quarta-feira, 15 de novembro de 2017




É mais o que os une do que aquilo que os separa…

Seja-se adepto do Sporting, FC Porto ou Benfica, dificilmente a esta altura haverá orgulho pelo comportamento revelado pelas mais altas entidades. Começando pelo Sporting: a situação do clube é neste momento preocupante. Liderado por um presidente de opinião unidimensional, está a fazer um 'all in' pagando fortunas a um treinador antes de reforçar devidamente o plantel, deixando o clube financeiramente dependente de resultados para manter tão elevadas ambições no futuro.

Ao mesmo tempo, o Sporting pretendia construir um pavilhão de raiz e conseguiu-o, pagar uma indemnização a um treinador que despediu sem razão e conseguiu-o; neste momento, a ideia deixada latente é a de que o anterior Presidente, Godinho Lopes, e a equipa directiva que o acompanhava, penalizou o Sporting, e os números comprovam que é de facto verdade. Onde estará o SCP daqui por um ano com Bruno de Carvalho? Não seria essa a maior preocupação do Presidente dos leões ao invés de entrar em discussão com os clubes e dirigentes rivais?

Passando ao FC Porto, clube dotado de responsáveis cuja ligação ao futebol dura há um tempo que é mais do que suficiente para o conhecimento de que para que uma equipa possa vencer, deva ter uma arbitragem isenta, favorável ou desfavorável...e um conjunto de jogadores capazes de vencer o desafio dentro das quatro linhas. Ao invés, optaram por um caminho mais fácil de justificar insucessos como acusações de corrupção ou má-fé de quem apita...

Acossado pela abordagem incorrecta de Bruno de Carvalho e as graves acusações provenientes do FC Porto, o Benfica poderia ter optado por uma reacção assente em correcção e deixar o relvado e, no máximo, a Justiça responder. Optou pelo despique verbal - e mal. Para quando a pacificação no futebol português?   Por este andar, ainda falta bastante.

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