segunda-feira, 20 de outubro de 2014




Com o regresso das provas europeias, na Liga Europa ganha enfoque a carreira do Estoril, que receberá o Dínamo de Moscovo e poderá dar um passo de gigante rumo a uma histórica qualificação para a fase seguinte caso não seja derrotado por esse mesmo oponente, o que coloca também José Couceiro, o treinador da turma estorilista, debaixo de muita atenção.

Curiosamente as boas sensações deixadas no plano europeu contrastam com uma carreira doméstica inconstante na qual na Primeira Liga a equipa mostra uma inaceitável permeabilidade defensiva e um desempenhou ainda pior na Taça de Portugal, prova da qual foi eliminada logo no primeiro encontro na competição, aos pés do secundário Varzim.

Como tal, torna-se interessante recordar as palavras do técnico do emblema da Linha que vai dando continuidade ao seu percurso na Liga Europa no qual se apontava que teria hipóteses menores em relação ao outro representante português, o Rio Ave, neste caso ainda a poucos dias do início da temporada, a NOVA ACADEMIA DE TALENTOS, nas quais referiu que “o resultado conta sempre, mas nesta altura não interessa tanto, até porque utilizámos muitos jogadores.“

“Fizemos muitas substituições, o que foi bom porque iremos ter muitas competições e jogos e estamos a preparar a equipa. é muito, dominámos, nas vezes em que a nossa equipa conseguiu sair conseguiu mais momentos da transição do que propriamente o adversário,” considerou o experiente treinador português.

“O mais negativo foi termos perdido o Kuca por lesão, embora não seja preocupante, será reavaliado, e tenhamos apresentado soluções dentro da equipa, existiram também algumas entradas que poderiam ter causado outras situações mais graves,” adiantou na altura sobre o esquerdino que neste momento pontifica como uma das grandes figuras da equipa.

Antes de dar início à época oficial, Couceiro adiantou que “a equipa está pronta para atingir o que pretendo, ainda há alguns dias o disse, pretendemos assegurar a manutenção em primeiro lugar e depois de esta ser alcançada é evidente que podemos desfrutar e como se sabe uma equipa que joga bem e com qualidade tem mais probabilidade de ganhar os jogos.”

É isso que queremos fazer, assegurar os nossos objectivos o mais rapidamente possível. Claro que os campeonatos são muito longos, há muitos factores que decidem e há equipas que surgem sempre como outsiders,” concluiu.

Yohan sai, Arthuro e Nascimento entram

A apresentação do Estoril aos seus associados ficou-se num encontro frente ao WAC Casablanca marcado pela confirmação de três notícias que já se esperavam, sendo que uma nunca chegou a ser confirmada.

Começando pelas saídas, Yohan Tavares esteve perto de sair para o Génova, motivo pelo qual assomou ao relvado apenas para se despedir dos associados que em contrapartida acolheram o atacante Arthuro, que assinou contrato depois de ter agradado no período de treinos a que se submeteu dias antes e a quem pouco tempo depois se juntou o central Bruno Nascimento.

A contratação do brasileiro não foi em nenhum momento negada por José Couceiro na conferência de imprensa que decorreu após o encontro, o que evidente a sua chegada para uma defesa que no fim de contas… não perdeu Yohan. Assim, espera-se que ambos venham a estabilizar numa dupla de qualidade que em boa verdade ainda não surgiu no seu melhor. Quando tal vier a suceder, possivelmente voltara a surgir o Estoril das duas últimas épocas.

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