terça-feira, 25 de fevereiro de 2014



FERNANDO E MAIS DEZ.

Momento actual do FC Porto torna ainda mais evidente a importância de Fernando.

Por entre várias decisões tomadas pela SAD do FC Porto que hoje são criticadas pelos adeptos azuis-e-brancos, uma delas não merece sequer contestação, como sucede com a opção pela continuidade de Fernando nos seus quadros, promovendo-se inclusivamente a sua renovação contratual face à proximidade do final do seu vínculo.

O antigo treinador adjunto do FC Porto, Carlos Azenha, terá mesmo avançado com a comparação mais hiperbólica mas ainda assim mais interessante envolvendo o nome do Polvo luso-brasileiro ao ter afirmado que “se o FC Porto tivesse vendido o Fernando teria sido como o Real Madrid ter vendido o Cristiano Ronaldo.”

Trinco portista não deve ser minimamente responsabilizado pelo actual cenário de crise.

Salvas as devidas diferenças, o paralelismo entre Fernando e Ronaldo acaba por não ser descabido, uma vez que ambos pontificam nesta altura como as grandes figuras dos respectivos clubes, como começa a tornar-se evidente ao passar de cada prestação colectiva do FC Porto, vislumbrando-se mesmo que se cada elemento do onze titular dos dragões tivesse a sua qualidade e atitude colectiva, dificilmente o tricampeão nacional se encontraria na actual situação de crise.

A importância de Fernando deve ser enaltecida numa fase em que os defesas centrais dos dragões têm mesmo vindo a comprometer, começando mesmo a pedir uma ‘terapia de choque’ que poderá inclusivamente vir a passar pela chamada de alternativas como Maicon e Diego Reyes à titularidade nessa zona do terreno.

Qualidades de Josué parecem as mais indicadas para juntar a Fernando na intermediária portista.

Na posição ‘6’ na qual tanto acrescenta qualidade aos azuis-e-brancos, o centrocampista tem estado vários furos acima na intermediária, necessitando da companhia de elementos que possam acompanhá-lo para um FC Porto mais consistente, o que torna neste momento aconselhável a junção da sua capacidade física e defensiva a um jogador aguerrido e batalhador como se pode encontrar no português Josué.


Aliar Josué a Fernando representaria a vantagem de criar para o FC Porto a possibilidade de passar de forma quase instantânea para uma diferente estratégia, habilitando a equipa para um puro 4x3x3 e ainda para um duplo pivot que tornaria possível levar a cabo uma mudança que começa a parecer uma necessidade, a aposta num talento irreverente como Juan Quintero. Para que tal aconteça é necessário um Polvo, e este está mesmo a cumprir com a sua parte.

Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.
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