segunda-feira, 17 de novembro de 2014




Fernando Santos terá a muito breve trecho uma série de talentos dos sub-21 que garantidamente terão muita utilidade - o seleccionador nacional terá assistido ‘na poltrona’ ao que consistiu numa prova inconfundível de que os jovens esperanças lusos não só possuem um enorme potencial como provarem ser possível e até aconselhável, pois fizeram-no de uma forma excelente, o 4x4x2 em losango e sem referência atacante.

Depois dessas primeiras experiências com o sucesso que se conheceu, também a Selecção Nacional AA já teve a oportunidade de experimentar esse alinhamento, utilizando como armas um meio-campo capaz de produzir e controlado por uma unidade determinante que apesar da enorme concorrência que encontrará no futuro prova ser um dos jogadores que nos próximos anos mais terá a ganhar com a transformação táctica de Portugal.

Sérgio Oliveira, que há pouco tempo quase era dado como perdido e hoje parece transfigurado como jogador, tem sido uma das sensações da época em Portugal, não só pela forma como lidera dentro e fora do campo como capitão a Selecção Nacional sub21 como pela forma como coordena o meio-campo do Paços de Ferreira, uma das surpresas do momento da época na Primeira Liga.

Se durante o Mundial 2014 ficou evidente que Portugal não tinha colectivamente uma grande equipa, actualmente a situação parece ter mudado de figura especialmente pelos médios de qualidade que se encontram à disposição da equipa nacional. Tendo em conta as características de Sérgio, outrora o ‘Menino 30 milhões’ em homenagem à cláusula de rescisão que o segurava no FC Porto aquando da assinatura do seu primeiro contrato enquanto futebolista profissional.

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