BENFICA
André Ferreira
Hugo Santos
Ricardo Jorge Carvalho
Pedro ‘Pepê’ Rodrigues
Yuri Oliveira Ribeiro
Gilson Costa ‘Cobiças’
João Carvalho ‘Cigas’
Kevin Oliveira
Nathanael Mbourou
Hugo Neto
Diogo Gonçalves ‘Diji’
Suplentes Utilizados: Gonçalo ‘Guga’ Rodrigues, Aurélio Buta e Hildeberto Pereira
Treinador: João Tralhão

Marcadores: Sebastião Castela (3); Ricardo Jorge Carvalho (96)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014




Com o regresso das provas europeias, na Liga Europa ganha enfoque a carreira do Estoril, que receberá o Dínamo de Moscovo e poderá dar um passo de gigante rumo a uma histórica qualificação para a fase seguinte caso não seja derrotado por esse mesmo oponente, o que coloca também José Couceiro, o treinador da turma estorilista, debaixo de muita atenção.

Curiosamente as boas sensações deixadas no plano europeu contrastam com uma carreira doméstica inconstante na qual na Primeira Liga a equipa mostra uma inaceitável permeabilidade defensiva e um desempenhou ainda pior na Taça de Portugal, prova da qual foi eliminada logo no primeiro encontro na competição, aos pés do secundário Varzim.

Como tal, torna-se interessante recordar as palavras do técnico do emblema da Linha que vai dando continuidade ao seu percurso na Liga Europa no qual se apontava que teria hipóteses menores em relação ao outro representante português, o Rio Ave, neste caso ainda a poucos dias do início da temporada, a NOVA ACADEMIA DE TALENTOS, nas quais referiu que “o resultado conta sempre, mas nesta altura não interessa tanto, até porque utilizámos muitos jogadores.“

“Fizemos muitas substituições, o que foi bom porque iremos ter muitas competições e jogos e estamos a preparar a equipa. é muito, dominámos, nas vezes em que a nossa equipa conseguiu sair conseguiu mais momentos da transição do que propriamente o adversário,” considerou o experiente treinador português.

“O mais negativo foi termos perdido o Kuca por lesão, embora não seja preocupante, será reavaliado, e tenhamos apresentado soluções dentro da equipa, existiram também algumas entradas que poderiam ter causado outras situações mais graves,” adiantou na altura sobre o esquerdino que neste momento pontifica como uma das grandes figuras da equipa.

Antes de dar início à época oficial, Couceiro adiantou que “a equipa está pronta para atingir o que pretendo, ainda há alguns dias o disse, pretendemos assegurar a manutenção em primeiro lugar e depois de esta ser alcançada é evidente que podemos desfrutar e como se sabe uma equipa que joga bem e com qualidade tem mais probabilidade de ganhar os jogos.”

É isso que queremos fazer, assegurar os nossos objectivos o mais rapidamente possível. Claro que os campeonatos são muito longos, há muitos factores que decidem e há equipas que surgem sempre como outsiders,” concluiu.

Yohan sai, Arthuro e Nascimento entram

A apresentação do Estoril aos seus associados ficou-se num encontro frente ao WAC Casablanca marcado pela confirmação de três notícias que já se esperavam, sendo que uma nunca chegou a ser confirmada.

Começando pelas saídas, Yohan Tavares esteve perto de sair para o Génova, motivo pelo qual assomou ao relvado apenas para se despedir dos associados que em contrapartida acolheram o atacante Arthuro, que assinou contrato depois de ter agradado no período de treinos a que se submeteu dias antes e a quem pouco tempo depois se juntou o central Bruno Nascimento.

A contratação do brasileiro não foi em nenhum momento negada por José Couceiro na conferência de imprensa que decorreu após o encontro, o que evidente a sua chegada para uma defesa que no fim de contas… não perdeu Yohan. Assim, espera-se que ambos venham a estabilizar numa dupla de qualidade que em boa verdade ainda não surgiu no seu melhor. Quando tal vier a suceder, possivelmente voltara a surgir o Estoril das duas últimas épocas.



Numa altura em que continua a ser falada a ‘seca’ de pontas-de-lança no futebol português, o NOVA ACADEMIA DE TALENTOS chegou à fala com um dos goleadores mais promissores dos escalões de formações nacionais, Pedro Alves Correia, mais conhecido por Pedro Martelo, a alcunha da sua predilecção, promessa de apenas 15 anos. Pode dizer-se que nos próximos anos o Benfica e o futebol luso terão à sua disposição um ‘Martelo goleador’.


Foste no ano passado um dos melhores marcadores do Campeonato Nacional de Iniciados, a meio da época já tinhas 15 golos, uma média muito boa, e pelo menos nessa altura eras o melhor marcador do Benfica. Com quantos terminaste?

Não ligo muito a isso, terminei com 22 golos marcados.

Quantos jogos realizaste na época passada? E na época anterior, tens ideia de quantos jogos e golos fizeste?

Na época passada não estou certo sobre quantos jogos fiz. Sei quantos golos marquei, só comecei a jogar a partir de Janeiro de 2012 mas não sei quantos jogos foram ao todo - marquei 14 golos.

Em que clube começaste a jogar e com que idade?

Comecei a jogar no Lusitano de Évora, com 4 anos.

E depois do Lusitano para onde foste?

Fui directo para o Benfica.

Ficaste no Benfica desde essa altura até agora?

