quarta-feira, 31 de maio de 2017



Sem dificuldade o jogo se encaminhou para os encarnados que se adiantaram aos 3 minutos num bonito remate em jeito e na passada de Úmaro Embaló a partir do lado direito onde havia sido servido por Mamadou Koné. Os golos da tranquilidade chegariam pouco após a meia hora num cabeceamento de Kévin Csoboth, que minutos antes havia tido um outro tento (bem) anulado por fora-de-jogo, bem colocado no interior da área para corresponder ao centro tirado por Miguel Nóbrega pela direita e já sobre o intervalo com um forte cabeceamento de Gonçalo Ramos apesar das tentativas do guardião Bruno Netto em evitar que a bola transpusesse a linha de golo. 

Na 2ª parte o Benfica ainda ampliaria a diferença com Rodrigo Conceição a acelerar pela direita e colocar junto á baliza onde se encontrava Miguel Nóbrega que numa excelente prestação individual finalizou aos 53 e depois seria o autor do ‘amortie’ que antecederia o forte disparo de Úmaro Embaló para o quinto tento. Contas feitas, teve intervenção directa em três dos cinco golos apontados com um golo marcado e duas assistências. Pelo meio, o Oeiras conseguiu reduzir através de uma excelente execução de Vasco Cardoso, que irrompeu pela área ultrapassando os centrais benfiquistas e desviou com eficácia perante a saída de Carlos dos Santos.


Caixa Futebol Campus (campo nº1) - Seixal 

BENFICA
Carlos dos Santos
Mamadou Koné
(Marko Martinovic, 62)
Pedro Álvaro
Francisco Saldanha
Nuno Tavares
(Gabriel Castro, int.)
Gonçalo Ramos
Tiago Dantas ©
(Nuno Cunha, int.)
Kévin Csoboth
Rodrigo Conceição
Miguel Nóbrega
Úmaro Embaló
T: Luís Martins
4x3x3

OEIRAS
Bruno Netto
Tomás Santos
Alexandre Barbas
Diogo Marinho
Gonçalo Lucas
Gonçalo Medeiros
(Tomás Braz, 55)
Gonçalo Paixão Costa ©
Afonso Evangelista
(Tomás Rodrigues, 69)
Bismark Sanca
Vítor Barroso
(Guilherme Santos, int.)
Vasco Cardoso
T: João Cardeano
4x1x4x1

Arbitragem: Rui Filipe Soares - Santarém
Disciplina: -.
Marcadores: Úmaro Embaló (3 e 66), Kévin Csoboth (31), Gonçalo Ramos (39) e Miguel Nóbrega (53); Vasco Cardoso (61)

terça-feira, 30 de maio de 2017



Lidera uma equipa técnica que muito embora se estreie em conjunto precisamente no Campeonato da Europa dentro de menos de duas semanas, há muito trabalha em consonância ‘na sombra’. A estreia oficial do seleccionador nacional David Martins decorrerá no certame a realizar na República Checa mas não lhe tira o sono, tendo o principal responsável técnico nacional deixado claras as suas intenções e o método colectivista do seu trabalho com palavras de crença e ambição para a participação da equipa lusa em mais um Europeu:

Numa vertente mais desportiva, uma lista de convocados que foi elaborada. Estes foram de facto os jogadores que mais se destacaram em todas as SuperLigas e observações, ou foi a lista possível, com alguma ausência que eventualmente estivesse planeada e não esteja presente?


Tenho expectativas muito altas. Digamos que 90% dos jogadores que estão convocados de imediato fizeram parte das primeiras escolhas e acredito pelo que tenho visto deste estágio, do Torneio Inter-Regiões e de algumas ideias que tinha e observações que fiz também de final a final e no fim este é o grupo mais forte possível, realmente os melhores jogadores a nível nacional de Futebol de Sete e de Cinco estão aqui e de entre eles sairá o lote dos melhores para representar Portugal no Europeu.

Tendo em conta os treinos já realizados, o nível que os jogadores já apresentaram, a juntar às observações e diversos torneios, até que ponto podem ser elevadas as expectativas para estes jogadores?

Ambiciono, e já partilhei essa mensagem na primeira abordagem aos jogadores e na primeira intervenção que fiz, passei claramente a mensagem sobre a minha ambição e da minha vontade de atingir objectivos mais elevados porque acima de tudo acredito que realmente existe aqui um foco de oportunidade.

Um foco que, parece-me e pela experiência que tenho e tive no ano passado, que a nível de qualidade evoluímos claramente do ano passado para este e tive enquanto jogador e agora enquanto responsável técnico, da parte técnica deste grupo de jogadores, acredito que esse aumento de qualidade e de potencial, digamos assim, fará com que estejam reunidas as condições para que possamos assumir objectivos claramente ambiciosos.

Há outro aspecto que pode ser frisado, que é a ligação ao Futebol de Onze. No seu caso, tratando-se de um treinador com sucesso nessa variante esta época ao alcançar a promoção ao Campeonato de Portugal pelo Olímpico do Montijo, pode de alguma forma transportar-se para o MiniFootball, até mesmo numa vertente psicológica?

Aquilo que são as nuances de interpretação ou motivação, tudo o que seja transversal a uma actividade desportiva, seja no Futebol de Onze, de Sete ou de Cinco, a parte da liderança, os objectivos não variam substancialmente. Ao nível da questão do treino, é completamente diferente e posso aproveitar alguns exercícios pontualmente mas terei sempre de transformá-los em função das características do próprio jogo.

Estamos a falar de um campo com dimensões muito mais pequenas, de relações entre jogadores que se criam individualmente e colectivamente que são completamente diferentes… Está estudado que em média no Futebol de Onze um jogador toca na bola um minuto e meio de tempo útil, em 90 minutos é o tempo de permanência com a bola de determinado jogador. Aqui, a bola está muito mais em contacto com os jogadores, não tenho a precisão de saber qual o tempo mas há muito mais contacto com a bola, o jogo é muito mais intenso.

Há muitas mais transições ofensivas e defensivas e o jogo tem uma intensidade substancialmente diferente, depois há as questões de a baliza ser mais pequena, o número de jogadores ser menor, o campo ser mais reduzido… em termos de organização de treino e exercícios tem de haver uma certa adaptação á modalidade, mas como é óbvio trazendo eu algum ‘know-how’ do Futebol de Onze há sempre algumas adaptações que podem ser feitas.

Estou perante o actual seleccionador e o anterior, ambos parte da equipa técnica. Em termos colectivos, oficialmente é muito recente. Está a ser fácil em termos de conciliação de vontades a junção de personalidades? Ou a equipa técnica não é tão recente quanto possa parecer?


Essencialmente, o Carlos na altura em que fui convidado a assumir o cargo de seleccionador, fiz questão de que ele continuasse, pois para além de ele ter um acumulado de experiência dos anos anteriores vejo nele competências que podem ser grandes mais-valias para o desenvolvimento do trabalho desta equipa técnica, tem sido extremamente fácil trabalhar com ele, ele aceita perfeitamente o seu papel e não temos de concordar em tudo.

Se ambos concordassem em tudo, o trabalho de ambos nada acrescentaria um ao outro…

Exactamente. Preciso de pessoas que tenham ideias diferentes das minhas, que às vezes contestem no sentido positivo, divergente nas opiniões para que com isso possa eu crescer, as outras pessoas também e o objectivo principal que acaba por ser o nosso foco. Se vier para acrescentar valor, estou sempre disponível para ouvir as opiniões dos meus adjuntos, seja do João, seja do Carlos.

Esta minha pergunta poderia ser utilizada para fechar e até pode pecar por incompleta visto ainda faltar realizar-se alguns treinos, mas tendo em conta o conhecimento que possuem da própria modalidade, dos jogadores e até sobre cada um em particular, o que é que neste momento falta aprimorar ou melhorar para que Portugal possa alcançar os objectivos que pretendem no Europeu?

Essencialmente passa por uma questão de experiência e há certamente questões técnicas e tácticas que têm de ser trabalhadas e melhoradas e também é por isto que estamos a organizar este estágio e ainda haverá um outro mais à frente, mas muitas vezes o que faz a diferença no momento da competição é a questão emocional que neste tipo de situações é fundamental. Muitos destes jogadores, alguns deste grupo de trabalho já não pois passaram por situações de terem sido profissionais de futebol e essa experiência é também importante.

