terça-feira, 21 de junho de 2016







Pela tarde, decidem-se as contas referentes ao Grupo D


Se no dia anterior a emoção esteve garantida com a decisão sobre o Grupo B, o dia de hoje volta a apresentá-la... mas a dobrar com a última jornada da primeira fase para dois agrupamentos, o C e o D com a curiosidade de ser este último, o D, a primeiramente conhecer a identidade dos seus apurados para os oitavos-de-final.
Neste agrupamento o destaque pela negativa remete-se à Ucrânia, equipa que surgia à entrada do Euro 2016 com exacerbadas ambições (um dos seus craques, Yevhen Konoplyanka, falava em… vencer todos os jogos) e que a faltar um encontro para concluir-se a fase de grupos continua sem somar qualquer ponto mesmo detendo uma geração jovem que vem ganhando embalagem nos últimos Europeus sub-21.

Por conseguinte, com a equipa ucraniana já afastada, ganha dimensão o confronto entre vizinhos frente á motivada Polónia pelo aspecto do orgulho pessoal de jogadores de reconhecida qualidade colocados em confronto com adversários da sua igualha mas em situação desportiva diametralmente oposta pois os 4 pontos, antes sequer do apito inicial, praticamente garante o apuramento para a fase seguinte em último caso como um dos melhores terceiros classificados.


Uma situação que ainda poderia ocorrer com… a campeã mundial em título Alemanha caso eventualmente seja/fosse derrotada pela surpreendente Irlanda do Norte que continua bem dentro da disputa de qualquer um dos três lugares apuráveis neste Grupo. De qualquer forma, qualquer resultado que não venha a ser a vitória germânica constituirá um verdadeiro escândalo face à diferença qualitativa existente entre os dois conjuntos pois o nível da Alemanha é hoje incomparavelmente superior e o seu estilo é também completamente distinto.


No Grupo C o destaque deverá remeter-se à disputa do 3º lugar, com Rep. Checa em vantagem.

Novos tempos, pode dizer-se, e enquanto selecções de grande tradição como a Holanda não fazem sequer parte do torneio, outros recém-chegados como a Irlanda do Norte vão trilhando o seu caminho que agora os coloca frente a uma poderosa Alemanha constituída muito na base do igualmente poderoso Bayern de Munique que já não domina de forma avassaladora mas controla a posse e a gestão da bola como poucos no Mundo do futebol.


Três horas depois, no Grupo C, duelo entre dois conjuntos obrigados a vencer, começando por uma Turquia dependente de um milagre, uma goleada sobre uma República Checa que também se encontra obrigada a vencer, fazendo fé na enormíssima competência da sua estrela maior de longa data, o guarda-redes Petr Cech que uma vez mais não ofereceu qualquer hipótese a companheiros de sector como o promissor Tomás Koubek, que esta temporada defrontou e foi derrotado pelo Sp. Braga ao serviço do Slovan Liberec, para assegurar uma noite sem golos sofridos.


Para os turcos, que apostarão no bom momento que alguns dos seus elementos traziam da SuperLig do seu país, casos dos atletas ligados ao Besiktas como os habituais titulares Oguzhan Ozyakup, médio criativo, e o atacante Cenk Tosun, sem contar com o médio Olcay Sahan, menos utilizado, e o defesa Ismail Koybasi, que poderá, quem sabe, ter a oportunidade de se estrear, o 3º posto pode valer apuramento em conjugação com os restantes terceiros classificados e caso consiga melhorar, e muito, o seu goal average.


Por seu turno, para a nação que em breve passará a ser chamada de Chéquia constituiria meio caminho andado garantir a 3ª posição para se colocar em condição de apuramento ou, quem sabe, ainda ultrapassar a Croácia com quem empataram na jornada imediatamente anterior.


Grupo C deverá ser dominado pela Espanha, com a Croácia a espreitar uma oportunidade


Precisamente à mesma hora, o seleccionado croata medirá forças com uma já apurada Espanha que por essa razão deverá entregar a sua baliza ao histórico Iker Casillas que há cerca de um ano reforçou o FC Porto para ocupar o lugar que antes era pertença do bem menos mediático Fabiano Freitas.


O derradeiro encontro permite a Espanha voltar a deixar clara a sua predominância que se estende mesmo até ao capítulo dos clubes no qual garantiu uma final de Liga dos Campeões composta pelos dois rivais de Madrid repetindo a proeza de há dois anos e novamente com supremacia do Real Madrid.

Mesmo já apurada, La Roja, que parece renovada e detentora de uma geração para o presente e para o futuro - atente-se à qualidade das suas selecções sub-17 e sub-19, por exemplo - estará atenta à questão 1º lugar, posto cuja garantia se encontra à distância de um ponto… Um verdadeiro somatório de razões que fazem com que valha, e muito, a pena acompanhar este final de tarde destinado aos grupos C e D.

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