Sim, desde Janeiro de 2012  até agora.

E até essa altura jogavas no Lusitano? Durante a tua passagem por lá tiveste convites de outros clubes?

Sim, tive um logo com cinco ou seis anos, do Benfica, foi logo na minha primeira captação que fiz pelo clube, na altura também fiz captações no Sporting, uma delas até com a equipa principal, e fiz também na Dragon Force.

Essas captações no Sporting e na Dragon Force foram com que idade?

Aish… no Sporting foi cm 10 ou 11 penso eu, na Dragon Force foi também nessa altura mais ou menos.

Porque não ficaste nessas três captações? Na altura não agradaste ou não quiseste ficar?

Não tive muita bola, porque os jogadores da minha equipa queriam mostrar-se porque também estavam em captação, mas quando fui treinar cm a equipa do Sporting até nem treinei mal, mas não estava muito habituado ao tipo de jogo deles.

Nessa idade é sempre complicado. Então há duas temporadas chegaste a começar a época nos Iniciados do Lusitano, é isso?

Sim, fiz a primeira volta e mais um ou dois jogos lá.

E começaste logo a jogar pelo Benfica? Foste para que equipa, os Iniciados B1 ou B2?

Fiz o primeiro jogo nos B2, e o segundo, no terceiro fui aos B1 contra o Sporting, depois fui alternando até que chegou uma altura em que tiveram de me pôr nos B2 até ao final da época, ficámos em primeiro do nosso grupo e fomos à final contra o vencedor do outro grupo (Sporting), nesse preciso jogo aos 8 minutos parti o braço e perdemos 1- 0.

Lembro-me bem desse jogo, foi em Moscavide…

Pois foi, no campo do Olivais e Moscavide.

Ficaste mais celebrizado com um golo já nos instantes finais contra o Sporting. Esse foi o teu melhor momento com a camisola do Benfica até agora?

Sim, e também o facto de ter marcado logo na jornada a seguir à União de Leiria.

E esta época, quantos jogos e golos fizeste até agora?

Apenas fizemos um jogo para o Campeonato, joguei nesse jogo e marquei um golo.

E a situação com o Benfica como está? Já tens contrato de formação?

Está bem, não, não tenho nada ainda.

Também ainda é cedo, ainda és sub-16. Como não tens nada assinado, algum clube te procurou esta época? Ou só o Benfica falou contigo?

Penso que o Sporting soube que estava a treinar no Benfica foram falar com o meu pai mas não estou certo disso. O que sei é que o único convite que recebi foi o Benfica, foi o único na altura que me quis.

Esta época por exemplo, ninguém tentou nada? De qualquer forma, ficaste no clube. Como vês a equipa este ano? Achas que têm o que é preciso para ganharem o campeonato distrital?

Não, nunca soube de nada. Penso que sim, temos um grupo muito forte.

Acho que a vossa geração tem muita qualidade. Jogas em outra posição para além da de ponta-de-lança?

Não, jogo apenas a ponta-de-lança.

já foste chamado para algum estágio ou convocatória da Selecção Nacional? Ou nas Selecções Distritais?

Não. Fui convocado para a Selecção Distrital de Lisboa, mas na altura tinha o braço partido.

Essa foi azar… De resto, o que esperas para os próximos anos? Chegar à primeira equipa do Benfica?

Neste momento o meu sonho era fazer a formação toda no Benfica, pelo menos até júnior de primeiro ou segundo ano, claro que gostaria de integrar a equipa sénior do Benfica, mas se não houver oportunidade teria de recorrer a outro clube.

De onde vem a tua alcunha Martelo? Tem a ver com o Vítor Martelo (avançado do Atlético de Reguengos), que penso que é teu primo?

Sim, ele é mesmo meu primo, e tenho esta alcunha porque ele sempre foi uma das pessoas da minha família com quem gostava mais de estar a falar, e depois toda a gente lhe chamava Martelo e o conheciam por Martelo (os amigos) e desde aí comecei a gostar e gostava que também me chamassem Martelo.


sábado, 18 de outubro de 2014




Existem técnicos portugueses espalhados pelo Mundo, desde a Suíça até à Grécia, passando pelos grandes palcos internacionais. Este, por sinal, esteve já um pouco por todo o lado num percurso repleto de conquistas em apenas cinco anos falta apenas trabalhar na Oceânia, apesar de na Europa nunca ter chegado a orientar qualquer clube principal nem mesmo no nosso País de onde é natural.

Esperando um dia vir a ter essa oportunidade, o técnico acedeu a conceder uma entrevista exclusiva a NOVA ACADEMIA DE TALENTOS na qual pormenorizou o seu caminho até ao momento e deixou as suas expectativas para o futuro.

Soube que se juntou ao WAC Casablanca, Como está a correr a experiência?

Sim, mais uma experiência muito rica, num grande clube (talvez o Maior de Marrocos e um grande de África) numa grande cidade e num país que gosta do futebol, a experiência esta a correr bem, voltei a trabalhar na área da coordenação Técnica e o trabalho esta a desenvolver-se de uma forma positiva.

Aos comandos da equipa principal encontra John Toshack. Como o descreve enquanto profissional?

Toda a gente conhece o John Toshack, o seu CV fala por si.

Falei com ele quando vieram jogar ao Estoril, muito simpático.

Sim, boa pessoa.

Está Toshack como treinador principal e o Mister como coordenador, não é?

