sexta-feira, 30 de setembro de 2016





Pinhalnovense – Saída de Eduardo Almeida confirmada

Com alguma surpresa, o Pinhalnovense acabou por ter a primeira alteração imediata com a mudança técnica, resultando na saída de Eduardo Almeida que somava dois empates consecutivos na Série H do CPP até ter visto confirmada a sua partida.

A decisão acabou por partir da Direcção do Pinhalnovense, que optou por despedir o jovem técnico e publicar uma confirmação oficial no seu site oficial na qual indica a substituição de Eduardo Almeida num processo que leva agora oo treinador de 38 anos a aguardar agora por contactos para dar seguimento à carreira.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016






Casa Pia - Damil ganha espaço

Líder da Série G do CPP e apurado para a fase seguinte da Taça de Portugal, o Casa Pia encontra-se numa sensacional maré de vitórias e com isso, integrado na boa forma da equipa, encontra-se o reforço João Damil, chegado há poucas semanas desde o Gobelins FC das divisões inferiores de França para nós últimos encontros ter progressivamente somado minutos na equipa e ganho pontos na avaliação e perspectiva do técnco Tiago Zorro.

Depois de ter entrado nos instantes finais para ajudar a segurar os triunfos frente a Oriental e 1º Dezembro pelo Campeonato, o lateral/ala direito de 26 anos mereceu a confiança do seu treinador para a equipa titular pela primeira vez na eliminatória relativa à Taça frente ao Pinhalnovense e correspondeu à aposta, assumindo-se agora como claro candidato a manter o lugar na deslocação ao terreno do Real no próximo Domingo, partida na qual o vencedor assegurará a liderança da classificação, assumindo-se como claro candidato ao posto que até então havia sido sempre ocupado por Fábio Pala. Duas opções com qualidade, o que certamente tranquiliza o treinador...

terça-feira, 27 de setembro de 2016




Rui Sousa abandona projecto de Alta


Rui Sousa foi afastado do Alta de Lisboa devido a incompatibilidades vistas pelo treinador como inultrapassáveis. O despedimento de Rui Sousa e restante equipa técnica após uma vitória e uma derrota em dois jogos oficiais sucede numa altura em que, ressalva o treinador, “três jogadores não estão ainda inscritos (NDR: futebolistas de Sérvia e Mali e o avançado Anselmo, ex-Est. Amadora e Nacional) e aguardam por certificado internacional e mais alguns estão lesionados”, podendo justificar-se este desfecho pelo facto de Rui Sousa não ter abdicado do seu poder de decisão, tendo alegadamente recusado ingerências na sua função.

Face a divergências nos métodos de treino, selecção de jogadores para a equipa titular e do tempo de utilização de cada atleta, Rui Sousa terá afastado a possibilidade de ceder á vontade do investidor do clube, Mazin Mansoor, acusando o empresário jordano de falta de respeito pelo seu trabalho e de percepção das funções de cada um, levando a esta cisão entre as duas partes.


Texto. Rafael Batista Reis
Imagem: Henrique Ribeiro



MiniFootball - Campeão português terminou entre os melhores 16

O representante português na Champions League de MiniFootball e campeão nacional da SuperLiga Nacional Futebol 7 no momento em que foi realizado o apuramento, o Florgrade/R Star, estreou-se da melhor forma na competição ao ter entrado a vencer com um triunfo por 1-0 sobre o Imperium EBS Iasi da Roménia, golo marcado já nos últimos segundos do desafio pelo internacional português José Carlos Ferreira.

O conjunto proveniente de Santa Maria da Feira perdeu depois por 4-0 ante o conjunto da Bósnia & Herzegovina ECOS, composto pela base da selecção nacional de MiniFootball desse país, e empatou a um golo com o Flying Cater-Group Lódz da Polónia, alcançando assim o apuramento para a segunda fase da Champions League que decorre em Maribor, na Eslovénia. Nessa fase, o conjunto luso venceu após desempate por grandes penalidades o Bolzing FC da Alemanha como consequência de um empate a zero no tempo regulamentar.

