quarta-feira, 26 de março de 2014





E NATURALMENTE A ÁGUIA DISPAROU.

Início de Janeiro marcou o afastamento definitivo do Benfica em relação aos seus rivais.

Desde uma fase precoce da temporada que se apontava uma superioridade teórica e técnica do plantel do Benfica em relação aos dos restantes rivais, ainda que factores diversos levantassem dúvidas sobre o sucesso do mesmo. Foi por isso com naturalidade que se assistiu a uma Liga discutida ponto a ponto desde a sua jornada inaugural até ao início do novo ano civil.

Começava 2014 com a sensação de que haveria Liga até ao último segundo – “mesmo sem ainda convencerem, Benfica e FC Porto vão andar lado a lado e abrir o ano a presentear os adeptos com um excelente jogo, não tenho dúvidas disso”, dizia o treinador e comentador Tomaz Morais, concentrando nas suas palavras boa parte da visão da crítica. Numa questão de dias, tudo mudou, com o Benfica a autenticamente disparar em relação aos seus rivais directos.

Com uma subida de forma até níveis condizentes com o que se espera de uma equipa capaz de ganhar em várias frentes, salientaram-se algumas figuras individuais, sendo o talentoso Rodrigo uma delas, reservando para si vários elogios, sendo que “na altura da lesão diziam que o Rodrigo não voltaria a ser o mesmo jogador no Benfica e ele provou o contrário e o jogo contra o Nacional foi prova disso mesmo,” como recentemente indicou o comentador António Tadeia.

Cabe às águias continuar a provar uma superioridade como há muito não se via.

“Creio que este é o melhor Benfica dos últimos 20 anos,” apontou mesmo o também comentador Bruno Prata numa análise que atendendo aos resultados e acima de tudo às exibições dos encarnados, não parece estar desfasada da realidade, cabendo à própria equipa continuar a prová-lo.

Desta forma, e com a Liga muito bem encaminhada, levar de vencida o FC Porto representará meio caminho andado para uma equipa que tem rodado bastante e com sucessos visíveis mas que ainda assim parece ter encontrado uma equipa-tipo para os próximos anos e, mais importante no momento, completamente habilitada para resolver a as meias-finais da Taça, quem sabe, já na partida disputada lno Dragão.

Onze base do Benfica poderia permitir o alcance de uma vantagem decisiva sobre o FC Porto pela conquista da Taça.

Ainda que pareça previsível nova opção por imprimir a gestão física dos activos que compõem a equipa, neste momento o onze ideal do Benfica apresentará como guarda-redes Jan Oblak, uma defesa composta pelos insubstituíveis Luisão e Ezequiel Garay no eixo e os emprestados (a merecer a compra do seu passe) Sílvio e Guilherme Siqueira na direita e esquerda, respectivamente.

Em posições mais adiantadas, o meio-campo encarnado em melhor plano tem colocado Ljubomir Fejsa e Enzo Perez pelo centro do terreno juntamente com Lazar Markovic nas alas direita e esquerda, em apoio a um ataque composto por Rodrigo e Lima. Com esta equipa titular, o Benfica colocar-se-ia numa posição privilegiada para derrotar o FC Porto, provavelmente com algum conforto. Assim colocaria ‘uma mão’ sobre a Taça de Portugal.

“Arrisco mesmo dizer mais, Luís Filipe Vieira é mesmo o maior ganhador desta temporada,” opinou recentemente o comentador Carlos Daniel. Alguém teria dúvidas desse facto caso os escolhidos de Jorge Jesus conquistassem pelo menos uma dobradinha?

Texto: Rafael Batista Reis.
Imagem: D.R.
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