Estou como director técnico, ele é o Treinador, sou coordenador técnico, aqui chamam director técnico ao cargo, estou satisfeito em mais um passo na minha carreira, em tempos disse que não voltava à coordenação, mas não podia recusar um dos maiores clubes de África, entende? O meu futuro passa por treinador, mas pode esperar, sou treinador para todos os efeitos.

Em Portugal não faço ideia da minha projecção mas aposto que quase todo o Mundo me conhece, não acha? Já são 5 anos no estrangeiro em 4 continentes diferentes, estará o Mundo do futebol a acompanhar o meu processo?

Ou seja a diferença é que coordena o trabalho dos restantes treinadores do clube. iIso acontece só com a formação, ou também faz isso com Toshack?

Estou a coordenar até às esperanças, estamos em primeiro lugar em sub-23. Toshack é independente no seu trabalho.

O seu percurso é respeitável, semelhante neste momento ao seu só existe o Guilherme Farinha que está igual, falta-lhe apenas um continente para dizer que treinou em todos. Vem sendo falado por ser tão invulgar, pensa chegar ainda mais longe?

Entendo, invulgar e muito difícil, falta a Austrália (risos), a Oceânia, não quero bater recordes desse nível mas se surgir a oportunidade lá estarei, estou apenas para ganhar coisas do que para bater recordes (risos). Já ganhei em Portugal muitos títulos mas a nível do Algarve, no Paraguai em Juniores, na Ásia a Taça do Bangladesh, falta ganhar aqui em África.

No WAC isso torna-se mais fácil. Lá está, o seu recorde seria ainda mais impressionante que o de Farinha - ele treinou em 4 continentes, o Mister não só fez o mesmo como conquistou títulos em todos eles...

Sim, campeão do Algarve no Lagoa e Lagos, e conquista da Taça do Algarve também nesse clube, o resto é conhecido, títulos nacionais no Paraguai e Bangladesh, falta mesmo África, quero também treinar aqui na Primeira Liga se tiver oportunidade.

O WAC é muito visível. Seria expectável que um clube de menor dimensão ou um rival não pudesse apostar em si como técnico? Acharia surpreendente?

Pode acontecer, o WAC é um monstro, só vendo no estádio e a massa adepta que tem.

Até a jogar no Estoril, um amigável, o WAC tinha adeptos. Denotou-se que era uma equipa com qualidade. Que pensa sobre a equipa?

Joga bem, e ganhou ao Vitória de Setubal e ao Belenenses, ainda eu não estava, quando fez a pré-temporada  em Portugal, ainda eu não imaginava vir!

É curioso como o WAC esteve a jogar em Portugal e pouco depois aposta mesmo num português…

Casualidade, foi o CV, gostaram e vim.

O WAC pode ser aquele trampolim que já merecia, não concorda?

Sim, espero cimentar o meu percurso como treinador brevemente, a coordenação é muito duro, muito difícil, trabalho, mentalidades, país, treinadores, sócios, uma série de coisas que desgastam muito, como treinei na Primeira Liga do Paraguai e Bangladesh quero dar continuidade ao treino, vamos ver se tenho alguma oportunidade, luto por isso.

Mais importante, já conseguiu resultados em locais completamente diferentes…

Sim, é muito complicado ganhar em qualquer lugar, muito, muito complicado mesmo, trabalhar já é difícil, imagine-se ganhar!

Para trás deixou o Bangladesh, onde terá sido o primeiro técnico português em funções. Como foi trabalhar num país tão remoto?

Foi uma experiência positiva, trabalhei no maior e mais titulado clube do Bangladesh. Ganhei a Taça do país, a Independence Cup e fiz a melhor classificação dos últimos anos.

Porque motivo deu por terminado o projecto?

O clube vive numa grande instabilidade, não me garantia fazer um trabalho positivo, por isso resolvi não renovar o contrato.

Como classifica o nível do futebol do Bangladesh?

Um futebol a dar passos positivos com algumas equipas a contratar estrangeiros com alguma qualidade, caminhando lentamente para um nível médio, podemos considerar que existem sempre 5 candidatos ao titulo e outras 5 equipas jogam para não descer de divisão, Campeonato Nacional de 10 equipas com Taça e Supertaça.

Ficou conhecido pelo trabalho que desenvolveu no Paraguai. Espera voltar a trabalhar nesse país?

Sim, foi um trabalho e uma experiência fantástica um país que me acolheu bem, uma cidade onde gostei de trabalhar e mais importante foi um projecto ganhador. deixei a porta aberta, quem sabe um dia voltarei a trabalhar no país.

Continua a acompanhar os talentos paraguaios com que se deparou e depois passaram a jogar na Europa? Um desses talentos é o Mauro Caballero, que continua em Portugal, emprestado pelo FC Porto ao Desp. Aves. Acredita que pode vir a ser útil?

Gostei desse jogador quando estava ao serviço do Libertad e as boas prestações nas seleções jovens e a sua prematura entrada no futebol profissional no Paraguai o distinguiram. Não tenho acompanhado a sua evolução, mas tem qualidade.

Depois existem dois jogadores também revelados no Paraguai sem aproveitamento pelos 'grandes'. Um deles é o Juan Iturbe, um dos mais cobiçados da Serie A italiana. Isso surpreende-o?

Esse jogador nunca me enganou, falei sempre que tinha grande potencial e isso esta registado desde a primeira vez que o defrontei quando ele estava ao serviºp do Cerro Porteño, não me surpreende realmente.