Desta forma, o Florgrade/R Star conseguiu o apuramento para os 16-avos-de-final da competição devido às grandes penalidades convertidas por José Carlos Ferreira, Júlio Escapulário e Luís Bica Osório, tendo em seguida defrontado o Lunar Gato da Bósnia e vencido com um tento de José Carlos Ferreira, garantindo assim o direito de defrontar o Restaurace u Pecku Praha da República Checa e finalmente perder por 3-1, com Leandro Mendes a marcar o tento que valeu a despedida da turma portuguesa após uma meritória participação.



segunda-feira, 26 de setembro de 2016




Real - Thabo sonha desde a África do Sul

Para além do resultado positivo - vitória por 1-0 num derby concelhio de Sintra, sobre o Sintrense - no Real esse desafio também foi motivo de destaque a estreia do reforço Thabo Cele, jovem de 19 anos recrutado na África do Sul onde representava a KZN Academy, tendo alinhado os últimos 6 minutos do desafio e demonstrado uma grande vontade de ser bem-sucedido na sua primeira experiência fora do seu país, mostrando-se grato “à minha família e à KZN Academy, desde Carlos Catalino (director técnico da Academia) e a Sra. Gugu Marawa (responsável pela Academia).”

O Real é visto pelo promissor médio centro natural da cidade de KwaMashu como uma grande oportunidade depois de ter ultrapassado um período de testes em Maio e sido convidado a regressar para fazer parte do plantel do emblema de Monte Abraão/Queluz para esta época, juntando-se a outros compatriotas que alinham em clubes como o Sporting e o V. Guimarães numa etapa sobre a qual afirmou que “o que preciso de fazer agora é trabalhar duro, nada pára aqui, vim para Portugal mas tenho de trabalhar a todo o momento.”


sábado, 24 de setembro de 2016





João Mário respira como um 'trequartista'

Depois de no Sporting ter alcançado o seu lugar jogando descaído sobre uma ala, João Mário assume-se como indiscutível no Inter de Milão no centro do terreno, como mais gosta e como mais se adequa às suas características.
Há jogadores que desde bem cedo já estão talhados para o sucesso. Na Academia Sporting sempre existiu um que na verdade não enganava, não só pela qualidade e potencial como pelo discurso ambicioso e cuidado no final de cada desafio desde o escalão de Iniciados A.
Nessa altura era mais conhecido por Jomi (como ainda hoje é tratado pelos antigos companheiros), ou até por Capitão, pelo facto de ter capitaneado todos os escalões etários pelos quais passou nas camadas jovens verde-e-brancas, tendo feito parte de uma geração na qual quase todos os seus elementos chegaram com sucesso ao futebol profissional.
Para muitos, chegou a ser apenas o irmão mais novo de Wilson Eduardo - não por muito tempo, diga-se: chegou a jogar como defesa central e até mais adiantado, nas posições de médio interior e médio ofensivo, mas seria como médio defensivo que se fixaria até ao final da idade de formação. Com a camisola 6 nas costas, sendo que ao chegar à equipa principal lhe estaria destinado o 17 e na Selecção Nacional o 23, este último com o qual se sagrou campeão europeu e logo no papel de titular. Todas elas valiosas, mas nenhum amor como o primeiro…
Em Itália, João Mário abandona as funções que desempenhava em Alvalade
No momento da sua chegada ao Inter de Milão, João Mário pôde recuperar a ‘sua’ 6 e dar início a uma passagem que poderá ser fulcral para que aprimore aquele que provavelmente é o único aspecto que pode ser tido como pecha e que vem melhorando época após época, a falta de agressividade a defender que até há alguns meses lhe custava até alguns minutos na Selecção Nacional.
Tudo se conjuga para que tal aconteça, as coisas não começaram bem para Frank de Boer (parece ainda assim, estar a ganhar algum fôlego), mas a avaliar pelas primeiras amostras o treinador holandês parece um profundo conhecedor das características da sua nova ’pepita’, uma vez que recusou seguir o que havia sido feito por Jorge Jesus no Sporting.
Mais: de Boer optou até por não auscultar o que comentavam os próprios adeptos ‘nerazzurri’ no momento da chegada de João Mário a entrada, dizendo não compreender tamanho investimento para a posição de extremo na qual o clube italiano se encontra muito bem servido em termos qualitativos. Fácil: porque o craque português nunca foi um extremo puro nem tão pouco alguma vez o será na sua etapa no Giuseppe Meazza.
Já em Portugal, vários reputados comentadores da nossa praça diziam estranhar o facto de João Mário vir a concorrer com o croata Marcelo Brozovic por um lugar na equipa do Inter; prestes a entrar no mês de Outubro, pode verificar-se que enquanto João Mário assume o estatuto de indiscutível na Série A (não se encontra inscrito na Liga Europa por limitações impostas pela UEFA), o internacional croata alinha na Liga Europa ocupando o lugar habitualmente ocupado por Ever Banega na Liga italiana.
Perfil multifunções do craque português continuará a representar mais-valia na Selecção
É ainda cedo para avaliar se João Mário se encontra no clube certo, mas será já seguro afirmar que se encontra no esquema táctico certo - uma estratégia híbrida que oscila entre o 4x4x2 e o 4x3x3, o que bascula o craque luso entre a função de transportador de jogo em parceria com o médio defensivo Gary Medel a as funções de ’trequartista’, o ’10’ da equipa, que sempre tão bem lhe assentaram. Parece assim estar a jogar na posição certa, no país mais indicado - quantos playmakers de classe mundial não passaram, e brilharam, no ’calcio’ transalpino?
Parece mesmo ser no centro do terreno que João Mário vai fazer carreira, o que poderá ser visto de duas maneiras por Fernando Santos: como um problema, pois perderia o seu habitual médio-ala direito, ou como talvez deva mesmo ser visto, como uma benção - a polivalência do internacional português nunca se perderá, pelo que continua a poder representar uma opção, assim como uma eventual passagem para o centro abrirá uma oportunidade para um jovem em ascensão como Bernardo Silva.