É importante que estes jogadores tragam essa experiência e a transportem aos outros que nunca tiveram essa oportunidade. 60 ou 70% destes escolhidos provavelmente nunca tiveram a experiência de terem sido profissionais de futebol, nunca tiveram a oportunidade de serem postos à prova ou de estarem num ambiente em que a emoção tenha estado à flor da pele. O controlo sobre as nossas emoções, especialmente aqui em que estaremos longe do nosso País e da nossa família, com estádio cheio, todas essas condicionantes que estão à volta do jogo são fundamentais.

Isso não conseguimos transpor para o estágio - podemos trabalhar questões tácticas, técnicas, de organização e atleticismo individual, mas nunca essa questão da experiência, isso está sempre pendente da resposta que eles depois consigam dar em ambiente de jogo.


Estágio de Preparação para o EMF - João Trancoso

Será à partida um dos jogadores que farão parte da convocatória para a Selecção Nacional no Europeu de MiniFootball, que se encontra cada vez mais próximo, ao ter estado no primeiro estágio de observação antes de ser novamente chamado para fazer parte do segundo, que se inicia já esta 6ª feira, e pontificar como um dos mais experientes em termos de internacionalizações por Portugal entre os 14 jogadores convocados pelo seleccionador nacional David Martins para este derradeiro estágio.

A equipa técnica nacional não terá ficado indiferente a essa experiência e ao facto de ser visto de forma consensual como um dos maiores valores da SuperLiga de Futebol de Cinco, conotando-se com regularidade entre os elementos que surgem nas convocatórias da Selecção Nacional juntamente com os companheiros recrutados na SuperLiga de Futebol de Sete, uma particularidade que o próprio jogador também valoriza e comenta tal como a chamada ao I Estágio de Preparação.

Como um dos convocados para o I Estágio de Preparação (NDR: já convocado para o II Estágio), que expectativas guardavas para o mesmo?

Espero acima de tudo que consigamos formar uma boa equipa e ter aqui boa união. Nos estágios passados, o importante era sempre ter isso uma vez que não consegues formar uma equipa em três dias, não é? Tens o melhor de cada um e com isso podes formar uma equipa, é a minha expectativa e acho que de todos eles também, é dar ao máximo e mostrar as nossas qualidades como equipa.

Tendo em conta que alguns dos colegas já fossem conhecidos de confrontos em SuperLigas e outros torneios, os outros teriam necessariamente de passar a ser conhecidos neste âmbito e com os jogadores aqui presentes até que ponto se podem elevar as expectativas para a Selecção Nacional no Europeu?

Temos pouco tempo também, mas até agora parece-me que temos aqui qualidade, temos mais tempo em relação aos anos anteriores em que os momentos para nos cruzarmos dentro de campo foram menos. Fora de campo é também importante, pois se fora de campo também tivermos uma amizade boa tanto melhor, mas para já parece-me que estamos a formar uma boa equipa.

Como parte de uma minoria de jogadores que disputa a SuperLiga de Futebol de Cinco ao invés da SuperLiga de Futebol de Sete, uma diferença relativamente aos outros jogadores, ser proveniente da pode conferir algum tipo de vantagem para fazer mais tarde parte da lista definitiva de convocados para o Europeu?

Costumo dizer isso e já o comentei por várias vezes no Europeu passado, nas anteriores SuperLigas e mais recentemente na Tunísia, aí acho que há mais vantagens para quem vem do Futebol de Cinco em passar para o Futebol de Seis.

É mais vantajoso para um jogador de Futebol de Cinco jogar Futebol de Seis do que um jogador de Futebol de Sete…

É mais fácil porque o espaço é mais reduzido e a movimentação é mais curta. No Futebol de Sete estamos habituados a bolas mais longas, mais mudanças de flanco e aqui não, é mais posicional, é mais jogado de forma mais recta, digamos, e por isso o posicionamento é mais semelhante entre o Futebol de Cinco e o Futebol de Seis e há uma mais-valia em quem vem da variante de Cinco.

segunda-feira, 29 de maio de 2017



Objectivo cumprido, mas com sofrimento desnecessário

Com direito a muito sofrimento, a Selecção Nacional sub-20 conseguiu cumprir o primeiro objectivo estabelecido por Emílio Peixe que passava pelo apuramento para a segunda fase.
Para já, a Selecção Nacional sub-20 cumpriu o primeiro objectivo definido para o Mundial da categoria. No entanto, era desnecessário tamanho sofrimento, com a equipa portuguesa a ter apenas ultrapassado a primeira fase ao garantir o segundo lugar em igualdade pontual com o terceiro, a Costa Rica, apenas a cinco minutos do final e apenas através de um lance de enorme felicidade no qual uma tentativa de cruzamento de Xande Silva resultou num auto-golo apontado por um defensor do Irão.
Olhemos então ao grupo de Portugal: conquistado pela Zâmbia, conjunto assente em irreverência africana mas muito desconcentrado defensivamente num colectivo do qual faz parte um jogador do… Esmoriz e claramente ao alcance da turma lusa ou não tivesse sido derrotado pela Costa Rica, equipa que perante Portugal demonstrou inclusivamente dificuldades em apresentar uma proposta de jogo que lhe permitisse, sequer, chegar á baliza com perigo; por fim, o eliminado Irão, que necessitava de um ponto para o apuramento e preferiu apontar baterias a esse mesmo empate.
Perante um ultra defensivo Irão, mesmo assim Portugal facilitou nos minutos iniciais ao consentir um golo obtido através de um pontapé de canto colocado ao primeiro poste, declarando-se depois a uma abordagem de grande atitude, é certo, mas com um propósito de demasiado coração e organização em decréscimo, acabando por virar o resultado através de uma recarga de Diogo Gonçalves (golo de belo efeito, ainda assim) e o acima referido auto-golo iraniano. Tudo isto para dar por concluída uma fase de grupos bastante abaixo das expectativas.
Emílio Peixe arriscou na escolha e acaba por ainda se manter em competição
A primeira fase de Portugal reflecte uma derrota evitável perante a Zâmbia (equipa fraca em termos defensivos e apenas uma gritante falta de preparação a finalizar evitou uma goleada favorável à turma lusa) e um preocupante empate perante uma Costa Rica que apresentou dificuldades em sequer apresentar uma qualidade mínima ao seu jogo. Curiosamente, ou talvez não, no estágio de preparação, no Japão, a Selecção Nacional havia conseguido uma promissora vitória sobre os EUA, que lideram o Grupo F à entrada para a última jornada.
Estranhamente, no somatório de todos os capítulos os EUA apresentam mais qualidade do que qualquer um dos adversários lusos. Assim, como explicar tamanha ’tremideira’? Com ingenuidade própria da tenra idade de vários dos jogadores seleccionados que com lógica chegam a esta fase ao terem feito parte do Europeu sub-19 no ano passado, semanas depois de conquistarem o título europeu sub-17, e suscitarem os mais rasgados elogios de Emílio Peixe.
Horas antes do duelo frente à Costa Rica, o seleccionador justificou a chamada de cada um dos convocados com a maior probabilidade de virem a fazer parte da Selecção A no futuro, encarando assim o Mundial sub-20 como mais uma etapa de preparação, não se constituindo ainda assim inferior em termos qualitativos a outras selecções europeias com ambições como a França, liderada por Jean-Kévin Augustin mas que já não conta com Kylian Mbappé, obviamente projectado a um nível superior, relativamente à equipa que há um ano se sagrou campeã europeia sub-19.
Pode também tecer-se a comparação com a Inglaterra, que no passado encarava esta competição como menor e este ano apresenta talentos como Dominic Solanke ou Ademola Lookman e vários elementos com competição na Premier League. Uma competição de especialização, destinada a uma faixa etária já sénior, que consiste numa etapa formativa para alguns dos seus elementos, o que quase corria mal ao contrário de França e Inglaterra sendo que a média de idades, próxima dos 20 anos, pouco difere entre as três selecções e não poderá assim servir como desculpa.
Equipa portuguesa poderia estar fortalecida com outros craques, já requisitados pelos sub21
Portugal arriscava-se a não apresentar um candidato a jogador mais valioso do torneio quando poderia ter tido João Carvalho, convocado para o Europeu sub-21 juntamente com mais dois jogadores que pelo ano de nascimento poderiam estar nesta competição, Rúben Neves e Renato Sanches, estes sim realisticamente em patamares bem acima de um Mundial sub-20 (o primeiro soma uma internacionalização A e o segundo é tão-somente o jogador revelação do último Europeu sénior, prova que inclusivamente conquistou).
João Carvalho poderá ter dificuldades em jogar com regularidade numa equipa luxuosa em termos de opções para as posições que o jovem ocupa, médio ofensivo ou extremo, e poderia ter numa eventual presença no Mundial sub-20 um contributo mais determinante tendo em conta que poderia colocar-se entre os melhores jogadores da competição. Felizmente para os sub-20 lusos que se tem assumido a figura de outro talento do Benfica, Diogo Gonçalves, e talvez a defesa seja o sector mais consensual e no qual se encontram os melhores jogadores deste escalão.
No restante, faltam opções que poderiam conferir maior qualidade imediata a este grupo como mais um ponta-de-lança - apenas Xande, um atacante rápido e versátil mas diferente do que aparentava no início da formação, como alternativa a Zé Gomes que nestes três desafios de Mundial não exibiu confiança e se mantém em branco. Com a Coreia do Sul pela frente nos oitavos-de-final, esperará a turma das Quinas que essa pecha não venha a fazer falta e a posteriormente ser lamentada…