Para além do Iturbe no FC Porto, também o Benfica permitiu a saída do Derlis Gonzalez, que tem sido a principal revelação do Basileia. Até onde prevê que possa ir?

Gosto muito desse jogador, principalmente quando esteve emprestado ao Guarani pelo Benfica, muito talento, um dia também falei dele e vejo-o como um grandíssimo jogador, com grande potencial que joga também na seleção do Paraguai.

Já o Lorenzo Melgarejo encontra-se na Rússia, onde voltou a jogar como extremo. Acha que foi a melhor opção para ele?

Também o defrontei quando ele representava o Independente de Campo Grande de Asuncion, bom jogador, também considerei na altura em que passou no Benfica que a lateral era um jogador normal, onde ele fazia a diferença era numa posição mais ofensiva.

Agora numa posição mais distante, como considera que se encontra o futebol paraguaio?

A nível de seleção esta a tentar encontrar-se novamente depois de um grande mundial de 2010 e um excelente Sudamericano 2011 em que ficaram em segundo lugar, a nível de equipas veja-se que os últimos finalistas da Libertadores 2013 e 2014 foram duas equipas do Paraguai, Olimpia e Nacional de Asuncion.

É um campeonato muito agressivo, muito difícil para todas as equipas, considero um dos campeonatos mais difíceis e o mais competitivo de toda a América. Ainda hoje o Capiata, uma equipa pequena do Paraguai, foi ganhar ao Boca Juniores para o Sudamericano - por aí pode ver-se o nível.

Como apreciador do futebol sul-americano sei também que é admirador de Neymar. Conseguirá um dia mais tarde suplantar Messi?

Comecei a falar de Neymar estava ele ‘rebentando’ no Santos, falei também que na Europa ia conseguir fazer coisas boas, está ainda num nível abaixo de Messi e Ronaldo.

Considera que Neymar possui valor suficiente para ambicionar a Bola de Ouro?

No momento ainda não conseguiu atingir esse nível, mas é jovem, poderá conseguir esse objectivo nos próximos anos.

Nunca teve a oportunidade de orientar um clube de escalões superiores em Portugal. Porque razão isso ainda não sucedeu? Chegou a ter convites?

Sim é verdade, nunca tive convites, é essa a realidade, somente isso, nunca ninguém em Portugal se interessou pelo meu trabalho, por outras palavras o que fiz fora do pais não teve a força suficiente para receber um convite para treinar uma equipa profissional em Portugal…



«O FC Porto é um dos candidatos a passar à fase seguinte mas este grupo é muito equilibrado e tem três equipas com essa possibilidade,» dizia antes do encontro frente ao FC Porto o técnico do Shakhtar, Mircea Lucescu, deixando claro que apesar de actuar como visitante o dragão era visto como favorito mesmo deixando no banco Jackson Martinez, algo que não sucedia... há pouco menos de um ano, e nunca na Champions.

Esperava-se um dragão convincente, o que nem sempre sucede

O favoritismo dos dragões mantinha-se mesmo numa fase em que os resultados não têm aparecido, com culpas divididas entre os jogadores, mas muito especialmente o seu treinador, que tinha pela frente um teste à sua própria capacidade neste tipo de provas.

Promissor 0-0 para os dragões ao intervalo, ainda mais por actuarem fora de portas, até por se tratar de um hábito de uma equipa que parece mais produtiva nas segundas partes, mas após o reatamento entrou melhor o Shakhtar com o primeiro golo aos 52 minutos após jogada em que Oleksandr Kucher ganhou a bola a Oliver Torres em zona proibida, assistindo Alex Teixeira para um golo fácil.

O primeiro remate dos dragões na segunda parte apenas sucedeu aos 64 minutos por intermédio de Maicon num remate distante e pouco perigoso, o que obrigou Lopetegui a apostar no goleador Jackson, que aos 73 minutos arrancou o seu primeiro remate, travado com segurança por Andriy Pyatov, que travou nova investida de Danilo minutos depois.

Todavia, o dragão não desistiu e aos 89 minutos teve acesso a nova grande penalidade, agora por mão na bola de Yaroslav Rakitskiy, que não foi desperdiçada por Jackson, que ainda teria tempo de bisar em tempo de descontos em resposta a um cruzamento pela esquerda de Cristian Tello, estabelecendo o 2-2 final que mantém a equipa na liderança do seu agrupamento, um aspecto importante para uma equipa que pretende responder da melhor forma em todas as competições que disputa.

Contudo, a questão muda de figura após o desfecho da partida referente à Taça de Portugal frente ao Sporting na qual os dragões acabaram eliminados com um resultado incontornável consentido na sua própria casa, o que certamente não terá caído bem junto dos adeptos e ao mesmo tempo aumenta as responsabilidades da equipa nas restantes provas.

"A vontade dos jogadores em sair não me preocupa, a sua primeira obrigação está em ajudar o FC Porto," afirmou na época passada o técnico da altura, Paulo Fonseca, cujas palavras terão agora de ser levadas à letra no balneário azul-e-branco - afinal, passar aos oitavos-de-final da Champions será agora mais do que prioritário…

sexta-feira, 17 de outubro de 2014




Como já se esperava, o Valência confirmou a contratação de Rodrigo por uma temporada, garantindo o concurso do jogador que há muito vinha sendo notícia como um dos alvos a concretizar por parte do clube espanhol que agora obteve a sua assinatura, colocando-o à disposição do português Nuno Espírito Santo.

