quarta-feira, 29 de maio de 2013




SIVAKOV NA HORA DA VERDADE

Mikhail Sivakov atravessa provavelmente a fase mais determinante da sua carreira



Nação pouco notabilizada no meio futebolístico mas ainda assim cada vez mais estabelecida, a Bielorússia tem já em Mikhail Sivakov uma das suas figuras, neste caso desde bem cedo quando deu início à sua carreira ao serviço do Smena Minsk antes de se juntar ao bem mais poderoso e clube dominador do país, o BATE Borisov, no qual não deixou quaisquer dúvidas no que concerne ao seu talento e cedo se revelou para fora da sua nação.

Ainda assim, Sivakov foi obrigado a várias mudanças, chegando o médio há dois anos e meio para um país mais próximo do seu, a Polónia, para rubricar um acordo de empréstimo válido por meia época com o Wisła Kraków, o que acabou por reabilitar uma carreira que ainda poderá chegar a um clube de superiores ambições no plano internacional desde que nesta temporada venha a efectuar a melhor escolha visto que se encontra num momento determinante do seu percurso futebolístico.
Médio bielorusso apresenta condições para render em palcos mais exigentes
 
Com 25 anos, o centrocampista deixou de ser revelação para passar a ser uma promessa com uma afirmação adiada, a melhor forma para caracterizar Michail Sivakoŭ, ou em bielorusso Міхаіл Сівакоў, ou ainda na nomenclatura universal Mikhail Sivakov – três diferentes formas de registar o nome de um atleta com argumentos técnicos e tácticos para pisar outros palcos.

O futebolista natural de Minsk surge agora bastante mais valorizado depois da muito positiva participação na edição transacta do Torneio de Toulon, prova na qual liderou a sua selecção juntamente com o extremo Stanislav Dragun pelo facto de se tratar de um dois elementos que pontificarão como figura na selecção A da Bielorússia, uma situação que tarda em confirmar-se face aos sucessivos adiamentos na sua imposição num clube que comprove a sua verdadeira qualidade.

Futebol de Sivakov poderia vir a ter sucesso numa Liga de um país latino
 
Por esse mesmo motivo, Sivakov ainda não se assume como um habitual selecionado no seu país e nem sequer um titular indiscutível no BATE, emblema no qual cumpre uma segunda passagem, muito pelo facto de ainda não ter provado ser capaz de vingar em outro panorama que não o do futebol de Leste, parecendo aconselhável um novo risco para que comece uma senda de comprovação do seu talento num país latino.

Esta necessidade de mostrar valor surge depois de já ter experimentado, com pouco sucesso, uma passagem por Itália. Estará alguma outra nação disposta a arriscar a sua contratação? Poderia vir a ganhar-se um centrocampista de classe internacional.


Texto: Rafael Batista Reis
Imagem: D.R.
Nova Academia de Talentos

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