sábado, 27 de maio de 2017



Águia alcançada na manhã, isolada à tarde

Com um pleno de vitórias e apenas um golo sofrido até então (mérito para o último classificado Paços de Ferreira, que logrou marcar na jornada anterior), o Benfica entrava em campo novamente como visitado e pressionado pela vitória do Sporting que havia batido o FC Porto horas antes, pela manhã, mas cedo garantiu a invencibilidade e a manutenção da liderança isolada graças a uma tarde inspirada do ponta-de-lança Fábio Silva que apontou três golos aos 19, 39 e 52 minutos e ainda produziu uma assistência para golo, com a Académica a conseguir reduzir por intermédio de um insuficiente bis de Léo.

Caixa Futebol Campus (campo nº1) - Seixal

BENFICA
Samuel Soares
Renato Matos
(Bernardo Silva, 68)
Tomás Araújo
Gabriel Araújo
Guilherme Montóia
(Famana Quizera, int.)
Rafael Brito ©
Ronaldo Camará
(Gonçalo Batista, 50)
Paulo Bernardo
Filipe Cruz
Fábio Silva
Henrique Pereira
T: Luís Nascimento
4x3x3

ACADÉMICA
Henrique Marques
Afonso Costa
David Branco
Dentinho
Afonso Peixoto
(Ventura, int.)
Telmo ©
Júlio
(João Salvador, 63)
Campos
(Afonso Fernandes, 63)
Léo
Pedro Caldeira
(Bernardo Matos, int.)
Portugal
(Guilherme Preces, int.)
T:  Nuno Padilha
4x5x1

Arbitragem: José Dinis Gorjão - Setúbal
Disciplina: cartão amarelo para Campos (59)
Marcadores: Filipe Cruz (14 e 29), Fábio Silva (19, 39 e 52); Léo (18 e 69)

sexta-feira, 26 de maio de 2017



No mesmo dia, no I Estágio de Preparação para o Europeu de MiniFootball 2017, o jogador Pedro Oliveira classificou-o como um dos pais da modalidade - uma alusão feliz sobre João Antunes, conhecido como João Bailão no panorama desportivo, que para além de uma das faces mais visíveis do projecto de implementação do MiniFootball em Portugal é também o português há mais tempo em contacto com a modalidade, tendo estado presente num Campeonato da Europa de MiniFootball ainda antes de a própria Selecção Nacional nele participar.

Futebolista de origem, tendo vindo a conciliar a sua carreira com as várias responsabilidades que detém na Associação Portuguesa de MiniFootball, João Bailão (à esquerda na imagem) deixou mesmo o Futebol de Onze no mais alto nível de competição para se dedicar exclusivamente ao desenvolvimento de um projecto que conhece de todos os ângulos.

Com efeito, neste momento identifica-se como Vice-Presidente da AF MinFootball para as áreas de Marketing e Selecções, um dos três jogadores que cumpriu todos os jogos oficiais de Portugal na modalidade, Director Técnico da equipa nacional e ainda um dos adjuntos da equipa técnica que lidera a mesma. Com o Europeu cada vez mais próximo, João Bailão explanou todo o contacto que a selecção portuguesa vem tendo entre si e o trabalho que também vem realizando:


Quais eram os objectivos a atingir nestes dois dias de trabalho?

O estágio foi marcado para que trabalhássemos com um lote de jogadores mais restrito, com os jogadores a terem oportunidade de trabalhar num ambiente que não diria luxuoso, mas quase, de grande rigor e muito mais adequado para um grupo de jogadores trabalhar num ambiente fechado, de grupo, para que se comecem a criar algumas dinâmicas colectivas e que a aprendizagem seja maior e mais fácil.

Queremos que o contacto entre eles jogadores e nós enquanto equipa técnica também consiga ter uma relação de maior proximidade e conseguirmos ser mais assertivos naquilo que queremos que seja início de uma preparação forte com as melhores condições possíveis no ponto de vista do projecto.

Com as comodidades de um estágio profissional, desfrutarem dele entre eles e com quatro treinos pela primeira vez para alguns deles e a conviverem com os melhores jogadores a nível nacional e mesmo aqueles que acabem por não ir ao Europeu irão acabar por desfrutar de uma excelente experiência não só a nível humano - sobre isso, por exemplo, durante o estágio haverá um tour patrocinado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz - mas também porque todos viverão momentos que serão mais-valias para o grupo que será seleccionado para o Campeonato Europeu.


Tendo em conta os treinos já realizados, o nível que os jogadores já apresentaram, a juntar às observações e diversos torneios, até que ponto podem ser elevadas as expectativas para estes jogadores?

Preparando a resposta em duas componentes, do ponto de vista da observação essa fase vem sendo realizada há alguns anos e desde o ano passado até este e de há dois anos para o ano passado houve um crescimento sustentado em termos de qualidade não só a nível das competências humanas como desportivas e ao nível dos jogadores e por isso temos um grupo que em 90% se trataram de primeiras escolhas e com eles poderemos ambicionar patamares elevados.

O primeiro treino terá sido uma primeira experiência…

O primeiro treino deste estágio foi direccionado em objectivos muito definidos. Não creio que o primeiro treino tenha sido suficiente para fazer algum tipo de avaliação. Há sempre um entusiasmo muito grande, todos se querem mostrar e alguns deles fizeram também muitos quilómetros de carro e por isso o treino da manhã não é muito importante para aumentar ou baixar a fasquia.

No entanto, correndo o risco de me repetir, estando aqui 90% daqueles que são primeiras escolhas e a dirigirmo-nos para aqueles que serão chamados para o Europeu, eu diria que as expectativas são claramente ambiciosas.

Há um aspecto focado e que entra também na minha curiosidade: neste momento existe dentro da própria equipa técnica o perfil do tipo de jogador que procuram para o MiniFootbal, com determinadas características neste momento? Por vezes em convocatórias não se vêm aqueles que mais se destacam ao nível do resultado final, no plano estatístico, jogadores que finalizam muitos golos e que se calhar numa outra modalidade levaria a uma convocatória e depois não surgem nos convocados, portanto haverá uma explicação para que tal aconteça? 

Vou dar um exemplo claro: no ano passado, em 2016, no Inter-Regiões, o melhor jogador e o melhor guarda-redes dessa competição acabaram por não ser convocados para o Campeonato da Europa.

Como Director Técnico, tens também feito parte integrante da Selecção e até mesmo enquanto capitão de equipa. Está planeado participar no Campeonato da Europa na qualidade de jogador?

Já demos por concluído, já renunciei à minha presença no Europeu enquanto jogador. Vou estar exclusivamente focado na vertente organizativa, que é tão ou mais relevante do que o resto, acredito plenamente nisso e é por isso que para a equipa temos chamado cada vez mais jogadores das SuperLigas de Futebol de Cinco e de Sete.

