terça-feira, 23 de maio de 2017




I Estágio de Preparação para o EMF 2017 - José Carlos Ferreira

Muitos miram este jogador como o próximo capitão de equipa na Selecção Nacional de MiniFootball pela experiêcia que possui na modalidade e nos próprios desafios enquanto internacional mas também pela voz de comando que exerce no balneário.

José Carlos Ferreira lidera e expressa-se com uma calma contagiante que deverá levá-lo a fazer parte da convocatória para o Europeu. Porém, antes de ver na prática a confirmação dessa chamada, o experiente jogador ligado à Florgrade de Aveiro acedeu a tecer considerações sobre o Estágio de Preparação da qual fez parte juntamente com 19 outros companheiros.

Faz parte da lista de 20 jogadores chamados a mostrar-se neste Estágio. Que expectativas guarda quanto a esta concentração?

A minha expectativa, já não sendo a primeira vez, estive em todos os estágios até agora, nos Europeus e neste último Torneio na Tunísia, é a de que seja bastante complicado pois são-no sempre porque todos os jogadores chamados têm bastante qualidade, vêm do País todo e eu como já tenho alguma experiência não vou mostrar mais do que aquilo que sei.

Vou jogar o meu futebol da forma mais simples possível e ter a oportunidade dentro de campo de me mostrar e depois o seleccionador terá a difícil tarefa de retirar jogadores. Este ano especialmente o nível aumentou muito e há jogadores de grande qualidade.

De entre todos estes jogadores, alguns já terá defrontado nas SuperLigas e Finais Nacionais, outros já conheceria da Selecção e no limite terá certamente conhecido outros nos treinos deste estágio. Tendo em conta a qualidade de todos os jogadores presentes, até onde considera possível que a equipa pode chegar no Europeu?

Tenho estado presente em todos os estágios desde que este projecto começou e vejo que o nível está a aumentar e há condições para fazermos algo mais. Este ano já tivemos um Torneio de Preparação, o Inter-Regiões, agora este estágio… a exigência terá de ser maior e acredito, mesmo na Tunísia jogámos contra a Roménia e batemo-nos com eles, por isso acredito que temos nível e poderemos chegar onde podemos não ter limites na competição e que este ano vai ser a primeira vez que passaremos a fase de grupos.

O José Carlos é um dos três jogadores que tem o maior número de internacionalizações pela Selecção. Aliás, não faz apenas parte do lote de recordistas de internacionalizações, 10 jogos, como também fez parte de todos os jogos oficiais da História de Portugal na variante de Futebol de Seis…

Joguei todos os jogos, só eu, o Fábio Teixeira e o João Bailão estivemos em todos.

Em relação ao João, irá ultrapassá-lo pois este já indicou que não estará no Europeu na qualidade de jogador. Tendo em conta essa experiência como totalista de participações ao serviço de Portugal, a mesma pode representar uma mais-valia, não apenas em termos pessoais como também para o equilíbrio de toda a equipa?

Eu e o Fábio iremos ultrapassar o João se formos convocados. No meu caso particular denoto que os meus colegas me procuram muito, procuram muito a minha opinião e sinto que sou voz activa no grupo e fico feliz porque todos os meus colegas acham que tenho mais experiência do que eles, é a realidade, e aceitam muitos dos meus conselhos.

Esta é uma modalidade que ainda é nova e para mim já não o é, se for um dos convocados será o meu terceiro Europeu e esta é uma modalidade que requer adaptação. Os meus conselhos juntamente com a minha experiência têm ajudado os meus colegas com algumas informações e noto que lhes são úteis.

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