sexta-feira, 21 de março de 2014




CARDOZO – NEM OITO NEM OITENTA.

Antes a figura maior do Benfica, Oscar Cardozo é hoje mais uma opção para a equipa.

No futebol, o que é hoje verdade, amanhã é mentira – uma frase proferida por Pimenta Machado que acabou por tornar-se das mais conhecidas do futebol nacional e que também reflectirá a evolução, ou neste caso o retrocesso, da importância de Oscar Cardozo na manobra atacante do Benfica. 

Contudo, as qualidades de Cardozo não devem ser menosprezadas. Mesmo não estando a ser utilizado com a regularidade que certamente desejaria, o paraguaio possui características únicas dentro do plantel encarnado e por isso continua a ser uma peça importante. De qualquer forma, não será menos verdade que parece longe aquela fase inicial da época na qual as vitórias do Benfica eram asseguradas, regra geral, com golos da sua autoria.

Lesões e polémicas têm vindo a limitar a temporada ao atacante encarnado.

Em pouco tempo, Tacuara parecia indispensável a uma boa época das águias, mesmo numa fase imediatamente subsequente às semanas de indefinição que viveu, levando a comentários como os do comentador Guilherme Aguiar, que referiu que “a mim parece-me objectivo e razoável que a decisão sobre Cardozo tivesse sido a dispensa pois tratava-se de uma rebelião contra o treinador.”

Contrariando a tese de Aguiar, o Benfica reintegrou o ponta-de-lança sul-americano que semanas depois viu a sua vida dificultada por outros problemas como as lesões e ainda o desperdício do que antes era visto como uma qualidade que lhe era intrínseca, a marcação de grandes penalidades.

“O Cardozo é sempre a primeira opção para marcar grandes penalidades, é fácil criticá-lo depois de ele ter falhado,” atalhou o conhecido comentador e político Fernando Seara uma opinião que justifica que apenas falha quem realmente arrisca, saindo em defesa de um jogador que já foi afastado do convívio com a equipa e criticado pela menor eficácia, mas que poderá ainda ser muito útil para as eventuais e prováveis conquistas dos encarnados esta época. Para quando o regresso aos golos?

Texto: Rafael Batista Reis
Imagem: D.R.
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