Não obstante a qualidade que procurei dar enquanto ajudei nos últimos anos a minha utilização era feita por motivos orçamentais. A partir do momento em que estava tudo organizado e estávamos num Campeonato Europeu, não fazia sentido que eu estando presente de forma activa nos treinos, na preparação, depois não jogar.

Isto para além da experiência que trazia da prática da própria modalidade. Agora existem outros jogadores nessa situação e entendemos que chegou o momento de dar o passo em frente e deixar de jogar, por isso não estarei presente no Europeu enquanto jogador.

O actual seleccionador e o anterior fazem ambos parte da equipa técnica. Em termos colectivos, oficialmente é muito recente. Está a ser fácil em termos de conciliação de vontades a junção de personalidades?

Contesto a ideia de que a equipa técnica seja muito recente, não é de todo e eu e o Carlos já tomamos decisões em conjunto sobre observações ou treinos desde há dois, três anos. Eu e o Carlos fazemos parte da equipa técnica desde o início do projecto, desde há três anos. O David no ano passado era jogador percebeu como funciona a dinâmica deste projecto, já está connosco a preparar o ciclo deste ano desde o ano civil anterior, por isso a equipa técnica não é propriamente recente.
Por isso, contesto essa ideia, podemos responder como está a correr mas esta não é uma equipa técnica recente.

Ou seja, a equipa técnica não é tão recente quanto possa parecer…

O Carlos faz parte da equipa técnica desde o primeiro seleccionador que houve (não foi ele o primeiro seleccionador)Quanto à forma como está a correr, prefiro que sejam ambos a responder. Joguei em todos os jogos oficiais, tal como o José Carlos e o Fábio Teixeira. Ainda no primeiro ano estive em 2014 a ver o Europeu no Montenegro e a preparar a criação da nossa selecção portuguesa.

Acabamos por tentar aqui antecipar e retirar o grau de incerteza com sessões teóricas, uma táctica e outra mais técnica do ponto de vista organizativo sobre o que irão encontrar lá sobre a modalidade para a que façam a própria adaptação à prova em que vão participar, saibam em que hotel vão ficar, como foi feito aquele estádio, ouvirem os hinos… vamos retirar todo o grau de incerteza para que possamos perceber quem é será capaz de para além de jogar futebol, no plano desportivo, quem será mais capaz de responder melhor. A transmissão televisiva, o estádio cheio…

Até mesmo porque os adversários no Europeu serão fortes, como a Roménia, o Cazaquistão e até a própria Grécia, esta é também uma curiosidade minha pelo facto de a modalidade ser também recente: já é possível à própria equipa técnica assistir aos jogos das outras equipas e conseguir preparar a equipa para aquilo que a espera, compilando informação? Se calhar existe a desvantagem e dificuldade de os jogos realizados no Europeu passado já terem um ano de distância…

Posso dizer o seguinte: esta é uma modalidade crua, e sendo crua temos muito por onde inovar e o exemplo está num movimento que utilizámos num atleta que lá está, estaria nesses 10% de jogadores escolhidos e que tem um remate fantástico e o campo é pequenino, com as dimensões para que pudesse ser feito algo que não havia sido tentado até então e o certo é que nos dois primeiros jogos só não deu golo por três ou quatro centímetros. No primeiro ano, fomos apenas nós a fazê-lo; no ano seguinte outros tentaram o mesmo.

Isto foi possível por esse jogador ter um remate que é um míssil, incrível, e se no primeiro o guarda-redes defendeu para canto o segundo ficou na malha superior da baliza, bate na parte de trás da barra e fica na malha superior da baliza. O que é que acontece? Nesse mesmo ano, tivemos mais equipas, depois de nos verem…

É possível estender o scouting e assim poder ter conhecimento sobre os últimos jogos que as equipa adversárias realizaram para melhor preparar a prova?

Essa é uma das mais-valias que sabemos que existe na nossa equipa que é a capacidade de análise, e teremos vídeos do que fizeram as outras equipas.

quinta-feira, 25 de maio de 2017



Um minuto após Mauro Ribeiro ter tido um tento anulado por fora-de-jogo na única situação em que o FC Porto conseguiu visar as redes leoninas, aos 27 a equipa da casa abriu o marcador. Toque subtil de Rodrigo Costa na pequena área correspondendo a um cruzamento tirado por José Galante pela direita e a dilatar aos 31 num disparo desde o exterior da grande área. Pelo meio o Sporting tinha também tido duas bolas negadas pelos postes a Gonçalo Batalha (livre ao poste direito aos 8) e Bruno Tavares (potente disparo na trave aos 30).

O Sporting alcançou o 2-0 através de um colocado remate de Daniel Rodrigues dando seguimento a uma incursão de Úmaro Baldé pelo centro do terreno e fechou as contas perto do final da partida por Rodrigo Rego que picou a bola sobre o guarda-redes após cruzamento tirado por João Daniel pela direita.

Estádio Aurélio Pereira - Academia Sporting (Alcochete)


SPORTING
Diogo Almeida
José Galante
Eduardo Quaresma ©
Rodrigo Rego
Tiago Ferreira
Úmaro Baldé
Gonçalo Batalha
Daniel Rodrigues
Alexandre Lamy
(Francisco Conceição, int.)
Rodrigo Costa
(Tiago Tomás, 49)
Bruno Tavares
(João Daniel, 55)
T: Pedro Coelho
4x3x3

FC PORTO
Ivan Cardoso
Tomás Esteves
David Vinhas
Tomás Rosete
Hugo Oliveira
Danilo Veiga
(Sérgio Meireles, 54)
Tiago Ribeiro ©
Bernardo Folha
Diogo Carreira
João Pinto
Mauro Ribeiro
(Gustavo Aguiar, 48)
T: José Conceição
4x3x3

Arbitragem: Rui Mendes - Santarém
Disciplina: cartão amarelo para Úmaro Baldé (64) e Tiago Ribeiro (70+3)
Marcadores: Rodrigo Costa (27), Daniel Rodrigues (31) e Rodrigo Rego (68)


Pedro Coelho - treinador do Sporting

É sempre importante vencer um rival. Quisemos sempre defender alto e impedir que o FC Porto pressionasse junto da nossa baliza. Para já, mantemos o lugar que ocupamos…

José Conceição - treinador do FC Porto

Foi um jogo intenso; o segundo golo do Sporting foi o momento-chave da partida e agora trabalharemos para melhorar tendo em vista a próxima semana.

quarta-feira, 24 de maio de 2017



I Estágio de Preparação para o EMF 2017 - Eduardo Barão

Apesar de ser uma das ‘incorporações’ mais recentes, Eduardo Barão surge no Estágio de Preparação para o Europeu de MiniFootball com ambições reforçadas de obter um lugar na convocatória para a Selecção Nacional, ou não tivesse no último Torneio Inter-Regiões aliado a conquista individual do prémio de Melhor Jogador da competição ao título colectivo alcançado como parte da Selecção de Alentejo&Algarve, conquistas sobre as quais também se pronunciou em discurso directo:


De entre estes 20 convocados, sendo o Eduardo um deles e com o conhecimento que possui sobre a equipa e todos os que aqui estão, até que ponto podem ser elevadas as expectativas para a equipa nacional tendo em conta a qualidade individual de cada um?

Muito honestamente, é a primeira vez que estou inserido neste projecto, não tive oportunidade de estar inserido nos outros e por isso não conheço assim tão bem quer as equipas contra as quais Portugal irá jogar, nem conheço muito bem as outras selecções.

No entanto, a ideia que tenho sobre estes jogadores pelo que tenho estado a ver é que é uma equipa bastante forte, com muita qualidade e temos aqui ex-jogadores que trouxeram alguma experiência e maturidade e ainda outros mais jovens que têm bastante qualidade. Penso que todos irão fazer diferença nos jogos e as outras equipas são boas, muito boas mesmo, e vamos trabalhar pelo melhor, iremos trabalhar para isso.

Até que ponto a concentração em estágio, que é sempre diferente do habitual, dois dias de trabalho, é importante para o desenvolvimento da própria equipa?