Sem esquecer que a juntar às inúmeras opções para o centro do terreno ainda contar com uma estrela do calibre de João Mário será algo ao nível de um campeão europeu como o é Portugal. E se tiver sucesso em Itália, como poderá mesmo conseguir, cedo ou tarde (ainda este fim-de-semana, com João Mário em bom plano, o histórico de Milão derrotou a campeoníssima Juventus, com direito a ’virada), o sucesso do ex-Sporting será o sucesso de todos os portugueses.    

quinta-feira, 22 de setembro de 2016




Série G - O que trouxe o mercado (Casa Pia) 

Entre os vários reforços que chegaram durante o defeso, o Casa Pia alterou sobremaneira o seu ataque, tendo para o eixo garantido Ramião que para já convence o técnico Tiago Zorro como demonstrou por  exemplo na visita ao terreno do Oriental que acabou por ser positiva para o Casa Pia sob todos os aspectos, não apenas no resultado final (vitória por 2-0) e subida a um dos dois lugares de acesso à Série de Subida, como também pelo facto de ter permitido ao treinador ‘ganhar’ uma fortíssima opção para a sua frente de ataque visto ter tido na alteração implementada nesse sector uma das razões para o sucesso nessa deslocação ao terreno de um adversário difícil que se apresenta como um rival directo na luta pela subida à Ledman LigaPro.

Com efeito, o ponta-de-lança Amândio Ramião, de 23 anos, que havia apenas jogado 12 minutos nas duas primeiras jornadas da Série G, aproveitou a oportunidade que lhe foi concedida pontificando como uma das melhores prestações individuais da sua equipa e apesar de não ter marcado foi mesmo o grande causador do lance que resultaria no segundo tento dos gansos ao armar um poderoso remate para defesa incompleta e posterior recarga de um dos seus companheiros e também ele um dos reforços mais notados para a linha ofensiva como é o caso de Sócrates Pedro. Perante as suas performances, ambos os atacantes mantiveram o lugar na jornada seguinte na qual o Casa Pia recebeu o 1º Dezembro.

O último de todos a chegar acabou por ser Bruno Teixeira do Nascimento, simplesmente conhecido por Bruno, de 20 anos, que alinha como lateral esquerdo e chega ao clube lisboeta após ter representado nas últimas épocas a equipa sub-20 do Red Bull Brasil.

A contratação de Bruno visa agora oferecer concorrência ao indiscutível titular e capitão de equipa, Zinho Fonseca, visto que para o outro reforço recrutado pelo Casa Pia para esta temporada no Brasil, Vinícius Trinca, inicialmente contratado como lateral, estará reservado um papel mais adiantado no terreno, sobre o meio-campo. Chegado recentemente a Portugal, o esquerdino trabalha às ordens de Tiago Zorro de forma a constituir opção sem qualquer tipo de constrangimentos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016




Série G - O que tem trazido o mercado (Oriental)

A grande surpresa de todo o defeso em Marvila será o facto de Henrique ser ’reforço’. Afinal, o Oriental recebeu para a disputa da Série G do Campeonato de Portugal um importante reforço que no fim de contas… nunca abandonou o clube lisboeta, caso de Henrique Gomes que não havia feito parte dos trabalhos de pré-temporada e tinha rumado ao Pafos FC, da II Divisão de Chipre, juntamente com o companheiro de equipa Leonel Alves. No entanto, ao contrário do guineense, que havia terminado contrato com o Oriental, o extremo português acabou por não assinar pelo clube cipriota.

