sexta-feira, 31 de maio de 2013





MOHSEN, FARAÓ DO GOLO

Marwan Mohsen destaca-se no Egipto pela capacidade goleadora

Pouco conhecido na Europa, o nome de Marwan Mohsen, em árabe
مروان محسن, identifica-se facilmente como o despertar de um talento que aos 24 anos se encontra num elevado processo de maturação futebolística e por isso uma presença já habitual na selecção do Egipto, pela qual se estreou como internacional A há cerca de ano e meio frente à Serra Leoa, tendo desde logo apontado o seu primeiro golo.

O cumprimento desse objectivo surgiu pelo futebol que pratica e que o leva já a dar lugar à sua primeira experiência europeia, condizente com o crescimento das suas qualidades como ponta-de-lança que se evidenciaram pelos bons sinais deixados e acima de tudo a sua excelente participação na edição transacta do Torneio de Toulon.

Nessa prova o avançado consistiu na grande figura da equipa do Egipto, e essas credenciais levaram-no a partir para a Rússia, onde no entanto não se conseguiu estrear esta época na Premier League do país ao serviço de um clube modesto mas que ainda assim poderia servir os seus interesses imediatos, o Amkar, no qual poderia cimentar a sua influência, sem que tenha logrado esse objectivo face ao término da prova.

Carreira do egípcio poderá chegar a posições superiores apesar de não ter conseguido vingar na Rússia

Faltará a Marwan Mohsen conseguir obter no Velho Continente o prestígio que já conseguiu angariar na sua selecção, na qual disputou mesmo os últimos Jogos Olímpicos, uma vez mais para se constituir uma das figuras maiores da sua equipa pela elevada estatura e eficácia a finalizar, tornando-se num nome famoso no seu país natal e mesmo nas nações árabes que o consideram um valor indiscutível e acompanham com atenção cada momento da sua carreira.

O estatuto de mais-valia que rodeia o egípcio acabou por não ser suficiente para conseguisse adaptar-se da melhor forma ao futebol russo, onde no entanto se mantêm os pedidos de informação e a curiosidade sobre
Mohsen
, a quem se reconhecem qualidades firmes como dianteiro e que para já se encontra de regresso ao clube ao qual se encontra ligado desde o Verão de 2009 e no qual havia cumprido três épocas antes de sair por empréstimo para o Leste Europeu.

Caso não surjam propostas convincentes, o jogador deverá voltar a competir pelo Petrojet de Suez, que o recrutou nas divisões inferiores egípcias e passou a utilizá-lo com regularidade, acabando prejudicado com o final precoce da época passada no país face aos atentados de Port Said.

Texto: Rafael Batista Reis
Imagem: D.R.
Nova Academia de Talentos

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