quarta-feira, 17 de junho de 2015



Terry/Cahill: nisto Mourinho não mexe

Muito embora tenha conseguido o tão ambicionado regresso aos títulos para o Chelsea, José Mourinho, como treinador de imensa experiência que é, saberá que mesmo nas equipas altamente bem sucedidas o mercado dita leis e por isso promove várias alterações que terão também lugar no plantel dos ‘blues’, e em todos os sectores, desde a baliza até ao ataque.

No entanto, existem zonas nas quais Mourinho não irá com toda a certeza mexer, mais concretamente no meio-campo ofensivo onde encontrou em Cesc Fabregas a unidade experimentada pela qual tanto buscou e acima de tudo um eixo defensivo que poderia até ser o mesmo da selecção de Inglaterra não fosse a equipa dos Três Leões ter já iniciado um processo de renovação.

Essa mudança fará com que em pouco tempo o experiente John Terry abandone definitivamente as convocatórias inglesas e assim apenas mantenha a excelente dupla que forma com Gary Cahill no Chelsea.

Fazendo jus a todo o histórico e passado de José Mourinho enquanto treinador, a base das suas equipas vencedoras encontra-se mesmo na sua defesa e mais precisamente em atletas fortes fisicamente mesmo que não sejam vistos pela crítica como jogadores particularmente vistosos do ponto de vista técnico.

O caso volta a ser esse com um quarteto habitual formado por Ivanovic e Azpilicueta nas laterais direita e esquerda juntamente com a dupla Terry/Cahill no eixo - indicada para atacantes que buscam o confronto físico ou o 1x1 e para competições que exigem grande estofo mental perante adversários obrigados a buscar por resultados positivos como a Liga dos Campeões apesar da surpreendente eliminação em casa perante o PSG.

Face ao título da Premier League conquistado na época passada, mesmo que muito ou tudo mude nos restantes sectores a certeza de Mourinho será claramente esta: em Terry e Cahill ninguém irá mexer; é a partir de trás que se conquistam títulos.

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