Interessado no concurso de Henrique Gomes, o Pafos havia acordado com o Oriental o pagamento de uma verba compensatória caso o atacante ultrapassasse com sucesso um período de testes. Caso contrário, Henrique regressaria ao clube de Marvila para cumprir o ano de contrato que lhe resta cumprir, o que acabou por suceder, garantindo assim o Oriental a continuidade de um habitual titular, servindo assim de cicerone aos jovens Almeida, Freire e Chico, de 18 anos, três ’contratações entre portas’ com duplo propósito

Por vezes, de uma assentada o cumprimento dos regulamentos pode tornar-se uma excelente oportunidade de a formação dar cartas. É esse o caso do Oriental, que devido à lesão de João Amorim apenas possui no guarda-redes Tiago Mota um elemento do plantel principal a corresponder ás exigências regulamentares de apresentar em cada convocatória dois atletas que tenham competido pela formação do clube a partir dos 15 anos.

Para evitar quaisquer constrangimentos, abre-se uma janela de oportunidade para os jovens ligados ao clube lisboeta que assim têm a sua possibilidade de mostrar serviço, o que vem acontecendo com os ainda juniores David Freire, médio centro que vem treinando com a equipa principal depois de ter actuado alguns minutos durante a pré-temporada, Chico, que se encontra identificado com a equipa ao ter já por diversas ocasiões feito parte de treinos de conjunto com o plantel, mas principalmente o defesa central Rui Almeida, que tem feito parte das convocatórias nos jogos oficiais já realizados, fez parte de todas elas e deverá continuar a fazê-lo nas próximas semanas, podendo ter para breve a sua estreia no futebol sénior, o que ainda não sucedeu.

Ainda não confirmado, mas há alguns dias em negociações, o Oriental deve acrescentar ao seu plantel mais uma incorporação para a sua frente de ataque ao recrutar o cabo-verdiano Márcio Matchona que há alguns dias vem  trabalhando com o plantel cumprindo um período experimental e está a convencer o treinador Paulo Mendes da sua utilidade que o leva a deter um grande cartel no seu país, onde granjeia fama de matador ainda por provar no futebol europeu.

Portugal, e mais precisamente o Oriental, será ao que tudo indica a primeira experiência fora do seu país para Matchona, de 26 anos, que na época passada esteve perto de disputar o Girabola ao serviço do Recreativo da Cáala após ter-se revelado ao serviço do Boavista da Praia, emblema pelo qual se sagrou melhor marcador do Campeonato Regional de Santiago Sul de Cabo Verde por duas temporadas consecutivas.

Obrigado a abandonar o emblema angolano devido a complicações que fizeram com que não rubricasse acordo, o ponta-de-lança encontra-se livre e a procurar convencer o clube lisboeta das suas capacidades.

Texto: Rafael Batista Reis
Imagem: Diogo Taborda/Clube Oriental de Lisboa

terça-feira, 20 de setembro de 2016




Série G - O que tem trazido o mercado (Loures)

Vem continuando a fortalecer o seu plantel, tendo juntado aos reforços provenientes de outros clubes vários jovens provenientes da sua formação e mais precisamente do seu plantel de Juniores, casos do médio centro Gonçalo Salvador, de apenas 18 anos, que realizou a sua estreia ao ter entrado no decorrer do triunfo sobre o At. Malveira, e ainda o defesa central/lateral esquerdo Diogo Soares, de apenas 19 anos.

Lin Cui, ou Filipe, como é chamado no Campo José da Silva Faria, de 18 anos, alinha como lateral e pode preencher as faixas direita e esquerda (esta segunda a sua posição preferencial) e cumpriu toda a temporada 2015/2016 ao serviço dos sub-19 do clube; já o médio centro Zhang, de 19 anos, conhecido no clube como Javier, já havia deixado sinais promissores na época passada ao ter-se mesmo estreado como sénior no CPP ao ter alinhado em 3 encontros da Série G de Manutenção, assim garantindo o seu lugar no actual plantel principal do Loures.

