terça-feira, 24 de janeiro de 2017


Muitos rumores, poucos negócios de Janeiro

A reabertura de mercado tem sido utilizada em especial pelos grandes clubes para preparar o futuro e não para o reforço imediato dos seus plantéis.

Até ao momento actual, a reabertura do mercado tem sido mais propícia a rumores do que propriamente de transferências de monta já confirmadas, pontificando neste momento como maiores destaques os futebolistas que terminam contrato no final da temporada e que por esse motivo se tornam atractivos para os clubes de maior nomeada. Ou seja: mais do que os milhões já investidos, este mercado invernal parece estar a ser visto como uma antecipação do próximo defeso.
Um dos casos de maior realce passa mesmo por um campeão europeu por Portugal, o defesa central José Fonte, que ainda esta 6ª feira deixou o Southampton para um projecto aliciante que não deverá defraudar o cumprimento do seu objectivo de representar a Selecção Nacional num Mundial depois de já o ter feito num Europeu - e com os resultados por todos conhecidos. Seria assim mais um ponto alto da carreira do experiente defensor que acabou por ser contratado a baixo custo pelo West Ham.
Bayern de Munique continua a apostar na juventude para preparar o seu futuro

Uma das mais fortes possibilidades continua a ser o Manchester United de José Mourinho que continua a ponderar se avança ou não por reforços, sendo que o carismático técnico português espera num curto espaço de tempo passar a apostar nos melhores valores oriundos da formação do clube, processo que pretendia implementar aquando da sua passagem pelo Chelsea e que esperará retomar assim que os resultados coloquem o United nos postos que o técnico português procura. Veremos se tal inviabilizará qualquer investida dos ‘red devils’ no mercado ainda em Janeiro.
Também na Alemanha o mercado se movimentou, também com olhos no futuro, a principal ilação a retirar da contratação do jovem defesa Niklas Sule pelo Bayern que nas últimas duas épocas optou por libertar vários atletas de idade avançada - Bastien Schweinsteiger, Claudio Pizarro, entre outros… - para prosseguir a reformulação progressiva do plantel para os próximos anos.
Fora do contexto europeu o maior destaque, para além dos infindáveis milhões provenientes da China, é mesmo o São Paulo agora orientado por Rogério Ceni que se candidata a recuperar o título do Brasileirão, conquistado em 2016 pelo rival Palmeiras, e nesse intuito assegurou a contratação de Wellington Nem, avançado muito cobiçado no Velho Continente.
Em Portugal, para já, reina a cautela, com o FC Porto a liderar os negócios

Por fim, claro, Portugal, onde os três grandes muito pouco se têm movimentado para assegurar reforços de Inverno. Aliás, neste momento será maior o receio de perder valores importantes do plantel para clubes endinheirados que poderão fazer chegar propostas por vários dos principais activos de Benfica, Sporting ou FC Porto.
Neste momento, as maiores movimentações chegam do Dragão, que já libertou vários dos seus excedentários e ainda poderá perder o mexicano Miguel Layún, cuja contratação foi certamente uma das melhores decisões de Julen Lopetegui enquanto treinador na Invicta e que não garante a sua continuidade no clube. Mais do que contratar, os grandes em Portugal não querem ver-se enfraquecidos...

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