Depois de na época passada ter sido um dos jogadores fundamentais para a época do Benfica, disputando sem paragens competições de alto nível como a Liga ZON Sagres e a Liga Europa, o atacante representará a equipa ‘che’ pelo menos por uma temporada na qual esperará justificar a imagem de estrela de que já goza no seu novo clube.

Do impasse à confirmação

Recorde-se que os direitos económicos do jovem avançado ameaçaram tornar-se um problema e inviabilizar este acordo, uma vez que tal como o internacional por Portugal, André Gomes o seu passe foi adquirido no último mercado de Inverno pelo fundo Meriton, uma sociedade particular pertencente ao empresário Peter Lim que posteriormente optou por manter ambos os atletas ao serviço do Benfica até ao final da temporada transacta.

Com efeito, Rodrigo e André Gomes foram obrigados a aguardar para se juntarem aos quadros do Valência, o que apenas sucedeu com ‘ginástica negocial’ demonstrada pelo detentor dos seus direitos, que ao invés de colocar os dois jogadores no clube que actua no conhecido Mestalla se decidiu por ceder ambos a título temporário, o que solucionou o impasse que os havia levado a começar a sua pré-temporada na equipa que os revelou.

Poucos dias após se ter apresentado no Seixal, Rodrigo Moreno deixou mesmo Portugal de forma definitiva, tendo à sua espera a sua estreia em La Liga, o primeiro escalão do seu país após ter chegado à Luz como revelação das divisões inferiores e camadas jovens do Real Madrid.

Cerca de dois meses mais tarde, chegam os resultados com a estreia como internacional por Espanha num encontro de qualificação para o Euro 2016 no Luxemburgo, e engane-se quem pensar que o crescimento do atacante ficará por aqui…



Promessa Mirosavic não se cumpriu na Luz

Muitas atenções se centraram há duas épocas na chegada ao Benfica de uma das maiores promessas do futebol da Suécia, país que abandonou para procurar brilhar em Portugal, o jovem Robert Miroslav Savic, conhecido no meio como Robert Mirosavic, que na altura rubricou um contrato de formação de dois anos que chegou agora ao seu final.

Fora dos planos do Benfica B, o sueco regressa agora ao seu país para dar início à nova temporada no Ängelholm FF, emblema no qual se juntará a outro jogador que passou pela formação encarnada, o nigeriano Samuel Monday, e que espera torná-lo numa das suas figuras.


Tenho estado a jogar com os sub-20, equipa de reservas e principal mas sinto que quero ter tempo ao nível sénior e que seja agora o caso no Angelholm. Parece ser um clube sério e já sinto caber lá dentro. Têm um projeto interessante a acontecer”, adiantou o jovem de 19 anos.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014




Num período sempre complicado para os clubes face a serem obrigados a uma paragem competitiva na qual não poderão perder ritmo em virtude de terem pela frente desafios importantes assim que termine a ronda pelas selecções nacionais, um Benfica muito alterado aproveitou na ausência dos seus internacionais para ensaiar um onze que poderá não andar muito afastado daquele que entrará em campo para defrontar o Sp. Covilhã para a Taça de Portugal.

Como opositor as águias encontraram um rival complicado; não um opositor da Liga dos Campeões ou até da Liga Europa mas sim uma selecção nacional como o Irão que apresentou um conjunto praticamente na máxima força no qual se encontravam a maior parte dos elementos que fizeram parte da recente campanha no Mundial 2014 e conquistou o triunfo por uma margem tangencial.

Encontro de carácter particular
Caixa Futebol Campus - Seixal

BENFICA
Artur Moraes
Lisandro
Luisão ©
César
Benito
Cristante
Pizzi
Salvio
Tiago Bebé
Derley
Jonas
Suplentes Utilizados: Paulo Lopes, Franco Jara, Nélson Oliveira, Gonçalo Guedes, Nélson Semedo, João Amorim, Renato Sanches e Hélder Costa.
Treinador: Jorge Jesus

IRÃO
Alireza Haghighi
Ghafouri,
Montazeri,
Sadeghi,
Pouladi
Teymourian ©,
Ebrahimi
Jahanbakhsh,
Rafiei,
Shojaei
Azmoun
Suplentes Utilizados; Beiranvand, Heydari, Hosseini, Beikzadeh, Hajsafi, Pouraliganji, Abdollahzadeh, Amiri, Dejagah, Ansarifard e Reza Ghoochannejhad,
Treinador: Carlos Queiroz

Marcador: Azmoun

quarta-feira, 15 de outubro de 2014




A muita chuva não afastou o bom futebol no primeiro derby da temporada no que ao Nacional de Iniciados diz respeito, tendo Benfica e Sporting proporcionado um excelente espectáculo e provado uma vez mais que serão, como é habitual, dois dos maiores candidatos ao título nacional com uma partida que terminou empatada a três golos como justa divisão para as excelentes exibições verificadas em cada um dos dois conjuntos.

Pelas águias, o central Pedro Álvaro, que apontou um dos golos, o criativo Diego Batista e o trinco João Fonseca, este a partir do segundo momento, distinguiram-se dos demais companheiros, equilibrando a contenda perante um leão liderado pelo extremo Diogo Brás e o pelo seu médio mais recuado, Bavickson Biai, que ainda logrou marcar, prometendo todos mais uma época de desenvolvimento de potencial.