Novidade também foi o ponta-de-lança Sérgio Nogueira que ao fim de poucos dias no clube preto e amarelo de imediato constituiu opção para o desafio ante o Real, adversário que defrontou enquanto titular, assim contribuindo para o triunfo da sua nova equipa.

Foi assim proveitosa a estreia do móvel atacante de 20 anos natural da Guiné-Bissau que chega a Loures após uma promissora temporada transacta ao serviço do Torreense, que defrontou o Loures por quatro ocasiões em 2015/2016 e ao serviço do qual apontou 7 golos num total de 27 partidas. Já André Marques fecha a baliza.

Uma das posições melhor apetrechadas num dos clubes que se encontra nos primeiros lugares da Série G do CPP, será a baliza, onde já se encontravam Rafa Cruz, reforço para a nova época contratado ao At. Malveira, e Nuno Hidalgo, um dos capitães que transitou desde a época anterior. Apesar de ambos oferecerem todas as garantias a Luís Silva, os responsáveis pelo emblema preto e amarelo entenderam por bem juntar mais um nome ao leque, procedendo à contratação de André Marques, que alinhava no Pinhalnovense.

Com efeito, embora Rafa Cruz venha tendo um excelente início de época, o facto de Hidalgo muitas vezes se ausentar devido aos seus compromissos no Futebol de Praia, vertente na qual se mantém em competição, levou a que a Direcção, em consonância com a equipa técnica, tenham decidido avançar para a contratação de Marques, de 27 anos, evitando assim quaisquer riscos de ver a sua baliza limitada ou enfraquecida.

Também Jessy Neves, atacante que actua predominantemente como extremo, reforçou o clube; o angolano de 24 anos actuou na época transacta ao serviço do Casa Pia, conjunto no qual era tido como uma espécie de 12º jogador, a primeira opção a partir do banco de suplentes para garantir intensidade à frente ofensiva dos gansos, papel que poderá agora repetir em Loures.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016




Apesar da boa réplica oferecida pelo 1º Dezembro, o Casa Pia ascendeu à liderança ao alcançar um triunfo tangencial que lhe permite não apenas liderar como assumir-se como único conjunto invicto em toda a Série.

Campo Pina Manique - Lisboa

CASA PIA
Miguel Soares
Fábio Pala
Nélson Graça
Bruno Lourenço
Zinho Fonseca ©
João Coito
Pedro Ganhão
Márcio Augusto
(Didi Santos, 69)
Sócrates Pedro
Amândio Ramião
(João Damil, 87)
Bailão
(Junior Mendes, 56)
Treinador: Tiago Zorro
4x3x3

1ºDEZEMBRO
João Manuel
Gilberto
(Jianfeng Zheng, 83)
João Lima
Leo Araújo
Oumar Fary ©
Tiago Casimiro
Ricardo Gomes
(Bruno Mendes, 74)
Pedro Rosário
(Gonçalo Maria, 67)
Martim Águas
Rui César
Abdoulaye Diallo
Treinador: José Martins
4x2x3x1

Arbitragem: Roberto Santos - Madeira
Disciplina: cartão amarelo para João Lima (31), Ricardo Gomes (39), Pedro Ganhão (62), Didi Santos (72), Amândio Ramião (77), João Manuel (81), Junior Mendes (85), Rui César (87) e Tiago Casimiro (90+4)
Marcadores: João Coito (5, gp), Sócrates Pedro (63) e Junior Mendes (87); Abdoulaye Diallo (14 e 90+1)

domingo, 18 de setembro de 2016



Competitivo… até demais

Nunca foi extraordinariamente bem jogado, mas sempre com muito despique físico e interesse competitivo - assim se poderia caracterizar em poucas palavras o desafio referente à Zona Sul do Nacional de Juniores entre o Loures e o Benfica, que regressava às competições nacionais após um empate caseiro pela UEFA Youth League frente ao Besiktas. No entanto, as águias cedo perceberam  que pela frente teriam uma equipa da casa que não se mostrou em momento algum pelos ajustes…

Apenas duas semanas após ter recebido - e sido derrotado - pelo Sporting, o Loures demonstrava ter aprendido com o sucedido, apresentando-se bem mais seguro defensivamente em comparação com o duelo ante os leões e repetindo o estilo aguerrido que fez com que o Benfica, amplamente favorito para o desafio, tenha sentido dificuldades em assentar o seu jogo, chegando mesmo ao intervalo sem o conseguir fazer. Ao fim de 45 minutos, um merecido nulo.

