sexta-feira, 6 de setembro de 2013






ALMEIDA, O INDISPENSÁVEL IGNORADO


Desde o início da época que André Almeida reclama um legítimo posto de titular no Benfica

Desde a época passada que se percebeu que no plantel do Benfica reside um jogador especial pela capacidade de trabalho e versatilidade que por essas características parece assemelhar-se em muito ao género de futebolista ‘multifunções’ que tanto agrada aos treinadores, caso de André Almeida, que se trata provavelmente, pensam já vários especialistas do jogo, do sucessor de Paulo Ferreira na Selecção Nacional.

No entanto, e para espanto de muitos, esta particularidade do jogo de Almeida não tem para já convencido nem o seleccionador nacional Paulo Bento nem mesmo o seu próprio treinador, Jorge Jesus, que ainda assim deve ser parabenizado por ter mesmo sido o técnico que se apercebeu das supramencionadas virtudes do jogador que poderá mesmo ser o próximo lateral polivalente da Selecção Nacional.

Português deveria ter assumido o lugar do criticado Bruno Cortez

Deve acrescentar-se que o português iniciou mesmo a sua carreira como médio, mas pouco a pouco foi ganhando dimensão no grupo de trabalho do Benfica, no qual se verifica actualmente que em condições normais seria o legítimo dono do lugar em qualquer das alas defensivas, tanto na asa direita em detrimento de um Maxi Pereira manifestamente fora de forma ou na esquerda, no lugar de um Bruno Cortez que parece caído em desgraça.

No caso da esquerda, a titularidade de André Almeida poderia justificar-se pelo menos até à total integração de Guilherme Siqueira, até porque na época passada mostrou uma aptidão que indiscutivelmente terá sido a ‘machadada final’ nas aspirações de companheiros como Luisinho, que já confessou que “senti-me triste quando jogou André Almeida.”

Afirmação de André Almeida havia conduzido à saída de companheiros como Luisinho




Estranhamente, André não tem passado do banco de suplentes e mesmo da bancada, algo que não se esperaria há alguns meses quanto tinha o seu lugar cimentado com justiça, o que levou mesmo antigos colegas como o acima referido Luisinho a ‘abrir o coração’ e afirmar que “desde o início que joguei pouco, só fui utilizado a espaços, e já me sentia triste, mas ao optar por alguém que não é lateral esquerdo, apercebi-me que o treinador não contava comigo. “

“Foi o momento mais desagradável, o jogo com o Olhanense. Estava disponível e ele optou pelo André Almeida”. Senti-me triste,” admitiu o jogador que antes havia representado o Paços de Ferreira em declarações ao Maisfutebol’, mesmo estando ciente da qualidade do jovem que contudo não seguiu um percurso de ascensão e agora evolui pelo Benfica B. Até quando?



Texto: Rafael Batista Reis.

Imagem: D.R. 


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