Campeonato Nacional de Iniciados - Série F - 7ª Jornada
Caixa Futebol Campus - Seixal

BENFICA
1- Luís Santos
2- Luís Carlos Pinheiro
3- Pedro Álvaro ©
4- Gonçalo Loureiro
5- Mamadou Koné
6- Miguel Nóbrega
8- Diego Rafael Batista
10- Tiago Dantas
(14- João Fonseca, int.)
7- Emanuel Serrano
(15- Pedro Fonseca, 71)
9- Ricardo Matos
(17- Mário Ferreira, 32)
11- Ricardo Campos
(16- Lulunzi João, 73)
Treinador: Luís Nascimento

SPORTING
1- Filipe Rodrigues
2- Luís Silva
(14- Pedro Dias, 39)
3- David Alexandre Moreira
4- Rodrigo Vaza
5- Gonçalo Costa
6- Bavickson Biai ©
8- Bernardo ‘Benny’ Sousa
10- Edmilson Santos
7- Diogo Brás
9- Paulo Ricardo
(18- Tiago Rodrigues, int.)
11 - Bernardo Prego
(16- Sérgio Velosa Pereira, 57)
Treinador: Paulo Poejo

Disciplina: Gonçalo Loureiro (26), Gonçalo Costa (51) e Diogo Brás (63)
Marcadores: Bernardo Prego (12), Bavickson Biai (22), Pedro Álvaro (31), Ricardo Campos (33), Luís Carlos Pinheiro (54) e Tiago Rodrigues (76)

terça-feira, 14 de outubro de 2014




Foi descoberta a ‘contratação-tipo’ do Benfica esta época: a aposta para o futuro, mas garantida desde já no presente para que nos mais diversos espaços competitivos que as águias apresentam estes jogadores possam evoluir sem pressas e ir angariando as capacidades exigidas por Jorge Jesus e seus pares para envergar a camisola encarnada no seu plantel principal.

Um dos integrantes do ‘Plano B’ ao qual Jesus se referiu para justificar as contratações de Pawel Dawidowicz, que pela posição que ocupa em campo chegou a ser observado no estágio de pré-época, e Kevin Friesenbichler, que foi observado no Benfica B e posteriormente emprestado, será mesmo Victor Andrade.

Desta forma o virtuoso atleta abandonou o Santos e assinou com o Benfica para as próximas épocas depois de ter constituído uma das maiores apostas dos escalões de formação do conjunto brasileiro.

Para que se tenha uma noção sobre as expectativas que este jovem já gerou, Victor foi num passado recente tido como a maior esperança do Santos depois de Neymar, mas ainda assim não chegou a justificar esse estatuto no clube de São Paulo que viu agora Victor Andrade partir visto ter rubricado um acordo com o Benfica para viajar até Portugal e assim abandonar o seu anterior clube numa transferência sem custos.

Acordo facilmente fechado entre as três partes

Sem ter convencido em definitivo no futebol paulista, o versátil atacante merece ainda assim a confiança dos responsáveis benfiquistas que tentavam o seu concurso há já várias épocas e acreditam ser capazes de tornar o atleta numa das próximas estrelas da sua primeira equipa a médio prazo, razão pela qual optaram por avançar para uma série de conversações que ficaram encerradas depois de resolvidas pequenas e necessárias questões processuais.

Com a saída para a Luz confirmada o jovem jogador que poderá evoluir sobre qualquer posição no ataque mas que actua preferencialmente como extremo manifestou ainda antes de sair o desejo de não voltar a treinar no quartel-general do Santos, o Centro de Treinos Rei Pelé, mas pouco depois terá chegado a um acordo para continuar a fazê-lo e dessa forma cumprir o seu contrato até que as negociações com o Benfica chegassem a um desfecho positivo.

Ainda assim, as três partes envolvidas chegaram a um consenso que não prejudicou nenhuma delas – o próprio jogador, que pôde iniciar a época na Europa ao invés de ser obrigado a esperar pela reabertura do mercado, o Santos, que poupou pelo menos dois meses de salários, e o Benfica, que assim teve toda a liberdade de decidir qual o futuro imediato a oferecer ao atleta.

Desta forma, Victor Andrade viajou para o nosso país logo em Julho na companhia do seu padrasto de forma a dar início a uma nova etapa no futebol europeu e finalmente fechar acordo com as águias assim como a definição de questões extrafutebol como a escolha de casa para si e os seus familiares.

De qualquer forma, face à sua juventude e pouca experiência em competições de primeiro plano, parecia mais aconselhável para o atleta um primeiro empréstimo para que possa evoluir com maior regularidade, o que acabou por não suceder.

Saída não foi dificultada pelo Santos, que não lhe oferece espaço de manobra

Um outro cenário plausível passava pela sua integração no Benfica B, ainda que pelo interesse envolvido o caso do brasileiro se assemelhe mais ao da contratação (falhada) do alemão Yannick Gerhardt, ou seja, não para constituir uma opção imediata mas sim para chegar a médio prazo ao plantel principal, até porque a sua posição, como é sabido, é excedentária no grupo benfiquista.

Acabou mesmo por ser essa a opção contemplada, tendo Victor Andrade alinhado em dois encontros da segunda equipa encarnada, frente a Atlético e Feirense, adversário ao qual logrou marcar apenas cinco minutos após a sua entrada.