Mantinha-se a toada para a segunda parte, desta feita com a equipa da casa a deter menos bola e o Benfica a conseguir subir um pouco mais as linhas muito embora sem efeitos práticos… até que aos 63 minutos um lance que parecia completamente inocente e controlado pelo defesa central Baldé se tornou um problema, com o central da casa a demorar-se na sua decisão quando parecia ter a bola controlada, tendo procurado comunicar com o seu guarda-redes, Júnior Ferreira, mas ao mesmo tempo a deixar-se antecipar pelo avançado Abduramane Sani que acabou por cair na disputa.

Num lance confuso sancionado por Bruno Vieira que apontou para a marca de grande penalidade torna-se impossível garantir qualquer a certeza devido à proximidade entre os três jogadores, admitindo-se que Baldé, ao ter sido ultrapassado por Sani que, mérito lhe seja dado, pressionava o defensor adversário, possa ter carregado o avançado benfiquista que lidava também com a saída de Júnior aos seus pés, momento que no entender do juiz da partida considera ter sido a origem do castigo máximo que o capitão Jorge Pereira converteu com simplicidade.

Em desvantagem sem que nada o tivesse justificado até então, o Loures foi capaz de esboçar a reacção com o seu técnico Luís Nunes a fazer-se valer das suas opções de banco, Janeca, Macedo e Mada, e a acabar premiado com três boas entradas em campo e principalmente o golo da igualdade através de um lançamento lateral efectuado pela esquerda por Fred para a grande área.

Em resposta ao lançamento longo do seu companheiro, Mada conseguiu perante a marcação benfiquista desviar o esférico para a entrada de Baldé que depois de ter estado envolvido no lance do golo sofrido alcançou a redenção ao desviar a bola do guarda-redes Daniel Azevedo e assim chegar ao golo.

Os minutos finais não trouxeram qualquer alteração, com o Benfica a forçar na tentativa de desfazer a igualdade com o Loures a opor-se com galhardia, intensificando-se ainda mais o futebol físico e em algumas ocasiões bem no limite das leis e os nervos a apoderarem-se dos elementos das duas equipas, sentimento bem visível no final da partida com um desetendimento que envolveu os jogadores que se encontravam em campo, os suplentes, equipas técnicas e staff, francamente desnecessário mas que acabaria debelado minutos depois.     


LOURES
1- Júnior Ferreira
15- Denil
4- Prata ©
3- Baldé
20- Eury
6- Tiago
13- Vieira
5- Alex
27- Serginho
23- Emerson
7- Fred
Suplentes Utilizados: 10- Janeca, 14- Macedo e 24- Mada Pereira
Suplentes não Utilizados: 25- Xico Miguel, 8- João Paz, 17- Danilo Carvalho e 26- Telmo
Treinador: Luís Nunes
4x3x3


BENFICA
1- Daniel Azevedo
2- Diogo Cabral
3- Jorge Silva
4- Rodrigo Borges
5- Ricardo Mangas
6- Jorge Pereira ©
8- Diogo Mendes
10- Filipe Soares
7- Mesaque Dju
9- Abduramane Sani
11- Zidane Banjaqui
Suplentes Utilizados: 15- David Tavares e 16- Nuno Santos
Suplentes não Utilizados: 12- Diogo Garrido, 13- Jorginho Araújo, 14- Bruno Lourenço, 17- Diogo Pinto e 18- Aires Sousa
Treinador: João Tralhão
4x3x3


Arbitragem: Bruno Vieira - Beja
Disciplina: cartão amarelo para Junior Ferreira (63), Baldé (69), David Tavares (74), Mesaque Dju (76), Tiago (80) e Mada Pereira (90+1).
Marcadores: Baldé (83); Jorge Pereira (63)

sexta-feira, 16 de setembro de 2016




Porque não seguir o exemplo do Futsal?

Será nada menos do que um mistério o facto de não mais se ter repetido uma competição que parecia tudo ter para vir a tornar-se um importante torneio de pré-temporada como é o caso da Taça de Honra, organizada pela AF Lisboa. À primeira vista, e segundo se chegou à escutar, o facto de os clubes de maior dimensão encararem a prova como uma competição secundária terá levado à sua suspensão, aparentemente sem regresso planeado. Reside aqui a grande discórdia:

Por acaso esperariam que no Benfica os ‘Jonas e afins’, assim como os campeões europeus do Sporting se 'esmifrariam’, ou seja, ofereceriam todo o seu máximo rendimento, para ganhar a Taça de Honra? Não seria importante também lançar novos jogadores?