Torna-se fundamental pois tendo em conta que se trata de nível nacional apesar de amador, estes encontros permitem aos jogadores conhecerem-se e ganharem rotina enquanto equipa, conhecermos a forma de jogar e estarmos em campo e isso certamente irá ser um factor muito importante de aparecer uma boa perspectiva de resultados no Europeu e mais poderiam haver e só poderiam ajudar a nossa Selecção.

Em termos individuais, o facto de se ter sido considerado o Melhor Jogador do Torneio Inter-Regiões pode trazer algum tipo de vantagem no que respeita a uma eventual convocatória para o Europeu?

Não não, claramente que não, tenho noção de que o Inter-Regiões foi um torneio isolado que permite aos jogadores aparecerem mas o prémio que tive a felicidade de receber resume-se àquele torneio e a uma prestação apenas naquele torneio.

Uma prestação que foi boa e acabei por ser valorizado por isso mas longe de mim pensar que sou o melhor entre todos os jogadores aqui presentes pois tenho noção de que há aqui elementos com muita qualidade. Há aqui muito bons jogadores, naquele dia tive a felicidade de naquele dia as coisas me terem corrido bem e ganhei um prémio por isso, mas é um prémio que se resume simplesmente àquele dia. A partir de agora não tenho vantagem nenhuma: sou igual a todos os outros e o seleccionador irá escolher como entender.

terça-feira, 23 de maio de 2017




Vitória com fórmula anti-leão

Demiral, depois um remate de meia distância de Daniel Bragança e pouco depois, Pedro Marques atirou por cima em boa posição, dando o mote para uma 2ª parte completamente dominada pelos leões até ao último quarto de hora, mas sem efeitos práticos.

Um misto de desacerto no momento da finalização e muita competência do sector defensivo do Vitória, sempre muito bem colocado, levou a que o Sporting fosse insistindo mas nunca conseguindo inaugurar o marcador, com os vimaranenses a conseguirem mesmo manter a bola longe da sua grande área nos últimos 10 minutos e ainda os 4 de compensação concedidos pela equipa de arbitragem.

A equipa visitante transportou assim com maturidade o nulo até final e conseguiu adiar a festa dos verde-e-brancos que necessitam de um ponto nos dois desafios que restam para celebrar a conquista do título. Na próxima jornada, visitam o FC Porto.

Estádio Aurélio Pereira - Academia Sporting (Alcochete)

SPORTING
Diogo Sousa
Thierry Correia
Tiago Djaló
Merih Demiral
Abdu Conté ©
Daniel Bragança
Bruno Paz
(João Oliveira, 87)
Jovane Cabral
(Jefferson Encada, 79)
Pedro Ferreira
Elves Baldé
(Rafael Leão, 37)
Pedro Marques
T: Tiago Fernandes
4x2x3x1

VIT. GUIMARÃES
Daniel Alexis
Miguel Magalhães
Marco Fernandes
Romain Correia
Jorge Sampaio ©
Apolo Silva
Miguel Reisinho
João Bruno
(Elias, 73)
André Almeida
(Júlio Sambú, 79)
Nuno Ribeiro
Bence Biró
(Kikas, 84)
T: Alex
4x3x3

Arbitragem: João Miguel Letras - Évora
Disciplina: cartão amarelo para Pedro Ferreira (24), Miguel Reisinho (31) e Romain Correia (49)
Marcador: -.



I Estágio de Preparação para o EMF 2017 - José Carlos Ferreira

Muitos miram este jogador como o próximo capitão de equipa na Selecção Nacional de MiniFootball pela experiêcia que possui na modalidade e nos próprios desafios enquanto internacional mas também pela voz de comando que exerce no balneário.

José Carlos Ferreira lidera e expressa-se com uma calma contagiante que deverá levá-lo a fazer parte da convocatória para o Europeu. Porém, antes de ver na prática a confirmação dessa chamada, o experiente jogador ligado à Florgrade de Aveiro acedeu a tecer considerações sobre o Estágio de Preparação da qual fez parte juntamente com 19 outros companheiros.

Faz parte da lista de 20 jogadores chamados a mostrar-se neste Estágio. Que expectativas guarda quanto a esta concentração?

A minha expectativa, já não sendo a primeira vez, estive em todos os estágios até agora, nos Europeus e neste último Torneio na Tunísia, é a de que seja bastante complicado pois são-no sempre porque todos os jogadores chamados têm bastante qualidade, vêm do País todo e eu como já tenho alguma experiência não vou mostrar mais do que aquilo que sei.

Vou jogar o meu futebol da forma mais simples possível e ter a oportunidade dentro de campo de me mostrar e depois o seleccionador terá a difícil tarefa de retirar jogadores. Este ano especialmente o nível aumentou muito e há jogadores de grande qualidade.

De entre todos estes jogadores, alguns já terá defrontado nas SuperLigas e Finais Nacionais, outros já conheceria da Selecção e no limite terá certamente conhecido outros nos treinos deste estágio. Tendo em conta a qualidade de todos os jogadores presentes, até onde considera possível que a equipa pode chegar no Europeu?

Tenho estado presente em todos os estágios desde que este projecto começou e vejo que o nível está a aumentar e há condições para fazermos algo mais. Este ano já tivemos um Torneio de Preparação, o Inter-Regiões, agora este estágio… a exigência terá de ser maior e acredito, mesmo na Tunísia jogámos contra a Roménia e batemo-nos com eles, por isso acredito que temos nível e poderemos chegar onde podemos não ter limites na competição e que este ano vai ser a primeira vez que passaremos a fase de grupos.

O José Carlos é um dos três jogadores que tem o maior número de internacionalizações pela Selecção. Aliás, não faz apenas parte do lote de recordistas de internacionalizações, 10 jogos, como também fez parte de todos os jogos oficiais da História de Portugal na variante de Futebol de Seis…

Joguei todos os jogos, só eu, o Fábio Teixeira e o João Bailão estivemos em todos.

Em relação ao João, irá ultrapassá-lo pois este já indicou que não estará no Europeu na qualidade de jogador. Tendo em conta essa experiência como totalista de participações ao serviço de Portugal, a mesma pode representar uma mais-valia, não apenas em termos pessoais como também para o equilíbrio de toda a equipa?

Eu e o Fábio iremos ultrapassar o João se formos convocados. No meu caso particular denoto que os meus colegas me procuram muito, procuram muito a minha opinião e sinto que sou voz activa no grupo e fico feliz porque todos os meus colegas acham que tenho mais experiência do que eles, é a realidade, e aceitam muitos dos meus conselhos.

Esta é uma modalidade que ainda é nova e para mim já não o é, se for um dos convocados será o meu terceiro Europeu e esta é uma modalidade que requer adaptação. Os meus conselhos juntamente com a minha experiência têm ajudado os meus colegas com algumas informações e noto que lhes são úteis.

domingo, 21 de maio de 2017





Águia vence ‘Clássico dos afastados’

Benfica e FC Porto degladiavam-se com algum desconforto pelo facto de se confrontarem num Clássico sem qualquer valor desportivo inerente ao facto de já se encontrarem ambos afastados da disputa pelo título nacional. Com este fracasso em conta, a equipa da casa acabaria por levar a melhor aproveitando o excelente momento de forma de Zidane Banjaqui que apenas uma semana após ter marcado ao Sporting desta feita bisou perante o restante rival dos encarnados.


Caixa Futebol Campus (campo nº1) - Seixal


BENFICA
Daniel Azevedo
Diogo Cabral
Jorge Silva
Nuno Gonçalves ©
Ricardo Mangas
Jorge Pereira
Filipe Soares
David Tavares
(Diogo Pinto, 62)
Vinicius Ferreira
(Godfried Frimpong, 90+1)
Kenedy Có
(Mesaque Dju, 73)
Zidane Banjaqui
Treinador: João Tralhão

FC PORTO
Ricardo Silva
Diogo Casimiro
(Mamadu Lamba, 68)
Diogo Queirós ©
Diogo Leite
Oleg Reabchuk
(Fali Candé, 84)
Paulo Estrela
Moreto Cassamá
James Arthur
(Ayoub Abou, 58)
Jorge Teixeira
António Xavier
Madi Queta
T: João Brandão

Arbitragem: Nuno Só Alvo - Algarve
Disciplina: Diogo Casimiro (13), Jorge Teixeira (68), António Xavier (82), Filipe Soares (86) e Daniel Azevedo (90+1)
Marcadores: Zidane Banjaqui (1 e 29) e Diogo Queirós (41)




MiniFootball - Seleção Nacional prepara Europeu

Iniciou-se esta 6a feira o primeiro estágio de preparação da Selecção Nacional de MiniFootball, que se estendeu até este Sábado na Quinta das Rolas, em Quiaios, numa convocatória que incluía 19 jogadores. Durante esses dois dias, a equipa nacional de MiniFootball realizou quatro treinos sendo que 17 trabalharam sem limitações na sessão matinal com exceção de Pedro Oliveira e Carlos Miguel Marques, acrescentando ainda a chamada de Nuno Capela que cumpriu o segundo dia de trabalhos.