Ficará neste momento para a crítica e os adeptos do Benfica a incógnita enquanto no Brasil boa parte dos adeptos do Santos lamente a saída de uma promessa do futuro do futebol brasileiro cuja saída, no entanto, será apoiada pelo Peixe, que por razões diversas não encontra espaço para o jovem atleta e por isso não colocou entraves à sua mudança para um clube no qual possui admiradores.

Entre eles encontra-se mesmo o presidente Luís Filipe Vieira, que conhece o talentoso futebolista desde que há seis épocas, altura em que o jogador apenas somava 11 anos, trabalhou durante algum tempo num escalão etário superior, mais precisamente a equipa de Iniciados B dos encarnados, onde deixou mostras de grande potencial que esperam agora poder recuperar.



Domingos para apostar até 2019

Meses depois de ter disputado a final do Campeonato Europeu de sub-19 frente à Alemanha como ponto alto de uma competição na qual se apresentou em destaque individual no centro da defesa de Portugal, Domingos Duarte viu confirmado o seu futuro para as próximas épocas, dirigindo-se para o Sporting B assim que terminou a competição após ter chegado a acordo para a renovação contratual.

Após uma temporada complicada na qual foi obrigado a uma longa paragem face a lesão, o defensor regressou ainda a tempo de capitanear a equipa de Juniores verde-e-branca e confirmar a convocatória para o Europeu sub-19, o que lhe garante a continuidade nos quadros sportinguistas com um contrato de longa duração válido até 2019 protegido por uma cláusula de rescisão no valor de 45 milhões de euros.

O jovem teve já a oportunidade de se estrear na Segunda Liga, esperando agora ultrapassar a forte concorrência para o seu lugar que inclui Ramy Rabia, Nuno Reis, Sambinha, Tobias Figueiredo e Liu Yiming, esperando-se em Janeiro uma possível ascensão de um destes elementos para a primeira equipa e a saída de outro para jogar com maior regularidade, dado o excesso de alternativas para apenas duas vagas como titular.



Rui Monteiro foi figura à parte num espectáculo pobre de futebol ao ser o autor da assistência para o primeiro golo e o marcador do segundo num remate de meia distãncia forte e colocado, oferecendo assim a vitória ao Sintrense, os primeiros pontos da temporada, perante um Sacavenense que concluiu a partida com nove jogadores em campo face às expulsões de Luís Gonçalves e N'Dami.

Campo do SG Sacavenense - Sacavém

SACAVENENSE
Paulinho
Mendes
N’Dami Djaura
Diogo Oliveira
Luís Gonçalves
Luis Vaz
Nuno Barreto ©
Ivo Miranda
(Beto Baptista, 64)
Adilson Cabral
(Duque, 78)
Hoon
(Cláudio Sanches, int.)
Pedro Augusto
Treinador: Luís Silva

SINTRENSE
Rafael
Filipe
Ricardo
Leo
(David Cardoso, 78)
David Crespo
Emanuel ©
Rui Monteiro
Hugo
Romário
(Yang Liu, 72)
Rui Caniço
(Herlander, 59)
Dina
Treinador: Elói Zeferino

Arbitragem: Sandro Soares - Leiria
Disciplina: cartão amarelo para Dina (16), Romário (27), Luís Gonçalves (28 e 61), N’Dami Djaura (32 e 75), Ivo Miranda (55), Rui Monteiro (86), Rafael (88), Ricardo (90+3), Duque (90+3) e Pedro Augusto (90+3); cartão vermelho para Luís Gonçalves (61) e N’Dami Djaura (75), por acumulação
Marcadores: 0-1 por Ricardo (19); 1-1 por Ivo Miranda (27, pen.); 1-2 por Rui Monteiro

domingo, 12 de outubro de 2014




Passado o encontro de apresentação aos seus associados, que correu pelo melhor e com uma vitória por 3-1 sobre o Sintrense, o Oriental prepara o seu regresso às competições profissionais com uma equipa que se prepara para corresponder às exigências do seu técnico, João Barbosa, numa fase em que se encontra ainda a assimilar processos e dentro das expectativas para este momento da época.

Em Janeiro o plantel poderá ainda estar aberto, depois de vários jogadores terem cumprido período experimental sem contudo terem convencido o treinador da equipa lisboeta e outros terem chegado para reforçar o grupo que na temporada passada subiu desde o Campeonato Nacional de Seniores.

Ao encurtar-se a distância até à estreia oficial e chegada a competição oficial, tendo decorrido a uma quarta-feira contra o Tondela o primeiro encontro da História do clube na Taça da Liga, o clube de Marvila terminava um longo hiato resultante de uma longa passagem pelas divisões inferiores.

Mais importante do que isso, o início de época foi surpreendentemente forte, com vitórias na Taça da Liga que valeram a qualificação para a fase seguinte como primeiro classificado, assim como vários pontos de forma consecutiva na Segunda Liga, Infelizmente para a turma grená, a ‘fase do sonho’ também teve um fim.

Apesar do sucesso nas Taças que teve continuidade também na Taça de Portugal com a eliminação do Farense e consequente apuramento para a 3ª eliminatória, na Liga a equipa lisboeta atravessa uma fase de menor fulgor que para já complica as contas e a coloca na posição imediatamente abaixo da linha de água

Porém, nem tudo vem sendo negativo nas últimas semanas, não estando inerente a essa questão os elogios deixados por adversários como Hélder Cristóvão, treinador do Benfica B, e António Conceição, que recentemente deixou o Olhanense.