Equipas lisboetas que disputam o CPP poderiam oferecer qualidade à Taça de Honra

Apenas clubes como o SLB ou o SCP poderia dar essa possibilidade, o de lançar novos talentos numa prova com visibilidade...Isto sem falar que os clubes de Primeira Liga sempre sentiram dificuldades em jogar nos campos das várias equipas também sediadas em Lisboa e por isso também associadas da AF Lisboa e que alinham em provas competitivas como o Campeonato de Portugal, como o Casa Pia ou o Oriental (perguntem a V. Setúbal e Estoril, que nas últimas duas épocas foram derrotados em Marvila), entre outros.

Mal por mal, caso águias e leões não manifestassem sequer qualquer interesse em fazer parte da prova, antes seria preferível substituir o Benfica e o Sporting por qualquer outra dessas equipas também lisboetas - aponto como exemplos o Oriental e o Casa Pia, assim como qualquer outro dos integrantes da Série G, como o actual líder Loures.

Porém, parece evidente o que pretende a AFL - contar com os ‘chamarizes’ Sporting e Benfica, como o faz com sucesso absoluto na variante de Futsal, competição que se vem desenrolando neste final de semana e demonstra a capacidade deste tipo de organizações.

terça-feira, 6 de setembro de 2016




Suíça x Portugal: após o sonho, de volta ao trabalho

Em breve, Portugal terá Cristiano Ronaldo de volta e a todo o gás, mas não ainda frente à Suíça - será essa a grande diferença relativamente ao sucesso recente no Euro 2016.

Há pouco menos de dois meses, a Selecção Nacional e todo o povo português viviam um final de Junho/início e meados de Julho de sonho com a sua primeira grande conquista internacional após várias tentativas e logo de uma forma épica: um Campeonato Europeu vencido perante a França numa final disputada no Estádio Nacional de… França e num encontro de surpreendentes acontecimentos (lesão precoce do Bola de Ouro e capitão de equipa, Cristiano Ronaldo, e um golo da vitória obtido já durante o prolongamento por Éder, que até então apenas havia actuado durante breves instantes.

Depois do momento de auge, nada melhor para Portugal, recentemente empossado como Rei da Europa, do que iniciar a fase de apuramento para o Mundial num encontro de estádio cheio. É o que acontecerá já esta 3º feira na Suíça num palco em que, como é hábito, a multidão portuguesa emigrada se fará ouvir a viva voz.

Por outro lado, olhando para o grupo em que se encontra, a equipa nacional poderia ter escolhido uma partida bem mais simples em termos de grau de dificuldade para iniciar a sua campanha de apuramento uma vez que a Suíça surge como um adversário difícil e a ter em clara atenção. Por outro lado, a questão poderia sempre ser mais complicada caso se tratasse de um duplo compromisso. Não o sendo, Portugal pode concentrar-se ao máximo nesta deslocação e dentro de uns meses preparar com toda a tranquilidade a recepção a esta mesma equipa helvética.

Cristiano Ronaldo estará de regresso em força… mas não ainda frente à Suíça

A maior diferença entre a Selecção Nacional que se sagrou campeã europeia em glória e esta Selecção Nacional que visita território suíço está evidentemente na ausência do seu líder desportivo e até espiritual como o é Cristiano Ronaldo, uma estrela que também se conhece pelo facto de dar início ao trabalho de recuperação física às 8 horas da manhã, trabalho que nem assim será suficiente para que a sua presença nesta convocatória fosse uma realidade; muito em breve, CR7 estará de volta em força.

A qualidade individual de Cristiano e inclusivamente a sua força motivacional que se estende depois a toda a equipa será uma séria baixa. Sem a sua estrela maior, Portugal terá de ser uma verdadeira equipa para sair com os 3 pontos de um palco também ele, o mítico St. Jakob Park, onde os principais clubes nacionais se têm habituado a defrontar o Basel (há duas épocas, o FC Porto foi incapaz de vencer nesse mesmo relvado) e a assistência suíça procurará trazer um grande ambiente a juntar aos cânticos que deverão ser entoados pelo enorme contingente luso emigrado no país.
Portugal terá pela frente um adversário que esteve pertíssimo de o defrontar no Euro 2016

Conhecida como a nação que serve de sede ao quartel-general da UEFA, hoje a Suíça deve ser encarada como mais do que isso; é hoje uma equipa cimentada e também habituada a fazer parte das grandes competições internacionais, pelo que almeja com legitimidade fazer parte do Campeonato do Mundo depois de ter atingido os quartos-de-final do Euro 2016 – se tivesse atingido a fase seguinte, ter-se-ia atravessado no caminho de… Portugal.