Quanto aos ausentes, Pedro Oliveira, atacante ex-internacional sub21, apresentou-se lesionado, ao passo que Carlos Marques não esteve presente por imperativos profissionais, tendo-se assim ambos visto impedidos de se mostrar nos aprontos nos quais cada elemento procurou mostrar atributos de forma a fazer parte da convocatória final do seleccionador nacional, David Martins, que deverá ser formada por 11 jogadores para disputar o Europeu.

sexta-feira, 19 de maio de 2017




Atlético - Clube em crise directiva, SAD à beira do milagre

Menos de um ano depois, novamente em eleições... Não chegou a durar um ano a actual Direcção do Atlético Clube de Portugal que esta manhã informou em comunicado os seus associados relativamente à demissão generalizada dos seus corpos directivos ao seu mandato que se encontrava aprazado até 2019, um triénio, com saída inclusivamente da Mesa da Assembleia-Geral, presidida por Sérgio Abrantes Mendes, que estará agora incumbido de agendar novo período eleitoral para o clube da Tapadinha que parece assim dar continuidade ao seu percurso de via sacra.

Menos de um ano após o futebol do clube ter sido despromovido das provas profissionais, o rumo do Atlético parece distante da estabilidade: após a eleição da actual Direcção, presidida por Armando Hipólito, o clube optou por dissociar-se da SAD responsável pelo futebol, impedindo-a mesmo de frequentar o Estádio da Tapadinha.

Deu-se assim origem a dois ’Atléticos’: a equipa gerida pela SAD, assumida por investidores de origem chinesa, a disputar o Campeonato de Portugal, e o clube que passou a utilizar a equipa inscrita na I Divisão da AF Lisboa como o conjunto apoiado pela estrutura directiva. A partir desse momento, Armando Hipólito, suportado pela Direcção que agora se encontra em período demissionário, avançou com uma série de processos de insolvência sobre a SAD que não se encontra à data ainda resolvido como primeiro passo para concretizar a meta a que se propôs no momento da sua eleição.

“Sanear o clube” foi o mote deixado por Armando Hipólito. No entanto, acima da situação da vertente futebol (a equipa, como desejável, encontra-se bem colocada para alcançar a promoção à Divisão de Honra da AF Lisboa, assim conseguido atingir patamares que permitam obter algum apoio a nível de protocolos com os vizinhos Benfica e/ou Sporting, uma meta nunca confirmada mas ainda assim um desejo velado e demonstrado por alguns associados no momento eleitoral), os verdadeiros motivos que terão contribuído para este desfecho serão outros, bem diferentes.

A decisão de renunciar terá directamente que ver com o aspecto financeiro. Mais concretamente, será a impossibilidade de levar a cabo o saneamento financeiro do clube face à ausência de apoio popular, de patrocínios e de sectores originadores de receita; por fim o que terá sido a ‘estocada final’ nas aspirações desta Direcção que terá passado pela perda da gestão das Piscinas Municipais do Alvito.

Essa contrariedade foi mesmo caracterizada por Hipólito em Dezembro último “como se nos tivessem tirado um pulmão”, depois de esclarecer que tal se deveu a dívidas não regularizadas pela SAD - já no momento actual, e instado pelo NOVA ACADEMIA DE TALENTOS a esclarecer os motivos que levaram à renúncia da Direcção do clube, o Presidente da Direcção escusou-se a prestar qualquer comentário.

A contrastar com o regressado estado de crise directiva que afecta o clube, a equipa comandada pela SAD poderá estar a dois jogos de confirmar o que poderá ser visto como um milagre futebolístico. Isto porque a equipa que era dada como condenada no final da primeira fase, altura em que não havia somado qualquer vitória em toda a época, transfigurou-se por completo na Fase de Manutenção ao recuperar e colocar-se na posição de play-off. Caso ultrapasse essa eliminatória, o Atlético SAD alcançará uma permanência ao nível de uma história de encantar - faltam 180 minutos para que tal possa mesmo vir a acontecer.

quinta-feira, 18 de maio de 2017






15 minutos à… Braga

Perspectivava-se interessante duelo entre duas das mais regulares equipas B a disputar a Ledman LigaPro e nessa vertente Benfica B e Braga B não desiludiram… até ao último quarto de hora, momento no qual as águias acusaram as muitas ausências relativas aos vários elementos que habitualmente compunham as opções e que já se encontram integrados no estágio da Selecção Nacional sub-20, que disputará o Mundial da categoria. Nesses últimos 15 minutos de jogo, o que parecia ser um equilibrado 1-1 transformou-se num inesperado 1-4.

Mérito, claro está, para os B bracarenses que arrancaram para um final de jogo pleno em eficácia com os tentos de Bruno Jordão através de um fortíssimo remate á entrada da área aos 78, Bruno Wilson apenas 5 minutos depois correspondendo de cabeça a um pontapé de canto e sobre o minuto final pelo criativo Joca, que fechou os números da goleada. 

Marcadores: João Félix (69); Leandro Antunes (45), Bruno Jordão (78), Bruno Wilson (83) e Joca Fernandes (90)

quarta-feira, 17 de maio de 2017



Instinto de matador

Domingo marcado por dois duelos entre Sporting e Académica na Academia dos leões. No que respeita aos Juvenis, a Briosa foi adiando o segundo golo dos leões, o momento alto do desafio, que apenas surgiu aos 65 minutos num ‘volley’ de primeira de João Goulart com o pé esquerdo, sem deixar o cruzamento tirado por Bernardo Sousa, igualmente de pé esquerdo, embater no relvado. Marcava um dos defesas centrais e quatro minutos depois chegava o terceiro tento, convertido pelo companheiro de eixo, Tiago Djaló, já na pequena área aproveitando um ressalto proveniente de Tiago Rodrigues.

Os centrais leoninos dariam continuidade à sua inspiração atacante com um bis para João Goulart que já nos minutos finais aproveitou a sua presença na frente numa anterior jogada de envolvimento ofensivo para aproveitar uma tentativa de corte incompleta da defesa academista para se colocar perante o guarda-redes contrário e atirar certeiro antes de na jogada que colocaria termo ao desafio a Académica reduzir a diferença através de… um defesa central, mais concretamente José Maria.

Estádio Aurélio Pereira (Academia Sporting) - Alcochete

SPORTING
Filipe Semedo
Bernardo Prego
(Félix Correia, 55)
João Goulart
Tiago Djaló
Ivo Cláudio
Bavikson Biai ©
Rodrigo Vaza
Bernardo Sousa
(Sérgio Velosa, 71)
Babacar Fati
(Edmilson Santos, 61)
Tiago Rodrigues
Diogo Brás
T: João Couto
4x3x3

ACADÉMICA
Luís Trindade
João Pedro ©
(Tamble Monteiro, 76)
Pedro Marques
José Maria
João Gonçalves
André Santos
Vasco Martins
Pedro Teixeira
Simão França
Pedro Rodrigues
(Paulo Ferreira, 23)
Luís Rodrigues
(Xavier, 76)
T: Rui Silva
5x4x1

Arbitragem: Hugo Silva - Santarém
Disciplina: cartão amarelo para Pedro Marques (64)
Marcador: Bernardo Sousa (17, gp), João Goulart (65 e 78), Tiago Djaló (69); José Maria (80+3)

Figura - João Goulart - Sporting

Mais do que a dupla de betão que formou com Tiago Djaló no eixo defensivo, parecia ponta-de-lança na forma como finalizou as duas ocasiões de que dispôs para marcar.