Sobre o Oriental o timoneiro da segunda equipa benfiquista aponta que “conhecemos o campo do Oriental, tem condições difíceis de se jogar, portanto estamos satisfeitos, quando não se pode ganhar, não se perde, os jogadores em termos de maturidade e crescimento ganham com estes jogos.”

Por sua vez, o técnico que agora se encontra no desemprego considera o Oriental um adversário “difícil, não é fácil jogar nesse campo não só pelo mesmo em si, porque cria muita emoção junto dos jogadores da casa mas também pela equipa do Oriental que sabemos que tem feito bons jogos, temos tido a oportunidade de ter esse conhecimento.

Pesem os bons sinais, a realidade do conjunto da capital portuguesa regista que em dez encontros disputados apenas conquistou uma vitória numa recepção ao Beira-Mar. Pouco, de facto. Ainda assim, o plantel parece estar dotado de condições de superar essa questão, o que no entanto terá de começar a fazer-se com brevidade.





Mudança de líder no Norte

O grande atractivo da jornada no Nacional de Juniores residia mesmo a Norte num encontro que valia a liderança da classificação entre FC Porto e Vit. Guimarães e que muito devido a isso não desiludiu quem se deslocou até ao Centro de Estágios dos dragões para assistir a uma contenda que acabou por terminar com um 2-0 favorável à equipa da casa, que assim ascendeu ao topo da tabela classificativa precisamente por troca com o seu oponente.

Centro de Estágios do Olival - Vila Nova de Gaia

FC PORTO
Raúl Godiño
Fernando Fonseca
Jorge Fernandes
Diogo de Sousa Verdasca
Lumor Agbenyenur
Fidelis Irhene
Sérgio Ribeiro ©
(Luís Mata)
João Cardoso
Elvis Carvalho
(Cléver França)
Rui Pedro Sousa
(Leonardo Ruiz)
Rúben Macedo
Treinador: António Folha

VIT. GUIMARÃES
Frederico Fangueiro Silva
Joel Pereira
Tiago Francisco
Rogério Morais
Jorge Sampaio
João Novais
(Francisco ‘Kiko’ Rodrigues)
Tiago Castro
Fernando Araújo ‘Fernandinho’
(Bence Biró)
Rui Pedro Gomes
Alexandre ‘Xande’ Silva
(Hélder Ferreira)
Xavier
Treinador: Luís Castro

Arbitragem: Daniel Cardoso - Aveiro
Disciplina: Jorge Fernandes (7), Tiago Francisco (26), João Novais (40), Fernando Fonseca (56), João Cardoso (62), Sérgio Ribeiro (65), Tiago Castro (75), Diogo de Sousa Verdasca (77), Cléver França (80) e Raúl Godiño (91)
Marcadores: Leonardo Ruiz (79) e Ruben Macedo (94)

sábado, 11 de outubro de 2014







Pode dizer-se que para além da partida que se disputou entre Sporting e Chelsea apenas um jogador disputava uma partida à parte, e esse alguém dava pelo nome de John Terry pelo facto de cumprir o seu centésimo jogo na Liga dos Campeões, uma ocasião na qual a NOVA ACADEMIA DE TALENTOS esteve presente, aproveitando a sua presença na zona mista do Estádio de Alvalade para lhe colocar várias questões conjuntamente com a restante imprensa inglesa.

Rafael Reis: Foi titular nesta vitória da sua equipa sobre o Sporting. Como descreve o encontro?
John Terry. Estivemos bem e tivemos quatro, cinco boas oportunidades antes do intervalo e não aproveitámos devidamente as ocasiões que tivemos. O Sporting é uma boa equipa mas passou cerca de 10 anos desde a última vez que tinham estado na Liga dos Campeões e portanto foi uma má noite para eles.
Rafael Reis: Que opinião guarda sobre a performance da equipa?
John Terry: Tivemos muitas oportunidades, foi uma daquelas noites em que simplesmente não dava mas felizmente o ‘Mati’ (Matic) apareceu com um bom cabeceamento. Estou certo de que aprenderemos com isto, com jogos como o desta noite. Ainda assim estivemos firmes, muito sólidos e frente ao Arsenal terá também de ser assim.
Rafael Reis: Considera que a equipa jogou ao nível que pretende nesta competição?
John Terry: Perdemos o nosso primeiro jogo na época passada e demos a volta ganhando por isso estava na nossa mente que tínhamos de vencer. A liderança de José Mourinho permte-nos também dar um passo importante, actualmente dispomos de jogadores de muita qualidade, inacreditável, dentro e fora do campo, e espero que a minha experiência contribua para o sucesso da equipa e o deles também.
Penso que correspondemos ao que nos era exigido e praticámos bom futebol, o que se denota quando jogamos com três e quatro avançados como fizemos hoje, com a diferença que fazem pela sua velocidade. Espero continuar na equipa titular no futuro, o que seria bom para mim e também para estes rapazes, e pessoalmente espero ficar numa perspectiva de longo prazo e que o grupo se fortaleça nas próximas jornadas.
Rafael Reis: Atingiu hoje a marca de 100 encontros na Liga dos Campeões, todos eles ao serviço do Chelsea. O que sente em relação a isso?
John Terry: Sinto-me óptimo neste momento e sinto-me muito honrado por ter chegado tão longe (marca de 100 jogos na Champions) com o Chelsea, tendo sucesso no passar dos anos e também por manter as minhas prestações e níveis numa equipa muito boa.