Como ponto-chave em termos ofensivos, a equipa suíça apresenta o bom entendimento revelado no seu futebol flanqueado, especialmente no seu lado direito – à atenção, pois, de Raphael Guerreiro ou quem sabe de Eliseu, que alinhou como titular diante de Gibraltar e se encontra também habituado aos palcos mais exigentes, sendo que até na Liga Portuguesa tem alinhado consecutivamente nos últimos anos em casas de exigência máxima como o Dragão e acima de tudo Alvalade.

Apesar do favoritismo que lhe é atribuído, Portugal terá de estar ciente de que encontrará pela frente uma série de condições difíceis e por isso terá de ser não menos do que o ‘melhor Portugal’, aquele que ergueu o título europeu, para entrar com o pé direito nesta fase de qualificação. Até para perceber se depois de ter tocado o céu, alguma coisa mudou após o sucesso.

domingo, 4 de setembro de 2016





Segredo estava na bola parada


Após a derrota matinal do Benfica frente à Académica, o Sporting visitava Loures na certeza de que uma vitória o projectaria para uma posição ainda mais confortável na liderança da Zona Sul ao passo que a equipa da casa procurava pelo menos pontuar de forma a poder ganhar força num despique que tem sido e será até final da prova levado a cabo ponto a ponto entre Loures, Sacavenense, Oeiras, Nacional e Estoril na fuga aos últimos lugares.

Apesar de um quarto de hora aguerrido por parte do Loures, que até teve mais iniciativa, em pouco mais de 15 minutos os leões resolveram a contenda com três golos nos quais tiraram proveito de três lances de bola parada: 

Aos 13, um alívio para a entrada da área, que se encontrava a descoberto, foi aproveitado por um fortíssimo remate de primeira de João Mendes com o pé esquerdo; aos 19, no interior da área João Silva serviu de cabeça Bruno Paz, que se encontrava livre de marcação ao segundo poste e converteu num remate em jeito; finalmente, aos 26, Daniel Bragança cruzou através de um livre indirecto lateral para o cabeceamento de Pedro Marques que não encontrou qualquer oposição a partir dos seus marcadores directos.

Na 2ª parte, o Loures ofereceu boa réplica na tentativa de reduzir a diferença, mas não conseguiu ser eficaz apesar das boas prestações do criativo Fred Ferreira (puro ’10’ que no entanto se dividiu entre as alas direita e esquerda) e do suplente utilizado Macedo, que se colocou na ala esquerda; defensivamente, o lateral esquerdo Eury destacou-se claramente em relação aos companheiros de quarteto tal como o guarda-redes Júnior, sem culpas nos golos sofridos e ainda em foco com duas boas intervenções que evitaram um resultado mais desnivelado nos minutos finais.

Campo José da Silva Faria - Loures 

LOURES
1- Junior
15- Denil
3- Bal
5- Alex
20- Eury Bento
13- Vieira
8- João Paz
7- Fred Ferreira ©
10- Janeca
27- Serginho
24- Mada
Suplentes Utilizados: 6- Tiago, 22- Rodrigo Anjos e 14- Macedo
Suplentes não Utilizados: 12- Xico, 2- Rosado, 4- David Prata e 9- João Santos
Treinador: Luís Nunes
4x2x3x1 


SPORTING
1- Luís Maximiano ©
2- João Oliveira
3- João Silva
4- Abdu Conté
5- João Mendes
7- Jefferson Encada
6- Bruno Paz
8- Daniel Bragança
11- Leonardo Almeida
10- Pedro Marques
9- Rafael Leão
Suplentes Utilizados: 17- Frederico Duarte, 18- Douglas Aurélio e 14- Tomás Silva
Suplentes não Utilizados: 22- Filipe Semedo, 13- João Pedro Ricciulli, 15- Nuno Moreira e 16- Leandro Tipote 
Treinador: Tiago Fernandes
4x4x2

Arbitragem: António Nobre – Leiria
Disciplina: cartão amarelo para Bruno Paz
Marcadores: João Mendes (13), Bruno Paz (19) e Pedro Marques (23)
Texto e Imagem: Rafael Batista Reis