sexta-feira, 13 de outubro de 2017



Talisca - um jackpot ou um caso bicudo?

Ao poder valer para o Benfica um encaixe extraordinário - não faz sequer parte do actual plantel das águias - Anderson Talisca pode revelar-se um verdadeiro 'jackpot' para os encarnados, a confirmar-se a transferência para algum dos clubes interessados no seu concurso como o Besiktas, emblema ao qual se encontra emprestado, ou o Atlético de Madrid que surge apontado à sua contratação. No entanto, num cenário totalmente negativo, o brasileiro poderia tornar-se num caso difícil de resolver como alguns que surgiram nas últimas temporadas como excepção aos muitos casos de sucesso desportivo.

Esperará o Benfica até ao final da época rentabilizar o passe de Talisca, sob pena de ao invés de lucrar acabar por financeiramente entrar em prejuízo. Recordem-se assim os casos de Adel Taarabt, ainda ligado ao clube e também cedido, mas ao Génova, Filip Djuricic, que acabou por deixar a Luz como 'moeda de troca' no acordo que permitiu assegurar a aquisição de Pedro Pereira, também ele 'encostado' no Benfica B até encontrar solução em Janeiro, para além dos avançados Jonathan Rodríguez e Nélson Oliveira (ambos cedidos e sempre com poucas possibilidades de regresso até se desvincularem em definitivo).

Se para o lugar de ponta-de-lança existe matéria-prima mais do que suficiente para atacar a presente época e até a próxima - aliás, muito provavelmente nem todos ficarão em 2018/2019, futebolisticamente Talisca até poderia significar uma mudança de paradigma para ocupar um lugar de destaque na equipa como segundo avançado depois de ter saído devido às poucas oportunidades que vinha tendo. No entanto, a divergência de posição que criou com a SAD terá tornado esse cenário bastante improvável e a sua transacção quase obrigatória

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