Declarações

João Couto - treinador do Sporting

Entrámos neste jogo com uma primeira parte algo lenta, mas melhorámos o nosso rendimento e enfrentaremos a próxima jornada frente ao Benfica com todo o ânimo para revalidarmos um título que ainda é nosso.

Rui Silva - treinador da Académica

Viemos com intenção de discutir o jogo e o resultado e conseguimo-lo até determinada altura. O objectivo que incutimos em nós próprios passa por realizarmos jogo a jogo.

terça-feira, 16 de maio de 2017





Oeiras vs FC Porto Juvenis

Dragão na perseguição

Na perseguição à liderança o FC Porto não vacilou em mais uma deslocação até aos arredores de Lisboa para defrontar na Linha o Oeiras que apesar de ter procurado levantar alguma oposição não foi capaz de fazer face à superioridade dos azuis-e-brancos que foram construindo uma goleada que se fixou nos quatro golos sem resposta.

Estádio Municipal de Oeiras

OEIRAS
Filipe Campina
Guilherme Santos ©
Gonçalo Lucas
Alexandre Barbas
Baltazar Paisana
Gonçalo Medeiros
Ricardo Pereira
(Vasco Cardoso, 68)
Vítor Barroso
(Bismark Sanca, int)
Afonso Evangelista
(Pedro Aparício, int.)
Tomás Rodrigues
Bedel Mendes
T: João Cardeano
4X5X1

FC PORTO
Carlos Peixoto
Tiago Matos
Levi Faustino
Cláudio Silva
Tiago Lopes
Vítor Ferreira
(Gonçalo Borges, 60)
Romário Baró (c)
Afonso Sousa
(André Silva, 71)
João Mário
Leandro Campos
Fábio Vieira
(Manuel Mané, 53)
Treinador: Bino Maçães
4X3X3

Arbitragem: Nélson Vila Pereira - Leiria
Disciplina: -.
Marcadores: Romário Baró (24), Leandro Campos (27), Vítor Ferreira (54) e Gonçalo Borges (80)




domingo, 14 de maio de 2017





Nacional de Juniores - Fase Final

Sporting vs Benfica - Tarde de derbies com carácter de importância ao nível dos Juniores, em especial para o Sporting - no final, imperou a divisão de pontos.

Belenenses vs Rio Ave - Bom momento do Rio Ave que após ter derrotado o FC Porto voltou a vencer, desta feita no Restelo novamente por 1-0.

sábado, 13 de maio de 2017



Oriental em responsabilidade social

A poucos dias de dar por terminada a sua temporada desportiva, o Oriental deu a conhecer uma louvável acção levada a cabo na tarde desta 4ª feira pelas 15 horas que consistiu na presença de quatro jogadores do seu plantel principal, o capitão Daniel Almeida, João Amorim, Marco Bicho e Victor Veloso, na Cooperativa de Ensino Os Pioneiros, situada em Xabregas e no âmbito das acções de responsabilidade social que o clube vai desenvolvendo e às quais dará seguimento no futuro com o objectivo de criar aproximação com a faixa etária mais jovem residente na zona oriental de Lisboa.

Este evento teve como meta continuar a dar a conhecer as actividades realizadas pelo Oriental junto dos jovens que habitam na zona na qual o clube se encontra sediado, com os quatro futebolistas presentes a terem tido a oportunidade de partilhar algumas vivências enquanto profissionais e atletas sempre com a relevância da prática do desporto, o modo de vida saudável e manutenção da saúda física e psicológica de cada ser humano como temas predominantes junto de jovens com idades compreendidas entre os 4 e os 12 anos matriculados nessa Cooperativa de Ensino.

O convívio e comunicação pessoal entre o quarteto de futebolistas do emblema de Marvila e os alunos da Cooperativa de Ensino Os Pioneiros ofereceu assim uma tarde diferente aos jovens lisboetas que puderam ter contacto com uma estrutura desportiva organizada e vários desportistas profissionalizados ligados ao Clube Oriental de Lisboa. Uma missão cumprida para todos os envolvidos.

quinta-feira, 11 de maio de 2017



Ao mesmo tempo que o Praiense era derrotado pelo Fátima e o Real empatava no terreno do Operário, o Farense não foi também capaz de evitar a queda no terreno do Sacavenense, conjunto que voltou a demonstrar poderio enquanto visitado. Pouco depois de ter afastado o Torreense da disputa pela subida, a turma de Sacavém, também já afastada dessa luta, voltou a tornar muito difícil a meta do seu oponente ao somar mais um triunfo no seu relvado sintético.

Foram os da casa os primeiros a marcar através de Arcanjo pouco após se terem transposto os primeiros 5 minutos de jogo a favor de um Sacavenense que tem por hábito realizar enquanto visitado exibições de monta, não tendo por isso desiludido a sua massa associativa.


Estádio do SG Sacavenense – Sacavém

SACAVENENSE
Hugo Cardoso
Yaka Medina
André Duarte
Diogo Duque ©
Dina
Nuno Borges
Pedro Ribeiro
(Herlander Tomé, 80)
Tiago Santos
(Fábio Horta, 58)
Arcanjo
Janu
(Cláudio Sanches, 73)
João Olavo
T: Tuck

FARENSE
Miguel Carvalho
Tomás Dabó
Rony
Cássio
Bahadir Ciloglu
André Vieira
António Livramento ©
(Léo Tomé, 80)
Neca
Tavinho
(Bruno Carvalho, 62)
Nuno Silva
(Gonçalo Gregório, 58)
Jorginho Alves
T: Rui Duarte

Arbitragem: Hugo Pacheco – Porto
Disciplina: cartão amarelo para Nuno Borges (28); cartão vermelho para Pedro Garcia (66, guarda-redes suplente do Sacavenense)
Marcadores: Arcanjo (6) e Yaka Medina (90+3); Jorginho (45, gp)


Quatro candidatos, apenas um campeão de série

Com a manutenção já garantida para ambos, Oriental e Casa Pia redireccionaram os seus objectivos para a única meta possível até final da época e que consiste em garantir a liderança da Série G de Manutenção, sagrando-se assim vencedor dessa fase da competição, com os visitantes a partirem em vantagem e com esse estatuto provisioriamente na sua posse. Num cenário altamente favorável que passaria por vencer no Eng. Carlos Salema enquanto Loures e Sintrense teriam de sair derrotados em Aljustrel e Armação de Pêra respectivamente.

Não foi esse, contudo, o cenário real, com o Oriental a aproveitar o último desafio enquanto visitado esta temporada para se despedir do Eng. Carlos Salema esta época com um triunfo amplamente merecido e construído desde os primeiros instantes da 2ª parte com uma cabeçada certeira do capitão de equipa Daniel Almeida correspondendo a um pontapé de canto transformado por André Faísca aos 47, seguindo-se o golo da tranquilidade cerca de 20 minutos depois através de um passe de rutura de Victor Veloso que isolou Álvaro Jaló.

Em velocidade, o avançado orientalista colocou-se perante o guarda-redes André Paulo para converter a ocasião e assim fechar a contagem, posicionando o Oriental a um ponto da liderança ainda na posse dos gansos à entrada para a última jornada na qual o Casa Pia receberá Os Armacenenses sabendo que uma vitória garante o primeiro lugar ao passo que o Oriental visitará o também candidato Loures com a obrigação de vencer e esperar que os gansos não vençam o seu desafio em Pina Manique.

