CITY,
A REFERÊNCIA INGLESA
Manchester City conquistou com mérito a Premier League e promete fazer mais na
Champions
Entre
os vários destaques da temporada 2013/2014 que se encontra próxima do seu
término um deles estará certamente o Manchester
City pelo potencial que demonstra e que o tornou com total mérito o
vencedor da Premier League e um digno oponente na Liga dos Campeões.
Bastará mirar com alguma atenção o plantel do conjunto inglês para perceber que
o caminho para uma próxima Champions ainda mais marcante na próxima época
promete, até porque a maior pecha apresentada pela equipa nos últimos anos, a
defesa, se encontra cada vez mais trabalhada e liderada por um Vincent Kompany
de classe mundial.
Da eliminatória perdida pelos citizen frente ao Barcelona ficará um tremendo ‘amargo
de boca’, uma vez que na primeira mão disputada no seu reduto a equipa inglesa
estava mesmo a controlar as operações até que uma expulsão tudo deitou a perder
ao ter colocado a experiente turma catalã na frente do resultado.
Para que tal suceda a equipa inglesa
terá ainda de melhorar no processo defensivo
Por resolver ainda se encontra a escolha quanto ao melhor companheiro de defesa
para Kompany, não persistindo qualquer dúvida sobre a superioridade do jovem
Matija Nastasic em relação aos veteranos e muito limitados tecnicamente Martin
Demichelis e Joleon Lescott, com destaque para as insuficiências em aspectos
como a velocidade de reacção do segundo.
A defesa do City apresenta ainda outros problemas tais como a garantia total em
relação ao lado direito da defesa, onde Micah Richards poderia ser uma opção
interessante não fosse a reduzida utilização e a quase certeza de que procurará
o caminho da saída no final da época.
Ataque apresenta ainda alguns aspectos a
limar
Outra vertente que parece ainda limitar as escolhas do City consiste no excesso
de efectivos para a frente de ataque, e acima de tudo no investimento elevado
na compra de Alvaro Negredo, que parece pouco acrescentar a uma linha dianteira
já representada por Kun Aguero e Edin Dzeko, jogadores que apresentam uma eficácia
bem superior à do espanhol.
A nível táctico os grandes jogos, ganhos e perdidos, tornaram claro que o
Manchester City é mais letal e eficaz com uma dupla de avançados ao invés de
uma única referência, o que limita ainda mais o espaço de Negredo,
especialmente face à produtividade de Dzeko tanto como titular como quando é
lançado a partir do banco de suplentes.
Caso opte por assumir o jogo nas grandes partidas europeias em vez de procurar
especular, este City possui todas as condições para ser destaque na temporada
que se segue, dispondo de meios para se assumir pelo menos como uma das oito
melhores equipas do panorama europeu.
Texto: Rafael Batista Reis
Imagem: D.R.
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