domingo, 27 de dezembro de 2015



Segurança com toque colombiano

No 1º Dezembro, tudo corre pelo melhor, como regista o técnico de guarda-redes do clube de Sintra e melhor defesa da Série G do CPP, Felipe Peralta, dizendo que “graças a Deus até ao momento, tudo está a correr bem.. e por isso esperamos que continue. É mérito de toda a equipa que trabalha toda junta no jogo para poder fazer um excelente jogo e conseguir a vitória.”

“Isto obviamente é mérito de todos os jogadores que dão tudo pela equipa, e nós os treinadores também tentamos prepará-los o melhor possível para não cometerem muitos erros defensivamente, analisamos muito bem as equipas, sabemos como elas atacam e conseguimos travá-las. Obviamente fico contente de ver estes números brilhantes defensivamente e de poder trabalhar com guarda-redes com tanta qualidade como são o caso do Marco Pinto, do Vítor Rodrigues e do Khadim,” ressalva o treinador especialista da equipa que leva apenas seis golos sofridos em 14 jornadas.

Palavras elogiosas do homem que orienta os guarda-redes que lideram a prova na sua função, pois “também têm feito muito para isto ser assim, mas acho que a nossa solidez defensiva é muito forte”, ganhando outra dimensão tendo em conta que são proferidas por um treinador de apenas… 20 anos: Felipe viajou para Portugal desde a Colômbia, não para ter o sucesso em campo dos compatriotas James, Falcao ou Jackson, mas para jogar nos Juniores do GS Carcavelos.

Foi neste emblema que aos 17 anos quase por acaso se tornou treinador de guarda-redes, seguindo-se a Associação Desportiva de Oeiras nos Iniciados e Juniores – “foi o meu primeiro ano nas competições nacionais e foi o meu melhor ano até agora, conseguimos tudo coletivamente e individual, conseguimos qualificar-nos para a 2ª Fase de apuramento.”

“A nível individual, pude ajudar e ver o Thierry Graça poder assinar contrato profissional no Benfica, “ recorda com satisfação, surgindo depois o Belenenses, o que apelida de “um ano especial também porque vi alguns guarda-redes a serem chamados a estágios e participarem nas respectivas seleções nacionais. Nunca tinha sentido essa sensação de ver os guarda-redes que treinas serem chamados a treinar ou representar a seleção nacional. “

“Foi algo que nunca esquecerei porque o Fábio Duarte e o Álvaro Ramalho fizeram-me sentir momentos que nunca tinha vivido, no Belenenses tive muitos guarda-redes com muita qualidade que por isso nalgumas situações integraram treinos com a equipa principal do Belenenses,“ recordou, seguindo-se agora o 1º Dezembro onde será o mais jovem treinador de guarda-redes dos escalões seniores nacionais.



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