Campo Eng. Carlos Salema - Lisboa

ORIENTAL
22- Rafael Marques
2- João Oliveira
5- Abel Pereira
20- Daniel Almeida ©
13- João Varudo
(29- João Amorim, 73)
26- João Vicente
6- Diogo Pires
(29- Marco Bicho, 64)
16- André Faísca
11- Victor Veloso
15- Joel
(23- Álvaro Jaló, 59)
77- Sebas Nogueira
Suplentes não Utilizados: 12- Mota, 14- Luís Lucas, 19- Tiago Rente e 30- Henrique Gomes
T: António Pereira

CASA PIA
24- André Paulo
16- João Damil
(2- Fábio Pala, 73)
18- Nélson Graça
20- Mário Costa
5- Zinho Fonseca ©
13- Gilberto
8- Didi
(15- Ricardo Viegas, 83)
23- Mateus Fonseca
10- Amâncio Fortes
17- Amândio Ramião
(9- Júnior Mendes, 66)
11- Sócrates Pedro
Suplentes não Utilizados: 12- João Marreiros, 14- Pedro Carneiro e 21- Sandro Silvestre
T: Tiago Zorro

Arbitragem: Bruno Rebocho - Évora
Disciplina: cartão amarelo para João Oliveira (38), Sebastião Nogueira (62), João Varudo (72) e Victor Veloso (80); Sócrates Pedro (38 e 44), Amândio Ramião (38), Mário Costa (38) e Gilberto (81); cartão vermelho para Sócrates Pedro (44, por acumulação)
Marcadores. Daniel Almeida (47) e Álvaro Jaló (69)

quarta-feira, 10 de maio de 2017




Filipe Cruz como protagonista antes de ser poupado ao intervalo - primeiro aos 4 a ultrapassar o guarda-redes Filipe Rodrigues para assim assistir Fábio Silva para o 1-0, depois aos 7 a surgir na finalização em recarga a uma defesa incompleta do guardião contrário e aos 32 a concluir ao segundo poste um primeiro desvio de Diogo Cardoso.

Sobre o intervalo, Henrique Pereira viu negado o 4-0 pelo poste direito; no tempo que restou, a vantagem angariada permitiu às águias assumir um ritmo de maior gestão e controlo que lhe permitiu ainda alcançar o quarto tento aos 43 através de um pontapé de canto batido por Paulo Bernardo pela direita para a impulsão de Gabriel Araújo na pequena área garantir a quinta vitória no mesmo número de jornadas disputadas, partindo para a segunda volta da Fase Final sem ter sofrido qualquer golo até esta altura.

Caixa Futebol Campus (campo nº1) - Seixal 

BENFICA
Samuel Soares
Renato Matos
(Francisco Falcão, int.) lesionado
(Pedro Pereira, 45)
Tomás Araújo
Gabriel Araújo
Guilherme Montóia
Rafael Brito (c)
Paulo Bernardo
Filipe Cruz
(Gerson Sousa, int.)
Henrique Pereira
Fábio Silva
(Rui Santos, 61)
Diogo Cardoso
(Gonçalo Batista, int.)
T: Luís Nascimento
4x4x2

ANADIA
Filipe Rodrigues
Gustavo Oliveira
(Rúben Marques, 27)
Pedro Alves
Estêvão Peralta
Duarte Leite
(Gonçalo Alves, int.)
Diogo Fernandes
Hugo Miranda
Pedro Sancho ©
Manuel Diaz
(João Silva, int.)
Leonardo Buta
(Bernardo Carvalho, 64)
Rafael Cunha
(Diogo Pimenta, 64)
T: Tiago Pereira
5x3x2

Arbitragem: João Letras - Évora
Disciplina: -.
Marcadores: Fábio Silva (4), Filipe Cruz (7, 32) e Gabriel Araújo (43)

terça-feira, 9 de maio de 2017



Candidato... a perder o título

O Marítimo utilizou a arma mais recorrente do seu arsenal para voltar a fazer baquear o FC Porto e muito possivelmente dar por terminada qualquer aspiração em lograr a conquista do título nacional.
Poucas vezes um segundo classificado na Liga portuguesa terá contabilizado tantos empates - numa visita ao Caldeirão com a qual normalmente não se dá bem, o FC Porto voltou a escorregar num terreno em que já poucos estranham que tal aconteça, ou não date já a última vitória dos azuis-e-brancos com o Marítimo enquanto visitado de 2012. Devido também a esse facto, o título nacional, agora sim, terá sido irremediavelmente perdido.
Ainda assim, o cenário até chegou a ser risonho para o dragão que se colocou em vantagem num lance concluído por Otávio, criativo pouco habituado a finalizar com sucesso mas que se encontrava no local mais indicado para atirar cruzado para o primeiro tento da noite aos 28 minutos após uma tentativa de corte tudo menos decisiva do central Zainadine Júnior. Um golo que fazia jus a uma máxima que os dragões pretendem defender e que incide no facto de muito embora não seja obrigado a conquistar títulos este FC Porto ter como responsabilidade discuti-los até ao fim.
Marítimo alcançou a igualdade da forma mais previsível; FC Porto continuava desprevenido
No entanto, e em grande parte por culpas próprias, tal poderá voltar a não suceder no caso da Liga NOS visto que a vantagem alcançada acabaria por não se manter graças à reacção do Marítimo que na segunda metade decidiu ’partir para cima’ e utilizar a bola parada para marcar a diferença e logo por uma ‘substituição canhão’ - escolha certeira de Daniel Ramos que aos 66 optou por lançar o ponta-de-lança Donald Djoussé para que este apenas 3 minutos volvidos tenha alcançado a igualdade com um indefensável cabeceamento em resposta a canto cobrado pelo lateral Patrick Vieira.
Deficiente preparação defensiva dos azuis-e-brancos que não conseguiram pôr cobro à capacidade dos madeirenses em chegar ao golo através de pontapés de canto, pontificando como a equipa da Liga NOS que mais vezes celebrou golos nessa situação.

Quem sabe se não foi este o maior erro de preparação tomado por Nuno Espírito Santo desde que foi confirmado como treinador do FC Porto, o de não conseguir apresentar um dragão incisivo e ganhador perante um respeitável Marítimo que ainda na época passada atingiu a final da Taça CTT e que se assume como uma das boas equipas deste Campeonato. Ninguém considera milagroso mais este baquear portista na Madeira e poderá mesmo ter sido o último suspiro neste título nacional.

Texto: Rafael Batista Reis
Imagem: MaisFutebol

segunda-feira, 8 de maio de 2017



 
Um(a) Vitória de honra
Vitória de Guimarães que se manteve atento aos erros encarnados (e foram alguns...) e privilegiou o ataque rápido. Estaria nesse tipo de lance o golo da vitória minhota - tabela de Bence Biró libertando a diagonal de Kikas que progrediu desde a esquerda até zona frontal para apontar o tento que pôs fim à série de maus resultados do Vitória.

Caixa Futebol Campus (campo no1)- Seixal

BENFICA
1- Daniel Azevedo
2- Diogo Cabral
3- Jorge Silva
4- Nuno Gonçalves (c)
5- Ricardo Mangas
6- Jorge Pereira
(16- Diogo Pinto, 68)
8- Diogo Mendes
10- David Tavares
(15- Filipe Soares, int.)
7- Vinicius Ferreira
9- Mesaque Dju
(18- Kenedy Có, int )
11- Zidane Banjaqui
Suplentes não Utilizados: 12- Diogo Garrido, 13- Rodrigo Borges, 14- Godfried Frimpong e 17-Przemyslaw Macierzynski
T: João Tralhão
4x3x3

V.GUIMARÃES
1- Daniel Alexis
2- Miguel Magalhães
3- Bruno Rafael
4- Romain Correia
5- Jorge Sampaio (c)
6- Apolo Silva
8- Miguel Reisinho
(15- Kikas, 58)
10- André Almeida
(14- Rodrigo, 83)
7- Nuno Ribeiro
9- Bence Biró
11- Júlio Sambú
(16- João Bruno, int.)
Suplentes não Utilizados: 12- Filipe Dinis, 13- Marco Fernandes, 17- Tomás Handel e 18- Leo
T: Alex
4x3x3

Arbitragem: Miguel Libório - Lisboa
Disciplina: cartão amarelo para Zidane Banjaqui (47) e Kenedy Có (63); Júlio Ssmbú (31) e Romain Correia (80)
Marcadores: Zidane Banjaqui (55); Nuno Gonçalves (9, pb) e Kikas (90)


Bancada do Stadium Aurélio Pereira muito bem composta num ambiente de grande correcção no duelo entre as equipas B de Sporting e Benfica devidamente assinalado por Hélder Cristóvão, treinador do Benfica B, na sua reacção pós-jogo. O técnico benfiquista registou “com satisfação um ambiente de grande respeito entre todos, desde os jogadores até às bancadas. Quero salientar também a forma como fomos recebidos. Todos deixaram os jogadores ser os intervenientes e é assim que tem de ser.”